Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

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02 janeiro 2020

A Consciência do Eu. Sonia von Homrich

Consciência do Eu (1)
Tradução e adaptação Sonia von Homrich

Saindo do abstrato e entrando no concreto, com a ajuda de ideias e sentimentos que adquiri em meu sincero, profundo e amoroso estudo sobre ‘ Conflitos E Vida ‘, enfoco a evolução, o desenvolvimento da humanidade em seus diversos Períodos. Para entender seu progresso – que não consiste somente nas descrições externas da História, tal qual conhecemos, ou por ex., no atual e célere desenvolvimento da tecnologia. Sonia von Homrich

Em cada um dos grandes períodos de tempo das civilizações, encontramos que os sentimentos e emoções, todos os conceitos e ideias do ser humano alteraram e se renovaram durante o curso do desenvolvimento da humanidade. Qual seria o uso de advogar a ideia de reencarnação ou re-corporificação, que nosso espírito volta novamente aqui se não soubéssemos disso? Qual a utilidade da reencarnação para nosso espírito e nossa alma d este retornar mais de uma vez a um corpo físico, a não ser que nós aprendamos algo novo a cada novo período de tempo  - não somente novas experiências, vivências, mas aprendemos realmente a sentir de forma diferente? No que concerne às capacidades dos seres humanos, suas habilidades – no mais íntimo da vida da sua alma, em cada período de tempo são as capacidades renovadas e alteradas. A alma faz mais do que meramente ascender estágio por estágio (como se imagina, uma série de degraus) porque cada vez que este ser humano encontra novas oportunidades e através delas ele altera suas condições de vida, então nosso espírito (Eu) e nossa alma (Astral) alteram suas condições para adquirir algo novo, na terra. Nosso espírito e nossa alma não são meramente guiados de uma encarnação a outra por nossos pecados e erros como muitos afirmam. A Terra se altera em cada uma de suas condições de vida, então nossas almas e espíritos podem a cada vez,  adicionar algo novo vindo de fora. Desta forma a alma e o espírito progridem de encarnação a encarnação e também progridem de um período da civilização para o outro. Para se estar apto a progredir e desenvolver, existem Seres que já atingiram altíssimos níveis de desenvolvimento e estão de uma ou outra forma num nível superior à humanidade – estes Seres cuidam para que algo novo sempre flua dentro da civilização terrestre, em cada época. Não poderíamos avançar sem que um grande professor , um Mestre estivesse atuando. Devido ao seu alto desenvolvimento o Mestre também está apto a receber as vivências, as experiências  do mundo superior e carregá-las abaixo na esfera de ação da vida na cultura da terra. Sempre existiram estes Seres no desenvolvimento de nossa terra, neste desenvolvimento do pós-Atlântida, e estes Seres eram em certos aspectos,  Mestres dos outros. Só conseguiremos compreender a natureza destes Mestres da humanidade se conseguimos compreender claramente o caminho no qual a humanidade progride.
Não podemos descansar satisfeitos enquanto unilateralmente nos rendemos a certas particularidades conectadas com o mundo superior, no que concerne à ideia geral sobre os Bodhisattvas e sua missão. Isso é que eu chamo de sair do abstrato e chegar ao concreto e tentar penetrar nestes sublimes assuntos. Assim não meramente aceitamos os fatos que nos são comunicados, mas  tentamos em grande extensão,  compreendê-los. Depois da grande catástrofe da Atlântida, em nosso progressivo curso de evolução humana, passamos por vários Períodos até o atual Quinto Período de Civilização pós-Atlântida, vide o esquema abaixo.

Atlântida, Grande Catástrofe



Períodos de Civilização



1 Antiga Índia (Rishis)
7.227 AC
Câncer
Corpo Etérico
2 Antiga Pérsia
5.067 AC
Gêmeos
Corpo Sensciente
3 Egito-Caldeu
2.907 AC
Touro
Alma Sensciente ou Emoção
4 Greco-Latino
747 AC
Aries
Alma do Intelecto ou Razão
5 Europa
1.414 AC
Peixes
Alma da Consciência/Espiritual
6 Rússia-Eslava ou Brasileira (3)
3.574 AC
Aquarius

7 América
5.743 AC
Capricórnio


A ESFERA DOS BODHISATTVAS
Atualmente falamos na forma do pensar-puro (pensamento puro) a respeito do Eu do Ser humano, do Ego e não Ego. Há 2.500 anos seria impossível falar desse assunto, na forma do pensar-puro, em qualquer parte da Terra. Existiu de fato um progresso real e uma alteração do desenvolvimento da civilização que permite que hoje a humanidade compreenda as ideias do Eu e do Ego. E para tornar isso possível não só uma individualidade resolveu encarnar num corpo humano, mas foi também necessário que a nossa terra,  em sua evolução produzisse um corpo humano capaz,  com um particular tipo de cérebro, assim as verdades, as quais nos mundos superiores são de natureza diversa, pudessem naquele particular tipo de cérebro tomar a forma do que chamamos de “pensar-puro”.  Assuntos eram impossíveis de se falar  2.500 anos atrás quando inexistiam cérebros humanos capazes de ser um instrumento para “traduzir” estas verdades em tais pensamentos.  Os Seres que queriam descer para a nossa Terra deveriam usar os corpos disponíveis que aquele ciclo-terrestre em si mesmo produzia. Nossa terra, todavia, através de diferentes períodos de civilização sempre ‘forneceu’ corpos com organizações bem diversas; somente nesta Quinta época de Civilização Pós-Atlântida (na qual vivemos) é que tornou-se possível falar na forma do pensar-puro – a raça humana passou a produzir os corpos necessários, com cérebros específicos.  Mesmo na Era Greco-Latina teria ainda sido impossível falar de forma semelhante entre as linhas da Teoria do Conhecimento, pois inexistiam os instrumentos naquele período para traduzir tais pensamentos em linguagem humana. Essa é precisamente a tarefa deste nosso Quinto Período Pós-Atlântida – a de  gradualmente formar a organização física do ser humano em instrumento através do qual estas verdades que em outras Eras eram compreendidas numa forma totalmente diversa,  para que estas ideias possam fluir cada  vez mais no pensar-puro.  Considerando a questão do Bem e do Mau nos tempos presentes,  quando hesitando em atuar desta ou daquela forma, o ser humano fala como se uma voz interior lhe dissesse “Você não deve fazer isso. Você deve fazer aquilo”. Mas isso nada tem a ver com alguma lei exterior. Ao ouvirmos a voz interior, distinguimos nela um certo impulso, um incitamento para atuar de uma certa forma num caso específico. Chamamos essa voz interior, de consciência. Se um ser humano for da opinião que todos os diferentes períodos de desenvolvimento do ser humano eram exatamente os mesmos, ele facilmente acreditará que desde que o ser humano habita a Terra a consciência sempre existiu. Isso é totalmente incorreto.  Podemos historicamente provar que existiu um início do tempo quando o ser humano começou a falar de consciência. Quando isso existiu, tornou-se evidente através dos períodos de dois poetas trágicos: Æschylos/ Ésquilo, que nasceu no século 6 AC e Eurípides 5 AC.  Inexiste menção à consciência previamente. Mesmo em Ésquilo ainda não se encontra totalmente o que seria chamado de voz da consciência; o que ele fala ainda toma a forma de uma aparição astral, pictórica quando Fúrias ou Eríneas seres vingadores, apareciam ao ser humano. Adveio o tempo,  todavia,  quando a percepção astral da Fúria foi alterado pela voz interior da consciência. Mesmo no período Grego-latino, no qual uma fraca percepção astral ainda estava presente, o ser humano que cometia um erro percebia que a cada ato errado criavam-se formas astrais no ambiente, cuja presença o preenchia de ansiedade e medo quanto ao que ele tinha realizado. Estas formas eram as educadoras do ser humano daqueles tempos; deram seus impulsos a eles. Quando os humanos perderam os vestígios de sua clarividência astral, sua percepção foi alterada para a voz invisível da consciência; isto significa que o que antes era externo, entrou na alma e tornou-se uma das forças interiores existentes nela,  agora. A alteração que ocorreu no ser humano devida ao curso do desenvolvimento,  adveio do fato que o instrumento externo do ser humano, no qual ele procurava incorporar, mudou.  Há 600 anos,  quando a alma humana cometia um erro as Fúrias eram percebidas; não se podia então ouvir a Voz da Consciência. Desta forma aprendeu-se a estabelecer uma relação interior em relação ao Bem e ao Mal. Esse mesmo espírito nasceu novamente e novamente e finalmente nasceu num corpo possuindo uma organização na qual a qualidade da consciência pode aproximar-se. Num futuro ciclo do desenvolvimento humano outras formas e outras capacidades serão vivenciadas pelo espírito e a alma. Entender claramente a Ciência Espiritual permite não desenvolver uma atitude dogmática e afirmativa de que a forma que nos é dada hoje será permanente e que será suficiente para a humanidade no futuro que virá. Da mesma forma que há 2.500 anos as mesmas verdades eram reveladas de outra forma, de acordo com os instrumentos que então existiam. Mantendo isso em mente, fica claro que a humanidade falou de maneira diversa em cada era sucessiva e que a atitude dos grandes Mestres em relação às capacidades e qualidades do ser humano também diferiram, da mesma forma. Isso significa que os grandes Mestres também passam, eles mesmos,  por um desenvolvimento de um ciclo a outro, de uma Era à outra. Nas eras através das quais a humanidade progride, encontramos acima do ser humano a atividade de uma evolução progressiva dos grandes Mestres da humanidade. Da mesma forma como o ser humano passa por certos estágios e então chega a um turning-point, da mesma forma o fazem os grandes Mestres.
Vivemos hoje no Quinto Período de nossa época de civilização pós-Atlântida. Este período é uma recapitulação do terceiro, o período Egito-caldeu, de uma certa forma. O sexto período semelhantemente irá recapitular o período da Antiga Pérsia e o sétimo recapitulará a Antiga Índia.  Os vários ciclos se sobrepõe uns aos outros.  Menos o quarto período que não será recapitulado; ele permanece no meio – suficiente em si mesmo, podemos assim o dizer. O que isso significa? Significa que aquilo que os seres humanos experimentaram no período Greco-latino e só precisaram passar (por ele)uma vez em uma época de civilização; não que eles só encarnaram uma vez nele, mas sim que eles só experimentaram esse período de uma forma. O que foi experimentado no Período Egito-Caldeu está sendo recapitulado agora; assim, será experimentado de forma dupla. Há certas fases de desenvolvimento que indicam uma espécie de crise enquanto outros períodos são em certos aspectos como o outro, o que recapitula o outro, não da mesma forma, mas de uma forma diferente. A maneira de desenvolvimento do ser humano na era pós-Atlântida é esta: o ser humano passou por um certo número de encarnações no período da Velha Índia - e vai passar por um certo número de encarnações no sétimo período, e estas posteriores irão se assemelhar à anterior. A semelhança existe entre o segundo e o sexto – e entre o terceiro e o quinto período. Entre estes, o quarto período, existem um número de encarnações,  que não se assemelham uma à outra, e que, portanto, não significam uma transição. O homem passa por um desenvolvimento descendente e ascendente. Os grandes professores da humanidade também passam por um período que descendente e um que ascende e,  diferem absolutamente nos diferentes períodos.
No entanto,  o ser humano no primeiro período  pós-Atlântida teve capacidades totalmente diferentes das que foram adquiridas posteriormente, ele era instruído numa total e diferente maneira. Ao que devemos este fato de que em nosso tempo atual a sabedoria esteja ‘vestida’ nas formas concisas do pensar-puro?  Devemos isso às circunstâncias atuais.  Em nosso período de desenvolvimento a qualidade principal  que está sendo desenvolvida é a da Alma da Consciência/Espiritual (Desde 1923, chamada pelo Dr. Steiner de "A Alma Espiritual"). No Período Greco-latino era formada a Alma Intelectual ou da Razão (alma ou mente intelectual),  no período Egito-Caldeu a Alma Sensciente (traduzida por alguns como Alma da Emoção o que leva a interpretações errôneas), na Antiga Pérsia, o Corpo Sensciente e na Antiga Índia o corpo Etérico. Estes eram o fato principal em cada cultura, naturalmente. O que a Alma-da-Consciência /Alma Espiritual é para nós, o corpo etérico era para os habitantes da Antiga Índia. Eles então tinham uma maneira totalmente diversa de apreender e compreender. Se você falasse em formas de pensar-puro na Antiga Índia, eles não teriam a menor ideia de seu significado.  Para eles estas palavras eram meros sons, sem significado. Os grandes Mestres não ensinavam os Antigos Indianos comunicando a sabedoria à eles na forma do pensar-puro, nem poderiam explicá-la através das palavras faladas.  Para os Antigos Indianos os Mestres diziam muito pouco já que era a fase do corpo etérico e as pessoas não eram receptivas à palavra que encerrava o pensar.  É bem difícil para as pessoas de nosso tempo imaginar como o ensinar acontecia nestas condições.
Na realidade,  muito pouco era falado; em vez disso, a alma ouvinte reconhecia nos nuances do som, na forma como uma palavra era pronunciada, o que fluía do mundo espiritual para a terra.  Isso no entanto, não era o principal. A palavra era, digamos somente para chamar a atenção, um sinal que o relacionamento deveria agora ser estabelecido entre o Mestre e o ouvinte. Nos tempos antigos no Período da Antiga Índia a palavra era dificilmente mais do que um soar de sino como um sinal que algo estava para começar. Era um ponto cristalizado em torno do qual teciam as indescritíveis correntes espirituais que passavam do Mestre para seu discípulo.  Era de suma importância o que o Mestre via em sua personalidade interior. Não importava o que ele dizia; as qualidades de sua alma eram de grande importância; pois uma espécie de inspiração passava do Mestre para o discípulo. O discípulo desenvolvendo em particular o corpo etérico, o Mestre endereçava a si especialmente para este desenvolvimento; e era muito mais fácil entender o que o Mestre era em si,  do que algo falado. Antes que o ser humano pudesse compreender a palavra falada, ele passou através de subsequentes períodos da civilização. Era desnecessário que os grandes Mestres da Antiga Índia particularmente tivessem desenvolvido a Alma do Intelecto ou a Alma da Consciência pois estas teriam sido naquele tempo o instrumento para o qual ele não teria uso a fazer. Uma coisa,  no entanto, era necessária nestes grandes Mestres: seus próprios corpos etéricos teriam que estar num estágio super avançado de desenvolvimento do que o corpo etérico das pessoas. Se um grande Mestre permanecesse no mesmo estágio de desenvolvimento das pessoas, ele jamais produziria efeito nelas; não comunicariam mensagens do mundo superior, nem dariam impulso ao progresso. Num certo sentido o que o ser humano teria que crescer no futuro, primeiro  teria que ser trazido pelo Mestre. O Mestre Indiano teria que antecipar,  o que as pessoas somente estariam aptas a adquirir em subsequente períodos da civilização, a dos Antigos Persas. O que o homem comum no período da Antiga Pérsia traria através do corpo sensciente,  o grande Mestre dos Indianos teve que comunicar através do corpo etérico. Isto significa que o corpo etérico de tal Mestre não funciona como os de outros seres humanos, funcionava como um corpo sensciente que era o que se deveria alcançar na civilização persa. Se um clarividente no sentido presente da palavra entrasse em contato com um dos grandes professores indianos, ele diria: “Que tipo de corpo etérico é esse?” Pois aquele corpo etérico seria semelhante ao corpo astral do Período da Antiga Pérsia.
No entanto,  não era uma matéria simples este corpo etérico trabalhar como um corpo astral num período posterior. Não seria trazido naquele tempo por nenhum estágio mais avançado de desenvolvimento. Seria apenas possível através da descida de um Ser que já tinha alcançado um estágio posterior,  entre os outros, e que encarnava num corpo humano que nem era realmente adequado nem tampouco bem adaptado para ele, mas no qual ele era obrigado a entrar para se fazer compreendido pelos outros. Exteriormente,  ele era visto como qualquer outro ser humano, mas interiormente era totalmente diferente. Julgar este indivíduo pelo seu aspecto exterior significaria enganar-se totalmente; pois enquanto a aparência externa das pessoas comuns harmoniza com seu ser interior, no caso desses Professores estava em completa contradição. Aqui tínhamos uma individualidade que não tinha mais nenhuma necessidade de descer à terra,  de nenhuma forma,  mas descia num certo estágio e tomava seu lugar entre o povo dos Antigos Indianos, para ensiná-los.  Ele descia voluntariamente, e encarnava em forma humana, embora o Mestre fosse um Ser completamente diferente.  O Mestre era um individuo de tal natureza que o destino ao qual o ser humano normal está sujeito, porque é um ser humano, o destino não o afetava. Um Mestre que teria um corpo e um destino externo mas que de fato, ele não tomava parte neste destino externo; ele vivia naquele corpo como numa casa. Quando aquele corpo morria, a morte para ele era uma experiência bem diversa do que as de outros seres humanos. O nascimento também era muito diverso para o Mestre assim como as experiências entre o nascimento e a morte eram bem diversas para ele. Então este Ser trabalhava numa forma bem diferenciada neste instrumento humano. Vamos imaginar como esta individualidade usava por exemplo, o seu cérebro. Mesmo estando ele apto a perceber através do corpo astral, seu cérebro estava organizado de outra forma e ainda tinha que ser usado como um instrumento para observar as imagens através das quais as percepções eram recebidas.  Existiam dois tipos de humanos; um o que usava seu cérebro como um ser humano comum e o que era um Mestre, que não usava o seu cérebro nunca de forma ordinária, mas em um certo sentido o deixava sem uso.  Um grande Mestre não precisava usar o cérebro com todos os seus detalhes; ele sabia de coisas que outras pessoas só poderiam aprender através dos instrumentos do cérebro. Não se tratava de uma real encarnação terrestre como a de outrem, no sentido comum.  Apresentava uma espécie de dupla natureza; um ser espiritual vivia nesta organização. Existiram também Seres como estes nos períodos da Antiga Pérsia e no Egito. Foi sempre o caso de que, na sua individualidade, eles se erguiam muito acima da estatura da sua organização humana.  Eles não se encontravam totalmente contidos dentro desta organização. Por essa razão, eles foram capazes de trabalhar sobre as pessoas naqueles tempos antigos.  Este estado de coisas continuou até o tempo do período Greco-Latino onde uma importante crise ocorreu no desenvolvimento da humanidade.
Agora, na Idade Greco-latina a Alma Intelectual ou da Razão/Mente (Mente no sentido de que eu tenho uma razão específica para fazer algo) começa gradualmente a formar faculdades interiores. Enquanto em tempos precedentes essas coisas principais fluíam a partir de fora, como vimos no exemplo das Fúrias quando o ser humano via seres vingadores em torno dele,  mas nada dentro dele – no Período Greco-latino algo começa a fluir de dentro, direcionando-se aos Grandes Mestres. Desta forma, uma totalmente nova condição foi estabelecida.   Anteriormente, Seres dos Mundos Altíssimos (Superiores) desciam e encontravam um estado de coisas que possibilitava-os dizer: “ Não é necessário para nós entrar totalmente na organização humana; podemos fazer o nosso trabalho trazendo aos seres humanos o que eles não podem obter por si mesmos e fazemos isto fluir neles a partir dos Mundos Superiores”.  Naquele tempo ainda não era necessário ao ser humano contribuir com algo, não existia a necessidade para o ser humano trazer algo e encontrar os Grandes Mestres.  Ocorre que se os grandes Mestres continuassem com essa política, o que ocorreria com certeza, a partir do Quarto Período em diante, é que uma destas grandes individualidades teria descido para uma das partes da Terra e encontrado algo que inexistia acima (no Cosmos). Enquanto as Fúrias – os espíritos vingadores eram visíveis, o ser humano poderia voltar a sua atenção fora do que poderia ser encontrado na Terra. Agora, todavia, algo novo veio – a consciência.  Os Mestres sabiam que inexistia a possibilidade de observar a partir de cima.  Em outras palavras, na civilização do Quarto Período de civilização pós-Atlântida surgiu a necessidade para que estes Grandes Mestres realmente descessem ao estágio do ser humano, para saber então o que surgia e encontrá-los a partir das almas humanas.  Então inicia o tempo quando não seria mais possível para eles compartilharem em alguma extensão as qualidades inerentes ao ser humano. Permita-nos agora trazer as observações sobre o Ser que conhecemos como Gautama Buddha por sua encarnação terrestre. Gautama Buddha era um Ser que sempre esteve apto a encarnar em corpos terrestres em diferentes períodos da civilização, sem ter que usar toda a organização humana. Não era necessário para esse Ser passar através de uma real encarnação humana. No entanto, chegou-se a um importante turning-point para o Bodhisattva; tornou-se necessário para ele se fazer familiarizado com todos os destinos da organização humana num corpo da terra no qual ele teria que entrar.  Ele vivenciaria algo que somente poderia experimentar num corpo humano; e porque ele era essa altíssima individualidade, uma só encarnação era suficiente para ele ver tudo que um corpo humano pode desenvolver.  Outras pessoas tiveram e terão que evoluir as capacidades interiores gradualmente, através dos Períodos da Quarta, Quinta, Sexta, e Sétima; mas Buddha era capaz de vivenciar em uma única encarnação tudo que era possível evoluir.  Em sua encarnação como Gautama Buddha ele viu antecipadamente o primeiro germe do que surgiria no ser humano como consciência, que se tornaria maior e maior ao longo do tempo. Ele estava no entanto,  apto a re-ascender para o mundo espiritual diretamente após aquela encarnação ; inexistia a necessidade para ele passar por outra encarnação. O que o ser humano em uma certa esfera irá evoluir a partir de si mesmo durante ciclos futuros, Buddha estava apto a dar nesta única encarnação, como uma imensa força direcional.  Isto teve lugar através do evento que é descrito como “sentado sob a árvore-Bodhi.”  Ele então passou adiante, com sua especial missão, os ensinamentos da compaixão e amor contidos nos oito passos do caminho. Essa grande Ética da Humanidade a qual o ser humano adquirirá durante civilizações a advir, foi estabelecida como uma força básica na mente (razão) de Buddha o qual desceu naquele tempo.  De Bodhisattva ele se tornou Buddha, o que significa que ele realmente ascendeu a um estágio ainda mais superior, pois aprendeu através do descer (à terra).  Isso em palavras diversas descreve o grande evento da Civilização Oriental conhecido como o de “Bodhisattva tornando-se Buddha.” Quando esse Bodhisattva  que nunca tinha encarnado realmente (inteiramente) estava com 29 anos de idade, sua individualidade entrou totalmente no filho de Suddhodana; não tendo (até então)uma possessão integral dele. Ele então vivenciou o grande ensinamento da compaixão e do amor. Porque esse Bodhisattva que tornou-se Buddha encarnou nesse povo? Porque não no povo Greco-latino? Este Bodhisattva deveria tornar-se Buddha no Período da Quarta Civilização pós-Atlântida, ele deveria trazê-lo em algo novo para o futuro.
Quando a Alma da Consciência ou Espiritual estiver totalmente desenvolvida, o ser humano irá, por seus próprios meios gradualmente tornar-se suficientemente maduro para reconhecer em si mesmo,  o grande ímpulso dado por Buddha.  Numa época quando o ser humano somente desenvolvia a Alma do Intelecto, era necessário que Buddha já estivesse com a Alma Espiritual desenvolvida.  Ele tinha que usar o instrumento físico do cérebro e ter maestria nisso; e isso na forma totalmente diversa do que teria sido possível por alguém que tivesse progredido adiante do período da civilização Greco-latina.  O cérebro Greco-latino seria muito ‘duro’ para ser usado o que somente o habilitava a desenvolver a Alma do Intelecto e da Razão/mente (mente no sentido de ter razão em fazer algo) onde ele teria que desenvolver a Alma Espiritual. Para isso ele requeria um cérebro que tivesse permanecido ‘macio/delicado/suave’ (não duro). Ele usou a Alma que seria só desenvolvida posteriormente num instrumento usado por seres humanos de tempos anteriores e que tinha sido retida no povo Hindu/ Indiano. Aqui novamente uma recapitulação: Buddha repetiu na organização humana pertencente a tempos anteriores, junto com a capacidade da Alma Espiritual pertencente a tempos que ainda adviriam. Os eventos que tiveram lugar na evolução da humanidade são nessa extensão, da natureza da necessidade. Nós séculos 5 e 6 BC, Buddha teve a tarefa de introduzir a Alma Espiritual na organização do ser humano.  Como um único indivíduo, ele não poderia, no entanto, assumir a tarefa de fazer integralmente tudo que era necessário para que a Alma Espiritual pudesse preparar para si mesma,  o caminho correto a partir do século 5 em diante. Sua missão em particular consistia só em parte daquela tarefa; a de trazer para o ser humano a doutrina do Amor e da Compaixão. Outros Mestres da humanidade teriam outras tarefas. Essa parte da Ética da Humanidade, a ética do Amor e da Compaixão, foi primeiro introduzida por Buddha, e suas vibrações permanecem; mas a humanidade deve no futuro desenvolver inúmeras outras qualidades além dessa, como por exemplo, a do pensar-puro, o pensar claro, cristalino.  Não cabia à missão de Buddha a construção do pensar, adicionar um claro pensar a outro. Sua tarefa era formar e estabelecer o que lidera o ser humano a partir de sua concordância,  a encontrar o caminho de 8 passos.
Então deveria existir outro Mestre da humanidade com outras qualidades diversas, alguém que trouxesse uma corrente diversa de vida espiritual a partir dos altíssimos mundos espirituais, para a terra. A essa outra individualidade foi dada a tarefa de trazer a faculdade do pensar lógico,  de carregar descendendo o que gradualmente foi mostrando a si mesmo no ser humano atual. Um Mestre teria que ser encontrado, apto a carregar descendendo o que faz possível ao ser humano expressar a si em formas do pensar puro; pois o pensamento lógico somente foi desenvolvido ao longo do tempo. O que Buddha realizou deveria ser carregado dentro da Alma do Intelecto ou da Razão. Essa Alma devido à sua posição entre a Alma Sensciente e a Alma Espiritual ou da Consciência, possui o atributo peculiar de não ter que recapitular nada.  A Antiga época da Índia será repetida na sétima, a Antiga Persa na sexta e a Egípcia se repete em nossa época, a quinta; mas justamente a quarta época permanece sozinha, afastada das outras, assim como a Alma do Intelecto ou da Razão.  As forças necessárias para nossas faculdades intelectuais que só apareceram na Alma Espiritual, não poderiam ser desenvolvidas na Alma do Intelecto; embora estas devessem apenas aparecer posteriormente, elas tinham que estar previstas em estado germinal e,  estimuladas num período anterior.
Em outras palavras: o impulso do pensar lógico deveria ser dado antes que Buddha desse seu impulso para a Consciência.  A Consciência era para ser organizada no ser humano na Quarta Época; o pensar consciente, o puro pensar era para se desenvolver na Alma da Consciência ou Espiritual na Quinta época, mas tinha que estar prevista na terceira época da civilização, como um germe para o qual, hoje, evoluímos. Por isso que outro grande Mestre teve a tarefa de instilar na Alma Sensciente as forças que hoje aparecem como o pensar puro. É fácil, portanto, perceber as diferenças entre esse Mestre e um ser humano normal.  Algo deveria surgir na Alma Sensciente que ainda nem existia num ser humano vivente. Ideias e conceitos não ajudariam nesse desenvolvimento; consequentemente embora esta Individualidade tivesse como tarefa deitar o germe de certas faculdades, ela não pode – ela mesmo, fazer uso delas. Isso teria sido impossível. Esta individualidade teria que empregar forças totalmente diversas.
Certas forças trabalhando através do poder da visão na Alma Sensciente,  num estágio superior tornam-se forças conscientes e aparecerão em forma de pensamentos. Aquela Individualidade, aquele Mestre estava apto a estimular as forças da Alma Sensciente de forma que as forças de pensar pudessem nela penetrar e, de forma semelhante a vida subconsciente penetrava-a através do ato da visão, sem no entanto perceber minimamente que o Mestre poderia então atingir algo. Isso somente poderia ser realizado em uma forma. Para estimular a Alma Sensciente e instilá-la por assim dizer com o poder do pensar, essa Individualidade teria que trabalhar numa forma muito especial. Ele teria que dar suas instruções, não em conceitos – mas através da música! A música engendra forças que libertam algo na Alma Sensciente as quais então surgem na Consciência e são trabalhadas sobre a alma espiritual, tornando-se em pensar lógico. A música vem de um Ser muito superior, o qual ensinou através da música. Você pensará que isso é estranho, e poderá não acreditar ser possível, mas em verdade esse é o caso. Antes da Idade Greco-Latina, em certas partes da Europa existia uma cultura anciã entre aqueles povos que permaneceram atrasados em relação às qualidades fortemente desenvolvidas no Oriente. Naquelas partes da Europa as pessoas não estavam aptas a pensar muito, pois o seu desenvolvimento era de uma natureza totalmente diversa; eles tinham poucas forças da Alma do Intelecto. Sua Alma Sensciente,  no entanto, era muito receptiva ao que procedia dos impulsos de uma qualidade especial de música que não consistia na música atual. Nós então retornamos para um tempo na Europa quando existia o que podemos chamar de uma anciã “cultura musical” – um tempo quando não somente os “Bardos” eram professores, como se tornaram posteriormente, quando estas coisas já tinham entrado em decadência, mas quando a música totalmente encantada passava através daquelas partes da Europa. Na Terceira época de civilização (Egípcia) existia uma cultura musical profunda na Europa e as mentes daqueles povos que esperavam silenciosamente por aquilo que estavam destinados a carregar  posteriormente, eram receptivos numa forma bem particular aos efeitos da música.  Estes efeitos trabalharam a Alma Sensciente na forma similar a que a  substância do pensar trabalha sobre os olhos. Então a música trabalhou no plano físico; mas a Alma Sensciente como sentimento subconsciente: “Isso vem da mesma região da Luz”.  Música – a canção do reino da Luz!
Houve uma época para um Primeiro Mestre na parte civilizada da Europa, nesse sentido  um Bardo, o pioneiro da todos os Bardos e menestreis. Ele ensinava no plano físico através da música e de tal forma que algo era em verdade comunicado à Alma Sensciente, semelhante ao nascer e brilhar do sol. O que a tradição reteve concernente a esse Grande Mestre (mais tarde reunida pelos Gregos). Os gregos eram influenciados por esse Mestre a partir do Ocidente, e eram ta,bém influenciados de forma diversa pelo Oriente. Incorporado na concepção de Apolo que era o deus-Sol e ao mesmo tempo o deus da música. A figura de Apolo origina-se naquele primeiro  grande Mestre, o da primeira época, que colocou na alma humana a faculdade que aparece hoje como o poder do claro pensar.
Os gregos também ensinavam sobre um discípulo deste Grande Mestre da Humanidade , sobre alguém que tornou-se um discípulo muito especial. Como poderia alguém tornar-se discípulo deste Ser?
Naquela época da bigorna, quando este Ser estava trabalhando na forma descrita, ele não era, naturalmente abrangido na organização física; ele transcendia o que caminha na terra como o homem físico. Um ser humano com uma Alma Sensciente comum poderia ser receptivo aos efeitos da música, mas não as teria  despertado em outrem. Uma altíssima Individualidade teve que descer à Terra e irradiava como tudo que vive no cosmos afora.  Tornou-se necessário, no entanto, que na Quarta civilização pós-Atlântida, no período Greco-latino que ele descesse novamente - ele deveria descer ao estágio humano usando então todas as faculdades que estavam no ser humano. No entanto, embora ele tenha feito uso, por assim dizer, de todas as faculdades humanas, ele não conseguia descer integralmente. Para conseguir trazer o que eu descrevi,  isso exigia faculdades que transcendiam daquelas possuídas por uma organização humana no quarto período pós-Atlântida.  Os efeitos de sua música mesmo então incluíam o que deveria ser encontrado no mundo espiritual; e naquela época não poderia viver uma individualidade organizada somente para a Alma do Intelecto. Assim, embora encarnado naquela forma, ele ainda tinha que segurar algo, restringir, manter algo atrás. Sua encarnação na Quarta época foi tal que embora ele preenchesse a forma humana inteiramente, já como ser humano, habitando dentro dessa forma, ele tinha dentro dele algo que se estendia em grandes distâncias,  além dele; ele sabia algo do mundo espiritual, mas não podia fazer uso daquele conhecimento. Ele tinha uma alma que se estendia além de seu corpo.  Humanamente falando, existia algo trágico no fato de que esta Individualidade que atuava como um grande Mestre na Terceira época de civilização, devesse encarnar novamente numa forma na qual a sua alma estava em grande parte fora, extravasada,  e que ainda ele não pudesse fazer nenhum uso de sua nada usual faculdade da alma superior. Nesse tipo de encarnação ele era chamada de “Filho de Apolo” pois aquilo que habitara na terra antes, estava reencarnado numa forma muito complicada e não direta.  O Filho de Apolo trazia consigo como alma o que o Misticismo designa como o símbolo do elemento ‘feminino’; ele não podia carregar tudo dentro dele. Pois isso estava em outro mundo. Seu próprio elemento da alma feminina estava em outro mundo ao qual ele não tinha acesso e ao qual ele ansiava, pois parte dele estava lá. Essa maravilhosa tragédia interior do Mestre reencarnado de tempos antigos foi de forma sublime preservada na Mitologia Grega sob o nome de ‘Orfeu’ – o nome dado ao Apolo reencarnado, ou “Filho de Apolo”.
Essa tragédia da alma é representada de uma maneira maravilhosa nas figuras de ‘Orfeu e Eurídice’. Eurídice foi logo arrancada de Orfeu. Ela habitava um outro mundo; mas Orfeu permanecia com o poder, através de sua música, ensinando os seres do mundo dos mortos. Ele obtivera permissão deles para trazer Eurídice de volta a ele. Mas ele não deveria olhar em torno o que significaria morte interior; - em todos os eventos isto traria uma perda do que ele anteriormente era e que ele não podia agora tomar em si mesmo.
Assim nesta encarnação de Apolo como Orfeu, temos novamente o descer de um Bodhisattva, usando o termo oriental – à condição de Buddha.  Podemos citar uma série de seres que se destacam de era em era como sendo os grandes Professores da humanidade e que sempre tiveram uma experiência muito especial no momento de sua descida mais profunda. As experiências de Buddha, a felicidade de inspirar toda a humanidade. Aquele Bodhisattva cuja memória é preservada externamente sob o nome ‘Apolo’ teve uma experiência individual: ele estava preparando na individualidade, a qualidade do Eu da humanidade. Ele vivenciou as tragédias do Ego, vivenciou o fato que o ego está não inteiramente com o ser humano. O ser humano se esforça na direção do Eu-Superior. Isto foi indicado para os Gregos pelo Buddha ou Bodhisattva no Orfeu.
Estes detalhes fornecem-nos as caracterizações dos grandes Mestres da Humanidade e então criamos uma imagem em nossas mentes.  Resumindo o que eu disse, descobriremos que eu tenho falado o tempo todo daqueles seres que formaram a Alma Sensciente e a Alma Espiritual de uma forma bem particular como faculdades interiores que devem  desenhar-se dentro do homem a partir do seu interior. Como estamos agora investigando este período, só podemos, no momento, considerar dois desses Seres, os que formaram Alma Sensciente.  Mas há muito, sendo que na natureza interior do ser humano a evolução foi gradual, estágio por estágio.
Vamos comparar agora outro Ser com o qual afeta-se a natureza interior do Ser Humano. Porque realmente só podemos dizer para nós mesmos: se existiu uma constante sucessão de Mestres que forneceram o progresso e o desenvolvimento de faculdades interiores do ser humano como alimento espiritual a partir das mais altas/superiores regiões devem existir outras individualidades que realizam outro trabalho e acima de tudo fazem parte das mudanças na terra em si mesma e no que ela evolui de uma era para outra.
Quando Buddha influenciou a Alma do Intelecto a partir de dentro, por assim dizer, através da Alma Espiritual ou da Consciência no Quarto período da civilização, isso deve também deveria ser influenciado de fora. Algo deveria se aproximar da alma do intelecto, de fora.
Este Ser deveria aproximava-se por um outro caminho e trabalhar de uma maneira bem diversa. Um Mestre  como os que estamos descrevendo quando aparecia entre os seres humanos tinha que derramar em seu seres interiores o que ele trazia abaixo das grandes e superiores regiões.  Ele era um Mestre. O que deveria esse outro Ser fazer, quem deveria fazer a terra evoluir adiante de tal forma que se desenvolvesse de uma geração à outra? Ele deveria ir além do influenciar o ser interior do ser humano a desenvolver essa ou aquela qualidade dentro dele.  Ele Mesmo como Ser, teria que descer à Terra. Ele que estava para descer, não deveria meramente ensinar a Alma Intelectual, mas formá-la.  Alguém teria que aparecer para formar aquela alma e este Ser seria em Si Mesmo esta expressão direta no Quarto Período, esse eminente período que permanece só no meio. Este Ser deveria vir de um lado totalmente diverso. Esse alguém teria que desenhar a natureza humana ela mesma, para nela encarnar. Os Bodhisattvas transformavam a natureza interior do ser humano; esse Ser transformava a natureza do ser humano,  de forma integral.  Ele tornou possível para os Mestres encontrar um solo adequado no qual trabalhar o futuro. Esse Ser transformava o ser humano integralmente. Devemos relembrar como as diferentes almas no ser humano construíram a si mesmas em diferentes corpos: a Alma Sensciente no Corpo Sensciente (Astral), a Alma Intelectual no corpo etérico e a Alma Espiritual no corpo físico.  O campo de ação do Bodhisattva está onde a Alma Espiritual constrói a si mesma no corpo físico.  É aí que ele está configurando e segurando,  de um lado. Lá, onde a Alma do Intelecto ou da Razão trabalha no corpo etérico, outro Ser, no quarto período, influenciou o ser humano vindo de outro lado bem diverso. Quando ele fez isso? Foi realizado no momento em que o corpo etérico no homem poderia ser afetado diretamente - quando aquele Ser que descrevemos mais de perto como Jesus de Nazaré, abandonou o seu corpo físico no momento do Batismo no Rio Jordão.  Quando aquele corpo integral mergulhou, imergiu, no qual ocorreu o que descrevemos como um "choque", o Ser-de-Cristo mergulhou naquele corpo etérico. Esta é a Individualidade QUE vem de um lado totalmente diverso e é de uma natureza totalmente diversa. Enquanto no caso dos outros grandes Líderes da humanidade tem, num sentido, tudo a ver com altamente evoluídos seres humanos, seres humanos que estiveram sujeitos ao todo do destino do ser humano – de Cristo isso não se pode dizer. Qual é o princípio inferior do Ser-de-Cristo? Contando de baixo para cima, é o corpo etérico. Isso significa que um dia, o ser humano, através de seu Self-Espiritual deve ter transformado seu corpo astral inteiramente e colocará em trabalho seu corpo etérico, quando ele então estará trabalhando no elemento no qual Cristo uma vez trabalhou da mesma forma. Cristo dá o mais poderoso impulso, o qual continuará trabalhando no futuro e ao qual o ser humano só alcançará quando ele começar a trabalhar na transmutação de seu corpo etérico de uma maneira consciente.
Nesta jornada através da vida, todo ser humano inicia no nascimento, ou mesmo a partir da concepção e caminha  até a morte; da morte para seu próximo nascimento é outra jornada. Em seu caminho da morte para o novo nascimento ele primeiro passa através do mundo astral e depois através do que chamamos a parte inferior do mundo devachânico (Devachan)  e após este através do mundo do Alto (Superior) Devachan. Ou usando termos europeus, chamamos de mundo físico o pequeno mundo ou o mundo dos poderes mentais, da Inteligência; o mundo astral é chamado de mundo elementar; o baixo Devachan o mundo celestial e o Alto Mundo (Devachan) é o mundo da Razão, do Discernimento, da Discrição. A mente europeia somente está gradualmente evoluindo de um ponto onde as verdadeiras expressões devem ser encontradas em sua linguagem. Todavia, ao que reside além no Mundo Devachânico  foi dada uma coloração religiosa e é chamado de ‘Mundo da Providência’ – o qual é o mesmo que o plano Buddhi. O que está além novamente e que realmente poderia ser visto pela antiga visão clarividente, uma antiga tradição nos fala sobre isso; nas linguagens europeias inexiste um nome que possa ser formado para isso – somente no tempo presente pode aquele que vê mais uma vez trabalhar seu caminho ascendendo àquele mundo que está acima e além do mundo da Providência. As linguagens europeias não podem verdadeiramente dar um nome a esse mundo.  Esse mundo verdadeiramente existe; mas o pensar ainda não está suficientemente avançado para ser capaz de descrevê-lo. Para o que é chamado de Nirvana e reside além do ‘Mundo da Providência’, a pessoa pode dar o nome que lhe dê mais prazer.
Então entre a morte e o renascimento, o ser humano ascende ao Alto Devachan ou o mundo da Razão. Quando está lá ele olha os mundos superiores, mundos nos quais ele mesmo nem pode entrar e vê neles os Seres Superiores trabalhando.  Enquanto o ser humano dispender sua vida nos mundos que se estendem entre o plano físico e o Devachan, é normal para os Bodhisattvas estenderem até o plano Buddhi ou o que a Europa chama, o Mundo da Providência. Este é um bom nome,  essa é precisamente a tarefa dos Bodhisattvas guiar o mundo como uma ‘boa providência’ de período a período (épocas). Agora o que aconteceu quando o Bodhisattva incorporou no Gautama Buddha? Quando ele atinge um certo estágio, ele pode ascender para o plano superior próximo – para o Plano Nirvana. Essa é a próxima esfera. É característica dos Bodhisattvas que quando eles se tornam Buddhas, eles ascendem ao Plano do Nirvana. Tudo que é trabalhado no interior do ser humano habita aquela esfera que se estende àquele Plano. Ora, o Ser de Cristo trabalha na natureza do ser humano por um lado bem diverso. Ele também trabalha a partir desse outro lado, naqueles mundos nos quais os Bodhisattvas ascendem quando eles deixam a região do ser humano; de forma que os Mestres, eles mesmos aprendem – de forma que eles possam se tornar os Mestres da Humanidade. Lá eles encontram -  descendo sobre eles vindo de cima, vindo de outro lado – o Ser – Cristo. Então eles se tornam discípulos de Cristo. Um Ser como Ele, é rodeado pelos 12 Bodhisattvas; nós nem podemos falar realmente de mais que 12; pois quando os 12 Bodhisattvas tiverem completado a sua missão nós teremos completado o período da existência terrestre.
Cristo esteve uma vez na Terra; Ele desceu à Terra, habitou na terra, ascendeu. Ele veio de um outro lado; Ele é o Ser que está no meio dos 12 Bodhisattvas, e eles recebem d’Ele o que eles devem carregar abaixo na terra. Então entre duas encarnações de Seres Bodhisattvas que ascendem para o Plano Buddhi; lá eles encontram o Ser de Cristo como Mestre, e eles estão totalmente conscientes d’Ele. Ele em seu Ser se estende àquele Plano. O encontro entre os Bodhisattvas e  Cristo ocorre no Plano Buddhi. Quando o ser humano progredir, avançar mais e tiver desenvolvido qualidades instiladas nele pelos Bodhisattvas, eles tornar-se-ão mais e mais dignos em si mesmos para penetrar naquela esfera. Enquanto isso é necessário que os seres humanos devam aprender que o Ser-de-Cristo encarnou na forma humana de Jesus de Nazareth, e isso de forma a alcançar o verdadeiro Ser da individualidade de Cristo. Primeiro o ser humano tem que permear a forma humana com entendimento/compreensão desse fato.
Então os 12 Bodhisattvas pertencem a Cristo, e eles preparam e posteriormente desenvolvem o que Ele trouxe como o máximo impulso na evolução da civilização humana. Vemos os 12 e em seu meio o décimo terceiro. Nós tendo ascendido para a esfera dos Bodhisattvas e entrado no círculo das 12 estrelas vemos em seu meio o Sol, iluminando, aquecendo-os; a partir deste Sol eles desenham/forjam aquela fonte da vida a qual eles depois devem carregar para a terra. Como é a imagem do que ocorre representada na terra? É projetada na terra em tal sabedoria que nós devemos nos render nas seguintes palavras: Cristo, O qual viveu na terra uma vez, trouxe para a evolução da terra um impulso para o qual os Bodhisattvas tiveram que preparar a humanidade e eles (seres humanos) então tiveram que desenvolver adiante o que Ele deu à evolução da terra. Então a imagem na terra é algo como: Cristo no meio da evolução da terra; os Bodhisattvas como Seus mensageiros antecipados e Seus seguidores, que devem trazer Seu trabalho perto das mentes e dos corações dos seres humanos.
Um número de Bodhisattvas teve então que preparar a humanidade, fazer o ser humano maduro para receber a Cristo. Embora o ser humano estivesse maduro o suficiente para ter Cristo nele, ainda decorrerá um longo tempo antes que os seres humanos amadureçam  suficientemente para reconhecer, sentir e para querer tudo que Cristo é. O mesmo número de Bodhisattvas será requerido para desenvolver no ser humano a maturidade para o que foi derramado sobre ele,  através de Cristo, como foi necessário preparar o ser humano para a Sua vinda. Pois existe muito n’Ele que exigem que as forças e faculdades do ser humano devem continuar  crescendo muito,  antes que eles estejam aptos a compreendê-lO.  Com as faculdades existentes do ser humano, Cristo pode somente ser compreendido na extensão de um minuto. Superiores faculdades surgirão no ser humano, e a cada nova faculdade os seres humanos estarão (tornar-se-ão) aptos a ver Cristo sob uma nova luz. Somente quando o último Bodhisattva pertencendo a Cristo completar seu trabalho, a humanidade realizará o que Cristo na verdade é; o ser humano então será preenchido com a vontade na qual o Cristo Ele mesmo, vive. Ele mergulhará no ser humano em seu Pensar, Sentir e Querer, e o ser humano então verdadeiramente será a externa expressão de Cristo na terra.  
Notas:
- Principles of Spiritual Science by Carl Unger. Ego and Non-Ego https://www.amazon.com/Principles-Spiritual-Science-Carl-Unger/dp/0910142696
- O impulso de Cristo e o Desenvolvimento da Consciência do Ego por Rudolf Steiner GA 116, Palestra 1 https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA116/English/APC1926/19091025p01.html




22 dezembro 2019

Evolução da Consciência 1 SvH

(1)

Os que atacam Bolsonaro são falsos, pretensos conservadores, são aqueles que apenas amam quem eles julgam merecer o seu amor, incapazes de praticar amor ao próximo quando esse próximo não é perfeito aos seus olhos, são aqueles que procuram sempre a perfeição em tudo e em todos e acreditem (pasmem) essas pessoas não assumem seu verdadeiro desafio, o de aceitar os outros com suas virtudes e defeitos, aprender a admirar os bem-feitos, aprender a ter paciência com o que não podem mudar - são pessoas que se colocam fora da evolução da humanidade pois apenas se dedicam a gostar daqueles por quem sentem simpatia e desprezam os que lhe são antipáticos - atuam através do astral que é dicotômico e ficam nos extremos, jamais entram com as forças de seu espírito que sempre está acima do astral e entra para harmonizar.
Acredito sim em mudanças e vejo-as diariamente acontecendo. Acredito na evolução do ser humano a partir da evolução de sua consciência e o coração se atinge pela consciência.

Também acredito em Mefistófeles tão bem descrito no Fausto de Goethe e em nossos esforços para superá-lo e redimí-lo. Aprendendo a transformar o mal em bem - nem sempre possível. Mas Victor Frankl soube como ninguém mostrar como dar sentido à vida. Assim como Rudolf Steiner.
- Sonia von Homrich
22/12/2019

17 dezembro 2019

Evolution. Stephen L. Talbott

The book:

Stephen L. Talbott  “The Keys to This Book”,
https://natureinstitute.org/txt/st/bk/keys.htm

The main page for the project, with links to all available chapters, is here:
http://natureinstitute.org/txt/st/bk/
Evolution As It Was Meant To Be And the Living Narratives That Tell Its Story  Stephen L. Talbott  
http://natureinstitute.org/txt/st/bk/thesis_34.htm

15 dezembro 2019

Meus votos de Natal e Ano Novo. SvH

Queridos amigos, em minhas pesquisas fiquei feliz ao descobrir Rudolf Steiner que descreve o nascimento de dois Meninos Jesus: Lucas e Nathan que depois se transformam em Jesus de Nazareth que por sua vez por um acontecimento que jamais existiu antes ou depois dos 30 aos 33 recebe o Eu-Sou de Cristo com todos os acontecimentos que se seguiram, sendo que sua Ascensão é o triunfo sobre as forças do Mal - que no entanto Ele não eliminou, deixou para que as enfrentássemos e redimíssemos enquanto evoluímos na Terra. E a partir de 1930, Cristo está no etérico da Terra. Por isso vimos tantas barbáries do Mal dos nazi-socialistas e vemos hoje tanta maldade acontecendo sobre a qual temos, devemos, queremos triunfar. Nesse novo Brasil que ora criamos a partir de Janeiro de 2019, desejo a todos vocês queridos amigos, um maravilhoso Natal e um Ano de muitas realizações e mudanças para melhor pois queremos o Brasil triunfando entre as nações do bem, no mundo. Meus sinceros votos a todos vocês e meus agradecimentos por sua amizade e companheirismo para resgatar o Brasil. HY BREAZIL já existiu em nossos corações num passado longínquo e faremos as profecias acontecerem.

Meu querido PRESIDENTE Jair Messias Bolsonaro a quem agradeço a partir das profundezas de meu coração por todas as mudanças que promove no meu amado Brasil do qual quero ser sempre soberana como cidadã, Feliz Natal e Feliz Ano Novo a todos os seus familiares, amigos, Ministros, assessores, a toda a segurança que o acompanha, que D'us continue iluminando-o e fazendo-o mais e mais criativo para vencer as resistências que enfrentamos do globalismo contra nós soberanistas. Milhões de bençãos sobre o Senhor e sobre o Brasil.

2019, Dez.

14 dezembro 2019

Aplicando a Ciência Espiritual ao Fenômeno. SvH


O grande problema de pesquisadores em Ciência Espiritual na atualidade é que ficam confinados a seguir religiosamente palavra por palavra tudo que Rudolf Steiner falou, incapazes de aplicar a Ciência Espiritual na Geopolítica Internacional e incapazes de realizar sérias pesquisas, por exemplo, na Medicina já que evitam usar a palavra espiritual em vários centros de conhecimento mundiais, por exemplo, também no Clima se perdendo para ecoxiitas-fascistas que não acreditam que o SOL rege o Clima. Usar a Ciência Espiritual no dia a dia, olhando para a realidade dos fenômenos atuais exige pensar livremente. Algo nem sempre cultivado pelos pesquisadores que preferem seguir as pílulas do globalismo mantendo-se fora da realidade.  A Ciência Espiritual de Rudolf Steiner trata exatamente da transformação da intelectualidade - espiritualidade através da intelectualidade ou seja passamos a pensar com vida. É o que eu chamo de pensar livremente. E infelizmente quando na prática, muitos não fazem essa transformação em Self-Espiritual + Vida-Espiritual + Ser-Humano-Espiritual ou Imaginação Criativa, Inspiração e Intuição Cognitiva. Sonia von Homrich. 

04 dezembro 2019

Documentary: A Glitch in the Matrix (David Fuller production)





Em última análise, a Possessão do Animus anda de mãos dadas com a Possessão da Anima; ou seja, identidade política leva à Sub-Natureza como Persona. 


In the final analysis, Animus Possession goes hand-in-hand with Anima Possession; i.e., Identity Politics leads to Sub-Nature as Persona.

Thanks to my friend John Barnwell Twitter @johnbarnwell888

entrevista com Jordan B Peterson

02 dezembro 2019

Matrix. Do pensar único à comunidade Espiritual. Piero Cammerinesi SvH


Matrix: Do pensar único à comunidade espiritual  por Piero Cammerinesi 
25 Nov 2019  
Artigo original em italiano Dalla Matrix del pensiero unico alle comunità spirituali por Piero Cammerinesi https://liberopensare.com/.../1571-dalla-matrix-del...

MATRIX
Às vezes, a décima arte, o cinema, pode nos ajudar a entender para onde nosso mundo está indo. Ele pode nos fornecer chaves interpretativas de calibre considerável ou às vezes pode até antecipar eventos futuros cujas instalações ainda são identificáveis no presente.
De Piero Cammerinesi
Tomemos, por exemplo, o filme de 1999 dos irmãos Wachowski, The Matrix. No filme Matrix é uma neuro-simulação interativa.
O protagonista, Neo, pede para saber mais e tem que escolher se quer tomar a "pílula azul" ou a "pílula vermelha", um pouco como a maçã da árvore do conhecimento.
Escolhendo a pílula azul continuaria a viver adormecido no mundo ilusório, ao escolher a pílula vermelha tem diante dele o caminho do Despertar.
Aliás, isso nos traz de volta a esse caminho de transformação interior que já foi percorrido por todos os grandes mestres e iniciados do passado e do presente que optaram por rasgar o véu de Maia.
Depois de ingerir a pílula, Neo acordou e percebe que seu corpo real está em uma das muitas enormes torres circulares que contêm bilhões de incubadoras com seres humanos inseridos internamente cuja energia é usada em um mundo distópico dominado por máquinas criadas por homens, mas eventualmente subjugadas.
Bem, nossa vida é de alguma forma uma Matrix.
O que torna a Matrix o que ela realmente o é, ou seja, um mundo irreal no qual a verdade não é mais presente - uma verdadeira "simulação onírica"?

A NARRATIVA
A narrativa, o modo no qual a realidade vem descrita, proposta, interpretada.

Grande parte do sofrimento humano é devido a falsas narrativas que se acredita serem verdadeiras, desde o singular sofrimento psicológico do indivíduo até o sofrimento geral causado por estruturas de poder internacional que exercem violência e opressão mediante propaganda .
A maior parte da vida da maioria das pessoas é dominada pela narrativa política, histórica, científica e religiosa que nos é proposta (e imposta) pelo establishment.
É portanto evidente que quem controla a narrativa, controla a pessoa.
Se estudarmos a história, percebemos que todos os impérios no curso de suas existências impuseram uma narrativa sobre por que é justo que eles devem conquistar e dominar o mundo.
O império atual dos Estados Unidos com seu mantra falso "liberdade e democracia" não é exceção. (Nota da tradutora: discordo o mantra é verdadeiro, mas os US podem perder a essência da verdade, se os democratas, os globalismo tomar conta).
As ações - e parcelas - das estruturas de poder do establishment são feitas para proteger o poder que já se têm e tentar obter mais poder.
E isso é sempre através da tentativa de controlar o maior número possível de seres humanos.
As mesmas alianças internacionais visam unir as nações numa estrutura única de poder, e é disso que realmente precisam, por exemplo, da União Europeia. (Nota da tradutora: Idem NU – Nações Unidas.)
O Globalismo, a Nova Ordem Mundial, a criação de macro-áreas globais (*) não é nada além disso.
[(*) Nota da Tradutora: Corredor Triplo da Amazônia.]
E nós?
Devemos desenvolver uma nova relação com a narrativa; na realidade, a barreira entre nós e a liberdade é sutil, mas temos que ter atenção na consciência disso. Cada um de nós é definitivamente mais qualificado para relatar notícias do que a mídia mainstream.
Nós devemos  - com a nossa razão crítica individual - substituir a imprensa e a mídia.
Mas na maioria dos casos a nossa reação, mesmo quando vemos a mentira da narrativa oficial - como previsto e desejado por aqueles que nos mantêm dentro da Matrix - é uma ... ausência de reação. (Nota da Tradutora: O que acontece com o governo Bolsonaro é extremamente positivo e inédito pois a narrativa oficial é verdadeira).

ESPIONAGEM  GLOBAL
Há dois anos, em 2017, por exemplo, o WikiLeaks em rede ASSESSOU quase 9.000 documentos da CIA com a Operação Vault-7.
Não obstante Edward Snowden está no exílio na Rússia e Julian Assange é mantido  ilegalmente prisioneiro em Londres, os arquivos WikiLeaks mostram um cenário aterrorizante sobre a evolução dos sistemas de espionagem cibernética que as elites vem realizando há décadas - e esta é a coisa mais impressionante - na indiferença substancial dos povos.
Nos enfurecemos se alguém escuta um telefonema nosso ou se algum familiar lê uma mensagem nossa no Whatsapp – talvez até para o bem – mas casualmente toleramos o poder desumano do controle – e este certamente não é para o bem - cada sussurro nosso como nós nos sentamos na frente da televisão ou usando o nosso smartphone.
Não só o controle total de nossos smartphones, mas monitorando as nossas palavras e atividades através de nossos aparelhos de televisão, para não mencionar o projeto até mesmo para controlar os carros que usamos para nos movimentar.
Tudo justificado pela necessidade de combater o terrorismo que é estado criado de arte para justificar o controle global da folha de figueira da Segurança Nacional. (Nota da Tradutora: Discordo novamente pois existe sim um estado de terrorismo real que alguns preferem não perceber).
Não me importo em ser espionado, então não tenho nada a esconder.
É melhor ser espionado e quedar tranquilo do que arriscar um ataque.
Segurança em primeiro lugar.
(Nota da tradutora: Bem se vê que o autor não vive no Brasil com tantos assassinatos decrescentes em número mas assim mesmo muito altos).
Aqueles que pensam assim - e não são poucos - estão colaborando no projeto de uma humanidade totalmente assertiva aos poderes obscuros das elites dominantes que – transmitida pela tecnologia e a realidade virtual - têm perseguido incansavelmente esse objetivo por anos.
(Nota da tradutora: Ainda bem que mudamos nossa realidade e elegemos Bolsonaro, sabemos que esse é o objetivo do establishment.)
Para fazer o homem escolher livremente sua escravidão.
(Nota da tradutora: vivemos esse drama até conseguirmos eleger Bolsonaro, nos livrando pelo menos parcialmente da escravidão que ainda alguns Congressistas e membros do STF querem nos impor)
Como os sapos,  não percebemos que a água fica cada vez mais quente, mas quando quisermos saltar para fora da panela será tarde demais ...
E para aqueles que conseguem sentir a água muito quente, o mais recente artifício da governança mundial e seus press-titutes (poder prostituto da imprensa) vale dizer, a cruzada contra fake news ou pós-verdade, que através da web representa uma ameaça para as instituições.
Pense no termo original em inglês, pós-verdade (post-truth) , foi votada a palavra do ano de 2016 pelo Dicionário Oxford !
Estas fake news  irritam tanto o establishment que há mesmo chamadas para um tipo do comitê (comissão) de controle nas opiniões expressas na rede (social).
Um Ministério da Verdade em suma, de memória orweliana.
Ora, considerando a constante e incansável manipulação que os meios de comunicação sempre exerceram na opinião pública através de mentiras, falsificação de fatos, meias-verdades e fantasias, faz de verdade  sorrir que se identifiquem nos hoaxes - indubitavelmente presentes na rede - um risco para a democracia.

UM FUTURO DISTÓPICO
O fato é que até recentemente o fenômeno do chamado "complotismo" - eu prefiro o termo Inglês Conspiracy Theory , Teoria da Conspiração - foi confinado a um nicho de pessoas que começaram a perceber o odor do podre advindo da mídia e, procurando portanto - dado os meios colocados à disposição da rede - entender melhor certas situações em que as contas simplesmente não retornaram.
Graças à rede, a verificação de fatos (fact-checking) permitiu que milhões de usuários da web desmascarassem os verdadeiros e próprios hoaxes, mas estes são transmitidos por televisores ao redor do mundo. Mas em algum momento, este fenômeno da conspiração começou a se espalhar mais e mais, transbordando da rede para até mesmo entrar nas boas salas de estar da mídia mainstream.
Um fenômeno naturalmente ridicularizado, denegrido e hoje criminalizado.
Certamente graças a todos os verdadeiros hoaxes na web, artisticamente inserido por falsos ou autênticos idiotas.
Mas nos é dito implicitamente que os meios oficiais de informação não podem estar errados por definição e por isso hoje somos confrontados com um primeiro impulso para a censura visando diretamente impedir que a liberdade de pensamento e expressão que hoje  começando a preocupar o establishment.
(Nota da Tradutora: No Brasil graças, temos de nosso lado o Presidente Bolsonaro que nos ajuda a exprimir com liberdade de pensamento o que o establishment não quer ver.)
O que hoje tornou-se muito mais refinado do que no passado e não suja as mãos com proibições flagrantes, mas sorrateira e covardemente intervém no mecanismo de buscas e de mídias sociais.
Com a censura mascarada nas mídias sociais e nos mecanismos de busca, o pesadelo do outro filme, Minority Report, em que as pessoas foram presas não por crimes cometidos, mas por apenas falarem sobre eles ou simplesmente pensarem sobre eles, está se tornando realidade.
(Nota da Tradutora: Já vimos a teoria sendo usada no Brasil.)
Para os que não viram, o filme Minority Report - diretor Steven Spielberg - ambientado em 2054, livremente inspirado no conto de Philip K. Dick, é baseado no sistema de pré-crime, graças ao qual, através das premonições de três indivíduos com poderes extra-sensoriais, a polícia consegue evitar os assassinatos antes que eles ocorram, prendendo os potenciais "culpados".
Desta forma, o fato (que não acontece) não é punido, mas a intenção de fazê-lo.
Fanta-ciência? (Fantasia + Ciência)
Talvez... Todavia, três meses antes das filmagens começarem, Spielberg convocou um grupo de futurologistas para especular sobre um possível 2054. Entre eles estavam especialistas do MIT, do departamento de pesquisa biomédica de defesa, bem como de softwares e de realidade virtual.
Então soa menos como ficção científica do que se imagina ... É que a "proibição do pensamento livre", que a partir dos Estados Unidos agora se espalha por todo o Ocidente, concretiza os pesadelos de escritores como Orwell ou Huxley ou o próprio  Philip K.Dick.
Exagero? Uma anedota para todos.
Três anos atrás, nos EUA, quatro pessoas foram presas por mensagens na mídia social descritas como ameaçadoras pela polícia que confrontada com a dificuldade de encontrar uma acusação adequada, através da boca do chefe de polícia de Detroit, James Craig, candidamente afirmou:
Sei que este é um problema novo, mas quero que estas pessoas sejam acusadas de um crime.
Quer dizer, não sei se há uma lei para puni-los, mas de alguma forma vamos encontrar uma.
Ordenei aos meus subordinados que preparassem mandados de prisão para esses quatro indivíduos, e veremos qual é o melhor local para processá-los legalmente, acrescentou.
É evidente agora que as enormes quantidades de dados que são coletados e armazenados nos supercomputadores  são usados pelas agências de espionagem.
Tudo o que escrevemos, o que dizemos, que pensamos, poderá ser usado contra nós.
Uma crônica do Akasha demoníaca.
Além da ficção científica.
Ora, se o objetivo das elites dominantes fosse alcançado, a relação entre as mentiras e as verdades não dependeriam de nossa própria investigação, mas de um algoritmo.
Basicamente de uma máquina.
Eco, a Matrix.
Morfeu diz a Neo:
Você acredita no destino Neo?
Não.
Porque não?
Porque não me agrada a ideia de não poder ser o gestor de minha vida.
Entendo perfeitamente o que você quer dizer. Agora estou dizendo por que você está aqui. Você está aqui porque intuiu algo que não pode explicar. Só sentiu que está lá. Você teve a sensação em toda a sua vida que algo não se enquadra no mundo. Você não sabe bem o que é, mas adverte. É como uma unha fixa no cérebro. É de enlouquecer. Foi esta sensação que o trouxe para mim. Você sabe do que estou falando.
De Matrix.
Interessado em saber do que se trata? O que é? Matrix está em toda parte. Está ao nosso redor. Mesmo agora, na sala em que estamos. Isso é o que você vê quando você olha para a janela, ou quando você liga a TV. Você a avisa quando vai trabalhar, quando vai à igreja, quando paga impostos. É o mundo que tem sido colocado diante de seus olhos para esconder a verdade.
Que verdade?
Que você é um escravo, Neo. Como qualquer outro, nasceu acorrentado, nasceu em uma prisão que não tem barras, que não tem paredes, que não tem odores. Uma prisão para sua mente. Nenhum de nós é capaz, infelizmente, de descrever a Matrix para os outros. Você vai ter que descobrir por si mesmo o que ela é.

A OITAVA ESFERA
No filme Matrix há também uma camada adicional de interpretação, a esotérica.
Matrix é evidentemente semelhante a Maia, ao "véu de Maia" que esconde a verdadeira realidade, isto é, o mundo suprassensível.
Manter o homem ligado à Matrix impedindo-o de intuir a verdadeira realidade significa um “descarrilhamento” na sua evolução.
Este é o projeto de Arimânico (Ahriman) - o Satanás dos cristãos - que visa tornar os homens perfeitos, mas apenas no nível físico-sensível.
Ahriman (*) quer agarrar o ser da Terra, o mineral do ser humano, rasgando-o da sua evolução sucessiva e isolá-lo, mas desde que a Terra, como um planeta tem diante de si uma fase de espiritualização crescente, é necessário rasgar o homem desta dimensão para levá-lo para outra que é chamada de oitava esfera.
[(*)Nota da tradutora: uso o termo como nas traduções das palestras de Rudolf Steiner do alemão para o inglês para evitar distorções.]
A oitava esfera é "planeta por direito próprio", composto pela matéria terrestre, algo absolutamente contrário à correta evolução, que pode ser separada da Terra para empreender seu próprio caminho evolutivo.
Esta é uma iniciação ahrimânica, só que pertence a uma esfera do cosmos diversa da nossa. Mas se trata de uma iniciação que tem dentro de si o poder de arrancar a civilização humana da Terra, para acabar com a Terra com tudo o que se formou como civilização humana.
(Rudolf Steiner GA 197 Palestras não traduzidas para o Inglês, traduzidas para o Italiano – Ópera Omnia O.O.197. Opostos no desenvolvimento da humanidade Ocidente e Oriente – Materialismo e Mística – Saber e Crença. Stuttgart, 5/3 a 22/11/1920. )
No projeto de Ahriman há o que já começamos a ver hoje com a ascensão do Transhumanismo, ou seja, a fusão do elemento material mecânico com o espiritual.
Não se deve esquecer que Ahriman é uma entidade que atua no elemento elétrico-magnético, no qual a primeira manifestação global é representada pela web.
Neste ponto, de acordo com Rudolf Steiner, a humanidade tem apenas duas estradas; aquela da evolução espiritual regular, que passa pelo reconhecimento da figura de Cristo, ou aquela da incapacidade de pensar independentemente do cérebro físico, que irá produzir - assim disse Steiner quase cem anos atrás - em um futuro próximo:
... uma rede/teia, tecida por horríveis aranhas que em sua organização nem sequer sobem ao nível de vegetais [portanto, caráter mineral, elétrico-magnético], mesmo que se trate de um tecido de enorme sabedoria. Aranhas monstruosas que se entrelaçam umas com as outras, que em seus movimentos externos vão imprimindo tudo o que as pessoas, que não terão sido capazes de se inspirar em uma nova capacidade imaginativa como a da ciência espiritual (Antroposofia de Rudolf Steiner), irão pensar com os seus próprios escurecidos intelectos.
(Rudolf Steiner, Opera omnia O.O.204, traduzidas para o italiano. Perspectivas do desenvolvimento da humanidade O impulso materialista de conhecimento e a tarefa da Antroposofia. Dornach, 2/4-5/6/1921. Materialism and the Task of Anthroposophy GA204. Não traduzida para o Inglês https://www.rsarchive.org/Lectures/GA204/English/index.php
A oitava esfera ou inferno, o Abismo, para usar definições mais comuns, é um planeta em formação que envolverá a humanidade permanecendo em um nível mais baixo de evolução.
E aqui, também, há um filme que descreve este projeto distópico: Lucy por Luc Besson.
Este Ahriman quer para a humanidade:  um ser que - como Lucy - acredita que eles podem evoluir apenas graças aos produtos químicos, que pensa que a evolução é exclusivamente material, que considera meta evolutiva usar 100% de seu cérebro físico, que não deixa lugar para o amor em seu próprio coração, que tenta se conectar até que se funda com a máquina, que se mova dentro de redes eletromagnéticas, onde você pode saber tudo, mas onde nada da personalidade (verdadeira) da alma (alma-espírito) do homem pode passar.

O PENSAR ÚNICO
A narrativa que é imposta pela mídia tende sempre majoritariamente denegrir, ridicularizar ou até mesmo proibir pensamentos que não os politicamente corretos, tendendo a realizar na Terra um pensamento global, um pensamento único, o verdadeiro objetivo do Globalismo mundial.
Se tal intervenção tende a paralisar o pensamento, o bombardeio de imagens de eventos sangrentos e catastróficos destina-se a enfraquecer (desponenciar) o sentimento e a vontade das massas, paralisando-as com ondas progressivas de ansiedade, angústia e medo inibindo as possíveis reações.
Assim, determinadas forças - chamadas de irmandades ocultas ou elites globalistas ou pirâmides do poder neo-oligárquico, como preferir - trabalham para paralisar o pensamento, o sentir e a vontade de uma forma tal que crie o novo homem, totalmente subserviente à realidade virtual, na direção do homem-máquina que graças à imersão total no mundo irreal de imagens virtuais, chips implantados na pele, no aumento exponencial de ludopatias e o vício aos dispositivos digitais podem ser facilmente manipulados socialmente por aqueles que exercem governança mundial.
Este é o verdadeiro objetivo do chamado Transhumanismo, tão ampliado hoje.
Por outro lado, note a aproximação crescente e os despudorados ataques à liberdade dos povos e, por outro lado, à busca estudada pelo máximo possível efeito na opinião pública graças a uma espetacularização da morte e medo viver graças à encenação sábia e mídia complacente, em outros termos, a uma repressão assustadora pelo establishment com proibições autênticas de diversidade de opinião sugerindo que há um grande medo da onda de despertares que podem colocar em sério perigo o poder da mentira imperante.
Por esta razão, estamos a assistir a uma aceleração inaudita os acontecimentos aos quais muitos povos também estão a começar a opor-se fisicamente, tomando as ruas para desafiar os fortes poderes.

Mas para realmente e totalmente sair da Matrix - da falsa narrativa oficial  - precisa-se de mais do que apenas desmascarar a realidade exterior.
No filme, a pílula vermelha serve para desencantar-se do mundo ilusório ao qual somos levados ao considera-lo real; mas o mundo inteiro da matéria é Maia, é irreal, não só a das fake news do poder.
A Matriz precisa ser constantemente alimentada pela narrativa do pensamento único.

Global Thinking, o pensamento único da ficção oficial - que também se estende ao passado - tornou-se cada vez mais um objeto de fé, um elemento dogmático irrefutável. Mas enquanto no passado existiam ferramentas externas para punir o "infeliz" - (Inquisição, Gulag, cárceres, fogueiras,  etc) hoje muito mais astuciosamente as elites têm a certeza de que são os servos que controlam e lutam entre si.
Divide e impera.
Assim, pode acontecer que certos pensamentos, ideias, interpretações que contrastam a narrativa da Matrix são rejeitadas e criminalizadas pelo "bem-pensanti", que se utiliza alternativamente das etiquetas agora intercambiáveis da reprovação absoluta : fascista, racista, revisionista, anti-semita, conspiração, etc, etc.
É hoje em dia o anúncio de um "movimento anti-ódio" contra os chamados odiadores - naturalmente etiquetados como tal pelo establishment - uma iniciativa que idealmente continua a cruzada contra as fake news.
Quanto Rudolf Steiner antecipou um século atrás lentamente toma forma em nossas consideradas sociedades democráticas.

Não transcorrerá muito tempo para que o calendário tenha passado o ano 2000, que  manifestar-se-á  - a partir da América - uma proibição, não direta, mas ainda uma proibição de todos os tipos de pensamento, uma lei que terá como objetivo sufocar cada pensamento individual. (Rudolf Steiner, O.O.167) GA 167 Rudolf Steiner https://www.rsarchive.org/Lectures/GA/index.php?ga=GA0167
Basta pensar nos novos dogmas que hoje são incontestáveis se não se quer ser exposto ao público ludibriante; ditadura dos mercados, indiscutível liberalismo, crescimento ilimitado, recepção indiscriminada de imigração, ideologia de gênero, vacinação obrigatória, inocuidade do 5G, aquecimento global etc.
As versões politicamente corretas tornam-se dogmas indiscutíveis e não são questionadas de forma alguma por seus partidários que, em vez de se informarem  em 360º e aprofundarem as questões científicas ou sociológicas relacionadas a esses dogmas abraçam-nos como uma nova religião.
Sobre a “nova religião” veja Terry Boardman - the three main crises we face in the 21st century https://youtu.be/rdpwZMhvDEg

MUDANÇA CLIMÁTICA
Pensemos ao exemplo do dilema atual: Greta sim/ Greta não
Nota da Tradutora: No Brasil sabemos bem que se trata de,  Greta não!
 O debate sobre as mudanças climáticas tem sido polarizado como um tifo casuístico do futebol (hooligans, etc). Por um lado, há aqueles que dizem que os gases de efeito estufa aumentaram dramaticamente desde o início da revolução industrial. Como sabemos, os gases de efeito estufa são gases que prendem o calor na atmosfera.
Nota da tradutora bons cientistas brasileiros refutam essa hipótese. Siga o Prof. Ricardo Augusto Felício https://www.youtube.com/channel/UC50d2Cgxy574C1IIa305orA
Esses gases são produzidos por processos naturais da atividade humana.
Por um lado, há aqueles que ligam o aumento dos gases com o efeito estufa, em particular o dióxido de carbono produzido pelas tecnologias humanas, ao recente aumento das temperaturas globais.
Por outro lado, há os chamados "céticos climáticos" que admitem que há um aumento calculado no dióxido de carbono, mas que a ciência que liga esse aumento a um aumento anormal nas temperaturas globais não é rigorosa.

- A primeira objeção dos céticos é que a maioria das previsões feitas para a melhoria da temperatura são viciadas devido à incapacidade das técnicas de modelagem computacional para produzir de forma confiável modelos climáticos realistas .
- A segunda objeção é que, mesmo que as temperaturas globais subam, é um erro atribuí-lo exclusivamente às atividades humanas.
Hoje, portanto, o debate polarizado domina a atual comunidade científica.
Podemos perguntar-nos todavia se as polarizações circundando a resposta ao problema das alterações climáticas vêm da física ou se o fenômeno da contraposição está enraizado noutra dimensão como um desafio fundamental na alma humana, mesma. Ao contrário da base empírica atual para a ciência, os alquimistas e adeptos Rosacruz que estudaram o mundo natural no passado entenderam que a vida da natureza era uma metáfora para a vida da alma humana.
Seu ponto de vista era que o ser humano era um micro-cosmo e que os problemas na natureza estavam indissoluvelmente ligados aos problemas na alma humana.

Como no alto, assim no baixo, como acima assim abaixo.
Vista da perspectiva de que os sintomas das mudanças climáticas são representativos de um problema de alma humana, a tendência de politizar o debate científico e o uso impróprio de fatos para criar um clima de incerteza é mais preocupante do que simplesmente a nível físico. Poderíamos supor que o uso impróprio de fatos de ambos os lados vem de uma mentalidade de fundamentalismo como base para a consciência humana a nível global. Estes fenômenos indicam a necessidade de considerar uma perspectiva mais elevada para o debate sobre as alterações climáticas.
Então, vamos nos perguntar se as questões científicas poderiam mudar para uma perspectiva espiritual centrada na relação cosmológica entre os seres humanos e a natureza fosse a base para uma abordagem de pesquisa?
Nesse sentido, podemos também nos perguntar: se o espírito da natureza está realmente ligado ao espírito do ser humano, qual é a verdadeira natureza desse vínculo?
Do ponto de vista esotérico, essas questões sobre o debate climático estão realmente na raiz de muitos ensinamentos sobre renovação espiritual e a transformação da alma pessoal.

GRETA THUNBERG E A EXTINÇÃO DA REBELIÃO
Algumas palavras sobre Greta Thunberg e o movimento Rebelião da Extinção - Extinction Rebellion.
A primeira coisa a notar - e que qualquer perplexidade sugere - é que a nossa Greta é apoiada por praticamente todos, desde a elite empresarial reunida em Davos na Suíça, ao Papa, desde os líderes da União Europeia aos políticos britânicos, Brexit ou não Brexit.
(Nota da tradutora: no Brasil já somos mais evoluídos e constatamos por “a+b=c” que a Greta nada entende do que fala, haja visto seus ataques ao Brasil, totalmente infundados).
Outro motivo para a reflexão é que as jovens e os jovens sempre foram usados pela propaganda ocidental para penetrar certas ideias em primeiro lugar através da emoção, sentimento.
Do estudante que 'fechou' a coluna de tanques na Praça Tiananmen em 89 aos 15 anos de Nayirah em lágrimas na ONU contando a história de bebês arrancados de incubadoras e jogados no chão por soldados iraquianos durante a guerra com o Kuwait – tudo rigorosamente  falso - até a foto de Alan Kurdi, a criança que se afogou em 2015 em uma praia turca.
São imagens veiculadas pela mídia para obter certo escopo, trabalhando na emoção que envolve o indivíduo e que é funcional para amplificar as emoções coletivas.
Quando Greta chega a Nova York em 28 de agosto, ela estava usando um blusão - o slogan também estava na vela - com as letras maiúsculas UNITE BEHIND THE SCIENCE escritas acima - unidas atrás da ciência.
Isto, naturalmente - além do detalhe que as duas primeiras letras do slogan são da “UN” - Nações Unidas em Inglês,  implica de facto que todos os cientistas são unânimes sobre a interpretação do "Aquecimento Global", o que não poderia ser mais falso.
Implica também que os fatos estabelecidos pela ciência são SEGURAMENTE corretos , o que também não poderia estar mais longe da verdade; basta pensar em quantas "verdades científicas" foram contrariadas e corrigidas no curso da última década.
Tudo unido naturalmente implica existir apenas um único pensamento, o pensamento único, portanto, um pensamento único que é - além disso - indicado para nós pelas Nações Unidas, a herdeira da organização da famosa Liga das Nações criada em 1919 com o objetivo de facilitar às elites anglo-americanas a dominação do mundo .
Nota da tradutora: Sabemos quem são os do globalismo: Grupo de Bilderberg, Soros, Rockefeller, etc.

O AQUECIMENTO GLOBAL
Mas onde nasce a cruzada do Aquecimento Global?
Todos se recordam de Al Gore no início da década de 1990 quando iniciou  - e teorizou mais plenamente em 2013 – o gasto em uma redução mundial nas emissões de CO2.
Em 2013, Greta Thunberg e os dois profetas da Rebelião da Extinção – Exrinction Rebellion, Gail Bradbrook e Roger Hallam, ecoando as diretrizes de Al Gore nas mesmas palavras, estavam apontando para zero emissões no mundo ocidental até 2025.
Mas, quem está por trás de Al Gore?
Se investigarmos aqueles que já apoiavam Al Gore na Earth Summit - a Cúpula Mundial - realizada no Brasil, no Rio de Janeiro em 1992 - encontramos Maurice Strong um diplomata canadense e magnata do petróleo que também foi subsecretário-geral da ONU, com laços estreitos com a família Rockefeller que apoiou sua carreira nas Nações Unidas. Então encontramos Jacque Fresco, futurista americano e designer defensor de uma sociedade tecnocrática e amigo do autor Peter Joseph dos documentários Zeitgeist. O segundo desses documentários mostra o Projeto Vênus de Fresco.
Para a corrente da tecnocracia, a sociedade deve ser guiada pelos cientistas com base na eficiência energética e física; da mesma forma, no Projeto Vênus e no Movimento Zeitgeist não há lugar para finanças ou política; só aqueles que têm uma competência na realidade físico-sensível têm o direito de liderar a sociedade.
Naturalmente esta visão é total e integralmente materialista e anti-cristã.
Os conceitos de sustentabilidade e economia baseada em recursos nascem nessa área.  
Não obstante Strong tenha afirmado repetidamente que não acredita num governo mundial, na verdade esta mudança de ritmo na governança mundial não pode começar de baixo para cima, mas - e aqui é também indicativo da sua elevada consideração pelo regime chinês - deve ser imposta de cima.
Mesmo aquele que lançou Greta Thunberg no cenário mundial, Ingmar Rentzhog fundador da revista We don't have Time, foi formado por Al Gore nos EUA. Este não é certamente o lugar para examinar as duas posições científicas antitéticas sobre o aquecimento global.
No entanto, gostaria de notar que o derretimento das geleiras que todos estão trazendo hoje, por exemplo, devido ao suposto aquecimento global, está ocorrendo no Ártico e não na Antártida, onde as geleiras estão em boa saúde e, de fato, aumentando.
Mas se a Terra está "doente", como está apenas no Hemisfério boreal e não no hemisfério austral, onde nos últimos anos tem havido uma grande expansão da superfície das geleiras, muito maior do que no passado.
Se um organismo - e a Terra é em tudo e sobretudo um organismo - tendo febre,  tem em todos os lugares não só em uma parte do corpo;  talvez se possa dizer que uma parte ainda está fria e outra se aquecendo, mas aqui temos exatamente o oposto, ou seja,  parte do planeta está esfriando com um aumento progressivo no gelo ...
Em todo o caso, o ponto fundamental não é certamente o do aquecimento global em que quase todos concordam; o cerne da questão é que nem todos concordam que esse aquecimento é causado por emissões de CO2.
Nota da tradutora: Nem todos concordam com o aquecimento global e cientistas sérios e realmente preocupados com o planeta e o ser humano dizem que estamos já numa Era semi-glacial.

AS MUDANÇAS DO PASSADO
Na história de nosso planeta tem havido muitos períodos extremamente quentes e extremamente mais frios do que o presente, basta pensar no fato de que onde hoje há geleiras perenes havia florestas exuberantes.
O clima sempre mudou no passado independente da ação do ser humano.
O atual período de aquecimento do planeta que parte há cerca de 200 anos foi precedido por um período que os cientistas chamam de "pequena era glacial" que começou por volta de 1300 a 700 anos atrás.
Voltando no tempo tivemos outro longo período com temperaturas decididamente mais elevadas do que hoje; é o período que os geólogos chamam de "Período Quente Medieval" e que vai de 1.100 a 1.300.
Mesmo antes, entre 7.000 e 4.000 AC houve um período longuíssimo - com duração superior a 3.000 anos - também muito mais quente do que hoje chamado pelos geólogos "Holoceno Máximo". A partir de uma observação que não é exclusivamente materialista notamos - com Gonther Wachsmuth - que:
Na exata metade de uma era quente, chegamos na época, muito importante também do ponto de vista da história espiritual, que vai do século XIII ao XV. Como resultado do vasto ritmo "platônico" de calor, todo o período em que o ponto vernal atravessa  Peixes e em que o eixo da Terra se inclina para  Gêmeos, deve corresponder a um máximo de calor. Ao longo deste período que nos leva à 2.500 anos A.D., estaremos na área de maior calor que, até lá, se acumulará. Durante cinco ou seis séculos, portanto, teremos que esperar uma predominância dos processos de calor.
Os fatos confirmaram absolutamente, no decorrer das estações do ano, que aquecem; e embora estes processos vivos sejam submetidos a todos os tipos da variação, do retrocesso e das diminuições, a tendência geral não obstante sinaliza que nós vivemos numa altura em que o calor continua a prevalecer. Observações feitas nos Alpes e regiões polares indicam, apesar das variações normais para um organismo vivo, que a glaciação recua e que o calor aumenta. O revestimento de calor da Terra parece estar subindo para o norte, e esse fenômeno, de acordo com o que vimos, deve conter por mais cinco séculos. (Günther Wachsmuth,  A Evolução da Terra).
Nota da Tradutora: parece que essa previsão não se confirma já que estamos entrando numa nova era glacial de acordo com vários cientistas que não simulam apenas modelos de computador. O interessante sobre Wachsmuth é que independente de qualquer ação humana existe a tendência.
Agora, se essas variações - cientificamente comprovadas como visto acima - são evidentemente naturais, o que nos faz acreditar que eles não poderiam repetir-se naturalmente hoje?
Um outro tema diz respeito ao aumento atual que se afirma ser causado por emissões de dióxido de carbono.
Agora, as temperaturas da Terra na verdade - depois de subir até 1.940 - começaram a cair, permanecendo baixas até 1975, e isso assim como as emissões de CO2 estavam aumentando rapidamente.
Por conseguinte, temos a situação oposta; aumento das emissões e queda das temperaturas.

Além disso, a investigação revelou que, na história do aquecimento global, não foi o aumento da temperatura do planeta resultante do aumento do CO2, mas exatamente o contrário, nomeadamente que, com um atraso de algumas centenas de anos, o aumento do CO2 seguir o aumento das temperaturas.
Assim, o aumento do CO2 - que é o elemento que colocamos na atmosfera com a nossa respiração - é uma consequência e não a causa do aquecimento atmosférico. Mas além de respirarmos, vamos nos perguntar de onde vem a liberação de dióxido de carbono na atmosfera da Terra.
E aqui fazemos algumas descobertas interessantes.
Por exemplo, notar que os vulcões produzem mais CO2 a cada ano do que todas as fábricas, carros, aeronaves e qualquer outra fonte humana de emissões.
E mais uma vez: animais e bactérias produzem mais de 150 bilhões de toneladas de CO2 por ano, em comparação com apenas 6,5 bilhões de toneladas emitidas por seres humanos.

Mas ainda não acabou; emissões ainda mais elevadas vêm tanto da putrefação de plantas quanto especialmente dos oceanos que absorvem dióxido de carbono em períodos frios e o devolvem em períodos quentes, embora com algum atraso. Dada a sua vastidão, leva décadas ou séculos para aquecer e esfriar.
Enfim, “last but not least”, mas não menos importante, algumas pesquisas recentes (Dr. Piers Corbyn meteorologista Inglês e Prof. Eigil Friis-Christensen Diretor do Centro Espacial Dinamarquês) e com base em pesquisas que remontam a tempo por até quatro séculos, indicaram que há uma correlação muito estreita entre a atividade solar, ou seja, os ciclos de manchas solares e a tendência do Clima.
O modelo do astrofísico sérvio Milutin Milankovitch depois de ter sido ignorado por quase meio século em 1976 foi julgado pela revista Science como "preciso e correspondente a vários períodos de mudança climática que ocorreram ao longo da história". http://fuoridimatrix.blogspot.com/2019/10/nasa-cambiamenti-climatici-causati-da.html

Em 1982, seis anos depois, o Conselho Nacional de Pesquisa da Academia Nacional de Ciências  National Academy of Sciences  dos EUA adotou a teoria de Milankovitch, afirmando que:
As variações orbitais continuam a ser o mecanismo mais cuidadosamente examinado de mudança climática em escalas temporais de declínio de milhares de anos e são, de longe, o caso mais evidente de um efeito direto da mudança da insolação na baixa atmosfera da Terra.

Em síntese, portanto, parece que o maior fator periódico que influencia os padrões climáticos e climáticos na Terra é o sol. Esta é outra perspectiva interessante que nos traz de volta à conexão entre a Terra e todo o Cosmos.

DE ONDE VEM O MITO DO AQUECIMENTO GLOBAL
Na verdade, o mantra do aquecimento global que se transforma em uma questão política remonta ao governo Thatcher. A Dama de Ferro, não confiando nos sindicatos dos mineiros e No Oriente Médio - estava no rescaldo da recessão desencadeada pelos blackouts de petróleo do início dos anos 1970 - empurrou para a energia nuclear  - percebendo que as usinas nucleares não produzem dióxido de carbono como petróleo e carvão apresentou-se à Royal Society, garantindo um rico financiamento para impulsionar esta ideia de aquecimento global resultante das emissões de CO2.
Nasceu com um rico financiamento do Comité Internacional Sul quando então as previsões de catástrofes climáticas ligadas ao aquecimento global começaram a surgir.
Nesse ponto, os acontecimentos políticos da década de 1980 com a queda do muro e o nascimento dos movimentos ecológicos "verdes" firmaram os dois extremos: a direita de Thatcher e a esquerda dos movimentos ecológicos que fazem a ideia do aquecimento global na década de 1990, mesmo que contrariado por várias pesquisas científicas, mas bombeado pelo financiamento - primeiros os milionários e bilionários mais tarde - que se transforma em algo indiscutível, uma verdade sem “se” e sem “mas”.
Hoje, apenas os EUA investem até 4 bilhões de dólares em pesquisa sobre o aquecimento global.
E se um cientista levanta dúvidas ou produz pesquisas que contradizem a ideia dominante além de não obter fundos de qualquer tipo, ele é simplesmente ignorado pela mídia e cai no ostracismo para a comunidade científica, bem ilustrado por John Coleman, o criador do Weather Channel em uma famosa entrevista com a CNN em 2014.
Só para mencionar os acontecimentos mais recentes, apesar do fato de que mais de 500 cientistas e estudiosos especialistas do clima apresentaram uma "Declaração Europeia do Clima" em setembro, que contesta com base científica os modelos de divulgação geral do clima, estamos agora testemunhando o pedido de duas figuras políticas - bem como uma petição criada ad hoc, #StopClimateFake https://www.change.org/p/cambiamenti-climatici-nessuno-spazio-per-posizioni-antiscientifiche-nei-media-fnsisocial-odg-cnog
- onde é literalmente solicitado:
Não se quer numa democracia o direito de dar espaço a Fake News, se trata somente de desinformação que ajuda audiências ou às vendas.
(...) Apelamos ao exemplo da BBC, do Guardian e do Le Monde, que puseram fim a esta distorção, depois de tomarem consciência de demasiados erros cometidos ao se falar em relação às alterações climáticas, e que já não há espaço para posições anti-científicas, embasadas em opiniões de indivíduos e não apoiadas por pesquisas validadas pela comunidade científica.
Então, aqui vamos nós de novo; a Matriz do aquecimento global hoje tem domínio absoluto além da razão e da ciência; duvidando que tem o mesmo efeito sobre os outros como ocorreu (ocorre ainda) duvidar do Holocausto.
Duvidar torna-se algo IMPENSÁVEL.
O que é mais importante - além das facções opostas - é refletir como, a partir do plano científico, a assunção desta suposta verdade absoluta foi passada para o plano político e, sucessivamente, coberta de propaganda, mudou-se para o plano religioso tornando-se objeto de Fé.
Então, aqueles que têm a coragem de se opor são simplesmente acusados de heresia quando fazem o bem para eles.


O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
Mas agora para aqueles que têm uma visão mais ampla do problema - isto é, não só as coisas sensíveis ao físico, mas também suprasensíveis a coisa assume um aspecto diferente.
Como vimos acima, se muitos cientistas afirmam que o aquecimento global é devido à ação solar e não tem nada a ver com os seres humanos, também é verdade que um número crescente de pessoas identificam o nosso estilo de vida como a principal causa. Outros, com base nas indicações de Rudolf Steiner, apontam os Seres da Terceira Hierarquia como as forças motrizes por trás das mudanças no ozônio, dióxido de carbono e calor.

Se olharmos para um ponto na Terra em um determinado momento e depois olharmos para trás depois de muito tempo, vamos encontrá-lo completamente alterado; as forças que produziram essas mudanças estão no ambiente dos mortos. Assim, mesmo entre a morte e um novo nascimento, os homens encontram-se em conexão com a Terra. A consciência suprasensível vê em toda a existência física a manifestação de uma espiritualidade oculta.
Para observação física  a luz solar, as mudanças climáticas, etc, produzem modificações da Terra.
Para a observação suprasensível, no entanto, é a força dos seres humanos mortos, que atua no raio de luz que cai sobre a planta do sol.
A esta observação se manifesta como as almas humanas pairam em torno das plantas, transformam o solo, e outras coisas similares. Após sua morte, o homem não está apenas preocupado consigo mesmo e se preparando para sua nova vida.
Ele é responsável por trabalhar espiritualmente para o mundo exterior, assim como durante o período entre nascimento e morte, ele é encarregado de trabalhar fisicamente. (R.Steiner A Ciência Oculta)
https://www.travessa.com.br/a-ciencia-oculta-esboco-de-uma-cosmovisao-supra-sensorial-6-ed-1998/artigo/1cfccd32-3109-423d-b546-b55cea832cb2?pcd=041
"É o próprio homem que causa as grandes mudanças na face da Terra, e também a cena profundamente diferente em que ele vive durante sua encarnação sucessiva. Mas ele faz este trabalho sob a direção e liderança dos Seres Superiores. Por isso, é verdade dizer, quando olhamos para os mundos de plantas e animais em constante mudança, que esta mudança é o trabalho dos falecidos.
Os falecidos são ativos na transformação da flora e fauna e até mesmo em mudar a forma física da Terra sólida. Mesmo nas forças da natureza, devemos ver a atividade dos seres humanos desencarnados; e sabemos com que energia essas forças podem trabalhar na face da Terra.
Rudolf Steiner At the Gates of Spiritual Science https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA095/English/RSPAP1986/GateSS_index.html
 Lecture 5 Human Tasks in the Higher Worlds 26 Aug 1906 https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA095/English/RSPAP1986/19060826p01.html
Portanto, nós, como seres humanos, não podemos estar separados da natureza, pois a matéria não pode ser separada do espírito.
Como seres humanos, podemos e devemos mudar a natureza, mas só se estivermos dispostos a mudar-nos junto com ela, e somente se a mudança for espiritual e física.
Então não temos que cuidar das mudanças climáticas e do aquecimento global? Absolutamente não.
A ciência do espírito propõe um ambientalismo muito especial no qual os compromissos ecológicos atuam em um contexto cósmico de desenvolvimento evolutivo e transmutação planetária.
A transformação global está em andamento e é inevitável, e a Terra experimentará mudanças climáticas em uma escala muito maior do que se espera atualmente que resulte do aumento dos níveis de dióxido de carbono.
No entanto, tal não conduz a alterações climáticas passivas relacionadas com CO2.
Ao contrário, é necessário trabalhar arduamente para garantir que as mudanças mecanicistas e unidimensionais causadas pela concentração de carbono não impeçam as possibilidades de processos de mudança mais autenticamente ecológicos.
Portanto, seja qual for o ponto de vista em que se concentra - mesmo o do efeito do sol - se você ligá-lo à extraordinária interconexão que existe entre os seres humanos e o universo revelado pela antroposofia, não podemos evitar de sentir a responsabilidade comum pelo que está acontecendo e agir em conformidade.

MICHAEL
Claro, não podemos ignorar o fato que a crescente consciência mundial sobre as conseqüências de nossas ações em termos da devastação que estamos causando à Mãe Terra está ocorrendo durante a idade de Michael.
Nota da Tradutora: 1879-2229
O Arcanjo (Arqueu) Michael, diz Steiner, opera através das conseqüências das ações, apoiando o que pode ser útil para o futuro do cosmos e rejeitando o que não é.
Como já expresso em mais detalhes em uma intervenção anterior, https://liberopensare.com/articoli/1558-la-comunita-micaelita
para contrariar a ascensão, a partir do último terço do século XIX, de uma inteligência desprovida de espiritualidade, na virada do século XIX um culto ocorreu no mundo suprasensível em Imaginações poderosas da vida espiritual. Contou com a presença de todos aqueles que participaram da Escola de Michael – nascida no mundo espiritual no início do século XV.
Todos os seres - que participaram entre a morte e o novo nascimento - inconscientemente trouxeram consigo os resultados da vida sucessiva na Terra.
As experiências da Escola de Michael foram então transformadas, na nova encarnação, na inclinação para abraçar o conteúdo da Ciência do Espírito.
E hoje essas pessoas que participaram dessa Escola suprassensível estão aqui na Terra enfrentando os grandes problemas do nosso tempo, buscando uma abordagem nova e livre.
Ora, considerando que a poluição industrial - se é ou não uma causa determinante do aquecimento global - ainda está de alguma forma emanando daquele dragão que Michael venceu e que refugiou-se na Terra, não podemos de forma alguma ignorá-lo, ativando tanto ao nível interno quanto externo para criar melhores condições para o ambiente físico e suprassensível que circunda a Terra.
O que é exigido no nível interno é evidentemente o empenho ascético de uma transformação com a concentração, a meditação e outras atividades interiores - seja você a mudança que você quer ver no mundo, como Gandhi disse - mas possivelmente em estreita ligação com outras pessoas com quem dividir essa escolha.
Estas são as comunidades espirituais que terão cada vez mais de tomar o lugar das comunidades a que geralmente instintivamente aderem os nossos gostos lúdicos ou políticos, por exemplo.
No que concerne ao plano exterior será necessário no futuro passar do global para o local, partindo da criação de comunidades homogêneas que podem agir com seu próprio exemplo e suas escolhas a partir de baixo,
evidentemente não sendo capaz de esperar nada daqueles que impõe a Matriz através da propaganda do pensamento único a serviço do deus do mercado e em nome de mentiras sociais e políticas e agressividade militar.
Rudolf Steiner afirma que quando falamos ou agimos dentro de uma comunidade espiritual - a condição necessária é que estejamos verdadeiramente abertos ao ser do outro - em nós não agimos ou falamos a alma individual, mas o espírito da comunidade.
E acrescenta que isso, que ele chama de novo idealismo, é um ponto essencial: agir a partir das comunidades é o mistério do progresso da humanidade futura.

A comunidade espiritual só será capaz de funcionar se seus membros se desenvolverem na alma a tolerância, a capacidade de aceitar até mesmo opiniões e pontos de vista com os quais não concordamos, mas que respeitamos como uma expressão legítima da alma do outro.
Em outras palavras, a capacidade de aceitar a opinião do outro exatamente como se fosse nossa.

CONCLUSÃO
Para concluir, nosso objetivo deve ser libertar-nos individualmente da Matriz na qual vivemos, desmascarando a falsa narrativa que nos é imposta, redescobrindo nosso elemento mais profundo de liberdade interior e engajamento comunitário.
A comunidade espiritual é de fato uma evolução das comunidades nas quais vivemos até hoje, comunidades em que o mínimo denominador comum é agir como um elemento agregante: religião, política, esporte etc.
A comunidade espiritual é, pelo contrário, composta por seres humanos livres que decidiram dar vida à narrativa independente e na qual tendemos a desenvolver o que Rudolf Steiner chama de Fantasia Moral (Imaginação Moral).
Isso eu posso fazer, vale dizer transformar em realidade, o que eu quero, o que eu me defino como uma ideia da minha ação, é algo que depende de circunstâncias externas e minha capacidade técnica. Ser livre significa ser capaz de determinar por si mesmo, com fantasia/imaginação moral, as representações que são baseadas na ação (os motivos). A liberdade é impossível se algo fora de mim (um processo mecânico ou um Deus, colocado fora do mundo e o resultado de pura ilusão) determinando minhas representações morais. Eu sou, portanto, apenas livre quando eu produzo essas representações em mim, e não quando eu posso simplesmente executar as razões que outro ser tem colocado em mim.
Um ser livre é aquele que pode querer o que ele mesmo considera certo. Aqueles que fazem outras coisas diversas do que querem devem estar pressionados a fazê-lo por razões que não residem nele. Aqueles que o fazem não agem livremente. Poder querer à vontade o que é certo ou não correcto, portanto, significa: ser livre ou não livre à vontade. (Rudolf Steiner, A Filosofia da Liberdade)
Poder querer o que se gosta que se estima ser justo ou não justo portanto, significa: poder ao próprio gosto ser livre ou não livre.
Rudolf Steiner A Filosofia da Liberdade. Fundamentos para uma filosofia moderna
Rudolf Steiner. The Philosophy of Spiritual Activity. The Basis for a Modern World Conception
Le componenti di questa - possibile e necessaria - rivoluzione pacifica sono dunque: il conseguimento della libertà interiore dalla falsa narrativa (pensare), lo sviluppo dell’empatia nella vita comunitaria (sentire), e l’azione libera determinata dalla fantasia morale (volere).
Os componentes desta - possível e necessária - revolução pacífica são, portanto: a realização da liberdade interior saindo da falsa narrativa (pensar), o desenvolvimento da empatia na vida comunitária (sentir), e a ação livre determinada pela imaginação/fantasia moral (querer).

Grazie di cuore a Sonia von Homrich per aver tradotto in portoghese brasiliano e pubblicato il mio articolo “Dalla Matrix del pensiero unico alle comunità spirituali”
3/12/2019
Grazie di cuore a Sonia von Homrich per aver tradotto in portoghese brasiliano e pubblicato il mio articolo “Dalla Matrix del pensiero unico alle comunità spirituali”