25 Nov 2019
Artigo original em italiano Dalla Matrix del
pensiero unico alle comunità spirituali por Piero
Cammerinesi https://liberopensare.com/.../1571-dalla-matrix-del...
MATRIX
Às vezes, a décima
arte, o cinema, pode nos ajudar a entender para onde nosso mundo está indo. Ele
pode nos fornecer chaves interpretativas de calibre considerável ou às vezes
pode até antecipar eventos futuros cujas instalações ainda são identificáveis
no presente.
De Piero Cammerinesi
Tomemos, por exemplo, o filme de 1999 dos irmãos Wachowski,
The Matrix. No filme Matrix é uma neuro-simulação interativa.
O protagonista, Neo, pede para saber mais e tem que escolher
se quer tomar a "pílula azul" ou a "pílula vermelha", um
pouco como a maçã da árvore do conhecimento.
Escolhendo a pílula azul continuaria a viver adormecido no
mundo ilusório, ao escolher a pílula vermelha tem diante dele o caminho do
Despertar.
Aliás, isso nos traz
de volta a esse caminho de transformação interior que já foi percorrido por
todos os grandes mestres e iniciados do passado e do presente que optaram por
rasgar o véu de Maia.
Depois de ingerir a
pílula, Neo acordou e percebe que seu corpo real está em uma das muitas enormes
torres circulares que contêm bilhões de incubadoras com seres humanos inseridos
internamente cuja energia é usada em um mundo distópico dominado por
máquinas criadas por homens, mas eventualmente subjugadas.
Bem, nossa vida é de alguma forma uma Matrix.
O que torna a Matrix o que ela realmente o é, ou seja, um
mundo irreal no qual a verdade não é mais presente - uma verdadeira "simulação onírica"?
A NARRATIVA
A narrativa, o modo no qual a realidade vem descrita,
proposta, interpretada.
Grande parte do sofrimento humano é devido a falsas narrativas que se acredita serem verdadeiras, desde o singular sofrimento psicológico do indivíduo até o sofrimento geral causado por estruturas de poder internacional que exercem violência e opressão mediante propaganda .
A maior parte da vida da maioria das pessoas é dominada pela narrativa política,
histórica, científica e religiosa que nos é proposta (e imposta) pelo establishment.
É portanto evidente que quem controla a narrativa, controla a pessoa.
Se estudarmos a história, percebemos que todos os impérios no curso de suas existências
impuseram uma narrativa sobre por que é
justo que eles devem conquistar e dominar o mundo.
O império atual dos Estados Unidos com seu mantra falso "liberdade e democracia" não
é exceção. (Nota da tradutora: discordo o mantra é verdadeiro, mas os US podem
perder a essência da verdade, se os democratas, os globalismo tomar conta).
As ações - e parcelas - das estruturas de poder do establishment são feitas para proteger
o poder que já se têm e tentar obter mais poder.
E isso é sempre através da tentativa de controlar o maior
número possível de seres humanos.
As mesmas alianças
internacionais visam unir as nações numa estrutura única de poder, e é
disso que realmente precisam, por exemplo, da União Europeia. (Nota da
tradutora: Idem NU – Nações Unidas.)
O Globalismo, a Nova Ordem Mundial, a criação de macro-áreas globais (*) não é nada além
disso.
[(*) Nota da
Tradutora: Corredor Triplo da Amazônia.]
E nós?
Devemos desenvolver uma nova
relação com a narrativa; na realidade, a barreira entre nós e a liberdade é
sutil, mas temos que ter atenção na consciência disso. Cada um de nós é
definitivamente mais qualificado para relatar notícias do que a mídia mainstream.
Nós devemos - com a nossa razão crítica individual - substituir
a imprensa e a mídia.
Mas na maioria dos
casos a nossa reação, mesmo quando vemos a mentira da narrativa oficial - como
previsto e desejado por aqueles que nos mantêm dentro da Matrix - é uma
... ausência de reação. (Nota da Tradutora: O que acontece com o governo
Bolsonaro é extremamente positivo e inédito pois a narrativa oficial é
verdadeira).
ESPIONAGEM GLOBAL
Há dois anos, em 2017, por exemplo, o WikiLeaks em rede ASSESSOU quase 9.000 documentos da CIA com a Operação Vault-7.
Não obstante
Edward Snowden está no exílio na Rússia e Julian Assange é
mantido ilegalmente prisioneiro em
Londres, os arquivos WikiLeaks mostram um cenário aterrorizante sobre a
evolução dos sistemas de espionagem cibernética que as elites vem realizando há
décadas - e esta é a coisa mais impressionante - na indiferença substancial
dos povos.
Nos enfurecemos se alguém escuta um telefonema nosso ou se
algum familiar lê uma mensagem nossa no Whatsapp – talvez até para o bem – mas
casualmente toleramos o poder desumano do controle – e este certamente não é
para o bem - cada sussurro nosso como nós nos sentamos na frente da televisão
ou usando o nosso smartphone.
Não só o controle total de nossos smartphones, mas monitorando as nossas palavras e atividades
através de nossos aparelhos de televisão, para não mencionar o projeto até
mesmo para controlar os carros que usamos para nos movimentar.
Tudo justificado pela necessidade de combater o terrorismo que é estado criado de arte
para justificar o controle global da folha de figueira da Segurança Nacional. (Nota da Tradutora: Discordo novamente pois
existe sim um estado de terrorismo real que alguns preferem não perceber).
Não me importo em ser
espionado, então não tenho nada a esconder.
É melhor ser espionado
e quedar tranquilo do que arriscar um ataque.
Segurança em primeiro lugar.
(Nota da tradutora: Bem se vê que o autor não vive no Brasil
com tantos assassinatos decrescentes em número mas assim mesmo muito altos).
Aqueles que pensam assim - e não são poucos - estão
colaborando no projeto de uma humanidade
totalmente assertiva aos poderes obscuros das elites dominantes que – transmitida
pela tecnologia e a realidade virtual - têm perseguido incansavelmente esse
objetivo por anos.
(Nota da tradutora: Ainda bem que mudamos nossa realidade e
elegemos Bolsonaro, sabemos que esse é o objetivo do establishment.)
Para fazer o homem escolher livremente sua escravidão.
(Nota da tradutora:
vivemos esse drama até conseguirmos eleger Bolsonaro, nos livrando pelo menos
parcialmente da escravidão que ainda alguns Congressistas e membros do STF
querem nos impor)
Como os sapos, não
percebemos que a água fica cada vez mais quente, mas quando quisermos saltar
para fora da panela será tarde demais ...
E para aqueles que conseguem sentir a água muito quente, o
mais recente artifício da governança
mundial e seus press-titutes (poder prostituto da imprensa) vale dizer, a
cruzada contra fake news ou pós-verdade, que através da web representa uma ameaça para as
instituições.
Pense no termo original em inglês, pós-verdade (post-truth)
, foi votada a palavra do ano de 2016 pelo Dicionário Oxford !
Estas fake news irritam tanto o establishment que há mesmo chamadas para um tipo do comitê (comissão)
de controle nas opiniões expressas na rede (social).
Um Ministério da
Verdade em suma, de memória orweliana.
Ora, considerando a
constante e incansável manipulação que os meios de comunicação sempre exerceram
na opinião pública através de mentiras, falsificação de fatos, meias-verdades e
fantasias, faz de verdade sorrir que se
identifiquem nos hoaxes - indubitavelmente presentes na rede - um risco para a
democracia.
UM FUTURO DISTÓPICO
O fato é que até recentemente o fenômeno do chamado
"complotismo" - eu prefiro o termo Inglês Conspiracy Theory ,
Teoria da Conspiração - foi confinado a um nicho de pessoas que começaram a
perceber o odor do podre advindo da mídia
e, procurando portanto - dado os meios colocados à disposição da rede - entender
melhor certas situações em que as contas simplesmente não retornaram.
Graças à rede, a
verificação de fatos (fact-checking) permitiu que milhões de usuários da web desmascarassem os verdadeiros e
próprios hoaxes, mas estes são transmitidos por televisores ao redor do mundo.
Mas em algum momento, este fenômeno da conspiração começou a se espalhar mais e
mais, transbordando da rede para até mesmo entrar nas boas salas de estar da
mídia mainstream.
Um fenômeno
naturalmente ridicularizado, denegrido e hoje criminalizado.
Certamente graças a todos os verdadeiros hoaxes na web,
artisticamente inserido por falsos ou autênticos idiotas.
Mas nos é dito implicitamente que os meios oficiais de informação não podem estar errados por definição
e por isso hoje somos confrontados com um primeiro impulso para a censura visando
diretamente impedir que a liberdade de pensamento e expressão que hoje começando a preocupar o establishment.
(Nota da Tradutora:
No Brasil graças, temos de nosso lado o Presidente Bolsonaro que nos ajuda a
exprimir com liberdade de pensamento o que o establishment não quer ver.)
O que hoje tornou-se muito mais refinado do que no passado e
não suja as mãos com proibições flagrantes, mas sorrateira e covardemente
intervém no mecanismo de buscas e de mídias
sociais.
Com a censura mascarada nas mídias sociais e nos mecanismos de busca, o pesadelo do outro filme, Minority Report, em que as pessoas
foram presas não por crimes cometidos, mas por apenas falarem sobre eles ou
simplesmente pensarem sobre eles, está se tornando realidade.
(Nota da Tradutora:
Já vimos a teoria sendo usada no Brasil.)
Para os que não viram, o filme Minority Report - diretor Steven
Spielberg - ambientado em 2054, livremente inspirado no conto de Philip K. Dick,
é baseado no sistema de pré-crime,
graças ao qual, através das premonições de três indivíduos com poderes extra-sensoriais,
a polícia consegue evitar os assassinatos antes que eles ocorram, prendendo os
potenciais "culpados".
Desta forma, o fato (que não acontece) não é punido, mas a intenção de fazê-lo.
Fanta-ciência? (Fantasia + Ciência)
Talvez... Todavia, três meses antes das filmagens começarem,
Spielberg convocou um grupo de futurologistas para especular sobre um possível
2054. Entre eles estavam especialistas do MIT, do departamento de pesquisa
biomédica de defesa, bem como de softwares e de realidade virtual.
Então soa menos como ficção científica do que se imagina ...
É que a "proibição do pensamento
livre", que a partir dos Estados Unidos agora se espalha por todo o
Ocidente, concretiza os pesadelos de escritores como Orwell ou Huxley ou o
próprio Philip K.Dick.
Exagero? Uma anedota para todos.
Três anos atrás, nos EUA, quatro pessoas foram presas por
mensagens na mídia social descritas
como ameaçadoras pela polícia que confrontada com a dificuldade de encontrar uma
acusação adequada, através da boca do chefe de polícia de Detroit, James Craig,
candidamente afirmou:
Sei que este é um
problema novo, mas quero que estas
pessoas sejam acusadas de um crime.
Quer dizer, não sei se há uma lei para puni-los, mas de
alguma forma vamos encontrar uma.
Ordenei aos meus
subordinados que preparassem mandados de prisão para esses quatro indivíduos, e
veremos qual é o melhor local para processá-los legalmente, acrescentou.
É evidente agora que as
enormes quantidades de dados que são coletados e armazenados nos supercomputadores são usados pelas agências de espionagem.
Tudo o que escrevemos, o que dizemos, que pensamos, poderá
ser usado contra nós.
Uma crônica do Akasha
demoníaca.
Além da ficção científica.
Ora, se o objetivo das elites dominantes fosse alcançado, a
relação entre as mentiras e as verdades
não dependeriam de nossa própria investigação, mas de um algoritmo.
Basicamente de uma máquina.
Eco, a Matrix.
Morfeu diz a Neo:
Você acredita no
destino Neo?
Não.
Porque não?
Porque não me agrada a ideia de não poder ser o gestor de
minha vida.
Entendo perfeitamente
o que você quer dizer. Agora estou dizendo por que você está aqui. Você está
aqui porque intuiu algo que não pode
explicar. Só sentiu que está lá. Você teve a sensação em toda a sua vida
que algo não se enquadra no mundo. Você não sabe bem o que é, mas adverte. É como
uma unha fixa no cérebro. É de enlouquecer. Foi esta sensação que o trouxe para
mim. Você sabe do que estou falando.
De Matrix.
Interessado em saber
do que se trata? O que é? Matrix está em toda parte. Está ao nosso redor. Mesmo
agora, na sala em que estamos. Isso é o que você vê quando você olha para a
janela, ou quando você liga a TV. Você a avisa quando vai trabalhar, quando vai
à igreja, quando paga impostos. É o mundo que tem sido colocado diante de seus
olhos para esconder a verdade.
Que verdade?
Que você é um escravo,
Neo. Como qualquer outro, nasceu acorrentado, nasceu em uma prisão que não tem
barras, que não tem paredes, que não tem odores. Uma prisão para sua mente.
Nenhum de nós é capaz, infelizmente, de descrever a Matrix para os outros. Você
vai ter que descobrir por si mesmo o que ela é.
A OITAVA ESFERA
No filme Matrix há também uma camada adicional de
interpretação, a esotérica.
Matrix é evidentemente semelhante a Maia, ao "véu de Maia"
que esconde a verdadeira realidade, isto é, o mundo suprassensível.
Manter o homem ligado à Matrix impedindo-o de intuir a
verdadeira realidade significa um “descarrilhamento” na sua evolução.
Este é o projeto de Arimânico (Ahriman) - o Satanás dos
cristãos - que visa tornar os homens perfeitos, mas apenas no nível
físico-sensível.
Ahriman (*) quer agarrar o ser da Terra, o mineral do ser humano,
rasgando-o da sua evolução sucessiva e isolá-lo, mas desde que a Terra, como um
planeta tem diante de si uma fase de espiritualização crescente, é necessário
rasgar o homem desta dimensão para levá-lo para outra que é chamada de oitava esfera.
[(*)Nota da
tradutora: uso o termo como nas traduções das palestras de Rudolf Steiner do
alemão para o inglês para evitar distorções.]
A oitava esfera é "planeta por direito próprio",
composto pela matéria terrestre, algo absolutamente contrário à correta
evolução, que pode ser separada da Terra para empreender seu próprio caminho
evolutivo.
Esta é uma iniciação ahrimânica, só que pertence a uma
esfera do cosmos diversa da nossa. Mas se trata de uma iniciação que tem dentro
de si o poder de arrancar a civilização humana da Terra, para acabar com a
Terra com tudo o que se formou como civilização humana.
(Rudolf Steiner GA 197 Palestras não traduzidas para o
Inglês, traduzidas para o Italiano – Ópera Omnia O.O.197. Opostos no
desenvolvimento da humanidade Ocidente e Oriente – Materialismo e Mística –
Saber e Crença. Stuttgart, 5/3 a 22/11/1920. )
No projeto de Ahriman há o que já começamos a ver hoje com a
ascensão do Transhumanismo, ou seja, a fusão do elemento material mecânico com
o espiritual.
Não se deve esquecer que Ahriman é uma entidade que atua no
elemento elétrico-magnético, no qual a primeira manifestação global é
representada pela web.
Neste ponto, de acordo com Rudolf Steiner, a humanidade tem
apenas duas estradas; aquela da evolução
espiritual regular, que passa pelo reconhecimento da figura de Cristo, ou aquela
da incapacidade de pensar
independentemente do cérebro físico, que irá produzir - assim disse Steiner
quase cem anos atrás - em um futuro próximo:
... uma rede/teia, tecida por horríveis aranhas que em
sua organização nem sequer sobem ao nível de vegetais [portanto, caráter
mineral, elétrico-magnético], mesmo que se trate de um tecido de enorme
sabedoria. Aranhas monstruosas que se entrelaçam umas com as outras, que em
seus movimentos externos vão imprimindo tudo o que as pessoas, que não terão
sido capazes de se inspirar em uma nova capacidade imaginativa como a da
ciência espiritual (Antroposofia de Rudolf Steiner), irão pensar com os seus
próprios escurecidos intelectos.
(Rudolf Steiner, Opera omnia O.O.204, traduzidas para o
italiano. Perspectivas do desenvolvimento da humanidade O impulso materialista
de conhecimento e a tarefa da Antroposofia. Dornach, 2/4-5/6/1921. Materialism and the Task of Anthroposophy
GA204. Não traduzida para o Inglês
https://www.rsarchive.org/Lectures/GA204/English/index.php
A oitava esfera ou inferno, o Abismo, para usar definições
mais comuns, é um planeta em formação que envolverá a humanidade permanecendo
em um nível mais baixo de evolução.
E aqui, também, há um filme que descreve este projeto
distópico: Lucy por Luc Besson.
Este Ahriman quer para a humanidade: um ser que - como Lucy - acredita que eles
podem evoluir apenas graças aos produtos químicos, que pensa que a evolução é
exclusivamente material, que considera meta evolutiva usar 100% de seu cérebro
físico, que não deixa lugar para o amor em seu próprio coração, que tenta se conectar
até que se funda com a máquina, que se mova dentro de redes eletromagnéticas,
onde você pode saber tudo, mas onde nada da personalidade (verdadeira) da alma
(alma-espírito) do homem pode passar.
O PENSAR ÚNICO
A narrativa que é imposta pela mídia tende sempre
majoritariamente denegrir, ridicularizar ou até mesmo proibir pensamentos que não os politicamente
corretos, tendendo a realizar na Terra um pensamento global, um pensamento
único, o verdadeiro objetivo do Globalismo mundial.
Se tal intervenção tende a paralisar o pensamento, o bombardeio de imagens de eventos sangrentos e
catastróficos destina-se a enfraquecer (desponenciar) o sentimento e a vontade das
massas, paralisando-as com ondas
progressivas de ansiedade, angústia e medo inibindo as possíveis reações.
Assim, determinadas forças - chamadas de irmandades ocultas ou elites globalistas ou pirâmides do poder neo-oligárquico,
como preferir - trabalham para paralisar
o pensamento, o sentir e a vontade
de uma forma tal que crie o novo homem,
totalmente subserviente à realidade
virtual, na direção do homem-máquina
que graças à imersão total no mundo irreal de imagens virtuais, chips implantados na pele, no aumento
exponencial de ludopatias e o vício
aos dispositivos digitais podem ser facilmente manipulados socialmente por
aqueles que exercem governança mundial.
Este é o verdadeiro objetivo do chamado Transhumanismo, tão
ampliado hoje.
Por outro lado, note a aproximação crescente e os despudorados ataques à liberdade dos
povos e, por outro lado, à busca estudada pelo máximo possível efeito na opinião pública graças a uma espetacularização da morte e medo viver
graças à encenação sábia e mídia complacente, em outros termos, a uma
repressão assustadora pelo establishment
com proibições autênticas de diversidade
de opinião sugerindo que há um grande medo da onda de despertares que podem colocar em sério perigo o poder da
mentira imperante.
Por esta razão, estamos a assistir a uma aceleração inaudita os acontecimentos
aos quais muitos povos também estão a começar a opor-se fisicamente, tomando as
ruas para desafiar os fortes poderes.
Mas para realmente e totalmente sair da Matrix - da falsa narrativa oficial - precisa-se de mais do que apenas desmascarar a realidade exterior.
No filme, a pílula vermelha serve para desencantar-se do
mundo ilusório ao qual somos levados ao considera-lo real; mas o mundo inteiro
da matéria é Maia, é irreal, não só
a das fake news do poder.
A Matriz precisa ser
constantemente alimentada pela narrativa do pensamento único.
Global Thinking, o pensamento único da ficção oficial - que também se estende ao
passado - tornou-se cada vez mais um objeto de fé, um elemento dogmático
irrefutável. Mas enquanto no passado existiam ferramentas externas para
punir o "infeliz" - (Inquisição, Gulag, cárceres, fogueiras, etc) hoje muito mais astuciosamente as elites têm a certeza de que são os servos que controlam e lutam entre si.
Divide e
impera.
Assim, pode acontecer
que certos pensamentos, ideias, interpretações que contrastam a narrativa da
Matrix são rejeitadas e criminalizadas pelo "bem-pensanti", que se
utiliza alternativamente das etiquetas agora intercambiáveis da reprovação
absoluta : fascista, racista, revisionista, anti-semita, conspiração, etc,
etc.
É hoje em dia o
anúncio de um "movimento anti-ódio" contra os chamados odiadores
- naturalmente etiquetados como tal pelo establishment
- uma iniciativa que idealmente continua a cruzada contra as fake news.
Quanto Rudolf Steiner
antecipou um século atrás lentamente toma forma em nossas consideradas
sociedades democráticas.
Não transcorrerá muito tempo para que o calendário tenha
passado o ano 2000, que manifestar-se-á - a partir da América - uma proibição, não
direta, mas ainda uma proibição de todos os tipos de pensamento, uma lei que
terá como objetivo sufocar cada pensamento individual. (Rudolf Steiner, O.O.167) GA 167 Rudolf Steiner https://www.rsarchive.org/Lectures/GA/index.php?ga=GA0167
Basta pensar nos novos
dogmas que hoje são incontestáveis se não se quer ser exposto ao público
ludibriante; ditadura dos mercados, indiscutível liberalismo, crescimento
ilimitado, recepção indiscriminada de imigração, ideologia de gênero, vacinação
obrigatória, inocuidade do 5G, aquecimento global etc.
As versões politicamente
corretas tornam-se dogmas
indiscutíveis e não são questionadas de forma alguma por seus partidários
que, em vez de se informarem em 360º e
aprofundarem as questões científicas ou sociológicas relacionadas a esses
dogmas abraçam-nos como uma nova
religião.
Sobre a “nova
religião” veja Terry Boardman -
the three main crises we face in the 21st century https://youtu.be/rdpwZMhvDEg
MUDANÇA CLIMÁTICA
Pensemos ao exemplo do dilema atual: Greta sim/ Greta não
Nota da Tradutora: No
Brasil sabemos bem que se trata de, Greta não!
O debate sobre as mudanças climáticas tem sido
polarizado como um tifo casuístico do
futebol (hooligans, etc). Por um lado, há aqueles que dizem que os gases de
efeito estufa aumentaram dramaticamente desde o início da revolução industrial.
Como sabemos, os gases de efeito estufa são gases que prendem o calor na
atmosfera.
Nota da tradutora
bons cientistas brasileiros refutam essa hipótese. Siga o Prof. Ricardo Augusto Felício https://www.youtube.com/channel/UC50d2Cgxy574C1IIa305orA
Esses gases são produzidos por processos naturais da atividade
humana.
Por um lado, há aqueles que ligam o aumento dos gases com o
efeito estufa, em particular o dióxido
de carbono produzido pelas tecnologias humanas, ao recente aumento das
temperaturas globais.
Por outro lado, há os chamados "céticos climáticos" que admitem que há um aumento
calculado no dióxido de carbono, mas que a ciência que liga esse aumento a um
aumento anormal nas temperaturas globais não é rigorosa.
- A primeira objeção dos céticos é que a maioria das previsões feitas para a melhoria da temperatura são viciadas devido à incapacidade das técnicas de modelagem computacional para produzir de forma confiável modelos climáticos realistas .
- A segunda objeção é
que, mesmo que as temperaturas globais subam, é um erro atribuí-lo exclusivamente às atividades humanas.
Hoje, portanto, o debate polarizado domina a atual
comunidade científica.
Podemos perguntar-nos todavia se as polarizações circundando
a resposta ao problema das alterações climáticas vêm da física ou se o fenômeno
da contraposição está enraizado noutra dimensão como um desafio fundamental na alma humana, mesma. Ao contrário da
base empírica atual para a ciência, os alquimistas e adeptos Rosacruz que estudaram o mundo natural
no passado entenderam que a vida da
natureza era uma metáfora para a
vida da alma humana.
Seu ponto de vista era que o ser humano era um micro-cosmo e
que os problemas na natureza estavam indissoluvelmente ligados aos problemas na
alma humana.
Como no alto, assim
no baixo, como acima assim abaixo.
Vista da perspectiva de que os sintomas das mudanças
climáticas são representativos de um problema de alma humana, a tendência de
politizar o debate científico e o uso impróprio de fatos para criar um clima de
incerteza é mais preocupante do que
simplesmente a nível físico. Poderíamos supor que o uso impróprio de fatos
de ambos os lados vem de uma mentalidade de
fundamentalismo como base para a consciência humana a nível global. Estes
fenômenos indicam a necessidade de considerar uma perspectiva mais elevada para o debate sobre as alterações climáticas.
Então, vamos nos perguntar se as questões científicas
poderiam mudar para uma perspectiva espiritual centrada na relação cosmológica
entre os seres humanos e a natureza fosse a base para uma abordagem de
pesquisa?
Nesse sentido, podemos também nos perguntar: se o espírito da natureza está realmente ligado ao espírito do ser humano, qual é a verdadeira natureza desse vínculo?
Nesse sentido, podemos também nos perguntar: se o espírito da natureza está realmente ligado ao espírito do ser humano, qual é a verdadeira natureza desse vínculo?
Do ponto de vista esotérico, essas questões sobre o debate
climático estão realmente na raiz de muitos ensinamentos sobre renovação
espiritual e a transformação da alma pessoal.
GRETA THUNBERG E A EXTINÇÃO DA REBELIÃO
Algumas palavras sobre Greta
Thunberg e o movimento Rebelião da
Extinção - Extinction Rebellion.
A primeira coisa a notar - e que qualquer perplexidade sugere
- é que a nossa Greta é apoiada por
praticamente todos, desde a elite empresarial reunida em Davos na Suíça, ao
Papa, desde os líderes da União Europeia aos políticos britânicos, Brexit ou não Brexit.
(Nota da tradutora:
no Brasil já somos mais evoluídos e constatamos por “a+b=c” que a Greta nada
entende do que fala, haja visto seus ataques ao Brasil, totalmente infundados).
Outro motivo para a reflexão é que as jovens e os jovens sempre foram usados pela propaganda ocidental para penetrar certas ideias em
primeiro lugar através da emoção,
sentimento.
Do estudante que 'fechou' a coluna de tanques na Praça
Tiananmen em 89 aos 15 anos de Nayirah
em lágrimas na ONU contando a história de bebês arrancados de incubadoras e
jogados no chão por soldados iraquianos durante a guerra com o Kuwait – tudo
rigorosamente falso - até a foto de Alan Kurdi, a criança que se afogou em
2015 em uma praia turca.
São imagens veiculadas pela mídia para obter certo
escopo, trabalhando na emoção que envolve o indivíduo e que é funcional
para amplificar as emoções coletivas.
Quando Greta chega a Nova York em 28 de agosto, ela estava
usando um blusão - o slogan também estava na vela - com as letras maiúsculas
UNITE BEHIND THE SCIENCE escritas acima - unidas atrás da ciência.
Isto, naturalmente - além do detalhe que as duas primeiras
letras do slogan são da “UN” - Nações Unidas em Inglês, implica de facto que todos os cientistas são unânimes sobre a interpretação do "Aquecimento Global", o que
não poderia ser mais falso.
Implica também que os fatos estabelecidos pela ciência são SEGURAMENTE corretos , o que também não
poderia estar mais longe da verdade; basta pensar em quantas "verdades
científicas" foram contrariadas e corrigidas no curso da última década.
Tudo unido naturalmente
implica existir apenas um único pensamento, o pensamento único,
portanto, um pensamento único que é - além disso - indicado para nós pelas
Nações Unidas, a herdeira da organização da famosa Liga das Nações criada
em 1919 com o objetivo de facilitar às elites anglo-americanas a dominação do
mundo .
Nota da tradutora: Sabemos quem são os do globalismo:
Grupo de Bilderberg, Soros, Rockefeller, etc.
O AQUECIMENTO GLOBAL
Mas onde nasce a cruzada do Aquecimento Global?
Todos se recordam de Al
Gore no início da década de 1990 quando iniciou - e teorizou mais plenamente em 2013 – o
gasto em uma redução mundial nas emissões de CO2.
Em 2013, Greta Thunberg e os dois profetas da Rebelião da Extinção – Exrinction
Rebellion, Gail Bradbrook e Roger Hallam, ecoando as diretrizes de Al Gore
nas mesmas palavras, estavam apontando para zero emissões no mundo ocidental até 2025.
Mas, quem está por
trás de Al Gore?
Se investigarmos aqueles que já apoiavam Al Gore na Earth Summit - a Cúpula Mundial -
realizada no Brasil, no Rio de Janeiro em 1992 - encontramos Maurice Strong um diplomata canadense e
magnata do petróleo que também foi subsecretário-geral da ONU, com laços
estreitos com a família Rockefeller
que apoiou sua carreira nas Nações Unidas. Então encontramos Jacque Fresco, futurista americano e
designer defensor de uma sociedade
tecnocrática e amigo do autor Peter
Joseph dos documentários Zeitgeist.
O segundo desses documentários mostra o Projeto
Vênus de Fresco.
Para a corrente da tecnocracia,
a sociedade deve ser guiada pelos cientistas com base na eficiência energética
e física; da mesma forma, no Projeto
Vênus e no Movimento Zeitgeist não há lugar para finanças ou
política; só aqueles que têm uma competência na realidade físico-sensível têm o
direito de liderar a sociedade.
Naturalmente esta visão é total e integralmente materialista
e anti-cristã.
Os conceitos de sustentabilidade e economia baseada em recursos nascem nessa área.
Os conceitos de sustentabilidade e economia baseada em recursos nascem nessa área.
Não obstante Strong tenha afirmado repetidamente que não
acredita num governo mundial, na verdade esta mudança de ritmo na governança
mundial não pode começar de baixo para cima, mas - e aqui é também indicativo
da sua elevada consideração pelo regime chinês - deve ser imposta de cima.
Mesmo aquele que lançou
Greta Thunberg no cenário mundial,
Ingmar Rentzhog fundador da revista
We don't have Time, foi formado por
Al Gore nos EUA. Este não é
certamente o lugar para examinar as duas posições científicas antitéticas sobre
o aquecimento global.
No entanto, gostaria de notar que o derretimento das
geleiras que todos estão trazendo hoje, por exemplo, devido ao suposto
aquecimento global, está ocorrendo no Ártico e não na Antártida, onde as geleiras estão em boa saúde e, de fato,
aumentando.
Mas se a Terra está
"doente", como está apenas no Hemisfério boreal e não no hemisfério
austral, onde nos últimos anos tem havido uma grande expansão da superfície das
geleiras, muito maior do que no passado.
Se um organismo - e
a Terra é em tudo e sobretudo um organismo - tendo febre, tem em todos os lugares não só em uma parte do
corpo; talvez se possa dizer que uma
parte ainda está fria e outra se aquecendo, mas aqui temos exatamente o oposto,
ou seja, parte do planeta está esfriando
com um aumento progressivo no gelo ...
Em todo o caso, o ponto fundamental não é certamente o do aquecimento global em que quase todos concordam; o cerne da questão é que nem todos concordam que esse aquecimento é causado por emissões de CO2.
Em todo o caso, o ponto fundamental não é certamente o do aquecimento global em que quase todos concordam; o cerne da questão é que nem todos concordam que esse aquecimento é causado por emissões de CO2.
Nota da tradutora:
Nem todos concordam com o aquecimento global e cientistas sérios e realmente
preocupados com o planeta e o ser humano dizem que estamos já numa Era
semi-glacial.
AS MUDANÇAS DO
PASSADO
Na história de nosso planeta tem havido muitos períodos extremamente quentes e extremamente mais frios do que o presente, basta pensar no fato de que onde hoje há geleiras perenes havia florestas exuberantes.
Na história de nosso planeta tem havido muitos períodos extremamente quentes e extremamente mais frios do que o presente, basta pensar no fato de que onde hoje há geleiras perenes havia florestas exuberantes.
O clima sempre mudou
no passado independente da ação do ser humano.
O atual período de
aquecimento do planeta que parte há cerca de 200 anos foi precedido por um
período que os cientistas chamam de "pequena era glacial" que começou
por volta de 1300 a 700 anos atrás.
Voltando no tempo tivemos outro longo período com
temperaturas decididamente mais elevadas do que hoje; é o período que os
geólogos chamam de "Período Quente
Medieval" e que vai de 1.100 a
1.300.
Mesmo antes, entre 7.000
e 4.000 AC houve um período longuíssimo - com duração superior a 3.000 anos
- também muito mais quente do que hoje chamado pelos geólogos "Holoceno Máximo". A partir
de uma observação que não é exclusivamente materialista notamos - com Gonther
Wachsmuth - que:
Na exata metade de uma
era quente, chegamos na época, muito importante também do ponto de vista da
história espiritual, que vai do século XIII ao XV. Como resultado do vasto
ritmo "platônico" de calor, todo o período em que o ponto vernal
atravessa Peixes e em que o eixo da
Terra se inclina para Gêmeos, deve
corresponder a um máximo de calor. Ao longo deste período que nos leva à 2.500
anos A.D., estaremos na área de maior calor que, até lá, se acumulará. Durante
cinco ou seis séculos, portanto, teremos que esperar uma predominância dos
processos de calor.
Os fatos confirmaram
absolutamente, no decorrer das estações do ano, que aquecem; e embora estes
processos vivos sejam submetidos a todos os tipos da variação, do retrocesso e
das diminuições, a tendência geral não obstante sinaliza que nós vivemos numa
altura em que o calor continua a prevalecer. Observações feitas nos Alpes e
regiões polares indicam, apesar das variações normais para um organismo vivo,
que a glaciação recua e que o calor aumenta. O revestimento de calor da Terra
parece estar subindo para o norte, e esse fenômeno, de acordo com o que vimos,
deve conter por mais cinco séculos. (Günther Wachsmuth, A Evolução da Terra).
Nota da Tradutora: parece que essa previsão não se confirma já que
estamos entrando numa nova era glacial de acordo com vários cientistas que não
simulam apenas modelos de computador. O interessante sobre Wachsmuth é que
independente de qualquer ação humana existe a tendência.
Agora, se essas
variações - cientificamente comprovadas como visto acima - são evidentemente
naturais, o que nos faz acreditar que
eles não poderiam repetir-se naturalmente hoje?
Um outro tema diz respeito ao aumento atual que se afirma
ser causado por emissões de dióxido de carbono.
Agora, as temperaturas da Terra na verdade - depois de subir até 1.940 - começaram a cair,
permanecendo baixas até 1975, e isso assim como as emissões de CO2 estavam
aumentando rapidamente.
Por conseguinte, temos a situação oposta; aumento das emissões e queda das
temperaturas.
Além disso, a investigação revelou que, na história do aquecimento global, não foi o aumento da temperatura do planeta resultante do aumento do CO2, mas exatamente o contrário, nomeadamente que, com um atraso de algumas centenas de anos, o aumento do CO2 seguir o aumento das temperaturas.
Além disso, a investigação revelou que, na história do aquecimento global, não foi o aumento da temperatura do planeta resultante do aumento do CO2, mas exatamente o contrário, nomeadamente que, com um atraso de algumas centenas de anos, o aumento do CO2 seguir o aumento das temperaturas.
Assim, o aumento do CO2 - que é o elemento que colocamos na
atmosfera com a nossa respiração - é uma
consequência e não a causa do aquecimento atmosférico. Mas além de
respirarmos, vamos nos perguntar de onde vem a liberação de dióxido de carbono
na atmosfera da Terra.
E aqui fazemos algumas descobertas interessantes.
Por exemplo, notar que os vulcões produzem mais CO2 a cada ano do que todas as fábricas, carros,
aeronaves e qualquer outra fonte humana de emissões.
E mais uma vez: animais e bactérias produzem mais de 150 bilhões de toneladas de CO2 por ano, em
comparação com apenas 6,5 bilhões de toneladas emitidas por seres humanos.
Mas ainda não acabou; emissões ainda mais elevadas vêm tanto
da putrefação de plantas quanto
especialmente dos oceanos que
absorvem dióxido de carbono em períodos frios e o devolvem em períodos quentes,
embora com algum atraso. Dada a sua vastidão, leva décadas ou séculos para
aquecer e esfriar.
Enfim, “last but not least”, mas não menos
importante, algumas pesquisas recentes (Dr.
Piers Corbyn meteorologista Inglês e Prof.
Eigil Friis-Christensen Diretor do Centro Espacial Dinamarquês) e com base
em pesquisas que remontam a tempo por até quatro séculos, indicaram que há uma correlação muito estreita entre a
atividade solar, ou seja, os ciclos de manchas solares e a tendência do Clima.
O modelo do astrofísico sérvio Milutin Milankovitch depois de ter sido ignorado por quase meio
século em 1976 foi julgado pela revista Science
como "preciso e correspondente a vários períodos de mudança climática que
ocorreram ao longo da história". http://fuoridimatrix.blogspot.com/2019/10/nasa-cambiamenti-climatici-causati-da.html
Em 1982, seis anos
depois, o Conselho Nacional de Pesquisa da Academia
Nacional de Ciências National
Academy of Sciences dos EUA
adotou a teoria de Milankovitch, afirmando que:
As variações orbitais continuam a ser o mecanismo mais
cuidadosamente examinado de mudança climática em escalas temporais de declínio
de milhares de anos e são, de longe, o caso mais evidente de um efeito direto
da mudança da insolação na baixa atmosfera da Terra.
Em síntese, portanto, parece que o maior fator periódico que influencia os padrões climáticos e
climáticos na Terra é o sol. Esta é outra perspectiva interessante que nos traz
de volta à conexão entre a Terra e todo o Cosmos.
DE ONDE VEM O MITO DO AQUECIMENTO GLOBAL
Na verdade, o mantra do aquecimento global que se transforma
em uma questão política remonta ao governo Thatcher.
A Dama de Ferro, não confiando nos sindicatos dos mineiros e No Oriente Médio -
estava no rescaldo da recessão desencadeada pelos blackouts de petróleo do início dos anos 1970 - empurrou para a energia nuclear - percebendo que as usinas nucleares não
produzem dióxido de carbono como petróleo e carvão apresentou-se à Royal
Society, garantindo um rico
financiamento para impulsionar esta ideia de aquecimento global resultante
das emissões de CO2.
Nasceu com um rico financiamento do Comité Internacional Sul quando então as previsões de catástrofes climáticas ligadas ao aquecimento global
começaram a surgir.
Nesse ponto, os acontecimentos políticos da década de 1980
com a queda do muro e o nascimento
dos movimentos ecológicos
"verdes" firmaram os dois extremos: a direita de Thatcher e a
esquerda dos movimentos ecológicos que fazem a ideia do aquecimento global na
década de 1990, mesmo que contrariado por várias pesquisas científicas, mas
bombeado pelo financiamento - primeiros os milionários e bilionários mais tarde
- que se transforma em algo indiscutível, uma
verdade sem “se” e sem “mas”.
Hoje, apenas os EUA
investem até 4 bilhões de dólares em pesquisa sobre o aquecimento global.
E se um cientista levanta dúvidas ou produz pesquisas que
contradizem a ideia dominante além de não
obter fundos de qualquer tipo, ele é simplesmente ignorado pela mídia e cai no ostracismo para a comunidade científica,
bem ilustrado por John Coleman, o criador do Weather Channel em uma famosa entrevista com a CNN em 2014.
Só para mencionar os acontecimentos mais recentes, apesar do
fato de que mais de 500 cientistas e estudiosos especialistas do clima
apresentaram uma "Declaração
Europeia do Clima" em setembro, que contesta com base científica os
modelos de divulgação geral do clima, estamos agora testemunhando o pedido de
duas figuras políticas - bem como uma petição criada ad hoc, #StopClimateFake https://www.change.org/p/cambiamenti-climatici-nessuno-spazio-per-posizioni-antiscientifiche-nei-media-fnsisocial-odg-cnog
- onde é literalmente solicitado:
Não se quer numa
democracia o direito de dar espaço a Fake
News, se trata somente de desinformação que ajuda audiências ou às vendas.
(...) Apelamos ao
exemplo da BBC, do Guardian e do Le Monde, que puseram fim a esta distorção,
depois de tomarem consciência de demasiados erros cometidos ao se falar em
relação às alterações climáticas, e que
já não há espaço para posições anti-científicas, embasadas em opiniões de
indivíduos e não apoiadas por pesquisas validadas pela comunidade científica.
Então, aqui vamos nós de novo; a Matriz do aquecimento global hoje tem domínio absoluto além da
razão e da ciência; duvidando que tem o mesmo efeito sobre os outros como ocorreu
(ocorre ainda) duvidar do Holocausto.
Duvidar torna-se algo IMPENSÁVEL.
O que é mais importante - além das facções opostas - é refletir
como, a partir do plano científico,
a assunção desta suposta verdade
absoluta foi passada para o plano
político e, sucessivamente, coberta de propaganda, mudou-se para o plano religioso tornando-se objeto de Fé.
Então, aqueles que têm a coragem de se opor são simplesmente
acusados de heresia quando fazem o
bem para eles.
O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
Mas agora para aqueles que têm uma visão mais ampla do
problema - isto é, não só as coisas sensíveis ao físico, mas também suprasensíveis a coisa assume um
aspecto diferente.
Como vimos acima, se muitos cientistas afirmam que o
aquecimento global é devido à ação solar
e não tem nada a ver com os seres humanos, também é verdade que um número
crescente de pessoas identificam o nosso estilo de vida como a principal causa.
Outros, com base nas indicações de Rudolf Steiner, apontam os Seres da Terceira
Hierarquia como as forças motrizes por trás das mudanças no ozônio, dióxido de
carbono e calor.
Se olharmos para um ponto na Terra em um determinado momento e depois olharmos para trás depois de muito tempo, vamos encontrá-lo completamente alterado; as forças que produziram essas mudanças estão no ambiente dos mortos. Assim, mesmo entre a morte e um novo nascimento, os homens encontram-se em conexão com a Terra. A consciência suprasensível vê em toda a existência física a manifestação de uma espiritualidade oculta.
Para observação física a luz
solar, as mudanças climáticas, etc, produzem modificações da Terra.
Para a observação suprasensível, no entanto, é a força dos seres
humanos mortos, que atua no raio de luz que cai sobre a planta do sol.
A esta observação se manifesta como as almas humanas
pairam em torno das plantas, transformam o solo, e outras coisas similares.
Após sua morte, o homem não está apenas preocupado consigo mesmo e se
preparando para sua nova vida.
Ele é responsável por trabalhar espiritualmente para o
mundo exterior, assim como durante o período entre nascimento e morte, ele é
encarregado de trabalhar fisicamente. (R.Steiner A Ciência Oculta)
https://www.travessa.com.br/a-ciencia-oculta-esboco-de-uma-cosmovisao-supra-sensorial-6-ed-1998/artigo/1cfccd32-3109-423d-b546-b55cea832cb2?pcd=041
https://www.travessa.com.br/a-ciencia-oculta-esboco-de-uma-cosmovisao-supra-sensorial-6-ed-1998/artigo/1cfccd32-3109-423d-b546-b55cea832cb2?pcd=041
"É o próprio homem que causa as grandes
mudanças na face da Terra, e também a cena profundamente diferente em que
ele vive durante sua encarnação sucessiva. Mas ele faz este trabalho sob a
direção e liderança dos Seres Superiores. Por isso, é verdade dizer, quando
olhamos para os mundos de plantas e animais em constante mudança, que esta mudança é o trabalho dos falecidos.
Os falecidos são
ativos na transformação da flora e fauna e até mesmo em mudar a forma física da
Terra sólida. Mesmo nas forças da natureza, devemos ver a atividade dos seres
humanos desencarnados; e sabemos com que energia essas forças podem trabalhar
na face da Terra.
Rudolf
Steiner At the Gates of Spiritual
Science https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA095/English/RSPAP1986/GateSS_index.html
Lecture 5
Human Tasks in the Higher Worlds 26 Aug 1906 https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA095/English/RSPAP1986/19060826p01.html
Portanto, nós, como
seres humanos, não podemos estar separados da natureza, pois a matéria não pode
ser separada do espírito.
Como seres humanos,
podemos e devemos mudar a natureza,
mas só se estivermos dispostos a mudar-nos junto com ela, e somente se a mudança for espiritual e
física.
Então não temos que
cuidar das mudanças climáticas e do aquecimento global? Absolutamente não.
A ciência do espírito propõe um ambientalismo muito especial no qual os compromissos
ecológicos atuam em um contexto cósmico de desenvolvimento evolutivo e transmutação
planetária.
A transformação
global está em andamento e é inevitável, e a Terra experimentará mudanças
climáticas em uma escala muito maior do que se espera atualmente que resulte do
aumento dos níveis de dióxido de carbono.
No entanto, tal não
conduz a alterações climáticas passivas relacionadas com CO2.
Ao contrário, é necessário
trabalhar arduamente para garantir que as mudanças mecanicistas e
unidimensionais causadas pela concentração de carbono não impeçam as
possibilidades de processos de mudança mais autenticamente ecológicos.
Portanto, seja qual
for o ponto de vista em que se concentra - mesmo o do efeito do sol - se você
ligá-lo à extraordinária interconexão que existe entre os seres humanos e o
universo revelado pela antroposofia, não podemos evitar de sentir a
responsabilidade comum pelo que está acontecendo e agir em conformidade.
MICHAEL
Claro, não podemos ignorar o fato que a crescente
consciência mundial sobre as conseqüências de nossas ações em termos da
devastação que estamos causando à Mãe Terra está ocorrendo durante a idade de Michael.
Nota da Tradutora:
1879-2229
O Arcanjo (Arqueu) Michael, diz Steiner, opera através
das conseqüências das ações, apoiando o que pode ser útil para o futuro do
cosmos e rejeitando o que não é.
Como já expresso em
mais detalhes em uma intervenção anterior, https://liberopensare.com/articoli/1558-la-comunita-micaelita
para contrariar a
ascensão, a partir do último terço do século XIX, de uma inteligência
desprovida de espiritualidade, na virada do século XIX um culto ocorreu no
mundo suprasensível em Imaginações poderosas da vida espiritual. Contou com a
presença de todos aqueles que participaram da Escola de Michael –
nascida no mundo espiritual no início do século XV.
Todos os seres - que participaram entre a morte e o novo
nascimento - inconscientemente trouxeram consigo os resultados da vida
sucessiva na Terra.
As experiências da Escola de Michael foram então
transformadas, na nova encarnação, na inclinação para abraçar o conteúdo da
Ciência do Espírito.
E hoje essas pessoas que participaram dessa Escola suprassensível
estão aqui na Terra enfrentando os grandes problemas do nosso tempo, buscando
uma abordagem nova e livre.
Ora, considerando que a poluição industrial - se é ou não
uma causa determinante do
aquecimento global - ainda está de alguma forma emanando daquele dragão que Michael venceu e que refugiou-se
na Terra, não podemos de forma alguma ignorá-lo, ativando tanto ao nível
interno quanto externo para criar melhores condições para o ambiente físico e
suprassensível que circunda a Terra.
O que é exigido no nível interno é evidentemente o empenho ascético de uma transformação com a concentração, a meditação e outras atividades interiores - seja você a mudança que você quer ver no mundo, como Gandhi disse - mas possivelmente em estreita ligação com outras pessoas com quem dividir essa escolha.
Estas são as comunidades espirituais que terão cada vez mais de tomar o lugar das comunidades a que geralmente instintivamente aderem os nossos gostos lúdicos ou políticos, por exemplo.
No que concerne ao plano exterior será necessário no futuro passar do global para o local, partindo da criação de comunidades homogêneas que podem agir com seu próprio exemplo e suas escolhas a partir de baixo,
O que é exigido no nível interno é evidentemente o empenho ascético de uma transformação com a concentração, a meditação e outras atividades interiores - seja você a mudança que você quer ver no mundo, como Gandhi disse - mas possivelmente em estreita ligação com outras pessoas com quem dividir essa escolha.
Estas são as comunidades espirituais que terão cada vez mais de tomar o lugar das comunidades a que geralmente instintivamente aderem os nossos gostos lúdicos ou políticos, por exemplo.
No que concerne ao plano exterior será necessário no futuro passar do global para o local, partindo da criação de comunidades homogêneas que podem agir com seu próprio exemplo e suas escolhas a partir de baixo,
evidentemente não sendo capaz de esperar nada daqueles que impõe a Matriz através da propaganda do pensamento único a serviço do deus do mercado e em nome de mentiras sociais e políticas e agressividade militar.
Rudolf Steiner afirma que quando falamos ou agimos dentro de
uma comunidade espiritual - a condição necessária é que estejamos
verdadeiramente abertos ao ser do outro - em nós não agimos ou falamos a alma
individual, mas o espírito da comunidade.
E acrescenta que isso, que ele chama de novo idealismo, é um ponto essencial: agir a partir das comunidades é o mistério do progresso da humanidade
futura.
A comunidade espiritual só será capaz de funcionar se seus membros se desenvolverem na alma a tolerância, a capacidade de aceitar até mesmo opiniões e pontos de vista com os quais não concordamos, mas que respeitamos como uma expressão legítima da alma do outro.
Em outras palavras, a capacidade de aceitar a opinião do
outro exatamente como se fosse nossa.
CONCLUSÃO
Para concluir, nosso objetivo deve ser libertar-nos
individualmente da Matriz na qual
vivemos, desmascarando a falsa narrativa que nos é imposta, redescobrindo nosso
elemento mais profundo de liberdade interior e engajamento comunitário.
A comunidade espiritual é de fato uma evolução das
comunidades nas quais vivemos até hoje, comunidades em que o mínimo denominador
comum é agir como um elemento agregante: religião, política, esporte etc.
A comunidade espiritual é, pelo contrário, composta por
seres humanos livres que decidiram dar vida à narrativa independente e na qual
tendemos a desenvolver o que Rudolf Steiner chama de Fantasia Moral (Imaginação Moral).
Isso eu posso fazer, vale dizer transformar em realidade,
o que eu quero, o que eu me defino como uma ideia da minha ação, é algo que depende
de circunstâncias externas e minha capacidade técnica. Ser livre significa ser
capaz de determinar por si mesmo, com fantasia/imaginação
moral, as representações que são baseadas na ação (os motivos). A liberdade
é impossível se algo fora de mim (um processo mecânico ou um Deus, colocado
fora do mundo e o resultado de pura ilusão) determinando minhas representações
morais. Eu sou, portanto, apenas livre quando
eu produzo essas representações em mim, e não quando eu posso simplesmente
executar as razões que outro ser tem colocado em mim.
Um ser livre é
aquele que pode querer o que ele mesmo considera certo. Aqueles que
fazem outras coisas diversas do que querem devem estar pressionados a fazê-lo
por razões que não residem nele. Aqueles que o fazem não agem livremente. Poder
querer à vontade o que é certo ou não correcto, portanto, significa: ser livre
ou não livre à vontade. (Rudolf
Steiner, A Filosofia da Liberdade)
Poder querer o que se gosta que se estima ser justo ou
não justo portanto, significa: poder ao próprio gosto ser livre ou não livre.
Rudolf Steiner A
Filosofia da Liberdade. Fundamentos para uma filosofia moderna
Rudolf Steiner. The Philosophy of Spiritual Activity.
The Basis for a Modern World Conception
Le componenti di
questa - possibile e necessaria - rivoluzione pacifica sono dunque: il
conseguimento della libertà interiore dalla falsa narrativa (pensare),
lo sviluppo dell’empatia nella vita comunitaria (sentire), e l’azione
libera determinata dalla fantasia morale (volere).
Os componentes desta - possível e necessária - revolução
pacífica são, portanto: a realização da liberdade interior saindo da falsa
narrativa (pensar), o
desenvolvimento da empatia na vida comunitária (sentir), e a ação livre determinada pela imaginação/fantasia moral
(querer).