Nosso Pai
Rudolf Steiner
Tradução Sonia von Homrich
- Pai, que estava, está e estará
- No ser mais interior de cada um de nós
- Seu ser é glorificado em todos nós e celebrado nas alturas
- Possa seu reino se espalhar amplamente em nossas ações e
em nosso dia a dia
- Sua vontade nós a fazemos em nossa ocupação ativa de nossa
vida, na forma que você Nosso Pai estabeleceu em nossa mais interior alma.
- O alimento do espírito (o pão da vida)
- Você nos oferece em abundância contínua
- Em todas as condições mutáveis de nossa vida
- Você não permite que o Tentador trabalhe em nós de maneira
que ultrapasse nosso fortalecimento
-Desde que nenhuma tentação pode durar em seu ser
- Pois o Tentador é somente ilusão e decepção
- Da qual você, Oh Pai, nos livra através da luz de seu
conhecimento
- Sua força e glória trabalha em nós
- Nos ciclos do tempo perpétuos
- Amém
Quando Rudolf Steiner e Ita Wegman retornaram de Viena no início de outubro de 1923, eles imediatamente começaram a trabalhar juntos no livro, que foi publicado em inglês como Fundamentos da Terapia (1).
Para esta colaboração, Ita Wegman deveria ir ao estúdio de
Rudolf Steiner todas as noites às 18h, ou seja, antes das aulas noturnas.
De manhã, ele frequentemente ia à clínica, onde Ita Wegman
mostrava-lhe pacientes.
Isto já acontecia desde a fundação da clínica (junho de
1921). Como eu disse antes, o trabalho no livro começou apenas em outubro de
1923.
Todas as noites Rudolf Steiner orava “O Pai Nosso” às 18h.
Para a vida espiritual, esse ponto marca «o início do dia do
oculto».
Foi relatado que ele fazia isso desde os tempos anteriores,
bem antes da Primeira Guerra Mundial.
Quando Ita Wegman ia até ele às 6, a oração de Rudolf
Steiner ecoava como prelúdio de seu trabalho no livro de medicina com Ita
Wegman, e mesmo isto sendo verdade, ele orava mesmo quando eles não estavam
trabalhando juntos.
Ita Wegman tinha então presenciado, sem dúvida alguma pela
primeira vez, testemunhando a oração de Rudolf Steiner. Ele transcreveu o texto
do Pai Nosso em um de seus livros de versos.
É possível, embora não muito provável, que Rudolf Steiner tenha
orado O Pai Nosso na antiga escola esotérica; antes da Primeira Guerra Mundial,
eu e pelo menos alguns de seus alunos conhecíamos a oração na versão impressa
aqui.
Em casa, em sua sala em Berlim, ele orava tão alto que as
palavras podiam ser entendidas na outra sala; e isso aconteceu em seu estúdio
de Dornach de 1923 a 1925. Ele nem sempre orou a mesma versão, há letras com
pequenas variações. Com relação ao "Pai Nosso" comumente recitado na
tradição cristã, é evidente que o pedido de perdão de nossas ofensas, pois
perdoamos aqueles que pecam contra nós (nossos devedores), não está incluído
aqui.
Claramente Rudolf Steiner não dizia isto em sua oração. Diz-se
que alguém lhe mostrou o seu texto em 1913 perguntando por que esse apelo
estava faltando; ao que Steiner acrescentou o seguinte:
Deixe nossa piedade pelos outros superar os pecados cometidos em nosso ser.
(1) ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA UMA AMPLIAÇÃO DA ARTE DE CURAR - R. Steiner e Ita Wegman https://www.antroposofica.com.br/listaprodutos.asp
(2) J.E. Zeylmans de Emmichoven. Stregthening the Heart. Quem era Ita Wegman. Vol 4
J. E. Zeylmans
van Emmichoven. Who Was
Ita Wegman. A Documentation, Volume 1: 1876–1925
https://steinerbooks.org/products/who-was-ita-wegman
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