Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

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28 novembro 2024

Nosso Pai Rudolf Steiner

Nosso Pai

Rudolf Steiner

Tradução Sonia von Homrich

 

- Pai, que estava, está e estará

- No ser mais interior de cada um de nós

- Seu ser é glorificado em todos nós e celebrado nas alturas

- Possa seu reino se espalhar amplamente em nossas ações e em nosso dia a dia

- Sua vontade nós a fazemos em nossa ocupação ativa de nossa vida, na forma que você Nosso Pai estabeleceu em nossa mais interior alma.

- O alimento do espírito (o pão da vida)

- Você nos oferece em abundância contínua

- Em todas as condições mutáveis de nossa vida

- Você não permite que o Tentador trabalhe em nós de maneira que ultrapasse nosso fortalecimento

-Desde que nenhuma tentação pode durar em seu ser

- Pois o Tentador é somente ilusão e decepção

- Da qual você, Oh Pai, nos livra através da luz de seu conhecimento

- Sua força e glória trabalha em nós

- Nos ciclos do tempo perpétuos

- Amém

 

Quando Rudolf Steiner e Ita Wegman retornaram de Viena no início de outubro de 1923, eles imediatamente começaram a trabalhar juntos no livro, que foi publicado em inglês como Fundamentos da Terapia (1).

Para esta colaboração, Ita Wegman deveria ir ao estúdio de Rudolf Steiner todas as noites às 18h, ou seja, antes das aulas noturnas.

De manhã, ele frequentemente ia à clínica, onde Ita Wegman mostrava-lhe pacientes.

Isto já acontecia desde a fundação da clínica (junho de 1921). Como eu disse antes, o trabalho no livro começou apenas em outubro de 1923.

Todas as noites Rudolf Steiner orava “O Pai Nosso” às 18h.

Para a vida espiritual, esse ponto marca «o início do dia do oculto».

Foi relatado que ele fazia isso desde os tempos anteriores, bem antes da Primeira Guerra Mundial.

Quando Ita Wegman ia até ele às 6, a oração de Rudolf Steiner ecoava como prelúdio de seu trabalho no livro de medicina com Ita Wegman, e mesmo isto sendo verdade, ele orava mesmo quando eles não estavam trabalhando juntos.

Ita Wegman tinha então presenciado, sem dúvida alguma pela primeira vez, testemunhando a oração de Rudolf Steiner. Ele transcreveu o texto do Pai Nosso em um de seus livros de versos.

É possível, embora não muito provável, que Rudolf Steiner tenha orado O Pai Nosso na antiga escola esotérica; antes da Primeira Guerra Mundial, eu e pelo menos alguns de seus alunos conhecíamos a oração na versão impressa aqui.

Em casa, em sua sala em Berlim, ele orava tão alto que as palavras podiam ser entendidas na outra sala; e isso aconteceu em seu estúdio de Dornach de 1923 a 1925. Ele nem sempre orou a mesma versão, há letras com pequenas variações. Com relação ao "Pai Nosso" comumente recitado na tradição cristã, é evidente que o pedido de perdão de nossas ofensas, pois perdoamos aqueles que pecam contra nós (nossos devedores), não está incluído aqui.

Claramente Rudolf Steiner não dizia isto em sua oração. Diz-se que alguém lhe mostrou o seu texto em 1913 perguntando por que esse apelo estava faltando; ao que Steiner acrescentou o seguinte:

Deixe nossa piedade pelos outros superar os pecados cometidos em nosso ser.

(1) ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA UMA AMPLIAÇÃO DA ARTE DE CURAR - R. Steiner e Ita Wegman https://www.antroposofica.com.br/listaprodutos.asp

(2) J.E. Zeylmans de Emmichoven.  Stregthening the Heart. Quem era Ita Wegman. Vol 4 

J. E. Zeylmans van Emmichoven. Who Was Ita Wegman. A Documentation, Volume 1: 1876–1925

https://steinerbooks.org/products/who-was-ita-wegman




 

 

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