Comentários Filipe G. Martins

Fonte Tweeter, dia 5 de Maio de 2020

De Filipe G. Martins @filgmartin
1. Há alguns anos, a grande mídia era capaz de consagrar ou destruir movimentos políticos praticamente sozinha. Eram os jornalistas e seus chefes que escolhiam os políticos que seriam retratados como extremistas e os extremistas que seriam retratados como políticos razoáveis.
2. Esse poder aberrante permitia que o establishment midiático desempenhasse um papel essencialmente sacerdotal: era ele quem definia o que era certo e o que era errado; o que deveríamos amar e o que deveríamos rejeitar.
3. O braço midiático e informacional do establishment detinha, em suma, o poder de construir e destruir fidelidades em todos os níveis e esferas da sociedade — definindo assim o conteúdo e o tom do ethos e da moral dominantes em nosso país.
4. Hoje, esse poder ainda existe, mas está um tanto deteriorado. As pessoas estão aprendendo que não podem confiar na grande mídia e que, mesmo com todo o esperneio a respeito das tais fake news, é melhor buscar fontes independentes e averiguar as informações por si mesmas.
5. Isso abre um universo de possibilidades, que vão do resgate dos valores tradicionais à resistência contra a engenharia social, passando pela nada desprezível possibilidade de elegermos representantes que sejam verdadeira e efetivamente escolhidos pelo povo brasileiro.
6. Mas o establishment não está feliz com nenhuma dessas possibilidades e, por isso, vem tentando de tudo para resgatar seu poder de controlar as informações e tutelar o povo brasileiro—nem que para isso tenha que atacar da forma mais vil quem quer que se coloque em seu caminho.
7. Infelizmente, ao establishment midiático não basta ser mídia; não basta a função de informar, de colocar os poderosos sob escrutínio e de auxiliar na circulação de idéias e opiniões; ele quer ser agente político e subjugar todos aos seus interesses e ao seus falsos consensos.

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