AS MENTIRAS SOBRE A HIDROXICLOROQUINA POR Cristiana Altino de Almeida

CAROS AMIGOS, PUBLICO POR RAZÕES ÓBVIAS! Sonia von Homrich


Meus amigos queridos, envio para vcs um texto da minha querida amiga Dra. Cristiana Almeida, uma grande amiga e exemplo de mulher. É médica nuclear, clínica e endocrinologista. Uma das melhores médicas do país. Presidiu por duas vezes a sociedade brasileira de medicina nuclear e atualmente trabalha no Real Hospital Português em Recife. Tive o prazer de ter convivido bastante tempo com ela e seus filhos que são outros gigantes da medicina nuclear. Trouxe ela a São Luis por duas vezes para ministrar palestras em congressos, inclusive o norte nordeste de cirurgia de cabeça e pescoço em 2012.

Desta forma, compartilho com meus amigos este belo texto escrito por ela sobre a hidroxicloroquina para tirarmos nossas conclusões.

Concordo com todos os itens do manuscrito e vejo  que a política corrompeu a ciência no mundo todo com resultados irreparáveis.

Hoje para mim, e creio que para a maioria dos médicos, o The Lancet está para a ciência como a rede Globo está para o Brasil. Me recuso a ler qualquer artigo publicado naquele jornal que até semana passada tinha em mim uma boa credibilidade.

 

Forte abraço a todos

 

Ibrahim Assub Júnior

 

 

 

 

AS MENTIRAS SOBRE A HIDROXICLOROQUINA

 

POR Cristiana Altino de Almeida

 

Hoje o cansaço não me deixa escrever o que está explodindo na minha alma e na de todas as pessoas que estão saturadas das mentiras, do viés político, da insanidade, das pilhas de cadáveres que se amontoam no Brasil nas portas dos institutos médico legais esperando um atestado de óbito por COVID-19.

 

Qualquer leigo pode entender alguns pontos básicos:

 

1 - COVID-19 não é uma pneumonia viral no modelo das pneumonias por Influenza ou por H1N1 que matam um número quase equivalente de pessoas todos os anos, em todos os países do mundo mas em tempo lento, o que não satura os serviços de saúde. Ou como foram as epidemias de SARS e de MERS.

 

2 - COVID-19 é uma doença complexa que primeiro  apresenta uma fase viral onde o vírus se replica e invade as células de nosso corpo, ricas nos receptores chamados

ECA-2. Nessa fase devemos atacar a doença impedindo a replicação viral e sua ação nociva e sistêmica ao nosso corpo. Os tecidos ricos nesses receptores são os pulmões, o endotélio vascular, o sistema gastrointestinal, o sistema nervoso central. Essa diversidade de ataques a diferentes sistemas de nosso organismo explica a complexidade e a apresentação clínica dessa doença terrível.

 

3 - Em seguida se instala a resposta do nosso corpo chamado de hospedeiro que é uma resposta inflamatória terrível e crescente fazendo a doença evoluir para diversas formas desde as chamadas "pneumonias", a sintomas digestivos tipo diarréia, a sintomas neurológicos tipo a perda de olfato e de paladar, a lesões graves cardiovasculares incluindo miocardite, a cefaléias resistentes a drogas provavelmente também relacionadas ao processo inflamatório, a encefalites, a adenites mesentéricas, a tromboses, a distúrbios de coagulação. Parte decorrente de microtrombos. Nessa fase inflamatória inicial ainda há replicação ou multiplicação viral e portanto drogas antivirais podem funcionar associadas a anticoagulantes e a doses altas de corticosteróides. Nessa fase há tosse seca, falta de ar,  cansaço extremo, hipoxia medida pelo oxímetro digital.

 

4 - A fase seguinte é de uma hiperinflamação que leva a uma tempestade de citoquinas e a outros problemas muito graves, como sepse, choque, falência múltipla de órgãos. Nessa fase os tratamentos são hospitalares e de terapia intensiva.

 

5 - Muitos países usam protocolos baseados em Hidroxicloroquina, Azitromicina (potencializa o efeito da primeira) e Zinco que também ajuda no combate à multiplicação viral. Ivermectina também é usada e é a base de protocolos em alguns países.

 

5 - Os países que adotaram o tratamento precoce mostram uma letalidade abaixo de 1%. Podem avaliar no Mapa COVID-19 do Johns Hopkins ou em vários serviços que avaliam número de casos acumulados, número de casos novos, letalidade (número de mortes / número de infectados) e número de curados. Olhem os números da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes, da Argélia, do Marrocos, da Rússia, de Marselha na França, de New Brunswick no Canadá, de Belo Horizonte no Brasil, de Floriano no Maranhão, dos hospitais e planos de saúde que adotaram o protocolo de tratamento pré hospitalar tipo Prevent em São Paulo, Hapvida no Brasil e vários hospitais da Unimed. Vejam a experiência de milhares de médicos que estão tratando voluntariamente de casa ou de seus serviços pacientes nessas fases. Quase sem óbitos.

 

6 - A Hidroxicloroquina é usada há mais de 70 anos para tratamento da Malária e atualmente sem riscos importantes para pacientes crônicos de todas as idades de lupus e de artrite reumatóide. Todo médico generalista ou reumatologista sabe usar essa droga de forma eficiente e sem efeitos colaterais importantes. Tem risco? Todas os medicamentos apresentam riscos e contraindicações em suas descrições farmacológicas o que pode ser lida nas bulas.

 

7 - A Hidroxicloroquina junto com os medicamentos que potencializam seu efeito só pode ser utilizada e só pode ser eficaz enquanto há replicação viral.

 

8 - O The Lancet virou um panfleto político, quando em editorial comenta uma frase fora de contexto do Presidente Bolsonaro que eles traduziram como "So What" e que gerou uma resposta exemplar e perfeita de Dr. Hildo Azevedo, um de nossos maiores nomes na medicina pernambucana e reconhecido mundialmente. Publicou um trabalho de grande repercussão mundial mostrando que a Hidroxicloroquina não funciona. Em que pacientes? Os mais graves, nas fases inflamatórias com hipóxia ou nas fases de hiperiflamação. Inclusive em pacientes com problemas cardíacos que formalmente contraindicavam o uso desse medicamento. O que esperavam desse remédio nessas fases? Não dá para entender como médicos conceituados assinam um artigo desses e como esse artigo está sendo jogado aos quatro ventos como uma das publicações definitivas contra a Hidroxicloroquina.

 

9 - O que explica esse ódio mortal à tentativa de salvar pessoas atingidas por um vírus novo cujo mecanismo de ação foi esclarecido recentemente e que continua sendo estudado em todos os lugares do mundo?

 

10 - Quais os interesses em jogar a favor do vírus com esse academicismo cego e quase fanático e com essa hipocrisia que nem tolero mais de confinamentos sem distanciamento social adequado, sem medidas de proteção ao paciente sabidamente infectado que é mandado para casa com a receita de Paracetamol?

 

11 - Precisa desenhar?

 

12 - Só não consigo entender os interesses, que são para mim escusos, em condenar a Hidroxicloroquina como a droga mais perigosa da medicina ou em condenar à morte milhares de pessoas que não sabem mais do que ter medo. Medo de ficar em casa. Medo de ir aos hospitais e terminar numa unidade de terapia intensiva esperando a entubação feita em vários municípios por pessoas inexperientes e médicos convocados para a linha de frente sem o treinamento adequado. Medo de tomar Hidroxicloroquina depois de tanta divulgação de seus efeitos colaterais possíveis mas não frequentes, medicamento que antes tomariam da maneira como tomam Paracetamol?

 

13 - O Medicare nos Estados Unidos paga três vezes mais aos hospitais por um paciente COVID-19 que por um outro paciente internado na mesma condição por outra doença.

 

14 - O tratamento com Hidroxicloroquina, Azitromicina e Zinco é  muito barato e não há patente válida para a droga que é produzida exclusivamente na Índia.

 

15 - Outros tratamentos são muito caros, tipo Remdesivir, a única droga discutida no relatório do Ministério da Saúde na época de Mandetta. Custa 900 dólares por comprimido e não foi comprovada como eficaz em nenhum trabalho científico.

 

16 - Estamos em guerra contra uma pandemia. Milhares de pessoas estão morrendo pela COVID-19, morrendo por outras doenças não atendidas nesse momento na maioria dos hospitais, sofrendo pelo confinamento e suas consequências. Temos evidências tipo B2C, basedas em experiência clínica de diversos grupos dos excelentes resultados desse tratamento pré hospitalar. Não é o suficiente para tentar salvar a vida de seres humanos e não deixar morrer pessoas jogadas cruelmente em filas de espera por um leito hospitalar?


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