Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

https://soniavonhomrich.blogspot.com/2019/11/missao-carater-vida-sonia-von-homrich.html

28 maio 2020

Musas(os) inspiradoras(es). Cristiana A Almeida

Musas (e musos) inspiradoras: Dra. Cristiana Altino de Almeida/ Recife, Dra Wilse Segamarchi e muitos outros  médicos realmente interessados em salvar vidas!

A LIVE que aconteceu ontem sobre a heróica luta em Belém do Pará para salvar vidas no pico da epidemia foi maravilhosa e emocionante. Um grupo de médicos jovens, de várias especialidades, decidiu salvar vidas. Colapso total na rede hospitalar. Trataram os pacientes em fases moderadas e graves da doença em casa. Arriscaram tudo para salvar vidas pela absoluta falta de leitos nas unidades de saúde pública e privadas. E cumpriram sua missão. Nesse período 32 médicos na linha de frente faleceram por COVID-19. Todos os seus nomes foram lidos durante a reunião com sala para 500 médicos de todo o país. Usaram os próprios conhecimentos e a consultoria de Dra. Marina Bucar da Espanha - que nunca usou pulsoterapia com corticoides de forma domiciliar - e de Dr. Roberto Zeballos de São Paulo. Um óbito em 300 pacientes em fase muito grave, com queda de saturação importante, todos de grupos de risco. Como podemos continuar a não tratar nas fases iniciais da doença antes que ela se transforme no Dragão Covidiano? Usamos essa palavra na abertura de nosso protocolo de tratamento pré-hospitalar. Um protocolo multidisciplinar definido pela experiência de vários médicos de todo o Brasil. Não é um protocolo pernambucano mas um protocolo brasileiro. A Folha de São Paulo publicou uma matéria no seu suplemento de saúde, hoje, em que nos chama de desconhecedores da saga de Dom Quixote. Veio da frase de agradecimentos do protocolo que é genial: 

- Este protocolo nasceu da angústia dos Médicos que se viram frente a frente com um inimigo desconhecido mas que, a exemplo de Dom Quixote, ergueram a lança e foram para cima do Dragão Covidiano ao grito de “vamos à luta para a implementação de um Tratamento Pré-Hospitalar!”.- 
Dom Quixote é o símbolo do idealista e sonhador. Na sua loucura lutou com sua lança contra moinhos de vento. O Dragão Covidiano foi a melhor definição para essa doença, no nosso entusiamo de finalização de um trabalho que consumiu 30 horas de reuniões online durante sete dias. Uma doença de mil faces que tira e tirou a vida de milhares de pessoas no mundo inteiro. Interpretaram a nós médicos como loucos e cheios de um idealismo ridículo. Nos chamaram de ignorantes porque São Jorge lutou contra um dragão. Dom Quixote lutou contra a maldade representada por moinhos de vento. Esse texto é linguagem poética. O dragão covidiano é difícil de enfrentar e com todas as controvérsias políticas e da mídia, médicos de todo o país saíram de suas posições de conforto para tentar salvar vidas. De forma voluntária e de forma anônima. Conseguindo os medicamentos confiscados e desaparecidos das farmácias para distribuição aos que precisam ou que não encontram na hora em que precisam. Usar São Jorge contra o dragão era trazer religião para um assunto médico que depende de atitudes médicas. Gostamos do símbolo de Dom Quixote representando os médicos que se compadeceram e partiram para a luta contra tudo e contra as ordens autoritárias de governantes federais e municipais. O único respaldo no tratamento precoce vem do governo federal que através do Ministério da Saúde publicou um protocolo de tratamento pré-hospitalar e se posicionou de forma correta e firme a favor das drogas consideradas "off label" no tratamento da COVID-19. O Ministério apoiou a luta idealista de Dom Quixote. Algumas cidades brasileiras de diferentes tamanho também adotaram as mesmas medidascom redução clara dos óbitos. Convênios adotaram o tratamento precoce e, salvando vidas, esvaziaram as unidades de terapia intensiva. 

O Dragão Covidiano tem a força da destruição através da virulência do novo Coronavírus, através da decisão de não fazer nada, através das mentiras da mídia, através das decisões erradas e não coordenadas das autoridades. Para vencer esse monstro precisamos dos idealistas quixotescos que acreditam que na sua independência como médicos e que usam o livre arbítrio e seus conhecimentos para prescrever os medicamentos que podem curar. Que acreditam que o uso de vários remédios que são conhecidos e testados em grandes grupos de pacientes para outras doenças pode vencer a pandemia que mata pela doença e mata pelos males do confinamento da forma aplicada em muitos lugares do país. Como a Folha de São Paulo nesse artigo citou meu nome dizendo que não conseguiu se comunicar comigo - uma mentira deslavada porque faço telemedicina através do celular e pelo WhatsApp e não fico nem um momento afastada de comunicações. Vou exercer a minha cidadania e exigir da Folha de São Paulo o direito de resposta no mesmo espaço usado nessa reportagem que fez galhofas sobre um assunto muito grave. Os mortos não são estatísticas e acho que deveríamos publicar diariamente seus nomes da forma como se fez em memorial após o atentado de 11 de setembro nos Estados Unidos. Os nomes são públicos, estão nos jornais de cada cidade e temos a obrigação de fazer uma homenagem a eles, mortos sem cerimônias de funerais, publicando seus nomes diariamente. E continuamos, como Dom Quixote o fez contra moinhos de vento, lutando contra um dragão de sete cabeças e sete bocas de fogo. Acredito que a união do país em torno dessa luta pode acabar com a pandemia.
Cristiana Altino de Almeida, médica, uma das que lutam contra o vírus.

Dra Cristiana de Recife. 77 anos de pura inspiração e garra. (a) Dra. Wilse Segamarchi

Protocolos pré-hospitalares. Dra. Wilse Segamarchi e associados (2020)


Os links abaixo permitem a visualização dos protocolos criados em parceria com os médicos que são a favor da cura e da cura precoce dos pacientes acometidos por corona virus o Covid-19, no Brasil e que enfrentam sérias dificuldades de toda ordem, não apenas no acesso à saúde que muitas vezes os pacientes não conseguem como também e principalmente a falta dos medicamentos que se sabe, curam por muitos motivos, mas principalmente por políticas que vão contra a ética e a liberdade do médico em medicar. 

Nesse sentido agradeço à Dra. Wilse Segamarchi e a todos os médicos que com ela tem envidado todos os esforços para curar os pacientes brasileiros. 




27 maio 2020

AS MENTIRAS SOBRE A HIDROXICLOROQUINA POR Cristiana Altino de Almeida

CAROS AMIGOS, PUBLICO POR RAZÕES ÓBVIAS! Sonia von Homrich


Meus amigos queridos, envio para vcs um texto da minha querida amiga Dra. Cristiana Almeida, uma grande amiga e exemplo de mulher. É médica nuclear, clínica e endocrinologista. Uma das melhores médicas do país. Presidiu por duas vezes a sociedade brasileira de medicina nuclear e atualmente trabalha no Real Hospital Português em Recife. Tive o prazer de ter convivido bastante tempo com ela e seus filhos que são outros gigantes da medicina nuclear. Trouxe ela a São Luis por duas vezes para ministrar palestras em congressos, inclusive o norte nordeste de cirurgia de cabeça e pescoço em 2012.

Desta forma, compartilho com meus amigos este belo texto escrito por ela sobre a hidroxicloroquina para tirarmos nossas conclusões.

Concordo com todos os itens do manuscrito e vejo  que a política corrompeu a ciência no mundo todo com resultados irreparáveis.

Hoje para mim, e creio que para a maioria dos médicos, o The Lancet está para a ciência como a rede Globo está para o Brasil. Me recuso a ler qualquer artigo publicado naquele jornal que até semana passada tinha em mim uma boa credibilidade.

 

Forte abraço a todos

 

Ibrahim Assub Júnior

 

 

 

 

AS MENTIRAS SOBRE A HIDROXICLOROQUINA

 

POR Cristiana Altino de Almeida

 

Hoje o cansaço não me deixa escrever o que está explodindo na minha alma e na de todas as pessoas que estão saturadas das mentiras, do viés político, da insanidade, das pilhas de cadáveres que se amontoam no Brasil nas portas dos institutos médico legais esperando um atestado de óbito por COVID-19.

 

Qualquer leigo pode entender alguns pontos básicos:

 

1 - COVID-19 não é uma pneumonia viral no modelo das pneumonias por Influenza ou por H1N1 que matam um número quase equivalente de pessoas todos os anos, em todos os países do mundo mas em tempo lento, o que não satura os serviços de saúde. Ou como foram as epidemias de SARS e de MERS.

 

2 - COVID-19 é uma doença complexa que primeiro  apresenta uma fase viral onde o vírus se replica e invade as células de nosso corpo, ricas nos receptores chamados

ECA-2. Nessa fase devemos atacar a doença impedindo a replicação viral e sua ação nociva e sistêmica ao nosso corpo. Os tecidos ricos nesses receptores são os pulmões, o endotélio vascular, o sistema gastrointestinal, o sistema nervoso central. Essa diversidade de ataques a diferentes sistemas de nosso organismo explica a complexidade e a apresentação clínica dessa doença terrível.

 

3 - Em seguida se instala a resposta do nosso corpo chamado de hospedeiro que é uma resposta inflamatória terrível e crescente fazendo a doença evoluir para diversas formas desde as chamadas "pneumonias", a sintomas digestivos tipo diarréia, a sintomas neurológicos tipo a perda de olfato e de paladar, a lesões graves cardiovasculares incluindo miocardite, a cefaléias resistentes a drogas provavelmente também relacionadas ao processo inflamatório, a encefalites, a adenites mesentéricas, a tromboses, a distúrbios de coagulação. Parte decorrente de microtrombos. Nessa fase inflamatória inicial ainda há replicação ou multiplicação viral e portanto drogas antivirais podem funcionar associadas a anticoagulantes e a doses altas de corticosteróides. Nessa fase há tosse seca, falta de ar,  cansaço extremo, hipoxia medida pelo oxímetro digital.

 

4 - A fase seguinte é de uma hiperinflamação que leva a uma tempestade de citoquinas e a outros problemas muito graves, como sepse, choque, falência múltipla de órgãos. Nessa fase os tratamentos são hospitalares e de terapia intensiva.

 

5 - Muitos países usam protocolos baseados em Hidroxicloroquina, Azitromicina (potencializa o efeito da primeira) e Zinco que também ajuda no combate à multiplicação viral. Ivermectina também é usada e é a base de protocolos em alguns países.

 

5 - Os países que adotaram o tratamento precoce mostram uma letalidade abaixo de 1%. Podem avaliar no Mapa COVID-19 do Johns Hopkins ou em vários serviços que avaliam número de casos acumulados, número de casos novos, letalidade (número de mortes / número de infectados) e número de curados. Olhem os números da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes, da Argélia, do Marrocos, da Rússia, de Marselha na França, de New Brunswick no Canadá, de Belo Horizonte no Brasil, de Floriano no Maranhão, dos hospitais e planos de saúde que adotaram o protocolo de tratamento pré hospitalar tipo Prevent em São Paulo, Hapvida no Brasil e vários hospitais da Unimed. Vejam a experiência de milhares de médicos que estão tratando voluntariamente de casa ou de seus serviços pacientes nessas fases. Quase sem óbitos.

 

6 - A Hidroxicloroquina é usada há mais de 70 anos para tratamento da Malária e atualmente sem riscos importantes para pacientes crônicos de todas as idades de lupus e de artrite reumatóide. Todo médico generalista ou reumatologista sabe usar essa droga de forma eficiente e sem efeitos colaterais importantes. Tem risco? Todas os medicamentos apresentam riscos e contraindicações em suas descrições farmacológicas o que pode ser lida nas bulas.

 

7 - A Hidroxicloroquina junto com os medicamentos que potencializam seu efeito só pode ser utilizada e só pode ser eficaz enquanto há replicação viral.

 

8 - O The Lancet virou um panfleto político, quando em editorial comenta uma frase fora de contexto do Presidente Bolsonaro que eles traduziram como "So What" e que gerou uma resposta exemplar e perfeita de Dr. Hildo Azevedo, um de nossos maiores nomes na medicina pernambucana e reconhecido mundialmente. Publicou um trabalho de grande repercussão mundial mostrando que a Hidroxicloroquina não funciona. Em que pacientes? Os mais graves, nas fases inflamatórias com hipóxia ou nas fases de hiperiflamação. Inclusive em pacientes com problemas cardíacos que formalmente contraindicavam o uso desse medicamento. O que esperavam desse remédio nessas fases? Não dá para entender como médicos conceituados assinam um artigo desses e como esse artigo está sendo jogado aos quatro ventos como uma das publicações definitivas contra a Hidroxicloroquina.

 

9 - O que explica esse ódio mortal à tentativa de salvar pessoas atingidas por um vírus novo cujo mecanismo de ação foi esclarecido recentemente e que continua sendo estudado em todos os lugares do mundo?

 

10 - Quais os interesses em jogar a favor do vírus com esse academicismo cego e quase fanático e com essa hipocrisia que nem tolero mais de confinamentos sem distanciamento social adequado, sem medidas de proteção ao paciente sabidamente infectado que é mandado para casa com a receita de Paracetamol?

 

11 - Precisa desenhar?

 

12 - Só não consigo entender os interesses, que são para mim escusos, em condenar a Hidroxicloroquina como a droga mais perigosa da medicina ou em condenar à morte milhares de pessoas que não sabem mais do que ter medo. Medo de ficar em casa. Medo de ir aos hospitais e terminar numa unidade de terapia intensiva esperando a entubação feita em vários municípios por pessoas inexperientes e médicos convocados para a linha de frente sem o treinamento adequado. Medo de tomar Hidroxicloroquina depois de tanta divulgação de seus efeitos colaterais possíveis mas não frequentes, medicamento que antes tomariam da maneira como tomam Paracetamol?

 

13 - O Medicare nos Estados Unidos paga três vezes mais aos hospitais por um paciente COVID-19 que por um outro paciente internado na mesma condição por outra doença.

 

14 - O tratamento com Hidroxicloroquina, Azitromicina e Zinco é  muito barato e não há patente válida para a droga que é produzida exclusivamente na Índia.

 

15 - Outros tratamentos são muito caros, tipo Remdesivir, a única droga discutida no relatório do Ministério da Saúde na época de Mandetta. Custa 900 dólares por comprimido e não foi comprovada como eficaz em nenhum trabalho científico.

 

16 - Estamos em guerra contra uma pandemia. Milhares de pessoas estão morrendo pela COVID-19, morrendo por outras doenças não atendidas nesse momento na maioria dos hospitais, sofrendo pelo confinamento e suas consequências. Temos evidências tipo B2C, basedas em experiência clínica de diversos grupos dos excelentes resultados desse tratamento pré hospitalar. Não é o suficiente para tentar salvar a vida de seres humanos e não deixar morrer pessoas jogadas cruelmente em filas de espera por um leito hospitalar?


18 maio 2020

500 dias. Quatro Ministros

Históricas falas dos Ministros principalmente a do Paulo Guedes

https://youtu.be/yJwPf2wuO2E

Nise Yamaguchi Ética e Verdade.


Entrevista de Nise Yamaguchi a Oswaldo Eustáquio

Com 40 anos de experiência na área médica, uma das referências mundiais em oncologia, Nise Yamaguchi tem a senha para diminuir as mortes precoces no Brasil. Para ela, o uso do medicamento defendido por Bolsonaro a partir do segundo dia de sintomas, pode salvar 99% dos pacientes. Não há tempo a perder. A vida desses brasileiros precisa ser salva.

https://youtu.be/wkjlOMVI9hk