Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

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16 fevereiro 2020

Espírito do Povo Português Joel Wendt SvH


Economia Associativa (Tripartide) à luz 

do Espírito do Folk,  Espírito do Povo Português

Tradução, comentários e ampliação de Sonia von HomrichAutor: Joel A. Wendt(*)



Os primeiros impulsos para a economia mundial desta nossa era moderna surgiram num período histórico muito anterior. Residia a característica daquele período no fato da humanidade ter que fazer uma enorme mudança de consciência:  da experiência empírica do mundo como uma tábua, (ou mesa), para a terra esférica. Esta diferença de vivência marcou a transição da chamada Alma-do-Intelecto para a Alma-da-Consciência / Espiritual. Era um vórtex gigantesco, tão imenso que esta transição foi de certa forma bloqueada, pois o organismo físico humano não podia através de si próprio atingi-la.

A Cabeça de Deus
Pai
Filho (Logos)
Espírito Santo
Primeira Hierarquia
Serafins
Querubins
Tronos, Espíritos da Vontade
Segunda Hierarquia
Dominações, Kyriotetes,  Espíritos da Sabedoria
Virtudes, Dynameis, Espíritos do Movimento ,  Exusiai, Potestades, Espíritos da Forma, Criadores (Elohins)
Terceira Hierarquia, Principados
Arqueus - Espíritos do Tempo (Zietgeist) ; Esp da Personalidade
Arcanjos (Espíritos do Folk)
Anjos (Espíritos de Direcionamento)
Seres  Humano s  (10ª hierarquia espiritual)
Animais
Plantas
Minerais


Rudolf Steiner descreve, como as mais altas hierarquias de seres espirituais,  superiores ao ser humano (Primeira e Segunda Hierarquia) imprimiram a mudança na estrutura física do cérebro do ser humano,  enquanto no século 15,  o aproximar deste “gap” estava para ser cruzado. Este último grande trabalho das altas hierarquias direto no organismo físico do ser humano preparou a possibilidade da humanidade cruzar o limiar para a alma espiritual da época.  No entanto,  a época da Alma-da-Consciência/Alma-Espiritual também constitui o arauto da entrada do ser humano,  trabalhando como cocriador,  com as altas hierarquias espirituais, de forma que o trabalho posterior no corpo físico tornou-se responsabilidade do próprio ser humano.

O trabalho da Primeira e da Segunda Hierarquias,  na constituição física do ser humano a partir do exterior, prepara a possibilidade do desenvolvimento, dando um “salto” na consciência,  daquela visão de mundo plano para a visão de mundo circular, global.

O povo português teve um destino especial e notável, exatamente neste ponto crucial, através do qual chega-se ao caminho interior – o caminho da alma,  que leva à Terceira Hierarquia (Anjos, Arcanjos e Arqueus) a hierarquia espiritual mais próxima ao ser humano.  Cada indivíduo tem o seu Anjo da Guarda.  Os Espíritos do Folk a nível dos Arcanjos, inspiram poetas, músicos, artistas e cientistas de diferentes povos. Os Espíritos do Tempo constituem uma ordem superior de Arqueus, seres que dão colorido às diferentes épocas da Humanidade.

A missão das Almas do Folk, descritas por Rudolf Steiner mostram como nos séculos 13, 14 e 15 o Espírito do Tempo evolui (Michael, Espírito do Tempo) intervindo diretamente na arena do Espírito do Folk do povo espanhol em geral e neste, separa uma parte. A separação permite que um novo Arcanjo  encarne no etérico deste povo (o povo português) . De fato dois Arcanjos encarnam, o Espírito do Folk e outro, o Espírito da Linguagem, quando este novo povo desenvolve a língua portuguesa, uma linguagem bem distinta da língua espanhola. O povo Português  por sua vez também mantém uma relação muito próxima com o Espírito do Cristianismo Esotérico – o Arcanjo do Espírito do Folk do povo celta, um povo que se espalhou por toda a Europa e também na Península Ibérica. Após o nascimento do Cristianismo, o Arcanjo do Povo Celta renunciou ao seu próprio desenvolvimento para um nível superior e, através deste sacrifício tornou-se o inspirador do cristianismo esotérico servindo vários Espíritos do Tempo que surgiram na Europa.
  
Neste contexto, o Arcanjo Michael (Miguel) intervém diretamente no destino do povo Português e neste, o Espírito do Cristianismo Esotérico constrói as missões deste povo especificamente. Vemos na história exterior que a criação de Portugal é indissociavelmente ligada à Ordem dos Templários,  inspirada pelo Espírito do Cristianismo Esotérico.  As missões marítimas dos Portugueses são missões Templárias. Estas missões começam a pavimentar o caminho da circum-navegação do globo e a consequente consciência global. Tem  o Arcanjo Michael um imenso interesse nesta configuração espiritual,  em torno do povo português, estabelecendo assim a sua posição como o Espírito do Tempo, o Espirito do Cristianismo Esotérico inspirando os líderes portugueses para a preservação da Corrente Templária, do Banco Templário, da “tolerância para o mar” deste povo e o reflexo lunar do Mistério do Gólgota, naquele turning-point do Tempo – o turning-point da visão do mundo plano (tábua) para o mundo global, o turning-point da alma-do- intelecto ou da razão (Grécia-Roma) para a alma da consciência-espiritual. O povo português permanece sob o signo de Libra, Balança.

Retornando para a Era atual, encontramos as palestras do Curso Econômico de Rudolf Steiner  [1]  também conhecidas como a Economia Global, a qual difere da economia do mundo plano  - afinal, o que queremos dizer com isto?

A economia global caracterizada por Steiner é sinalizada pela produção internacional, não  pela nacional mas sim pelos produtos supranacionais (transnacionais) de produção.  Podemos ver o que isto significa olhando para a indústria automobilística. No primeiro e segundo terço do século 20, na Europa, cada país desenvolvia sua própria Indústria Automobilística de tal forma que nomes como Volvo, Fiat, Austin, etc., indicavam o país da montadora. Carros, desenho e tecnologia, refletiam quase inteiramente a indústria de carros nacionais, a produção era confinada nas fronteiras de manufaturas particulares e comercializada além das fronteiras. Compare isto com a situação atual. Embora os nomes permaneçam, eles não mais refletem a produção nacional, os carros tornaram-se um produto supranacional. Este libertar da produção,  das economias nacionais,  para um mundo econômico supranacional indica uma mudança profunda na história da economia humana; pela primeira vez não existe uma economia corretiva com economias de fronteiras. É este o mundo econômico caracterizado por Rudolf Steiner. Sua feição principal é que não faz fronteiras com outras economias. Em seu horizonte interior tem-se exatamente a mesma vivência que na pré-renascença o ser humano teve quando olhou o oceano atlântico e o índico para fora de seu horizonte físico. Ele sentia a existência da fronteira do mundo, além da qual era abismo( mesa, plano) ; ele sentia que se velejasse em direção às fronteiras, ele cairia fora do mundo.

Esta mesma vivência agora confronta o ser econômico, o que o próprio impulso econômico traz,  alterando o conhecimento do mundo físico. Agora, isto se inverte, o mundo físico é vivenciado fisicamente como global e, estamos apenas nos primórdios do significado das vivências econômicas.  Existe uma fronteira (realidade espiritual) além da qual o “nada” existe, falando economicamente segundo Rudolf Steiner (Economia Mundial).  A economia mundial entra nos relacionamentos econômicos com outra economia do mundo de forma diversa na economia plana e na economia global.  Refiro-me à Terra como espaço cósmico com a vivência de fronteira, a vivência de um limiar espiritual na economia – o mundo econômico é plano com o “horizonte” ou com um “limiar”, além do qual nós,  empiricamente,  não podemos adentrar com uma economia física – mas de fato nós podemos ir além deste limiar, com a economia espiritual.

Olhando o horizonte econômico, o limite do mundo (suas bordas), como os primeiros navegadores o fizeram somos chamados,  (como eles o foram)  pelo Espírito do Tempo; chamados a explorar, a velejar além das fronteiras do mundo e retornar com notícias. Isto porque a humanidade também se encontra agora nos primeiros estágios de um salto similar da consciência,  desta vez da visão global de mundo para uma visão cósmica do mundo. Este ponto é de extrema importância quanto os séculos 15 e 16 o foram. Para esta viagem de descobertas cósmico-espirituais se aventuraram  D.N. Dunlop [2] e Walter Johannes Stein [3].

Nossa tarefa é ajudar o Espírito do Folk Português. O que interessa ao Espírito do Folk é o aquilo que emerge na alma-da-consciência-espiritual, a partir da liberdade e do amor do indivíduo com o qual o Espírito do Folk está conectado via anjo da individualidade. Esta é a “arena” do Espírito do Folk. O indivíduo pode “ouvir” Michael, o Espírito do Tempo - através do Espírito do Folk e especialmente através de “diálogos” (conversas) que aquele tem com o Espírito do Cristianismo Esotérico (leia-se Ciência Espiritual de Rudolf Steiner, a Antroposofia), o Espírito do Folk Celta -  que está retratado na Imaginação que Rudolf Steiner deu ao primeiro colegiado de professores da Escola Waldorf, a “Imaginação do Colegiado” [4] . 

Esta é a razão porque cada Escola Waldorf deve ser fundada a partir do Espírito de Folk e das tradições de cada país em particular. Se isto não ocorrer, se ela é apenas uma escola alemã ou suíça, ou uma escola inglesa transplantada para a Espanha, o Peru, a Nigéria ou a Escócia, então o impulso de Michael em ação através das conversações com o Espírito do Cristianismo Esotérico e do Espírito do Volk,   não consegue penetrar  -  as crianças corretamente assim rejeitam a educação. Daí o problema de “disciplina” em muitas escolas Waldorf devido à rejeição,  as crianças consideram falso o que não origina-se do verdadeiro Espírito do Tempo diretamente através do próprio Espírito de Folk, aos seus Anjos (individualmente).

O mundo plano da Economia Global leva ao seu horizonte,  sua borda, ao turning-point do tempo. Ao nos deslocarmos,  realizamos que o Arcanjo Michael trabalhou como o Espírito do Tempo anterior,  no antigo Egito. Este Ser Espiritual agora “promovido” é um jovem Espírito da Forma, ou seja,  está se unindo à Segunda Hierarquia (de Seres Espirituais).

Voltando ao turning-point do tempo para a fronteira da Economia Global temos a paisagem espiritual econômica do presente se abrindo diante de nós e vemos que ela está dominada por formas piramidais. As hierarquias piramidais das estruturas econômicas dominam a paisagem espiritual. Estas formas são “restos”  do Espírito da Forma, aquele que foi o Espírito do Tempo no Antigo Egito. Nos movimentamos nesta reformulação da Antiga Época Egípcia se em verdade nos voltamos ao turning-point do tempo do período Greco-romano.  Este Espírito da Forma deseja que nós compreendamos a verdadeira natureza destas formas.  Elas são formas espirituais, a herança espiritual de uma época anterior.  Elas são realmente formas de épocas passadas socioeconômicas. Nossa tarefa é transformá-las na esfera social, pois a estrutura hierárquica que estas refletem agora,  já está totalmente individualizada e reside dentro do ser humano.  Lá, onde o EU-Superior, o EU do ser humano é o "rei sol" ordenando  e moldando as forças da alma espiritual. O domínio destas formas piramidais na vida econômica moderna dá origem à distribuição desigual de poder na tomada de decisões econômicas o que continuamente,  por sua vez,  dá origem à privação social.   "Quebrando" (no tempo presente) estas formas piramidais, o Espírito da Forma [5]  começa a ser o Espírito do Amor, e esta é a sua real tarefa na Evolução da Terra.   Rudolf Steiner respondeu a esta situação, a situação na qual a humanidade agora é criadora do seu próprio ambiente físico e social.   São os Espíritos do Movimento que podem fazer esta "quebra" mas com  a ajuda do ser humano.    Assim, Rudolf Steiner deu a “forma” associativa na vida econômica.   Esta nova forma de vida econômica é um trabalho conjunto de Rudolf Steiner, Christian Rosenkreutz e Hermes Trismegistus com as altas hierarquias espirituais.

Vemos estas novas formas trabalhando no plano horizontal, e estas não são hierarquicamente sociais como a pirâmide, mas sociais a nível do coração [6] .   Estas novas formas são o trabalho dos Espíritos do Movimento e permitem que os Espíritos da Sabedoria participem na vida econômica do ser humano quando os três fatores da vida econômica (produtores, consumidores, distribuidores) juntam-se  associativamente.   Estas formas permitirão o progresso através da paisagem econômico-espiritual para recriá-lo em harmonia com os espíritos cósmicos evolutivos.

Ao voltarmos nossas cabeças um pouco e olharmos adiante esta paisagem econômica, vemos que no nosso tempo,  algumas das formas piramidais tornaram-se altares de sacrifício, onde o sangue humano é sacrificado, nas economias de guerra.   Na cultura sul-americana, onde não podemos pensar de forma moral, com suas grandes pirâmides, nestas, o sacrifício humano é algo diverso quando visto espiritualmente.  Mas,  dentre os europeus e depois na Economia Mundial algumas destas estruturas econômicas piramidais tornaram-se semelhantes àquelas do continente sul-americano - este é o elemento trazido de volta para a Europa através dos conquistadores espanhóis/portuguêses.   Eles trouxeram de volta o ouro sul-americano e o amor ao ouro físico. Mesmo considerando que os portugueses foram à procura do ouro espiritual e trouxeram de volta o "ouro" da nova consciência, também muito do outro físico foi levado à Europa pelos portugueses.    Os portugueses queriam trazer à Europa,  o ouro espiritual,  nesta balança econômica para  o futuro (nosso tempo) da humanidade Europeia e com isso tentaram equilibrar os elementos levados de volta à Europa por espanhóis, ingleses e também por portugueses.   Na verdade, ambos são necessários, o outro físico e o espiritual; enfatizo porque o ser humano não pode agir livremente a partir da influência de apenas um destes.   A Espanha por sua vez é a fronteira onde a ciência árabe do Oriente entra na Europa e chega na Inglaterra, onde ela se desenvolve ainda mais além, novamente a necessidade vital aí se manifestando para quando o ser humano  desenvolver a liberdade na época da alma-da-consciência-espiritual.

Temos que alcançar, em nosso tempo, o Espírito de Folk Português de forma a "navegar" na economia espiritual.   Este Espírito nos leva ao Espírito Folk Celta e para Michael onde o novo cenário econômico espiritual abre-se diante de nosso olhar espiritual.

O Espírito do Folk Português nos diz algo mais agora.   No turning-point do tempo nós verdadeiramente devemos transformá-lo em nossa interioridade, nós temos que transformar a nós mesmos de tal forma que o nosso olhar interior volta-se e,  ao fazê-lo,  a paisagem econômica abre-se com os ecos do Antigo Egito.   Entre as formas econômicas piramidais,  o Espírito do Folk português quer  nos ver  'navegando' .   Isto é o mesmo que dizer que ele nos dá os equipamentos e bússolas. Primeiramente,  nos mostra que as formas “associativas” só podem ser vistas de cima.   Elas são de tal ordem que só revelam a sua natureza quando olhamos para baixo e a partir de cima.   Em seguida, vemos o arquétipo espiritual da Economia Associativa.

Em primeiro lugar, este arquétipo chama as pessoas dos 4 cantos do globo, 
Norte
Oeste- Leste
Sul

E estas acorrem em 3 fluxos distintos - produtores, consumidores, distribuidores – os quais  encontramos como se numa confluência de três rios.

O lugar onde três correntes se encontram é bem conhecido na Alma Celta.   O lugar onde três correntes de água se encontram é especial.   Cria-se na paisagem econômica um local de encontro e devemos imaginá-lo em contínuo movimento.  As três correntes se movem com a bússola.   Também o lugar de reunião aparece e desaparece.   Estas reuniões associativas concebidas por Rudolf Steiner são encontros que reúnem e dispersam assim como as pessoas,  ao retornar às suas atividades econômicas particulares,  porque é a experiência prática da vida econômica que é trazida para esta reunião dos três e,  o que se ganha é levado de volta à vida econômica prática.   Atualmente há um grande desequilíbrio entre produtor, distribuidor e consumidor na tomada de decisões econômicas e em termos globais, o posterior desequilíbrio existente entre o Ocidente em sua relação ao Norte, Sul e Leste.

Precisamos conceber que durante a reunião das correntes - produtores, consumidores, distribuidores, a Democracia paira sob a forma de uma águia.   Iniciamos aqui a fazer distinções internamente nestas forças espirituais da Águia do ser humano [7] .   Precisamos das forças da Águia para alcançar altura espiritual suficiente para compassar (abraçar) o processo,  com um gesto protetor das asas (feminino) e,  observar o processo,  com a percepção do olhar límpido da justiça social (masculino).

 Águia Brasileira, Harpia  


[“... quando a Águia do Norte se unir à Águia do Sul”...Nota de Sonia von Homrich]

A Democracia,  em nosso tempo, está fazendo o seu caminho ao redor do mundo.   As forças europeias da águia dourada completaram o circuito leste/oeste, dando origem à constituição dos Estados Unidos da América.   O circuito norte/sul ainda não está completo e requer as forças da águia Sul-Americana [a Harpia brasileira] para completar este circuito, ou seja, as forças das águias indígenas das Américas do Sul e Norte.  Estas são as forças simbolizadas pela águia careca ou águia de cabeça branca da América do Norte e a Harpia (brasileira/ América do Sul), a Harpia mais poderosa do mundo, a brasileira - Hárpia.   A verdade pertence às forças espirituais de Águia que caracterizam a fundação e desenvolvimento dos Estados Unidos da América até a atualidade, no eixo leste/oeste, (Golden Eagle),  no confronto contínuo do Oriente e Ocidente,  na história político-econômica dos EUA e o desequilíbrio entre o Ocidente e os outros pontos econômicos da bússola.  A igualdade entre os produtores, consumidores e distribuidores,  na tomada de decisões econômicas é o trabalho da Democracia (Novo Conservadorismo Cristão e Liberal Clássico) nesta vida econômica, mas não é o trabalho da política.   É neste nível de tomada de decisões que a Democracia funciona em benefício na vida econômica.   Por outro lado,  o processo de decisão da vida econômica é uma questão de especialidades, não de democracia.   A correção do desequilíbrio no qual as preocupações econômicas do Oeste dominam, só podem advir através da representação de todos os pontos de bússola econômicas dentro de cada um dos três fluxos.

Olhando agora para baixo na base da pirâmide global, a partir das alturas espirituais da Águia vemos a mudança na antiga forma rígida Maçônica e agora compreendemos que não existem apenas os 4 cantos da Terra, porque nós permitimos que o quadrado torne-se um círculo.   E percebemos que o quadrado estava realmente dizendo : nesta "forma" associativa o "Oriente encontra o Ocidente, o Norte encontra o Sul, o Oeste encontra o Sul, etc."

Em outras palavras, ouvimos o eco da Meditação da Pedra Fundamental  [8]  da Escola Esotérica fundada por Rudolf Steiner.  A parte relevante aqui é esta chamada para os Espíritos do Leste, Oeste, Norte e Sul para ajudar o ser humano em seu verdadeiro esforço no caminho da economia cósmica.   Esta tripartição em quadripartição permite aos Espíritos da Sabedoria e aos Espíritos do Amor comunicar (dar a conhecer) a visão econômica real nos insights dos encontros, somente quando os seres humanos mantem diante de si a visão moral das crianças, as maiores motivadoras dos imensos esforços econômicos.   O olhar econômico deve ser sempre sobre as crianças do mundo.   Amor às crianças, a todas as crianças do mundo torna-se humanidade,  como motivação livremente escolhida para os atos econômicos.   Este é o encontro com o Nirmanakaya [9] de Buda (Buddha) ressoando novamente nas palavras de Meditação da Pedra Fundamental.   Se permitirmos que esta luz de Buda “aqueça os corações dos pastores” (Vide Meditação) então a compaixão social começa a se desenvolver na esfera econômica.

Permitindo por outro lado que a luz do zoroastrismo nos alcance, querendo com isto dizer que nós podemos ouvir a Meditação da Pedra Fundamental ressoando adiante, além, então a luz que "ilumina as sábias cabeças dos reis" agora revelada como o Nirmanakaya de Buda protege a “Mulher com a Criança”, a mulher vestida com o sol tendo a lua a seus pés e com a coroa de doze estrelas , sua coroa espiritual.   Assim, vemos que só conseguimos ter acesso à verdadeira ciência espiritual da economia,  com o Buda.


Através da compaixão social a humanidade liberta o Espírito Egípcio do Tempo, agora um Espírito da Forma, liberta as estruturas econômicas piramidais que mantivemos em nossa economia material e isso se torna em ações de Amor  da Humanidade.

À tripartição e quadripartição acrescenta-se a Quinta-partição [10] da humanidade em sua dupla natureza. O Espírito do Folk português agora leva o nosso olhar para os Distribuidores e nos  questiona a olhar para o arquétipo da Distribuição, economicamente falando.    Lá encontramos que os serviços bancários são uma espécie de forma da distribuição que transporta ao redor, os bens materiais.  

Os Templários,  sob a inspiração do Espírito do Cristianismo Esotérico criaram o Banco dos Templários o qual essencialmente era o meio no qual o horizonte econômico era aberto. Minas e riquezas minerais foram abertos na Europa.   Os Templários, sob a inspiração do Espírito do Cristianismo Esotérico, viajaram pela Europa e chegaram às regiões físicas das riquezas minerais da Terra. Os Templários trabalharam com a corrente oculta Rosacruz,  com os que tinham conhecimento espiritual dos minerais e metais.   É provável que existisse uma aldeia agrícola nas proximidades, com as pessoas dedicadas à economia agrária.   Usando o sistema bancário,  os Templários capitalizaram a mineração, abrindo assim o horizonte econômico das pessoas como  precursores para o horizonte econômico do mundo.  Naquele tempo, portanto, sob os impulsos dos Templários e dos Rosacruzes esta atividade era "holística".   As pessoas sentiam que "na terra crescem os minerais e os metais".   Em outras palavras, ainda havia uma experiência da Terra,  como um “ser vivo feminino”.   Então, após alguns anos a mina era fechada novamente para permitir que a terra refizesse suas riquezas e estas crescessem novamente.

Na Grã-Bretanha, a revolução industrial teve seu início na água e no carvão.   Esta foi a primeira industrialização.   Os Templários lançaram as fundações da industrialização.   Carvão, na alquimia Rosacruz, é em sua negritude o representante do físico e a sua luz é o poder dadivoso-do-calor representante das Hierarquias Superiores.  Os Templários e Rosacruzes sabiam disso desde a tradição Celta. Isto continuou em nossa própria Era de tal forma que o combustível que doou o fogo para a lareira era considerado sagrado.  A distribuição é o que mantém o arquétipo em movimento.   O Serviço Bancário é um dom dos Espíritos do Movimento.  Os banqueiros necessitam desenvolver intuições.  Suas intuições verdadeiras surgirão através das "formas" associativas quando as verdadeiras imagens do que está realmente acontecendo na economia  entre consumidores, produtores e distribuidores forem expressas para eles.  Os banqueiros têm a função da mediação.  Em termos Rosacruz eles são o Mercúrio mediando entre o Polo Sulfúrico do Consumo de Enxofre e o polo do Sal da Produção. O verdadeiro serviço bancário carrega as forças holísticas, aquilo que é distribuído, não a riqueza.  Isto descreve o Banco Templário espiritualizado. Este foi preparado em um momento histórico anterior.   Com os Portugueses, o sistema bancário dos Templários  foi "colocado no mar" a fim de preparar a nova consciência moderna.

Consiste em fato lógico que a análise estatística não prevê o futuro, aí reside a sua beleza.   Para se criar o futuro, são requeridas ações humanas de moralidade.   Os pensamentos humanos (pensar) somente nos mostrar o que já realizamos.   A contabilidade fala apenas de ações econômicas passadas, só alcança o futuro por inferência, sendo que por este meio,  cria-se o futuro a partir do modelo do passado.   Este é o paradoxo epistemológico do pensar – o ser humano não observa o pensar enquanto pensando,  apenas observa o que pensou.   O mistério de ambos:  da economia e o do “pensar-enquanto-pensando”  - este é um mistério de processos.

A análise estatística trata de tendências.  Quando a análise estatística é utilizada para "criar" o futuro, o que acontece quando a motivação política manipula o processo, surge o interessante fenômeno, segundo Popper [11] é clara a lógica disto na “Sociedade Aberta e seus Inimigos” [12] .   A análise estatística manipulada pela esfera política é claramente vista pelo povo, mas não necessariamente pelos próprios políticos.   Na economia política, os políticos "preveem" o futuro e começam a criá-lo com base nas estatísticas especialmente reunidas para este fim.   Se inexistirem as virtudes da política coragem, honestidade e flexibilidade, se estas não viverem nos políticos, então as condições econômicas que eles próprios criam tornam-se assim dissociadas dos próprios  políticos,  culpando-se assim, a esfera econômica.  As pessoas vivenciam estas condições como males sociais emanados do intenso desejo de poder dos políticos e do indiferente auto-interesse dos capitães da indústria.   Males sociais não são um parâmetro que varrem um processo "desconhecido", são o resultado do pensamento inflexível e paradigmático praticado por aqueles que em posições de poder criam diante dos fatos econômicos. 

Quanto a Adam Smith, os economistas não levam em conta uma de suas descobertas, do ponto de vista da Filosofia Moral.   Adam Smith era altamente respeitado como professor de Filosofia Moral.   Sua experiência prática na esfera econômica residia em ser inspetor de impostos (comércio geral).   Sua descoberta do conceito do Capital Espiritual - a riqueza de um povo encontra-se em seus dons e capacidades - é inteiramente ignorada para favorecer o uso de seu conceito da Mão Escondida justificando a economia oculta.   É o conceito de Capital Espiritual que fornece a pedra vital fundamental  para criação de uma economia de escala humana.

Economia associativa como aqui se descreve é a ciência que cria as condições econômicas futuras a partir de insights práticos sobre o que é necessário para aqueles em  posições práticas,  para aprender a perceber o que é necessário.  Isto não pode ser extraído do Banco Central ou da contabilidade, ou da teoria econômica ou da política econômica, mas apenas a partir do encontro associativo dos produtores, consumidores e distribuidores, onde imagens reais do que está acontecendo na economia tem a chance de emergir e onde preços verdadeiramente reflexivos também possam emergir.   Então, os banqueiros verdadeiros atuam como uma forma de percepção superior, nestas reuniões.

Os conceitos da moderna ciência econômica ainda encontram-se vinculados aos Espíritos da Forma  (não aos Espíritos do Movimento), o que na realidade se faz necessário para enxergar com clareza dentro deste novo cenário econômico.   O fracasso contínuo na capacidade de criar da ciência econômica , não simplesmente prever (o que também não se pode fazer) cai no vácuo das futuras condições econômicas emergentes a partir da própria economia.

Nota
1 - Através das forças da Águia Dourada completa-se o circuito leste/oeste o que dá origem a uma nova definição Tripartide da Democracia com liberdade de pensamento entre cidadãos iguais que fazem trocas,  num espírito de filantropia. 
Democracia= Liberdade de pensar entre cidadãos iguais que trocam num espírito de filantropia
Em termos de Sociedade,  esta definição tem de ser desarticulada de tal forma que as três Graças da Democracia - Liberdade, Igualdade , Fraternidade encontrem sua mais plena expressão nas próprias esferas.  Por exemplo, a Política não é Economia e quando todos as três graças soam na Política sendo a Igualdade o maior tom da harmonia.  Fraternidade imperando,   na esfera política é meramente uma política oculta, regida por irmandades, fraternidades, clubes exclusivos de vários tipos.  De forma semelhante,  quando permite-se que a Liberdade impere na esfera política,  não existe política mas regulamentos, regras do certo e errado,  o poder político fica disponível para quaisquer interesses de facções (lobbies) arrancando-o da verdadeira democracia (que jamais é a social democracia, nota da trad.).  Os mesmos sons desarmoniosos na esfera Econômica ocorrem quando a Igualdade impera  (comunismo,  materialismo) ou quando a Liberdade (capitalismo materialista) torne-se o tom maior (Capitalismo sem Humanismo, sem Compaixão Social verdadeira).   Da mesma forma, na esfera da Espiritualidade Humana (artes, música, educação, religião, literatura, ciência) a Liberdade de pensamento é primordial, e a Igualdade e a Fraternidade são letais para este processo de criação artístico que é algo inteiramente individualizado. Em todas as três esferas, Política, Econômica e Vida Espiritual, as três Graças da Democracia soam  e as questões de todas as três esferas são questões relativas com o encontro do equilíbrio harmonioso da Liberdade, Igualdade e Fraternidade, de tal forma que o que há de melhor na natureza humana encontra expressão,  não ao que é pior, desta mesma natureza humana.  Em Inglês: Associative Economia in the Light of the Portuguese Folk Spirit http://ipwebdev.com/hermit/bgae4.html

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NOTAS De SONIA von HOMRICH


World Energy Conference com sede na Inglaterra foi fundada por D.N.Dunlop em 1923 e atua ainda hoje, sendo conhecida como World Energy Council . https://www.worldenergy.org/wp-content/uploads/2014/02/A-Brief-History-of-the-World-Energy-Council.pdf

[4] verso da Fundação da Escola Waldorf

[5]
A Trindade
Pai , Atma
Filho (Logos),Buddhi,
Espírito Santo, Manas
Criam por si mesmos proteções em diferentes sistemas planetários para os corpos dos seres divinos
Primeira Hierarquia
Serafim, Espíritos do Amor
Querubim, Espíritos da Harmonia
Tronos, Espíritos da Vontade
Espaço, Tempo e Matéria (originalmente formas de Luz),
Serafim, Harmonia entre as estrelas fixas no cosmos, Alma da consciência ou da consciência espiritual
Querubim, Harmonia do Movimento entre um planeta e outro, Alma do Intelecto e Razão
Tronos, impulso (driving) da Terra e Planetas através do Espaço, Alma da Sensação ou Sentiente
Segunda Hierarquia
Dynamis, Mights, Espíritos do Movimento
Kyriotetes, Dominions, Espíritos da Sabedoria
Exusiai, Elohim, Yahweh, Powers, Espíritos da Forma, Potências, Criadores, Linguagem
Acordam e dão vida à substância material da hierarquia 1, permitindo a forma de vida e a organização
Dynamis, Mudanças de forma de Planetas e da Terra, Corpo Etérico
Kyriotetes, Consciência daTerra/ Planetas, Corpo Astral
Exusiai, Formação da Terra, Planetas, Corpo Físico
Terceira Hierarquia
Arqueus, Espíritos do Tempo (Zietgeist), da Época, Espíritos da Personalidade , Idades Históricas Integrais, Espíritos do Pensamento, Concepções Filosóficas, Artísticas, Estilos, Culturas
Arcanjos, Espíritos do Fogo, do Folk, Alma-do-Povo,  Nações, o coletivo , diferenças entre os povos (Difere de diferenças raciais porque diferentes raças podem pertencer à mesma Alma do Povo
Anjos, Filhos da Vida, Espíritos de Direcionamento, Pastores das Vidas Individuais Humanas, ajudando a nossa consciência e sua procura em direção ao divino-espiritual.

Quarta Hierarquia
Ser Humano , Espírito da Liberdade e do Amor na Terra
Animais
Plantas
Minerais


Esta forma de pensar sobre o universo e a humanidade exige ampliar a imaginação criativa muito além de seus hábitos predominantemente materialistas de pensar.  Seria impróprio simplesmente tomar as declarações de Rudolf Steiner como verdadeiras sem perceber o seu significado para si mesmo. Cristianismo/ Cristologia para Steiner, não é um caminho enraizado na crença, na religião,  mas sim,  no conhecimento. Sua epistemologia emergiu após um cuidadoso estudo do método de Goethe da ciência natural e reside sobre cultivar os órgãos normalmente dormentes de percepção. Estes órgãos superiores de percepção, chamados de Imaginação Criativa, Inspiração e Intuição, permitem que o pesquisador participe em realidades mais profundas do que a percepção sensorial cotidiana, comum,  das superfícies dos objetos físicos. Nenhuma descoberta científica inovadora é realizada sem a ajuda de tais faculdades suprassensíveis.

[6] Colaborativas. Ver Lideranças Colaborativas através da Negociação e Mediação Corporativas, Disciplina criada por Sonia von Homrich.

[7] Trata-se aqui da alusão à evolução da força de vontade do ser humano que espiritualizada, torna-se águia, numa imagem criativa.

[9] Nirmanakaya como a manifestação da iluminação, numa variedade infinita de formas e caminhos, no mundo físico.

[10] 5-partição Harmonia tal qual em Platão, Timeu.


(*)Joel A. Wendt SHAPES IN THE FIRE http://ipwebdev.com/hermit/index.html

07 fevereiro 2020

John Barnwell. Senhor dos Anéis. SvH

Faço minhas as palavras de John Barnwell, na imagem abaixo.





Lado esquerdo da imagem:

Aqui vemos o treinado Jesuíta “Ms.Sméagol”, tão totalmente corrupta por “Um anel que regula a Todos”, transformada em “Madame Gollum” – quem rasga os documentos em total frustração. Estranho é pensar que, de certa forma “O Senhor dos Anéis” é mais relevante que os livros de história? Pois Globalismo é a verdadeira teia de Ahriman (Sauron).

Lado direito da imagem: 

O primeiro Goetheanum foi tragicamente queimado, devido a devaneios de autoritários fanáticos. Este foi construído durante a Primeira Guerra Mundial (I G. G.), por trabalhadores de todos os lados do conflito. À luz disto, sem preconceito, Rudolf Steiner disse a todos os trabalhadores para retornarem a seus países se se sentissem motivados pelo dever em relação às suas respectivas nações. Pois na Era de Michael, decisões ideais devem surgir a partir da liberdade. Se eu compartilhasse um pouco do meu conteúdo em círculos antroposóficos, eu seria censurado como já tenho sido. Lembrem-se que os membros do movimento antroposófico tendem a ser altamente educados (a maioria nas artes liberais); e assim, eles tem sido expostos à doutrinação - a mais esquerdista,  da neomarxista Escola de Frankfurt, a Teologia da Libertação Jesuíta e os “Franquistas Shabbetaístas (Sabbatean Frankists) " – tanto que eles nem sequer veem a falsa Dialética Hegeliana do nazista versus soviéticos –  ambos são o Socialismo Autoritário. J.B. John Barnwell.

(Franquistas/shabbetaístas, ensinamentos do século 18 e 19, um movimento religioso judaico centrados no auto-aclamado Messias Judeu Jacob Frank (1.726-1.791). Frank rejeitou todas as normas religiosas e queria que seus seguidores fossem obrigados a transgredir tantos limites morais quanto possível. Em seu ápice chegou a ter cerca de 500 mil seguidores na Europa Oriental.) 

29 janeiro 2020

Epidemias. Várias fontes. Several sources. BR US

26 Fev 2020 (English below) 26 Feb 2020
O Medo, o estar assustado e a mídia. O Coronavirus, por Mieke Mosmuller (US-BR)
O que fazer para nos proteger contra este virus físico e psíquico chamado Corona-virus?
Na medicina alternativa, que é muito mais antiga que a medicina científica moderna, conhecemos que as causas de uma doença não são apenas físicas. Onde pegar a doença chamada ”Corona” não apenas depende da contaminação. Naturalmente isto é conhecido na medicina moderna. A constituição física, o estado nutricional e a saúde são importantes fatores. Mas na medicina alternativa, na medicina ‘esotérica’ é muito conhecido que um dos maiores riscos de se contrair uma doença – especialmente se ela se torna epidêmica (pandêmica) – reside na esfera psíquica: ela acontece por se estar assustado e pelo medo. Existem maravilhosos exemplos na história através dos quais isso se torna mais claro. Lembremos da vida de Francisco de Assis. Ele abraçou os pacientes leprosos que eram mantidos longe e fora da sociedade pelo medo e pelas pessoas estarem assustadas. Francisco que era totalmente preenchido de piedade e misericórdia, não sentiu medo e abraçou os pobres leprosos, que eram solitários e párias da sociedade. Francisco não contraiu lepra. Outro exemplo é Elisabeth de Thüringen, chamada da ‘santa do hospital’.
Naturalmente nós não somos santos como Francisco e Elisabeth. Mas podemos aprender muito com santos como eles. Nos traz um grande conforto saber que a pessoa não estará infectada se ela banir todo o medo de sua mente, alma e corpo. Isto não é nada fácil, mas pode ser feito. E o que mais podemos fazer contra estes poderosos poços de medo que  permeiam o mundo? A terra tem uma aura de medo em torno dela; isso escurece o verdadeiro caráter de luz da terra. Não foi dito por Cristo que Ele estaria conosco para sempre e sempre?
Pode-se sentir muito bem que o medo nos fecha para todas as boas forças que vêm do nosso ambiente, e que atrai todas as forças de doenças. Se alguém banir todo o poder do medo e do estar-se assustado em sua mente e alma, essa pessoa abre seu coração e as forças fluem para fora dele, dando muito mais antígenos contra infecções do que jamais poderemos obter com vacinações. E estas forças também funcionam quando não há vacinação desenvolvida ou disponível ainda... Não quero dizer com isso que não teremos mais vítimas – sempre teremos. Mas o medo não nos ajuda, somente a coragem pode nos ajudar.
Repetição de meu texto de 2014 quando o ‘ebola’ começou.

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Fear and fright and the media - the Corona virus
by Mieke Mosmuller

What can we do to protect ourselves against this physical and psychic virus called the Corona virus?
In alternative medicine, which is much older than modern scientific medicine, we know that the causes of illness are not only physical. Whether one gets the illness that is called 'Corona' not only depends on contamination. In modern medicine this is also known of course. The physical constitution, the state of nutrition and health are important factors. But in alternative medicine, in 'esoteric' medicine it is known very well that the greatest risk to get a disease - when it becomes epidemic - lies in the psychical sphere: it comes from fright and fear. There are wonderful examples in history through which this is made clear to us. Let us remember the life of Franciscus of Assisi. He embraced the leprous patients that were held far from society out of fear and fright. But Franciscus, who was full of pity and mercy, felt no fear and embraced the poor leprous people, who were lonely and outcasts. Franciscus didn't get lepra. Another example is Elisabeth of Thüringen, called 'the hospital saint'.
Of course we are not all saints like Franciscus and Elisabeth. But we can learn a lot from saints like them. And it is of great comfort to know that one will not be infected, if one banishes all fear from his mind, soul and body. That is not easy, but it can be done. And what else could we do against such powerful wells of fear that go over the world? The earth has an aura of fear around it; this darkens the actual light-character of the earth. Wasn't it said by Christ that He would stay with us forever and ever?
One can feel very well that fear closes us for all well doing forces that come from our environment, and that it attracts all the ill making forces. If one banishes the full power of fear and fright from his mind and soul, one opens up his heart and forces stream out of it, that give much more antigens against infections than we can ever get from vaccinations. And they also work when there is no vaccination developed or available yet...
I don't mean to say that there will be no more victims - there will always be. But fear doesn't help us, only courage can.
Repetition of a text from 2014 when we were startled by "ebola".





30 Jan 2020

Prevendo muitas informações a respeito de guerra biológica, devido ao Coronavírus, decidi colocar as informações relevantes aqui, assim ficará mais fácil consultar.
As primeiras notícias sobre a China revelam que existe um número dispare de infectados que varia de 100 a 100 mil pessoas - o que ocorre é que os vírus de Ebola, etc., estavam sendo pesquisados nesse centro industrial mesmo sob alertas que o vírus poderia escapar - e as autoridades locais demoraram para reagir, coincidiu com o Ano Novo Chinês quando muitas gente viaja - enfim estima-se que se o número real for 100 mil, até que é razoável diante das ameaças - corrobora com estes pensamentos o fato de que o governo burocrata chinês, como é socialista, esconde informações que julgue danosas para a sua imagem. Mas não custa estar alerta lembrando sempre que muita gente não contrai este virus, muita gente não é infectada, então há que se utilizar de outros conhecimentos além dos epidemiológicos atuais. Naturalmente já existe censura querendo se impor, para impedir a disseminação de informações que estes que querem censurar considerem não relevante ou contraditória.
Farei updates nessa página.

30 Jan 2020 -
https://www.areuniao.com/single-post/2020/01/29/A-China-é-conivente-ou-vítima

29 Jan 2020 - John Barnwell
Para nossos leitores regulares, lembrem-se que a Burroughs Wellcome & Co. financiou a Primeira Conferência de Imprensa Imperial em 1909 e o Empire Press Union com M16, MI5 e GC&CS britânicos (renomeado GCHQ Government Communications Headquarters em 1946) formaram-se um mês depois. Burroughs Wellcome & Co. forneceu kits médicos cheios de vacinas experimentais para a 2ª Guerra dos Britânicos e Bôeres que mataram mais de 60.000 negros e brancos nos primeiros experimentos modernos de vacina em campo de concentração do mundo.



For our regular readers, remember that Burroughs Wellcome & Co. bankrolled the First Imperial Press Conference, 1909 and Empire Press Union with British MI6, MI5 and GC&CS (renamed GCHQ in 1946) formed a month later. Burroughs Wellcome & Co. supplied medical kits full of experimental vaccines to the British 2nd Boer War that killed over 60,000 blacks and whites in the world’s first modern concentration camp vaccine experiments.


A parente do Corona virus foi aprovada em 17 mêses, conforme o link acima. 

26 janeiro 2020

Epidemias, Pandemias sob o ponto de vista da Noûs. Sonia von Homrich (US, BR)

Epidemias, Pandemias sob o ponto de vista da Noûs-Sonia von Homrich (US, BR)


Epidemias, Pandemias. (US, BR)

A entrevista do Ministério da Saúde  confirmação do primeiro caso de Coronavirus em São Paulo, Brasil, trouxe à tona nas palavras do Dr. Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde em suas considerações finais que devemos saber enfrentar o medo. Abaixo várias considerações.

Artigo original: Vírus, Bactérias e a Medicina Antroposófica por  Dr. Kelly Sutton, tradução de Sonia von Homrich

Cem anos atrás quando Rudolf Steiner vivia, o mundo lidava com a Primeira Guerra Mundial e ocorreu uma pandemia de gripe.  Em nossas guerras atuais, tivemos a explosão do Ebola, hoje do Coronavirus.  As afirmações do Steiner a respeito da natureza da infecção e epidemias podem aprofundar nosso entendimento e sugerir abordagens.
GERMES E FANTASMAS
“as pessoas hoje estão assombradas pelo medo, o que se compara ao medo medieval de fantasmas. O medo dos germes... A era moderna perdeu sua crença no mundo espiritual: esta acredita em coisas materiais. Então se tem medo de coisas materiais, mesmo elas sendo muito pequenas... Germes surgem mais intensamente quando mantemos conosco apenas pensamentos materialistas ao dormir ... ou vivemos no centro de uma doença epidêmica ou endêmica e temos a tendência de pensar em nada mais do que a doença em torno de nós, mergulhados no medo de também nos infectarmos... se este medo puder ser reduzido, mesmo um pouco, por exemplo através do amor ativo e, enquanto tendendo à doença, esquecendo por um momento que alguém possa ser infectado, as condições são menos favoráveis para os germes... se as pessoas permitem que seus pensamentos sejam afastados do materialismo, estimulando-se o amor ativo a partir do espírito, isto serve melhor ao futuro da humanidade.” (Presença dos Mortos no Caminho Espiritual, 05/05/1914)

A INFECÇÃO INICIA NA ALMA
“Nos domínios espirituais o perigo de infecção é infinitamente maior que em qualquer domínio físico”. Rudolf Steiner (Metamorfoses Cósmicas e Humanas: Metarmofoses das forças da alma 13/02/1917. A origem da infecção numa epidemia,  ocorre a nível da alma-espírito (isto é, do Corpo Astral, Alma). O estado emocional é a primeira coisa que espalha-se entre as pessoas (por exemplo a imprensa criando o pânico à infecção).

FORMA SUTIL DE IMITAÇÃO
A Infecção se deve à pessoa tornar-se um imitador. Realmente, existe a muito delicada sensibilidade envolvida nesta imitação... Ocorre,  porque no organismo humano, pela virtude de sua tendência imitativa, encontra-se o problema, ajustando a si mesmo numa forma receptiva, imitativa tão logo ele “percebe” o envenenamento (no caso, a difteria). Daí a repreensão psicológica, quando é possível nos estágios iniciais e o suporte psicológico através do encorajamento  pode bem ter um efeito favorável.” (Ciência Espiritual Antroposófica e Terapia Médica: Palestra V, Dornach 15/04/1921.

 IDADE MÉDIA
“Quando os mongóis atacaram os Germânicos e outros povos da Europa Central,   eles criaram uma onda de medo e pânico. Estas emoções pertencem ao corpo astral, e sob certas condições de decaimento do astral,  substâncias podem florescer.  Os corpos astrais dos Europeus então,  tornaram-se infectados e em gerações posteriores a infecção ocorreu em seu corpo físico, afetando não meramente indivíduos mas grande grupos de povos. Ela ressurgiu como lepra, a doença terrível,  em plena Idade Média,  forjando de forma devastadora.  Esta foi a consequência física da influência no corpo astral.” (No Limiar da Ciência Espiritual, Palestra 7: Trabalhos da lei do carma na vida humana.)

PROCURANDO POR AMBOS OS LADOS: O ESPIRITUAL E O MATERIAL
“Então ambos os conceitos – a origem primária da infecção – são justificados,” (Rudolf Steiner em Ciência Espiritual e Medicina, Palestra 2).  E naturalmente: “Nós devemos ver que é razoável tanto pesquisar as causas das doenças, como também é razoável, a partir da consciência comum promover medidas higiênicas contra a infecção, dificultando as causas das doenças.” (Rudolf Steiner em Manifestações do Carma: Efeitos cármicos de nossas experiências como homens e mulheres. Morte e Nacimento em Relação ao Carma, Palestra 9)

DANDO SUPORTE AO SISTEMA IMUNOLÓGICO INATO
A defesa fundamental construída no ser humano para lutar contra o contato com algum germe é o seu sistema imunológico. Este primariamente depende da nutrição e do estilo saudável de vida.
·        Cultivar  “o amor ativo” positivamente ao invés de focar na existência de uma epidemia do medo; ser independente, não imitativo, em seus objetivos de vida, como uma “censura psicológica” ao fantasma-germe, e criar o “encorajamento” como um ato positivo; o  humor é parte desta medicina da alma. (Sonia von Homrich, transformando o medo em coragem)
·        Vista-se de forma aquecida assim qualquer batalha viral que aconteça em seu corpo é trazida à superfície, não é carregada profundamente nos órgãos.
·        Evite alimentos altamente processados e açúcar em excesso. Ingira alimentos orgânicos (Demeter) sempre que possível. Evite alimentos GMO que são ricos em pesticidas por definição e matam as boas bactérias intestinais.
·        Use alimentos fermentados diariamente para dar suporte saudável à flora intestinal,  uma parte de nosso sistema de defesa.

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One hundred years ago when Rudolf Steiner lived, the world endured World War I, and a pandemic of influenza occurred. In the setting of today’s wars, we have the Ebola outbreak. (See Resources:  Pray the Devil Back to Hell, the film.) Steiner’s statements about the nature of infection and epidemics can deepen our understanding and suggest approaches. All quotes are from Rudolf Steiner.

GERM GHOSTS
In 1914, Rudolf Steiner said
“people today are haunted by a fear we can compare with the medieval fear of ghosts. It is the fear of germs. … The modern age has lost this belief in the spiritual world; it believes in material things. It therefore has a fear of material beings, be they ever so small….Germs flourish most intensively when we take nothing but materialistic thoughts into sleep with us…(or) live in the center of an epidemic or endemic illness, and (tend) to think of nothing but the sickness all around, filled only with a fear of getting sick….If this fear can be reduced, even a little by, for example, active love and, while tending the sick, forgetting for a time that one might also be infected, the conditions are less favorable for the germs….If people were given thoughts that lead them away from materialism and spur them on to active love out of the spirit, it would serve the future of humanity better.” (Presence of the Dead on the Spiritual Path, May 5, 1914) (italics and emphasis added)

SOUL-INFECTION COMES FIRST
In Spiritual domains the danger of infection is infinitely greater than in any physical domain,” Steiner explains (in Cosmic and Human Metamorphoses: Metamorphoses of soul forces February 13, 1917). (italics and emphasis added)
We can see that the origin of infection in an epidemic occurs on the soul-spiritual level. An emotional state is the first thing that spreads among people.

SUBTLE FORM OF IMITATION
Steiner goes on to explain in discussing diphtheria:
Infection is due to a person becoming an imitator. Indeed, there is a very delicate sensitivity involved in this imitating. … This is because the human organism, by virtue of its imitative tendency, comes to meet the trouble, adjusting itself in an imitative, receptive way as soon as it ‘perceives’ the diphtheric poison. Hence a psychological rebuke, when it is possible in the initial stages, and psychological support by encouragement may well have a favorable effect.” (Anthroposophical Spiritual Science and Medical Therapy: Lecture V, Dornach April 15, 1921) (italics and emphasis added)

MIDDLE AGES
“When the Mongols fell upon the Germans and other Central European peoples, they created a wave of fear and panic. These emotions belong to the astral body, and under such conditions decaying astral substances will flourish. Thus the astral bodies of Europeans became infected and in later generations the infection came out in the physical body, affecting not merely individuals but whole groups of peoples. It emerged as leprosy, that terrible disease which wrought such devastation in the Middle Ages. It was the physical consequence of an influence on the astral body.” (in At the Gates of Spiritual Science, Lecture 7: Workings of the law of karma in human life.) (italics and emphasis added)

LOOKING AT BOTH SIDES, SPIRITUAL AND MATERIAL
“Thus both concepts — of primary origin and of infection — are justified,” (Rudolf Steiner in Spiritual Science and Medicine, lecture 2). (italics and emphasis added)
And naturally:
“We shall see that it is both reasonable to seek out causes of illness, and reasonable too, out of the ordinary consciousness to take hygienic measures against infection, thus hindering the causes of illness.” (Rudolf Steiner in Manifestations of Karma: Karmic Effects Of Our Experiences As Men and Women. Death and Birth In Relationship to Karma, Lecture 9) (


SUPPORT THE INNATE IMMUNE SYSTEM
Neither conventional medicine nor complementary medicine can claim proven prevention or treatment for Ebola.
The fundamental defense built into the human being for fighting contact with any new germ is our Innate immune system. This is primarily dependent on nutrition and healthy lifestyle, such as:
  • Cultivate ‘active love’ that focuses positively instead of focusing on the existence of a fearful epidemic; be independent, not imitative, in your life purpose, as a ‘psychological rebuke’ to the germ-ghost, and create ‘encouragement’ as a positive act; humor can be part of this soul medicine.
  • Dress warmly so any viral battle taking place in your body is drawn to the surface, not carried out in the deeper organs
  • Avoid highly processed foods and excessive sugar. Eat organic as much as possible. Avoid GMOs which are pesticide-rich by definition and kill the good gut bacteria.
  • Use fermented foods daily to support healthy gut flora, a part of our defense system. Take probiotics if you have known dysbiosis (abnormal gut bacteria) or have recently used antibiotics.

20 janeiro 2020

Juiz de Garantias vai ser uma tragédia. José Paulo Cavalcanti Filho


‘Juiz de garantias vai ser uma tragédia’ diz José Paulo Cavalcanti Filho
 jamildo
Publicado em 11/01/2020 às 16:16
De férias das páginas do JC, o advogado José Paulo Cavalcanti Filho escreveu artigo sobre o juiz de garantias para a revista Será. Vale a pena a leitura.
Por José Paulo Cavalcanti Filho
1. A VERDADE DA VERDADE. Quando João Rego (em nome de Aécio Matos, Clemente Rosas, Sergio Buarque e todos os crentes no futuro que fazem a Revista Será?) pediu opinião sobre o Juiz das Garantias, criado pela Lei 13.964 (de 24/12/2020), pensei (a cabeça tem seus mistérios) logo num curioso diálogo de Alice no País das Maravilhas:
“Rainha: Você conhece a falsa tartaruga?
Alice: Eu nem sei o que é uma falsa tartaruga.
Rainha: É aquilo de que são feitas as falsas sopas de tartaruga”.
A arte de sugerir sem explicar, de enganar sem enganar, de dizer quase tudo como um quase nada, é próprio desse professor de Oxford e maior matemático inglês do Século XIX – que se assinava só pelo sobrenome, Dodgson. Autor, entre outros, do Tratado Elementar dos Determinantes ou Euclides e seus Rivais Modernos. O mesmo que a partir de 1856, na literatura, passou a ser Lewis Carroll. Sendo, o L e C desse como que heterônimo, um anagrama imperfeito e invertido das iniciais, C e L, dos seus dois primeiros nomes, Charles Lutwidge. Assim também se deu com Charles Dickens, que escreveu David Copperfield. O autor, CD, convertido em seu personagem, DC. Em inglês, LC é também o próprio som (pronunciado naquela língua) do nome de seu personagem, Alice. Ele era ela. Cumprindo lembrar que se chamava Alice (Liddell) uma jovem amiga do autor. Seja como for, seu livro acabou sendo o mais citado na literatura universal. Depois da Bíblia.
E é como se o personagem fosse, a um só tempo, ele próprio e seu oposto. Não por acaso. Que o autor era homem e Alice, mulher. Ele velho, ela jovem. Ele culto, ela inocente. Ele reverendo da Igreja Anglicana, ela “praticamente leiga”. Ponto e contraponto. Transpondo, para os diálogos do romance, um jogo sutil e provocante de linhas e entrelinhas. Deixando entrever as muitas faces do que, para cada um de nós, poderia ser a verdade. Tanto que o livro que lhe dá sequência, Alice Através do Espelho, funciona como uma chave para entender a trama. Sugerindo que a verdade está do outro lado do espelho. Agora, melhor por de lado esses devaneios literários para tratar do tema solicitado pela Revista. Valendo, o texto que se segue, como uma tentativa de entrever a verdadeira verdade sobre o tema. Pensando no leitor comum, não iniciado em textos jurídicos. E tudo a partir de uma frase dita com frequência por outro personagem de Alice, o Dodó: “A melhor maneira de explicar isso é fazê-lo”.
2. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. Tudo começa com o Tratado Internacional de Direitos Civis e Políticos, mais conhecido como Pacto de San José da Costa Rica. Um texto que passou a valer como legislação brasileira, bom lembrar, faz bastante tempo. Desde o Decreto Legislativo 27/1992. E a preocupação faz sentido. Que, nas democracias modernas, condenados vão à cadeia logo após o julgamento em apenas uma Instância. Assim se dá nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França, Espanha. Só para lembrar, todos os 193 países da ONU têm prisão em Primeira ou Segunda Instância. Itália e Portugal merecem exames à parte, no tanto em que alguns (poucos) delitos específicos requerem outras instâncias. Mas, como regra geral, único país do mundo em que criminosos não vão presos em Primeira ou Segunda Instância, hoje, é mesmo só o Brasil. Em 4 instâncias. Isso antes do Juiz das Garantias. Que, agora, são 5. Algo novo. Decorrência do Mensalão e da Lavajato, quando ilustres membros de nossas elites políticas e econômicas começaram a ver o sol quadrado.
Prisões por aqui, bom lembrar, sempre se deram em Primeira Instância. E não apenas até o Código de Processo Penal de 1941, como é usual ler nos jornais. Passando a ocorrer em Segunda Instância, na verdade, só a partir da Lei Fleury (5.941/73). Uma boa lei. Em plena Ditadura, quem diria? Quando foi admitida, limitadamente ainda assim, apenas para réus primários e de bons antecedentes. A ideia de mais uma instância, que não consta de nenhuma lei, nasceu não para beneficiar pessoas possivelmente inocentes. Mas como proteção a um torturador relés. Nascendo mais tarde, essa prisão em Segunda Instância, como uma construção do Supremo.
Voltemos ao Pacto de San José. No tanto em que considera não ser razoável que alguém vá à prisão pelas mãos de apenas um juiz. Por isso proclamou ser democrático, e necessário, o Duplo Grau de Jurisdição. Que se dá, segundo o Pacto, pelo “direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal” (art. 8,2,4). “Juiz ou Tribunal”, é bom reter essa regra. Com o duplo grau podendo se dar na própria Primeira (Juiz) como, também, na Segunda Instância (Tribunal). Nos Estados Unidos, França e Itália, um juiz prepara o processo que, depois, é decidido pelo juiz do feito. Semelhante ao sistema criado agora no Brasil. Como se fossem duas instâncias. Sendo a sentença, posteriormente ao trabalho do Juiz das Garantias, prolatada por juízes de Primeira Instância – que, com a nova lei, passaram a se chamar Juízes de Instrução e Julgamento. Mas não há consenso nas democracias, sobre ele. Tanto que não se vê algo assim em numerosos países culturalmente maduros. Sendo bom lembrar que Alemanha, Holanda e Itália, que já tiveram Juízes de Garantias, decidiram não mais preservá-los. Renunciaram a eles. Por considerá-los uma inutilidade absoluta.
3. O DUPLO GRAU JÁ EXISTE NO BRASIL. Ocorre que sistema como esse de um Duplo Grau de Jurisdição, agora criado, já existe no Brasil. E em outros países, com estruturas judiciárias semelhantes à nossa. É inacreditável que isso não seja dito, e reiterado, pelos jornais. Operado, o Segundo Grau, pelos Tribunais. “Juiz ou tribunal”, bom lembrar, como dispõe o Pacto de San José.
A razão de haver já uma espécie de Duplo Grau, antes da adoção do tal Juiz das Garantias, se dá porque o recurso nas decisões em Primeira Instância, Apelação, tem aqui efeitos Suspensivo (a decisão monocrática não produz, provisoriamente, nenhum efeito, até decisão dos Tribunais); e, também, Devolutivo (fazendo com que o assunto deva ser rediscutido por Tribunal). Enquanto os recursos subsequentes, Especial e Extraordinário, contra decisão já desse Tribunal, apenas têm efeito Devolutivo. Determinando seja o caso reexaminado por Tribunais Superiores – STJ e Supremo. Sem interferir nas condenações. Que deveriam ser imediatamente executadas, para evitar o risco das prescrições. E sem que se possa rediscutir provas, por conta das Súmulas 7 (do STJ) e 279 (do Supremo). A sistemática não foi alterada com a Constituição de 1988. Suspensa em breve interlúdio (no Mensalão, quando alguns políticos muito ligados ao poder começaram a ser condenados), em razão do HC 84.048, em 2009; voltou a ocorrer em Segunda Instância, com o do HC 126.292, em 2016 (por 7 votos a 4); passando mais recentemente, nas ADs 43, 44 e 45 (em 07/11/2019), a se dar em Quarta Instância (por 6 votos a 5).
Vale a pena explicar isso com mais vagar. Tudo vale a pena. É que, no sistema criado agora, o Juiz das Garantias prepara o processo; dando-se, um julgamento definitivo, só com o Juiz de Instrução e Julgamento. Fosse uma inovação séria, e a prisão deveria se dar já nessa decisão em Primeira Instância. Como numerosos outros países. Quando se tem performado, nos contornos do Pacto de San José, o Segundo Grau de Jurisdição. “Juiz ou Tribunal”. Como todas as democracias culturalmente maduras. No Brasil, a decisão de Primeira Instância ainda vai ser novamente discutida, nos tribunais. Que podem solicitar novas provas, novos depoimentos, novas perícias e mais o que quiserem, ao juiz de Primeira Instância que proferiu a sentença. Da mesma forma que o Juiz de Instrução e Julgamento pode requerer o mesmo, ao Juiz das Garantias. Na sistemática que foi agora criada, o tal Juiz das Garantias funciona como uma instância a mais. Uma Quinta Instância, pelas regras de hoje. O mestre Modesto Carvalhosa tem também essa opinião. Levando enorme número de processos à prescrição. Sobretudo no caso de réus que podem pagar advogados caros. Que têm compulsão por usar todos os recursos disponíveis no Código de Processo Penal. Muitas e muitas vezes.
As consequências práticas de um sistema como esse resultam devastadoras, no combate ao crime. Sobretudo porque não é necessário. Como se pode comprovar de estudo recente da Coordenadoria de Gestão da Informação (01/01/2009 a 19/04/2016) do STJ. Absolvições, pelo STJ, correspondem apenas a 0,62% dos casos. E, no Supremo, a somente 0,035%. Repetindo, 0,035% dos casos. Só 9 absolvições, em 25.707 recursos. Cabendo ainda em tais situações, para corrigir eventuais injustiças, o recurso ao Habeas Corpus. Sobretudo quando o julgamento anterior afronte a jurisprudência dos Tribunais Superiores. E não se trata, nesses raríssimos casos, de réus que possam ser considerados inocentes. Longe disso. Quase sempre se dando, nesses casos, em razão de prescrição ou detalhes meramente formais. Como limitação ao direito de defesa. Sobre a tragédia que vai ser essa alteração de entendimento, por conta de tão poucas absolvições, passo a palavra ao Ministro Luiz Roberto Barroso: “Subordinar todo o sistema de justiça a índices deprimentes de morosidade e ineficiência, para produzir este resultado, é uma opção que não passa em nenhum teste de razoabilidade ou de racionalidade”. E assim se dá, por enquanto, em nosso atual Supremo.
4. QUAL O PAPEL REAL DO JUIZ DAS GARANTIAS? Mas então, se assim passou a ser, qual o papel real do tal Juiz das Garantias? A resposta é simples. Apenas o de impor mais uma instância, em benefício dos réus. Aquele que pratica crimes. Porque suas atividades já são hoje exercidas pelos juízes de Primeira Instância. Enquanto os países da ONU, todos, julgam em uma ou duas instâncias, o Brasil, que já tinha quatro, agora passará a julgar em cinco instâncias. Nossos Deputados e Senadores conseguiram essa façanha. E o Presidente da República, que tem um filho investigado (27ª Vara Criminal do Rio, com o juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau), não vetou a rega. É lamentável.
Os problemas começarão desde sua implantação. A partir de dados do Conselho Nacional de Justiça – CNJ (confirmados pela Associação de Juízes Federais – AJUF), se vê que o Brasil, hoje, funciona com 18.100 juízes. Déficit de 4.400 vagas. Das 2.700 comarcas da Justiça Estadual, 1.800 tem apenas um magistrado. Sem contar as muitas que não têm um único Juiz. Mesmo vigente regra de ser maior remuneração do país a de Ministro do Supremo (R$ 39.293,32), o salário médio de cada juiz estadual é bem maior, de R$ 47.400,00. Um escândalo, dirão muitos. Ainda sendo necessário contratar, imediatamente, mais 1.800 novos juízes. Em resumo, não há estrutura para que isso funcione. E os custos irão à estratosfera. Para quê? Aqui, lembro poema de Ascenso Ferreira (O Gaúcho),
“Riscando os cavalos!
Tinindo as esporas!
Través das cochilhas!
Sai de meus pagos em louca arrancada!
— Para quê?
— Pra nada!”
E, assim, a resposta do problema está na literatura – que imita a vida. Vai servir para quê? Pra nada!
5. PROBLEMAS TÉCNICOS. Os jornais passaram ao largo de enormes problemas técnicos que se darão na aplicação da Lei. Redigida com o propósito, evidentíssimo, de sobretudo beneficiar os réus. Apenas para referir, seguem alguns poucos pontos: Art. 3–B. XV: Pelo qual o investigado terá acesso a todas as “provas produzidas no âmbito da investigação criminal”. Antes mesmo de completado o inquérito. Abrindo um grande conjunto de possibilidades para a defesa Art. 3–B, § 2º: Dispondo que o inquérito poderá ser prorrogado “uma única vez”, e por “até 15 dias no máximo. Após o que a prisão será imediatamente relaxada”. Sem qualquer razão aparente para isso. Sendo previsível um enorme contingente de investigados que serão libertados muito antes do que ocorre hoje. Art. 3º C–, § 2º. Aqui, vênia para transcrever toda a regra: “Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada”. Significando que, caso haja provas posteriores que venham de ser produzidas, e não mais poderão ser aproveitadas no processo. Beneficiando, sem nenhuma razoabilidade, quem pratica crimes.
6. FINAL. A Associação dos Magistrados Brasileiros–AMB intentou uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN contra a medida, em 27/12/2019. Fundamento principal é que “a jurisdição é una e indivisível”. Com “violação ao princípio do juiz natural (CF art. 5º, III). O Ministro Fux, que dia 20 de janeiro assumirá o plantão no Supremo, vai decidir se concede liminar suspendendo sua implantação, até julgamento dessa ADIN pela Corte. Os jornais dizem que já manifestou ser contrário à regra. Mas dificilmente se conseguirá isso do Supremo. Afinal, trata-se (ao menos segundo penso) de regra processual. Dentro da competência do Congresso. E o Supremo jamais vai considerar o Juiz das Garantias inconstitucional.
Em resumo, o novo juiz vai ser um atraso no combate ao crime. Especialmente de corrupção. O professor argentino Alberto Binder considera, essa nova regra, “inimiga da reforma” verdadeira. Por isso não houve debate sobre o tema, no Congresso. Nenhum especialista foi ouvido. Nem órgãos de classe, de advogados ou juízes. Só uma pequena parcela da Câmara dos Deputados votou. Uma câmara que, segundo os jornais, tem 284 Deputados processados ou investigados. Provavelmente, apenas coincidência. Que Deus nos proteja.
Para encerrar, e apesar de tudo, prefiro usar palavras de esperanças. No sentido de que, um dia, tudo poderá mudar. Espero que mude, ainda. Na disposição de sonhar com dias melhores. E já que começamos esse pequeno texto com Alice, bom findar também com ela. Quando relata que sonhou. Após o que, diz: “No fim de contas eu não estive sonhando. A não ser… a não ser… que todos façamos parte do mesmo sonho”.

18 janeiro 2020

Brasil, Hy Breazil.SvH. US.BR


BRASIL, Sonia von Homrich

Brasil já era conhecido pelos fenícios, gregos, vikings e celtas irlandeses. Estes, inclusive, denominavam Hy Breazil ou "descendentes do vermelho-pau-brasil" (referência ao vermelho do pau-brasil). Eschenbach, autor do livro Parsifal, escrito em 1200, na Idade-Média (portanto, antes de Cabral), cita literalmente o "pau-brasil". Segundo antiga lenda, o corpo do rei Arthur teria sido transladado à "Ilha Afortunada", situada no ocidente extremo, "lá onde o sol se põe"... Talvez isso possa justificar a inspiração que vive nos corações brasileiros: "Brasil, país do futuro".

Brazil was already known by the Phoenicians, Greeks, vikings and Celts Irish. These included, called Hy Breazil or "descendants of red-pau brasil" (referring to the Red of the pau-brasil). Eschenbach, author of Parsifal, written in 1200, middle-age (so And Brazil? Here was already known by the Phoenicians, Greeks, vikings and Celts Irish. These included, called Hy Breazil or "descendants of red" (referring to the Red of the pau-brasil). Eschenbach, author of Parsifal, written in 1200, middle-age (so before Cabral), quoting literally the "Redwood". According to ancient legend, the body of King Arthur would have been moved to the "Lucky" Island, situated in the West end, "where the sun goes down". Maybe that can justify the inspiration which lives in the hearts of Brazil: "Brazil, country of the future".

HyBreasil, Hy Brysail (em Celta, Gente do Brasil), Ilha do Brasil, Hy Brysail, Brasil,
Brasil, do celta bress que deu em inglês bless, abençoar.
Brasil (Bresail, Brazie, Bracil, Verzino, Barcino),
todas derivadas da tonalidade rubra e da árvore de miolo cor de brasa (pau brasil) que fornecia a púrpura vegetal tão em voga no Renascimento. Era a tintura para os tecidos dos tronos e para os mantos reais, símbolo de opulência e dignidade.
No imaginário náutico e na cartografia medieval, desde meados do século XIV, já se mencionam ilhas míticas e paradisíacas em diversos pontos do Atlântico. Aparentemente inspiradas nas lendárias aventuras de São Brandão, o irlandês que buscava o Éden. Como "Hy Brysail" que significa em celta "Gente do Brasil" e, por extensão, os eleitos.

HyBreasil, Hy Brysail (in Celtic, People of Brazil), Island of Brazil, Brazil, of the Celtic bress in English bless, bless. Brazil (Bresail, Brazie, Bracil, Verzino, Barcino), all derived from the red tone and the red-colored crumb tree Brazilwood tree that provided purpura plant so in vogue in the Renaissance. It was the dye for the fabrics of thrones and for the royal robes, symbol of opulence and dignity. In the nautical imaginary and medieval cartography, since the mid-fourteenth century, mythical and paradisiacal islands are mentioned in various parts of the Atlantic. Apparently inspired by the legendary adventures of St. Brendan of Clonfert the Irishman who was looking for Eden. Like "Hy Brysail" which means in Celtic "People of Brazil" and, by extension, the elected.