Sal iodado.SvH

 Sal iodado? Notas de Sonia von Homrich

 

A OMS estima que dois bilhões de pessoas ao redor do mundo ingerem quantidades diárias de iodo insuficientes para o funcionamento saudável da tireoide (1). Será que este dado está atualizado? Como é a situação no Brasil com toda esta costa marítima que temos?

Em lojas de produtos orgânicos na Europa, encontra-se sal marinho não iodado.

Porque?

Porque pessoas que não fazem parte das 2 bilhões de pessoas estimadas pela OMS (se é que esta estimativa da OMS é correta) não necessitam do iodo no sal. Simplesmente não tem problemas de falta de iodo.

Parte-se do pressuposto que é para prevenir bócio, dentre outros problemas. Ora. O problema só ocorre em pessoas com problemas na tiroide, problemas de hipotireoidismo, quando a tiroide trabalha menos, é mais preguiçosa. Não seria melhor examinar as pessoas antes de usar sal iodado?

Vocês tomam medicamentos contra o HIV/AIDS para prevenir o problema?

Quantas são as doenças existentes para as quais não tomamos nada para prevenir o problema?

E quantas são as doenças onde tratar precocemente se constitui crime para a mídia velha vendida e para profissionais de saúde que deixaram de pensar e só seguem protocolos, assim dá menos trabalho?

Dezenas de anos atrás um amigo especialista em UTI ao retornar ao Brasil após 5 anos no Beth Israel Hospital afirmava que a tecnologia iria produzir médicos sem intuição médica para tratar e escravos dos protocolos e do que a tecnologia recomendava para tratamentos.

Médicos sem intuição médica. Que horror!

Então, a OMS anos atrás conseguiu convencer os países a adotar a adição de iodo no sal, independentemente da população precisar ou não precisar do iodo de forma não individualizada. No Brasil, adiciona-se ao sal para ser comercializado, seja de que origem for.

Por exemplo o sal rosa grosso do Himalaia é iodado – a descrição está na etiqueta da embalagem e nos ingredientes é citado iodato de potássio.

E se você tem a tiroide normal qual o malefício de ingerir sal iodado?

O excesso de iodo afeta a função da tireoide, fazendo com que ela se torne hiperativa e produza hormônios tireoidianos em excesso (hipertireoidismo), particularmente em pessoas que costumavam consumir uma quantidade muito pequena de iodo, que quantidade pequena é essa? Varia de indivíduo para indivíduo? A quantidade de iodo no sal é pequena?

Para o excesso de iodo reduz-se a ingestão de alimentos iodados, como frutos do mar, algas, iogurte e leite e evitar sal iodado. E se você mora na praia e se alimenta de peixes e moluscos? Terá que mudar para uma montanha longe do mar?

 Caso o indivíduo desenvolva hipotireoidismo, a redução do consumo de iodo pode curar a doença, mas pode ser necessário usar hormônios tireoidianos pelo resto da vida. Caso a pessoa desenvolva hipertireoidismo, será necessário o uso de medicamentos que fazem a tireoide funcionar menos, funcionar de maneira mais harmoniosa.

O Brasil já eliminou o bócio endêmico, pelo menos desde o ano 2.000 já se tem dados relevantes a respeito.

Não se justifica adicionar iodo no sal para a presença de apenas 1,3% de bócio diagnosticado por ultrassonografia, no país.

Já passou da hora de parar com a bobagem de adicionar iodo no sal. (2)

Notas: 

(1)   http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php

(2) https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pes_vol3.pdf

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