Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

https://soniavonhomrich.blogspot.com/2019/11/missao-carater-vida-sonia-von-homrich.html

08 julho 2023

Foi de propósito? Sonia von Homrich

 É comum em várias culturas a rápida conclusão que se algo acontece na vida da pessoa - este algo deve-se ao mérito ou à culpa. No entanto, esta é uma conclusão errônea pois os eventos na vida da pessoa raramente tem a ver com o mérito ou a culpa e se algo acontece - e sempre acontece, por exemplo, cair da moto, cair uma marquise quando a pessoa passa, ser atropelado na faixa de pedestre, exemplos não faltam - e os eventos na verdade encontram sua compensação kármica no futuro. 

Porque kármica e não cármica? Porque o conceito do karma para Rudolf Steiner difere de outros filósofos, esotéricos ou clarividentes que falem sobre o tema.

Então que fique claro, os eventos que constantemente acontecem na vida do ser humano nada tem a ver com o mérito passado ou a culpa passada. O que hoje acontece à mim de forma inocente agora, como evento, eu serei compensada no futuro. 

Porque nada permanece sem uma compensação cármica.

E quando é que na vivência humana pode-se avaliar se algo é consequencia do passado kármico ou é causa de um futuro kármico?

Cada caso é um caso e deve ser analisado e determinado separadamente. 

As pessoas estão acostumadas a decidir através da mente que usam no mundo físico e a decisão acima só pode ser realizada através do conhecimento esotérico com base em Rudolf Steiner ou em outras palavras, dependendo da linguagem ou da visão de mundo individual, através da percepção que é dada pelo esoterismo de rudolf steiner ou conhecimento e vivência oculta.

Sonia von Homrich




12 junho 2023

Dicas sobre Setênios. SvH

 

Dicas sobre Setênios elaborado por Sonia von Homrich (*)

 

Publico estas dicas apenas como um lembrete, pois no dia a dia usamos muito o conhecimento sobre setênios que é bem mais profundo e abrangente do que imagina a nossa vã filosofia. Existem ótimos cursos a respeito no meio antroposófico, no Brasil e no exterior. Naturalmente estas dicas pressupõem o conhecimento prévio do leitor, sobre o assunto. Obviamente é como um aperitivo da riqueza do assunto.

Sonia von Homrich

 

 

0 - 7 anos "o mundo é bom" 

Corpo físico (constituição). Encarnação no mundo físico através dos órgãos dos sentidos. Formação e maturação do sistema neurossensorial. Querer - Pensar. [Escolaridade]. Experimentação, Imitação (exemplo), Confiança, Calor humano, Cultivo dos órgãos dos sentidos. Contos de fadas.

Erguer/andar >> Falar >> Pensar

Afinação do próprio instrumento. Estruturação dos órgãos. Troca das substâncias herdadas pelas da própria individualidade - moléstias infantis. Base da saúde física.

Casa / Família.

Aspectos Negativos:  Dor e falta de alegria. "Fechamento". "I am oK". "You are ok". (Como o adulto lida com a criança). Uso de brinquedos plásticos - estágio dos órgãos dos sentidos

 

7 - 14 anos  "o mundo é belo"

Corpo etérico (vital, corpo de vida, revitalização).  O aprender a respirar: inspiração e expiração do mundo.  Formação e maturação do sistema rítmico. Sentir. [Puberdade]. Autoridade, Amor, Veneração, e Devoção, Arte/Religião ou religiosidade, espiritualidade. Normas de conduta. Lidar socialmente com o outro. Fantasia criativa. Formação do caráter/temperamento. Fase mais sadia. Base da saúde psicológica posterior. Professor / Escola.

Aspectos Negativos: Ensino intelectual. Maturidade precoce. Normas e valores incutidos pelo adulto. Fantasias irrealísticas

 

14 - 21 anos "o mundo é verdadeiro"

Corpo anímico (configuração anímica; astral, alma). Domínio da volição e instintos (maturação dos órgãos sexuais) domínio do Querer. Formação e maturação do sistema metabólico e dos membros. Pensar/querer. [Maturidade]. Ídolos e Ideais verdadeiros. Desenvolvimento da

Moralidade [no querer (metabólico e membros) amor e verdade), do Amor e delicadeza (sentir) da Objetividade (pensar)]. Livre de simpatia e antipatia, formação da personalidade.

Base do desenvolvimento espiritual e da autoeducação. Amigos e Sociedade

Aspectos Negativos: Idealismo, Sexualismo (tendências “Hippies”). Desenvolvimento anímico sem pensar e sem ação. Ou seu oposto, "Ideias terroristas": agressões (atuação sem pensar e sem sentimento).  "Especialistas": pensar unilateral (sem agir e sentir).

 

21 - 28 anos Alma emotiva / Alma da sensação ou Alma Sensitiva

"Viver a vida"-experiências. "Tudo é possível"-desenvolver o exercício do equilíbrio (altos e baixos). Entrar na vida social: Você e Eu. [Reformulação do talento]. Troca do lugar de trabalho, Viagens.  Desenvolver método goetheanístico (Goethe, Rudolf Steiner) de observar o mundo externo. Empatia. Não ter preconceitos. Domínio de emoções. Adquirir segurança. Alguém mostra, bom ou não, Avaliação do trabalho. Aprender por retrospectiva. O líder.

Aspectos Negativos: Apatia. Agressão ou crítica/ou se perder nas vivências externas. Drogas. Tornar-se "badalo"

 

28 - 35 anos. Alma racional e da Índole. Alma do Intelecto e da Razão.

Interiorizar as vivências e ordená-las. Afetos. Pensamentos claros. Unir o "pensamento ao coração". Desenvolver: senso de tato. Ordenar a si mesmo de acordo com a ordem do mundo. Coleguismo no trabalho. Julgamento sadio. Igualdade de direitos. Tolerância / Positividade. Liderar com "amor ao próximo", Responsabilidade pelo Dever, "Criar sistemas, organizar" através da segurança adquirida / planejar. Aprender pela constante troca. Como reagir na sociedade e como ela atua sobre mim.

Aspectos Negativos: Excesso do Racional ou dos Sentimentos "Poder" "Orgulho" "Manipulação". A Vida se torna rotina. "Afastamento". Crítica em relação aos outros.


35 - 42 anos Alma consciente

Encontra a própria realidade. Atuação moral. Quais são os meus critérios de vida? [Crise existencial]. Treinar a contenção (Conter em equilíbrio). Desenvolver a autocrítica. Coragem

Consciência plena. "Liberdade". Adquirir segurança. "Amor verdadeiro" pela personalidade do outro. Chegar à essência das coisas. Perdoar os erros dos pais e educadores, subalternos

Aceitação de si mesmo, com os seus limites / de sua biografia e chegar à aceitação do outro. "Sentimento de estar isolado" "incompreendido". Atuação de dentro para fora.

Aspectos negativos: Lutar contra o vazio. Jogar-se no mundo, especulação, álcool, sexo. Provar-se que é o tal. "Capaz" apesar das capacidades dos outros. Rotina. Querer se impor

 

42 - 49 anos Personalidade ou Self-espiritual (Spirit-Self)

Fase altruísta. Ter coragem de fazer algo novo ou o velho de maneira diferente. Visão global de um novo nível. Realizar mais o que é preciso realizar e menos o que se quer. [Carma anterior foi elaborado][menopausa]. "Cristo em mim". Revendo: Quais são os meus ideais de vida? Autoeducação. Ascender em sua luz. Desenvolver nova criatividade. Altruísmo / Objetividade. Doar os frutos colhidos. Interesse pela biografia dos outros. "Nova geração" / Promover os outros. Aprender se relacionando com o mundo divino ou cósmico-espiritual verdadeiro.

Aspectos Negativos: Criatividade direcionada pela sexualidade. Medo de perder a posição adquirida. Trabalhar exageradamente, sem equilíbrio. Querer se manter jovem: segunda  puberdade, problemas sociais / operações plásticas.


49 - 56 anos "Espírito-vida" (Spiritual-Life)

Fase moral. Estou de acordo com minha meta? Criatividade/Religiosidade/"Sabedoria"

Julgamento sadio. "Estou agindo/atuando de acordo com a moralidade do mundo (o que é moral no mundo e no mundo cósmico-divino ao mesmo tempo)? Estou em harmonia com o mundo? Humor, saber rir de si mesmo. "Abençoar". Ser um pai verdadeiro – uma mãe universal.  "Ser professor, o mestre". Jurista excelente. Líder bondoso, eminente"

Aprender com os outros em hierarquias inferiores no trabalho, aprender com colegas de trabalho e profissão.

Aspectos negativos: Querer manter a juventude, "Hormônios", "Fit" em excesso, sem harmonia. Líder intragável, tirânico. Trabalha para demonstrar. "Tudo acabou". Nunca tive tempo, agora é tarde. Mãe controladora, tirânica, atormenta a vida dos filhos e netos.

 

56 - 63 anos "Corpo espiritual"  Ser humano Espiritual (Spirit-Human-Being. Menschengeist)

Fase mística, no sentido do espiritual verdadeiro e não do misticismo. Fazer o que ainda não conseguiu. Abnegação. "Transubstanciação: estar a serviço da humanidade". (Levar o espiritual aos mundos cósmicos-divinos). O que vou levar para além da morte? Continuar o desenvolvimento artístico. "Torna-se o verdadeiro guru" Interesse pelo carma da humanidade. Avô e avó verdadeiros. Como as minhas experiências de vida deverão passar adiante?

"Reinvindicação de valores, ideais, princípios de vida". Balanço: as perdas e os ganhos na minha biografia. Aprendendo com a vida.

 

63 anos e mais. Teoricamente livres do carma anterior (carma lunar) e cultivando o carma futuro, o carma solar.

 

Resumo baseado em palestras da médica Dra. Gudrun Burkhard (1929), pioneira da Medicina Antroposófica no Brasil. Pioneira em cursos e autora sobre a Biografia Humana em várias línguas, extensa bibliografia.

Prejudicando crianças por aparente segurança. S.Templeton J.B.Peterson

 

Prejudicando crianças por aparente segurança. Dr. Steve Templeton. Episódio 366

The Dr. Jordan B. Peterson Podcast

Harming Children for the Appearance of Safety | Dr. Steve Templeton | EP 366

https://youtu.be/KnY08rWuv2A

12 de jun. de 2023 

 O Dr. Jordan B. Peterson e o Dr. Steve Templeton discutem sua recente publicação, "Fear of a Microbial Planet: How a Germophobic Safety Culture Makes Us Less Safe" “Medo de um Planeta Microbial: Como a cultura da Segurança Germofóbica nos faz menos em seguros" . Eles colapsam, desintegram a "resposta discutida" do sistema imunológico comportamental, o tratamento patogênico das pessoas durante a pandemia de COVID, a mudança em direção à segurança percebida sobre o senso comum, o medo programaticamente induzido que censura a discussão aberta em torno desses tópicos ainda agora, e a impenetrabilidade daqueles que têm medo, mesmo quando confrontados com verdades fundamentais.

Dr. Steve Templeton é professor associado de Microbiologia e Imunologia na Escola de Medicina  Terre Haute da Universidade de Indiana, anteriormente CDC/NIOSH. O Dr. Templeton é o autor da nova publicação, "Fear of a Microbial Planet: How a Germophobic Safety Culture Makes Us Less Safe" (Medo de um planeta microbiano: como uma cultura de segurança germofóbica nos torna menos seguros). O livro examina as respostas culturais e administrativas  à pandemia,  ponderando sobre exemplos históricos contra a pandemia de COVID-19.

O extenso catálogo do Dr. Peterson já está disponível em DailyWire+: https://bit.ly/3KrWbS8

trad. SoniavonHomrich


Dr. Jordan B. Peterson and Dr. Steve Templeton discuss his recent publication, “Fear of a Microbial Planet: How a Germophobic Safety Culture Makes Us Less Safe.” They break down the “discussed response” of the behavioral immune system, the pathogenic treatment of people during the COVID pandemic, the shift toward perceptual safety over common good, the programmatically induced fear that censors open discussion around these topics even now, and the impenetrability of those afraid, even when met with fundamental truths.

Dr. Steve Templeton is the Associate Professor of Microbiology and Immunology at Indiana University School of Medicine Terre Haute, formerly CDC/NIOSH. Dr. Templeton is the author of the new publication, “Fear of a Microbial Planet: How a Germophobic Safety Culture Makes Us Less Safe.” The book examines pandemic responses, cultural and administrative, weighing historic examples against the COVID-19 pandemic.

Dr. Peterson's extensive catalog is available now on DailyWire+: https://bit.ly/3KrWbS8

22 maio 2023

A espera do tempo CVIII. IvesGandradaSilvaMartins

 


Dr. Ives Gandra da Silva Martins, publicado em seu Instagram no dia 22 de Maio de 2023.


Ives Gandra da Silva Martins

À espera do tempo CVIII

 

Quando o povo nada vale

 

Meu bem, o povo aqui não vale nada,

Trezentos mil somente em 6 minutos

Os seus votos perderam na penada

De sete magistrados resolutos.

 

Querida, é bem difícil meu combate.

Num Brasil que não tem democracia,

Não há de nossa lei qualquer resgate

Rasgada, no poder, a todo dia.

 

Na voz, qu’inda me resta, nesta idade,

Eu grito, já sem forças, no meu peito

Para que o bem retorne de verdade

E tínhamos de novo o bom direito.

 

Eu luto, no meu sopro derradeiro,

Amando, minha pátria por inteiro.

20 maio 2023

Semblante Moral. RS.SvH.

 Amigos, recomendo usarem a tradução do Google para o texto abaixo, que está na aba desta página, à direita.

Na sexta época (3573-5733) da evolução pós-atlante, ou pós-Atlântida, seres humanos nascerão com corpos que expressarão definitivamente suas qualidades morais interiores. As qualidades morais de um ser humano serão reconhecidas a partir de sua aparência real. A fisionomia moral estará então muito fortemente em evidência e a fisionomia, tal como é agora, terá recuado mais para segundo plano. A fisionomia do ser humano hoje é em grande parte determinada pela hereditariedade: ele se assemelha a seus pais, seus avós, seu povo e assim por diante. Na sexta época, isso representará papel nenhum; o próprio ser humano, o indivíduo, determinará sua aparência exterior – como resultado de suas encarnações (anteriores).  Os seres humanos serão todos bem diferentes, mas cada um terá um carimbo bem definido. Saber-se-á então com certeza: você terá diante de si, então,  um ser humano bem-disposto (gentil, agradável, responsável, amigável, etc.) ou mal-disposto. Da mesma forma como hoje conhecemos, tendo diante de nós um francês, um italiano, então será conhecido: aqui está um ser humano mal-intencionado ou um ser humano gentil - em todas as muitas gradações. De maneira crescente,  portanto, as qualidades morais se expressarão no semblante individual.

Fonte (Inglês):  Rudolf Steiner. GA 254. Fatos significantes concernentes à vida spiritual da metade do Século 19. Palestra III. 

https://rsarchive.org/Lectures/19151107p01.html

SoniavonHomrich.

 

In the future, a man’s moral qualities will be recognised from his actual appearance

ON MAY 20, 2023 BY RIDZERDIN ANTHROPOSOPHY, KARMA AND REINCARNATION, VARIOUS QUOTES

In the sixth epoch (3573-5733) of post-Atlantean evolution, men will be born with bodies quite definitely expressing their inner, moral qualities. A man’s moral qualities will be recognised from his actual appearance. The moral physiognomy will then be very strongly in evidence and the physiognomy as it now is, will have receded more into the background. Man’s physiognomy today is largely determined through heredity: he resembles his parents, his grandparents, his people, and so forth. In the sixth epoch this will play no part at all; man will himself determine his outer appearance — as the result of his incarnations.

 

Human beings will all be very different, but each will have a very definite stamp. It will then be known with certainty: You have before you now a well-disposed or an ill-disposed man. Just as it is known today: You now have before you an Italian or a Frenchman, it will then be known: Here is a malicious or a kindly man — with all the many gradations. More and more, therefore, the moral qualities will be expressed in the countenance.

 

Source: Rudolf Steiner – GA 254 – Significant Facts Pertaining to the Spiritual Life of the Middle of the XIXth Century – Lecture III –

 

https://rsarchive.org/Lectures/19151107p01.html

 

SIGNIFICANT FACTS PERTAINING TO THE SPIRITUAL LIFE OF THE MIDDLE OF THE XIXTH CENTURY

GA 254

Lecture III

7 November 1915, Dornach

 

As there is an opportunity for us to be together again today, I will speak of certain matters connected in one way or another with subjects we have been studying. I should like, first of all, to direct your minds to the fact that the attitude of which I spoke last time, the attitude which leads to a certain denial of the reality of the spiritual worlds, is fairly universal in the external world today. Fundamentally speaking — and indeed it is evident — willingness to approach the spiritual worlds in order to receive from them something that will enrich and invigorate life, is to be found in only a tiny handful of men. We can see that this is so.

 

We shall not succeed in understanding these matters unless we realise that not many people today have experienced something that will become more and more widespread in the world, namely, the tragic wrestling with knowledge. The feeling that knowledge of the spiritual worlds is needed but only to be attained by patient surrender of the soul to the spiritual worlds — this experience, this inner wrestling with knowledge, could not have been present in those olden times when knowledge came to men through their atavistic clairvoyance.

This wrestling with knowledge in our time can only be explained in the light of facts of which I have been speaking here in recent weeks. 1 When it is a matter of striving for knowledge today, people are all too prone to give way to delusions. On the one side they want to be free from any kind of belief in authority, and on the other side they have succumbed to it in its very worst form. This is particularly the case at the present time. For when anything that bears the mantle of science is propounded, belief in it becomes universal. Men do not want to rouse themselves into embarking upon a genuine, individual striving for knowledge. Without being aware of it, they are actually too easy-going, too lazy, to kindle those forces of the soul which become active whenever it is a matter of wrestling with knowledge. And so they like to pacify themselves with what is universally accepted as scientific and authoritative, and acts as a kind of narcotic for the soul-and-spirit. They want to take over ready-made what is universally accepted so that they need not themselves make any individual efforts to acquire knowledge. The rebellion against the world-outlook of spiritual science is to be traced back, fundamentally, to the fact that the soul is required to activate its own individual forces of thinking and feeling. But this is not to people's liking; they prefer to accept knowledge that is ready-made and authoritative.

Men who by their very nature share in the wrestling for knowledge that characterises our age — and “our age” means the last three or four centuries — such men dimly divine and feel that they must evoke all that lies in the depths of the soul in order to approach the spiritual worlds, in order to unite their own souls with the spiritual forces weaving and surging through the world. Study of such souls will make it evident to us how they feel themselves involved in the wrestlings and strugglings of the age.

In the last lecture I spoke of significant literary works from which these wrestlings of the soul amid the impulses of the times can be perceived. But souls who want to lull themselves to sleep by inducing a kind of mental narcosis, settle down in some stream of thought into which they were born or educated. This certainly applies to a large number of souls in our time who through their karma and the circumstances connected with it, incline more to materialism. They accept the view of the world presented by materialism. Other souls are more spiritually inclined and they accept what spiritism or idealism have brought into the world, stupefying their minds with what they accept, without having the will to engage in the wrestlings in which the soul is necessarily involved if it is to find its way into the spiritual worlds.

But today I want to give an example of a genuinely struggling soul — an unassuming, yet for all that a significant soul — who participated to the full in the spiritual wrestlings of the 19th century. At the time of the great wave of philosophic thinking, the man of whom I am speaking was young. He lived with all the great thoughts and ideas put forward by the idealist philosophers and nature-philosophers at the beginning of the 19th century who believed, as did Fichte, Schelling and Hegel, that it was possible by dint of intense efforts of thinking to reach the sphere where the world-riddles are unveiled. The man in question lived through that wave of philosophy which sought to show that a certain rigid, one-sided kind of thinking can explain everything in the universe. He lived on through the transition to the time when this thinking was held to be of no avail, when it was believed that the riddles of the world can never be unveiled in this way. It was the time when men were saying: thinking leads us nowhere; we must turn to the vast field of outer, sensory experience; the objects of sensory experiences must be measured, weighed, compared, traced back to their origins in an external way. — The man of whom I am speaking was one of those who still preserved their belief in the power of thinking in days in the second half of the 19th century when a certain mistrust of thinking became predominant and faith was invested in external, material observation alone. This same man made very important discoveries in the field of external observation, in a domain that is extraordinarily illuminating for the theory of knowledge.

But because he had lived on from the time of the sovereignty of thinking into that of sense-observation, there surged within him those inner forces of the soul which wrestle with the question: How can man find the link with the actual reality, the actual truth in the universe? In such circumstances the human soul lives through strange moments, moments when it feels itself standing as it were before an abyss; when it says to itself: No matter what efforts are made to develop really creative thoughts and ideas, where is there any certainty, where is there any criterion for knowing that it has not all been brought out of the soul itself, that it is not all subjective and will lose significance at death, showing thereby that it would not have led into the realities of world-existence?

Then again there are moments when the soul asks itself: What is the use of trying to bring forth anything from the soul? There can be no certainty in it! When investigations are made in the domains of chemistry or physics where one has to depend upon the physical world, one can at least feel guided further by the thread of outer reality.

Such moods of the soul must be taken for what indeed they are — moods in which the soul is tossed to and fro between the urge to seek and the urge to abandon all seeking. A soul of this character is usually one who sincerely and genuinely strives for knowledge, but who in our age is bound to stand in a peculiar position in the world — for such a soul, observing the people around, may well realise: How easily these people persuade themselves into believing that something or other is irrefutable! The eyes of the mind need be opened only a little and the frailty of such belief will be evident.

The soul to whom I am referring was able to find from experience that those upon whom the responsibility for certain matters in the world rests, witness the appearance of some apparently important invention or discovery that is blazoned abroad as great and epoch-making and that they themselves consider highly significant — and then after a year or two say that there is nothing in it. This soul was particularly struck by the fate of different medicaments. A remedy is discovered and then triumphantly proclaimed to the world as a certain cure for some illness.

People who take life in a happy-go-lucky way accept such a discovery as epoch-making; but those who have some knowledge also know that such things appear on the scene and then disappear again. And so at the time shortly before the thirties of the 19th century, this soul found that a certain medicament — iodine — had become famous. But he could not bring himself to join without further ado in the furor created by iodine, for he was only too familiar with the levity with which people acquire knowledge — due for the most part to indolence. And so in the year 1821 he writes the first edition of a short treatise at the time when iodine was beginning to create a stir. The second edition appeared in 1832. It actually reckoned to find a temporary and partly local interest only. I will leave the brochure here in case anybody may still be interested in it. 2

The contents would probably quite rightly be called absurd by every “enlightened” man. But that does not prevent this “enlightened” man from making similar mistakes at any time. He does not, however, notice the mistake when it is a matter of something he has accepted as an object of belief. The man who wrote this treatise in 1821 — at that time he called himself “Dr. Mises” — is the same whom you know from scientific literature as Professor Gustav Theodor Fechner, who in the fifties of [the] last century tried to build a theory of aesthetics from below upwards, on the basis of actual physical experiments, and not from above downwards, that is to say, not out of material provided by the thoughts and experiences of the life of soul. He was a man of whom it can truly be said that he passed through all the throes of the wrestling for knowledge in the 19th century. He was the same man who had the controversy with Schleiden, the botanist, about the influence of the moon upon various happenings on the earth. I have told you how the decision as to which of the two professors was right, devolved upon their wives. 3 He is also the same man who struggled to acquire an idealistic and spiritual conception of the world. You can see how he endeavoured to do this from what I have said about Gustav Theodor Fechner in my book “Riddles of Philosophy.”

It may truly be said that such a soul is a clear illustration of the reality of the experience which comes to a man when he strives earnestly for knowledge. But when all is said and done, spiritual science alone can make clear to us the whole seriousness and significance of a matter such as this. When a man like Gustav Theodor Fechner writes as he does in this little treatise “Proof that the Moon consists of Iodine,” he is really trying to show the limitations of man's thinking, how easily it is prevented from making even an approach to reality and therefore how remote it is from reality. The fact is that people do not realise or feel the seriousness, significance and import of human evolution. And so the aim of spiritual science is to make the horizon of our view of man's being wider than is possible by means of the recognised science of today. Spiritual science points our attention to epochs of human evolution lying in the far distant past, to what man was like in Atlantis and in what changes he is involved in the course of his development.

Think only of the following: — Recalling what we have heard about ancient Atlantis — what is to be said about the world of the animals and the world of men round about us? Everything was entirely different in the times of Atlantis! We know that it was during that epoch that men came down again as souls from their sojourn in the world of the stars. It was then that they again sought for bodies which had been fashioned for them out of earthly substance. And from the descriptions given we know, too, how different these human bodies were in Atlantean times. I have repeatedly emphasised — and you can also read it in my writings — that in those times the human body was still malleable, pliant, flexible, was of such a nature that it was still possible for the souls descending from the heavenly worlds to shape and mould the bodies.

Suppose a woman — or also a man, to be strictly fair! — becomes furious with anger, thoroughly malicious, and sends evil thoughts towards another human being. This does not come so very strongly to expression in an actual change of the countenance — true, it does so a little, but not drastically — for people today can be very malicious without this being directly expressed in their physiognomy. In the times of ancient Atlantis it was different. When there was malice in a man, his countenance was entirely transformed into an expression of his inner being — so that it would not have been incorrect to say: that man or woman looks like a cat. Such a person actually looked like a cat — or if he were utterly deceitful, like a hyena. His external appearance was wholly an expression of his inner being. He was capable of metamorphosis, transformation, in the highest degree.

The animals were less mutable, but metamorphosis was possible in them too; their physical body was already far more consolidated than that of man and metamorphosis took place only very gradually. As species, the animals were capable of metamorphosis — nor did they transmit to their offspring such stereotyped characteristics as is the case nowadays. Since the time of Atlantis everything in man's physical body has become consolidated, has taken on fixed forms. It is still possible for man today to move his hands and to have a certain play of expression on his countenance; but in a certain sense his bodily form has become fixed. The forms of the animals have become completely fixed; this explains their immobile, inflexible physiognomy. But in their case, too, this inflexibility was less marked in ancient Atlantean times.

In the general sense it can be said of man that his physical body today is fixed and inflexible in a high degree. His etheric body is still mobile; therefore the etheric body still shapes itself according to what a man is in his inner being. — So there is meaning, indeed a certain reality, in the fact that if a man is crafty and malicious his etheric body and his facial expression take on a slight resemblance to a hyena. The etheric body is still mutable, still has something about it that enables it to be metamorphosed; but equally with the physical body, the etheric body too is on the way to becoming inflexible. Just as since the Atlantean epoch onwards into our fifth post-Atlantean epoch the physical body has acquired fixed forms, so from the fifth epoch on into the sixth and from then onwards into the second main epoch after Atlantis, the etheric body too will acquire firmer forms, with the consequence — as I have indicated in several lectures — that the etheric body, as it passes with its fixed forms into the physical body, will assert itself very strongly. We are living now in the fifth epoch (of the first main epoch after Atlantis), then comes the sixth and then the seventh, and in these sixth and seventh epochs, the etheric body, with its inflexibility, will exercise a very strong influence upon the physical, will make the physical body into a faithful image of itself.

This has momentous consequences, namely, that in the sixth epoch of post-Atlantean evolution, men will be born with bodies quite definitely expressing their inner, moral qualities. A man's moral qualities will be recognised from his actual appearance. The moral physiognomy will then be very strongly in evidence and the physiognomy as it now is, will have receded more into the background. Man's physiognomy today is largely determined through heredity: he resembles his parents, his grandparents, his people, and so forth. In the sixth epoch this will play no part at all; man will himself determine his outer appearance — as the result of his incarnations. Human beings will all be very different, but each will have a very definite stamp. It will then be known with certainty: You have before you now a well-disposed or an ill-disposed man. Just as it is known today: You now have before you an Italian or a Frenchman, it will then be known: Here is a malicious or a kindly man — with all the many gradations. More and more, therefore, the moral qualities will be expressed in the countenance.

In its external aspect, the surrounding world too will be much changed in this sixth epoch. Particularly those animals which are nowadays consumed as food, will have died out. Men will sing the praises of a fleshless diet, for it will then be an ancient memory that the ancestors in olden days actually ate flesh. It is not the case that all animals will die out, but only certain species of animals — especially those which have acquired the most inflexible forms will have disappeared from the earth. — So the outer face of the earth itself will have changed.

To have a physiognomy which in future time will be so inevitably an expression of the moral qualities will be like a nemesis, a destiny, setting the seal on a man's whole being. He will not be able to find in himself any possibility of resisting this fate. And now imagine the tragic situation! Man will then actually be obliged to say to himself: Yes, in the fifth post-Atlantean epoch there were materialists who believed that when the occipital bone does not exactly cover the cerebellum, these men are bound to be criminals. For the materialists at that time, this was a theory, but now it has become a reality; what they regarded as still flexible (the etheric body) has now assumed a fixed form. — We are actually tending in the direction of bringing the theories of the materialistic world-conception to fulfilment. They are not reality as yet — but that is the direction towards which we are tending.

We come here to a strange secret. — Those who would indignantly repudiate being called prophets today are the true prophets; they are those who say: The reason why a man is a criminal is that the occipital bone does not cover the cerebellum. These men will prove themselves to have been true prophets. — It is indeed so! The materialists of today are wonderful prophets, without wanting to be. In our time it is still possible, through proper education, for a counterweight to be provided for a peculiar formation in the physical body such as an undersized occipital bone; in the sixth post-Atlantean epoch this will no longer be possible, for etheric bodies then will no longer be capable of mutation. When this is the case, quite different measures are required as preventives. If this state of things is not obviated, the condition described by the materialists will become a reality. It is the condition depicted with such agonised suffering in the poems of Marie Eugenie delle Grazie which have been recited today. These poems can be related to an age already foreshadowed, an age that will actually have dawned in the sixth post-Atlantean epoch. The poems give one the impression of having been written by a soul who feels as if plunged into the void through what can be acquired by way of modern knowledge. The soul longs to progress but knows nothing as yet that can be a remedy — and then a picture arises — a picture of what will come to pass if materialism continues as at present. And if no remedial measure were created against the direction in evolution which man is induced to take by the forces that are in him, then in the sixth post-Atlantean epoch he will be subject to the very same fate already now depicted by delle Grazie.

All the systems of religion hitherto existing in the world could not prevent a terrible fate overtaking man in the sixth epoch — the fate of having his moral qualities expressed in his countenance, in his whole bodily physiognomy. Nor could he do anything to prevent this if he were to let things remain as the modern world-conception desires.

These are grave thoughts. A good means for turning the dreams of materialists into reality would be if victory were won by those who say: “Spiritual science cherishes the dream that in the future men will see etheric beings, first of all the Christ in an etheric form and after that still other etheric forms. Spiritual science dreams all this, but those who say such things are lunatics and ought to be shut up in asylums.” — The people who maintain that the things of which spiritual science speaks are sheer delusions are clever people. Yet if this world-view were to be victorious, then what I have described will certainly come about. But this world-view must not, shall not, gain the day — that must be our unshakable conviction. We must know: If our etheric bodies are to be so strong that they are able to correct the mistakes of our physical body, this strength must come from the fact that men learn to take in an earnest and true way, what will come to them from the etheric world. This will then work more and more as a factor of healing as we move towards the future. But above all we must receive spiritual science into our hearts in order to prepare ourselves to see the Christ in His etheric form, and to take this event with true earnestness.

A great stroke can be drawn across the evolution of humanity. Before it, the etheric forces in man were at work, still shaping and moulding the Physical; but a time will come when the Physical and the etheric have become fixed. Man will have to accustom himself to seeing the etheric forces outside him in all manner of forms and figures, and it will be the etheric realities in accordance with which we must act, just as now his actions are influenced by sense-perceptions. We must go forward to a time when we find, first of all, Christ as an Etheric Being, and in His train, more and more etheric realities. These etheric realities will then have the strength still to make true individuals out of us.

Many are the secrets lying behind the process of world-evolution, and many of those secrets are shattering. — Once upon a time there was a Homer. Read carefully what I have said in different lectures and also in the little book “The Spiritual Guidance of Man and of Mankind,” and you will find yourselves asking: How did Homer become what he was? — It was because he was guided by a still higher Spirit. Homer well knew that it was so. Hence his poems do not begin with the words “I sing,” but with the words “Sing, O Muse”. This must be taken with all seriousness. Homer knew that a higher Spirit was inspiring him. It is only in the present age that this is regarded as a phrase, just as is the case with Goethe's lines:

“The sun, with many a sister-sphere,

Still sings the rival psalm of wonder,

And still his fore-ordained career

Accomplishes, with tread of thunder ...”

 

In so far as Homer incarnates again, the “man” will incarnate, not, however, the Spirit who guided him in those days. But the Being by whom Homer was inspired will be encountered in the etheric world — or again, the Spirit who inspired Socrates or Plato, in so far as they were inspired. — We must begin to understand the spiritual world, the world of spiritual science. Vision will then come of itself. But if we do not make a beginning with understanding spiritual science, we move towards the time which brings a terrible nemesis upon mankind.

 

The materialistic world-conception may not be true, but for all that it contains an inner truth. Of this inner truth it can be said: What the materialistic world-conception describes regarding man would become actual fact if this world-conception were to gain the day. And it lies with men by means of a different world-conception, to prevent this materialism from being victorious. The matter is not so simple as to enable it to be said that the materialistic world-conception is false; the point is that it lies in the hands of men to gain the victory over it through deeds, not through feeble thoughts of refutation. The more men there are who open their eyes to the spiritual world, the more there will be who realise that the fulfilment of materialism can be frustrated and the greater will be the possibility of frustrating it.

A man who is perhaps a poet or an artist today still has inklings which make him say: I feel my inspiration within myself! Such experiences will continue for some time yet. But this mood will vanish, will vanish altogether! For men will have an experience which makes them say: An etheric Being appeared to me, telling me this or that. I am the instrument through which this spiritual Being works into this age! —

The spiritual world is present in all truth; but men can alienate themselves from it. The materialistic world-conception may be called: the conspiracy against the Spirit. This materialistic world-conception is not a fallacy only, it is conspiracy against the Spirit.

In spite of these very sketchy indications, I hope your souls will grasp these thoughts and work upon them. It is essential that those who hold the spiritual-scientific view of the world should know something about the impulses operating in the life of humanity. Many people will come and say; This is not so, that is not so; this is not Christian, that is not Christian — and so forth. If these people come, then, if we have worthily understood through Spiritual Science by what impulses the world is moved, in our meditative life we shall be able to glimpse eternal principles. Let people call us fantastic dreamers, or whatever it may be — we know how mankind and the world evolve. And He Who for the sake of this evolution fulfilled the Mystery of Golgotha, He is seeing, too, what is born in our souls as the expression of world-evolution. “Christ is seeing us” — by this we shall be sustained.

19 maio 2023

Desenvolvendo o pensar livre. 2023. SvH

 Desenvolvendo o pensar-livre. Sonia von Homrich

Rudolf Steiner, o fundador da Ciência Espiritual, Antroposofia, nos ensinou a desenvolver o pensar livre - uma das ferramentas é conhecer o pensar de outros lados da miríade de conhecimento, como uma maneira eficaz de desenvolver argumentações mais inteligentes e estratégicas. Trago aqui algumas destas posições, para que todos possam meditar sobre isto.

Em 2017 assistí algumas Conferências na Fundação FHC com o intuito de me aprofundar no tema, Venezuela.

Vários Juízes da Suprema Corte da Venezuela pediram asilo nos Estados Unidos.  O Juiz abaixo citado esteve no STJ-BR para denunciar o que acontecia na Venezuela. Eu não encontrei notícias de outro Juiz da Suprema Corte Venezuelana realizado em 2017 (salvo engano), denunciando e afirmando que já era refugiado nos US além do ex-Prefeito de uma cidade Venezuelana que entrou aqui como refugiado, fugindo à pé e pedindo de imediato asilo nos US pois antes da vitória do Bolsonaro ninguém se sentia seguro no Brasil, como hoje.

Sugiro

 https://soniavonhomrich.blogspot.com/2020/05/todos-somos-responsaveis-pela-nossa.html

Abaixo, alguns links e um artigo.

Sonia von Homrich

19 de Maio de 2023


Notícias sobre a Venezuela, 2017 e 2019

https://www.conjur.com.br/2019-jan-07/juiz-supremo-venezuela-foge-evitar-posse-maduro 

https://www.dw.com/en/former-venezuelan-supreme-court-judge-flees-to-us-denounces-nicolas-maduro/a-46979007

https://www.cbc.ca/news/world/venezuela-zerpa-us-1.4968724

https://www.aljazeera.com/news/2019/1/7/venezuela-ex-supreme-court-judge-flees-to-us-denounces-maduro

Oxford Analytica (2019), "Exiled Venezuelan Supreme Court judge will not be last", Expert Briefings.

https://doi.org/10.1108/OXAN-ES240990

 Resumo do seminário "A luta pela democracia na Venezuela e o que o Brasil pode fazer"

Fundação FHC

https://youtu.be/NaoawYJ2K6k

https://youtu.be/xGbpIL_fv7o

 

https://youtu.be/7-wN_dcpuIU

https://youtu.be/xGbpIL_fv7o

https://open.spotify.com/episode/1ctIWofPzoeFbIAxOJnY4B?go=1&sp_cid=a663c6ab6c5317cad1ef5e673a232a62&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1

 31 de outubro de 2017 / auditório da Fundação FHC

 A Venezuela, país que detém as maiores reservas de petróleo do mundo, vive uma tragédia humanitária sem precedentes na América Latina. O governo do presidente Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez (1954-2013), não apenas não admite a crise como tem se utilizado dela para subjugar a população com o objetivo de se manter no poder pelo maior tempo possível.

“Nenhuma pessoa honesta (intelectualmente) que tenha pisado num hospital venezuelano pode negar a gravidade da crise humanitária no país. Os que negam são as autoridades venezuelanas ou aqueles que veem a realidade através de lentes ideológicas”, disse a pesquisadora sênior da Human Rights Watch Americas, Tamara Taraciuk Broner, durante uma tarde inteira de debates sobre a crise venezuelana na Fundação Fernando Henrique Cardoso.

De acordo com Tamara, nos hospitais públicos não há seringas, álcool ou gaze nem medicamentos de nenhum tipo, de antibióticos e analgésicos a remédios para controlar doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes. “Os pacientes ou seus familiares têm de comprar tudo por conta própria, buscando de farmácia em farmácia, no mercado negro ou nas redes sociais, sem nenhuma garantia de qualidade”, explicou.

Segundo dados mostrados pela representante da HRW, 74% dos venezuelanos perderam em média 10 kg em 2016 e 81,8% dos lares venezuelanos vivem em condições de pobreza (mais informações na seção Conteúdos Relacionados, à direita desta página). Ainda de acordo com relatório da ONG católica Cáritas, 68% das crianças com até cinco anos de idade apresentam déficit nutricional, e 15% delas sofrem de desnutrição aguda.

“Independentemente das causas da crise econômica e social, um governo responsável deveria tomar medidas para mitigar a crise humanitária. Mas o governo Maduro não apenas continua negando a crise como impede que ONGs atuem no país e bloqueia o envio de toda ajuda humanitária internacional. Ao negar a crise, as autoridades governamentais são diretamente responsáveis pelo sofrimento do povo venezuelano e devem ser responsabilizadas pela comunidade internacional”, defendeu Tamara, que nasceu na Venezuela, mas cresceu na Argentina, onde se formou em Direito. Desde 2005 na HRW, a pesquisadora e ativista é responsável por monitorar a situação dos direitos humanos em diversos países da América Latina.

Segundo a deputada venezuelana Manuela Bolívar, que integra a Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de partidos que fazem oposição ao regime chavista, o governo Maduro coloca em prática um “plano de controle social e dominação com o único objetivo de se manter indefinidamente no poder”. “O objetivo é gerar fome para subjugar a população, medo para que não haja oposição e silêncio para controlar a sociedade”, afirmou a psicóloga.

         Grávida, deputada foi agredida

Manuela também fez um relato pessoal pungente do desrespeito aos direitos humanos praticado por forças do governo, tanto oficiais como paramilitares. Ao acompanhar Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López, um dos principais líderes da oposição ao regime chavista, a uma dependência do Judiciário onde ela deporia no processo aberto contra seu marido, a deputada, então grávida, se viu no meio de uma manifestação e acabou sendo acuada contra uma barreira por um grupo de de coletivos (civis armados pelo governo para “defender a revolução chavista”). Com medo de sofrer algum trauma que pudesse prejudicar o bebê, ela pediu socorro a soldado, mas teve seu pedido de ajuda recusado.

“Quando vi os coletivos se aproximando, pedi a um tenente que me deixasse passar pela barreira, argumentando que estava grávida e poderia perder a criança. A resposta foi: ‘Assim como veio, regresse.’ Em seguida, os defensores do governo me puxaram pelo cabelo para que eu caísse no chão, onde certamente seria pisoteada pela multidão. Naquele momento, percebi que não havia mais limites (por parte dos apoiadores do regime). Desde então, cada vez que saio às ruas tenho medo de ser presa ou morta”, afirmou a deputada, que na prática já não exerce mais o mandato desde que a Assembleia Nacional Venezuelana, na qual a oposição tem maioria de aproximadamente dois terços, teve seus poderes usurpados por uma assembleia constituinte controlada por Maduro.

         ‘Venezuelanos foram sequestrados’

De acordo com David Smolansky, prefeito da cidade de El Hatillo cassado pelo governo em agosto deste ano e refugiado no Brasil para não ser preso, a Venezuela caminha “do autoritarismo (de Chávez) para o totalitarismo (de Maduro)”. “Os venezuelanos estão sequestrados, a vida de todos nós depende do Estado da hora que acordamos à hora que vamos dormir”, disse.

Depois de eliminar a liberdade de imprensa e expressão, fechando os meios de comunicação não alinhados ao governo, e interferir na independência dos Poderes Judiciário e Legislativo, o passo seguinte foi “acabar com as prefeituras, onde vivem as pessoas e que estão mais perto de sua realidade cotidiana”.

Desde 2013 (quando Chávez morreu de câncer e o então vice-presidente Nicolás Maduro assumiu), 12 prefeitos, eleitos para administrar cidades onde vivem um terço dos 30 milhões de venezuelanos, foram cassados (quatro estavam presos por ocasião da realização do seminário e seis estão no exílio). “Maduro está criando uma estrutura paralela de governo municipal, as comunas, que hoje já recebem mais recursos do governo central do que as prefeituras”, relatou.

Smolansky também alertou para outro aspecto da crise humanitária: a explosão da criminalidade e da insegurança: desde 1999 (início do governo Chávez), mais de 280 mil venezuelanos foram assassinados, 28 mil apenas em 2016, o maior número de assassinatos da história do país em um só ano. São 78 assassinatos por dia, um a cada 20 minutos, equivalente a 91,8 assassinados/100 mil habitantes, o que faz da Venezuela um dos cinco países mais violentos do mundo. “A insegurança tem sido utilizada pelo regime como uma arma de controle social. As polícias (de responsabilidade municipal) prendem os criminosos, mas a Justiça (controlada pelo governo) os solta em seguida. Dos venezuelanos, 91% consideram que no país não há justiça”, disse.

         A ‘porta giratória’ da repressão

O advogado Alfredo Romero, diretor executivo do Foro Penal, ONG venezuelana fundada em 2002 para defender os direitos das vítimas da repressão estatal, alertou para a explosão de presos políticos durante o governo Maduro. “No período Chávez, o auge de detenções ocorreu em 2007, quando 251 ativistas estudantis que protestavam contra o fechamento da Radio Caracas Televisión (RCTV) foram presos por cerca de dois dias. Sob Maduro, desde janeiro de 2014 ocorreram 11.993 detenções e atualmente há cerca de 400 presos políticos. O sistema de repressão funciona como uma porta giratória, em que aqueles que se opõem ao governo entram e saem das prisões”, disse, por Skype, de Caracas.

De acordo com o ativista de direitos humanos, que trabalhou como pesquisador da Universidade Harvard (EUA) em 2015/16, muitos simplesmente desaparecem e há denúncias de torturas e violações sexuais nas prisões. “De abril a agosto de 2017, 133 pessoas foram assassinadas em manifestações, 16 deles menores de idade. Desse total, 40% foram mortos por agentes do Estado, 45% por milícias armadas, 83% por bala. O número de feridos é superior a 15 mil”, contou.

         Êxodo já afeta países vizinhos

Cerca de 3 milhões de venezuelanos (10% da população) estão exilados e a Venezuela ocupa a primeira posição nos pedidos de refúgio para Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile e Brasil. De acordo com a Cáritas Brasileira, o impacto da crise venezuelana se estende além de suas fronteiras. Segundo dados divulgados pela ONG, de janeiro a maio de 2017 o Brasil recebeu mais de 8.000 pedidos de asilo (em 2016, foram 3.375) e mais de 30 mil imigrantes venezuelanos vivem em Boa Vista, capital de Roraima; 2.000 deles, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), são indígenas da etnia Warao.

De 45 mil a 50 mil pessoas cruzam diariamente a fronteira com a Colômbia, onde vivem cerca de 1,2 milhões de venezuelanos, incluindo os ilegais. Além da perseguição política, muitos migram por causa da escassez de alimentos, medicamentos e produtos de primeira necessidade, a inflação galopante (770% em 2016, segundo o FMI), deve se aproximar de 800% neste ano. O salário mínimo hoje na Venezuela vale pouco mais de US$ 7 (dólares) no mercado negro (no Brasil, o salário mínimo equivale a US$ 290).

“A maioria dos residentes locais (de Boa Vista) não culpa os venezuelanos, mas diz sentir que o governo brasileiro carece de estratégia para lidar com o crescente número de imigrantes. Lidar com a situação em Roraima de maneira eficaz — sobretudo no âmbito da educação e da saúde públicas — exigirá integrar a política externa do Brasil com a estratégia interna do país”, escreveu o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel, em artigo publicado no site do El País Brasil.

          O que o Brasil tem feito

Segundo o embaixador Tarcísio Costa, diretor do Departamento da América do Sul Setentrional e Ocidental do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty retomou, durante o governo Michel Temer, o “papel de principal instância de assessoramento da Presidência da República e tem buscado lidar com a situação da Venezuela à luz dos princípios constitucionais e de uma política de Estado baseada nos interesses permanentes do Brasil.”

A partir de 2016, o Brasil se juntou à Argentina (governada por Maurício Macri) e ao Paraguai para exigir que o Mercosul acionasse sua cláusula democrática. Inicialmente mais reticente à medida, o Uruguai acabou aderindo. “Em abril de 2017, o Mercosul determinou que estava caracterizada a ruptura da ordem democrática (na Venezuela), com a suspensão dos direitos do país como membro do bloco. É a sanção máxima prevista no Protocolo de Ushuaia”, disse.

Diante da dificuldade de obter consenso no âmbito da Unasul ou maioria na OEA (Organização dos Estados Americanos), onde Cuba e outros países caribenhos dependentes do petróleo venezuelano continuam apoiando o governo de Nicolás Maduro, o Brasil tem concentrado sua atuação no Grupo de Lima, criado recentemente por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru para tentar lidar de forma conjunta com a crise venezuelana.

“A ideia é elevar cada vez mais a pressão contra o governo venezuelano para que inicie um diálogo de fato com a oposição venezuelana. Mas esse diálogo tem que ter como pressuposto um reconhecimento de que houve uma ruptura democrática no país e de que é preciso retomar o caminho da democracia, com eleições livres e transparentes em todos os níveis”, disse o representante do governo brasileiro.

Diante do crescente isolacionismo dos Estados Unidos sob Donald Trump, e da proximidade de países como Rússia e China do regime chavista, o embaixador Tarcísio Costa reforçou a importância de se restabelecer uma ordem regional com base em princípios democráticos. “Respeitamos a diversidade de caminhos e opções por parte dos governos latino-americanos, mas não podemos aceitar ditaduras na nossa região”, disse.

           Bloqueio de bens em vez de sanções

Além de excluir a Venezuela de órgãos multilaterais, os palestrantes venezuelanos presentes ao evento na Fundação FHC foram unânimes em pedir sanções individuais a membros da cúpula do governo Maduro, como o bloqueio de contas e bens de autoridades envolvidas em atrocidades do regime. Segundo eles, sanções econômicas ao país não terão o efeito pretendido de pressionar o governo, pelo contrário, apenas aumentarão a fome e a escassez, aumentando o controle social sobre a população. Leia texto sobre o assunto escrito pelo jornalista Lourival Sant’Anna para o site da Exame.

           4 condições para o diálogo

Segundo Manuela Bolívar, qualquer negociação entre o regime chavista e a oposição, com apoio da comunidade internacional, deve partir de quatro pré-condições:

1. Abertura de um canal de ajuda humanitária;

2. Libertação de todos os presos políticos;

3. Reconhecimento da Assembleia Nacional Venezuelana como única instância do Poder Legislativo a nível nacional;

4. Definição de um cronograma de eleições justas e transparentes para os três níveis de governo.

“Todos queremos uma saída pacífica, com base em uma negociação verdadeira e realista. O regime, no entanto, acena com um diálogo apenas para ganhar tempo, dividir a oposição, desmobilizar as ruas e seguir no poder”, disse David Smolansky.

         ‘O que está acontecendo lá pode acontecer em outros países’

Já Jorge Quiroga, presidente da Bolívia de 2001 a 2002, alertou para a importância dos resultados das próximas eleições presidenciais na América Latina (oito países elegerão novos presidentes até o final de 2018). “É o efeito CBM: C de Colômbia, M de México e B de Brasil. As eleições presidenciais nestes três grandes países latino-americanos serão cruciais para determinar o rumo da Venezuela. Se vencerem candidatos simpáticos ao chamado ‘socialismo do século 21’, o regime bolivariano fundado por Chávez sairá fortalecido. Mas se prevalecerem candidatos de centro, comprometidos com a democracia, Maduro ficará cada vez mais isolado”, afirmou Quiroga, vice-presidente do Clube de Madri, fórum mundial que reúne 89 ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de 58 países para promover a democracia no mundo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concordou: “Não estamos discutindo apenas a Venezuela, mas algo maior. O mundo de maneira geral vive um período de descrédito em relação à política. Aqui na América Latina, vamos ou não acreditar que o jogo deve ser antes de tudo democrático?”, perguntou.

“A população de alguns países, inclusive o Brasil, não anda muito confiante nos partidos e nas instituições, defender a democracia não é um valor tão percebido neste momento. Talvez focar na defesa dos direitos humanos (na Venezuela) seja uma forma de sensibilizar setores mais amplos, pois (os direitos humanos) têm estacas mais firmes em nosso inconsciente coletivo. Precisamos mostrar que o desastre que está ocorrendo lá tem consequências para todos nós”, propôs FHC.

Assista ao Diálogo na Web “Crise na Venezuela: horror sem fim?”, com o jornalista Lourival Sant’Anna e o professor Oliver Stuenkel.

Otávio Dias, jornalista, é especializado em questões internacionais. Foi correspondente da Folha em Londres, editor do estadão.com.br e editor-chefe do Brasil Post, parceria entre o Huffington Post e o Grupo Abril.

 

06 maio 2023

Statin, Meta-analysis. Robert Malone

 

Amigos, uma notícia bem interessante. Recomendo para quem não é fluente em Inglês,  usar a tradução do google.

SvH

 

Robert W Malone MD, MS

May 6 · Who is Robert Malone


https://rwmalonemd.substack.com/


My friend and colleague, Dr. Maryanne Demasi has been studying the use of statins for years. She just had her meta analysis published in "JAMA Internal Medicine." This is an extremely important paper.

The paper's meta-analysis/review of "21 statin trials involving 143,532 participants, using similar criteria to the CTT, and found no consistent relationship between lowering LDL-C with statins and death, heart attack or stroke."

There you have it folks.

This paper was published in March, 2023 and main stream media has yet to report on these results.

Could it be that the media receiving billions of dollars from big pharma in revenue for advertising statin drugs has anything to do with that?

 

New analysis shows statins have "minimal" benefits

MARYANNE DEMASI, PHD

MAY 6

 

 

 

By Maryanne Demasi, PhD

 

The public health mantra about cholesterol has always been “the lower, the better.”

 

This has been reflected in expert guidelines which have called on doctors to aggressively lower their patient’s ‘bad’ LDL-cholesterol (LDL-C) with statin drugs to prevent heart disease.

 

However, our new analysis published in JAMA Internal Medicine (paywalled) challenges that notion.

 

Over the years, influential researchers such as the Cholesterol Treatment Trialists (CTT) at Oxford University, have monopolised the scientific debate on statins.

 

They have stated that for every 1mmol/L reduction in LDL-C, there is a 21% relative risk reduction in cardiovascular events.

 

But there are three problems with the various CTT analyses:

 

1. The CTT researchers have acquired all the individual patient data (raw data) from published trials and will not share them with other researchers, thus preventing independent replication of their results. For this reason, our study used published trial data only.

 

2. The CTT promotes the view that statins can reduce “cardiovascular events” which is a composite endpoint with inherent problems. It combines objective outcomes such as death, heart attack and stroke (hard endpoints), together with subjective outcomes such as hospital admissions or revascularisations (soft endpoints). The soft endpoints are often based on a doctor’s ‘judgement call’ and therefore subject to bias. In some analyses, these can make up the majority of events so they can skew the overall result towards benefits for the less serious cardiovascular outcomes. To avoid this, we restricted our analysis to hard endpoints only (death, heart attack and stroke), making it less prone to bias.

 

3. The CTT and public health authorities often promote the benefits of statins in terms of a relative risk reduction (RRR), rather than an absolute risk reduction (ARR). The RRR is a more impressive statistic (demonstrated below) and can mislead the patient into believe the benefits are larger than they are. Therefore, our study reported both the RRR and ARR of statins on cardiovascular outcomes.

 

What did our analysis find?

We carried out a systematic review and meta-analysis of 21 statin trials involving 143,532 participants, using similar criteria to the CTT, and found no consistent relationship between lowering LDL-C with statins and death, heart attack or stroke.

 

Statins are very effective at lowering LDL-C, but in some trials, that did not necessarily translate into a meaningful benefit for the patient.

 

This contradicts the prevailing view, promoted by the CTT, that there is a strong “linear” relationship between lowering LDL-C and cardiovascular outcomes from statin therapy.

 

Our analysis also highlighted the significant difference in the relative risk reduction (RRR) and absolute risk reduction (ARR) of statin therapy on death, heart attack and stroke.

 

For example, if your baseline risk of having a heart attack is 2% and taking a drug reduces that risk to 1%, then in relative terms you halved your risk (50% RRR) which sounds impressive, but in absolute terms, you have only reduced your risk by 1% (ARR).

 

Our analysis showed that trial participants taking a statin for an average of 4.4 years, showed a 29% RRR in heart attacks, but the ARR was only 1.3%.

 

If this is not effectively communicated to a patient, can they make a fully informed decision about their treatment? 

 

It may also influence their calculated benefit:harm ratio if the patient is experiencing debilitating effects from the medication.

 

The graph shows just how deceptive it can be when patients are only told about the benefits of statins in terms of RRR (light blue bars) without the ARR (dark blue bars).

 

 

Reporting RRR without baseline risk has been described by experts in risk communication as “the first sin against transparent reporting”.

 

Selectively reporting the RRR is likely to lead individuals to overestimate the benefit of the drug, it can increases people’s willingness to receive a treatment, advise treatment, and pay to prevent the risk compared with ARR or other methods for communicating risk.

 

Our analysis combined all statin trials, as well as separated them on the basis of primary prevention (low risk) and secondary prevention (high risk) trials.

 

The maximum benefit of a statin over the trial period was achieved in people whose risk of heart attack was already very high (secondary prevention); i.e. there was a 2.2% ARR in heart attacks and a 0.9% ARR in deaths in high risk patients.

 

Remembering too, the vast majority of these trials were sponsored by statin manufacturers, as well as written, designed and analysed by researchers with ties to statin manufacturers.

 

Some have argued that the benefits may seem minimal in the first few years, but that the benefits may continue to accumulate over the life of the patient - often overlooking that the harms may also accumulate.

 

Bottom line:

JAMA Internal Medicine has published our new systematic review and meta-analysis on 21 statin trials involving 143,532 participants.

 

Despite the widespread view promoted by public health, our new study found no consistent relationship between lowering LDL-C and death, heart attack or stroke, following statin therapy.

 

Doctors are not effectively and transparently communicating cardiovascular risk to their patients, thereby not allowing informed decision-making.

 

We concluded that the benefits of statins were minimal, and most of the trial participants who took statins, derived no clinical benefit.

 

Independent medical journalism

 

© 2023 Robert W Malone, MD

Virginia