O Brazilian Journal of International Relations,
na edição quadrimestral de 2019, sobre a Iniciativa chinesa One Belt, One Road
e o grupo dos BRICS, coloca a importância de sua coordenação conjunta: “Os
objetivos chineses na articulação entre os dois projetos, um de caráter
majoritariamente econômico, e o outro majoritariamente político, indica uma
iniciativa chinesa de projeção coordenada, do seu próprio território a outros,
em forma de raios de ação e alcance”. E “...Tais elementos conjugados, tanto o
One Belt, One Road como o BRICS, cada um com os seus objetivos, porém
concomitantemente coordenados, possuem capacidade de projetar a China como
líder emergente...”.
Nada fora de uma Nova Ordem Internacional protagonizada pela
China. E, com o Brasil sendo parte do BRICS, o interesse chinês nas concessões
e desestatizações o faz prioritário nas negociações: linhas de transmissão de
norte a sul, conclusão do Projeto de ultra alta tensão Belo Monte I , três
meses antes do planejado, e andamento Belo Monte II. Doria prioriza, com a
alegria comparada a de um preposto chinês, a agressividade da China nas
desestatizações paulistas. Witzel teve a venda da Cedae à China frustrada pelo
corona vírus. Percebem a dimensão do problema? https://www.estibordo.org/
Um Cinturão, Uma Rota, Um Grande Erro, Tanner Greer