19 maio 2023

Desenvolvendo o pensar livre. 2023. SvH

 Desenvolvendo o pensar-livre. Sonia von Homrich

Rudolf Steiner, o fundador da Ciência Espiritual, Antroposofia, nos ensinou a desenvolver o pensar livre - uma das ferramentas é conhecer o pensar de outros lados da miríade de conhecimento, como uma maneira eficaz de desenvolver argumentações mais inteligentes e estratégicas. Trago aqui algumas destas posições, para que todos possam meditar sobre isto.

Em 2017 assistí algumas Conferências na Fundação FHC com o intuito de me aprofundar no tema, Venezuela.

Vários Juízes da Suprema Corte da Venezuela pediram asilo nos Estados Unidos.  O Juiz abaixo citado esteve no STJ-BR para denunciar o que acontecia na Venezuela. Eu não encontrei notícias de outro Juiz da Suprema Corte Venezuelana realizado em 2017 (salvo engano), denunciando e afirmando que já era refugiado nos US além do ex-Prefeito de uma cidade Venezuelana que entrou aqui como refugiado, fugindo à pé e pedindo de imediato asilo nos US pois antes da vitória do Bolsonaro ninguém se sentia seguro no Brasil, como hoje.

Sugiro

 https://soniavonhomrich.blogspot.com/2020/05/todos-somos-responsaveis-pela-nossa.html

Abaixo, alguns links e um artigo.

Sonia von Homrich

19 de Maio de 2023


Notícias sobre a Venezuela, 2017 e 2019

https://www.conjur.com.br/2019-jan-07/juiz-supremo-venezuela-foge-evitar-posse-maduro 

https://www.dw.com/en/former-venezuelan-supreme-court-judge-flees-to-us-denounces-nicolas-maduro/a-46979007

https://www.cbc.ca/news/world/venezuela-zerpa-us-1.4968724

https://www.aljazeera.com/news/2019/1/7/venezuela-ex-supreme-court-judge-flees-to-us-denounces-maduro

Oxford Analytica (2019), "Exiled Venezuelan Supreme Court judge will not be last", Expert Briefings.

https://doi.org/10.1108/OXAN-ES240990

 Resumo do seminário "A luta pela democracia na Venezuela e o que o Brasil pode fazer"

Fundação FHC

https://youtu.be/NaoawYJ2K6k

https://youtu.be/xGbpIL_fv7o

 

https://youtu.be/7-wN_dcpuIU

https://youtu.be/xGbpIL_fv7o

https://open.spotify.com/episode/1ctIWofPzoeFbIAxOJnY4B?go=1&sp_cid=a663c6ab6c5317cad1ef5e673a232a62&utm_source=embed_player_p&utm_medium=desktop&nd=1

 31 de outubro de 2017 / auditório da Fundação FHC

 A Venezuela, país que detém as maiores reservas de petróleo do mundo, vive uma tragédia humanitária sem precedentes na América Latina. O governo do presidente Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez (1954-2013), não apenas não admite a crise como tem se utilizado dela para subjugar a população com o objetivo de se manter no poder pelo maior tempo possível.

“Nenhuma pessoa honesta (intelectualmente) que tenha pisado num hospital venezuelano pode negar a gravidade da crise humanitária no país. Os que negam são as autoridades venezuelanas ou aqueles que veem a realidade através de lentes ideológicas”, disse a pesquisadora sênior da Human Rights Watch Americas, Tamara Taraciuk Broner, durante uma tarde inteira de debates sobre a crise venezuelana na Fundação Fernando Henrique Cardoso.

De acordo com Tamara, nos hospitais públicos não há seringas, álcool ou gaze nem medicamentos de nenhum tipo, de antibióticos e analgésicos a remédios para controlar doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes. “Os pacientes ou seus familiares têm de comprar tudo por conta própria, buscando de farmácia em farmácia, no mercado negro ou nas redes sociais, sem nenhuma garantia de qualidade”, explicou.

Segundo dados mostrados pela representante da HRW, 74% dos venezuelanos perderam em média 10 kg em 2016 e 81,8% dos lares venezuelanos vivem em condições de pobreza (mais informações na seção Conteúdos Relacionados, à direita desta página). Ainda de acordo com relatório da ONG católica Cáritas, 68% das crianças com até cinco anos de idade apresentam déficit nutricional, e 15% delas sofrem de desnutrição aguda.

“Independentemente das causas da crise econômica e social, um governo responsável deveria tomar medidas para mitigar a crise humanitária. Mas o governo Maduro não apenas continua negando a crise como impede que ONGs atuem no país e bloqueia o envio de toda ajuda humanitária internacional. Ao negar a crise, as autoridades governamentais são diretamente responsáveis pelo sofrimento do povo venezuelano e devem ser responsabilizadas pela comunidade internacional”, defendeu Tamara, que nasceu na Venezuela, mas cresceu na Argentina, onde se formou em Direito. Desde 2005 na HRW, a pesquisadora e ativista é responsável por monitorar a situação dos direitos humanos em diversos países da América Latina.

Segundo a deputada venezuelana Manuela Bolívar, que integra a Mesa da Unidade Democrática (MUD), coalizão de partidos que fazem oposição ao regime chavista, o governo Maduro coloca em prática um “plano de controle social e dominação com o único objetivo de se manter indefinidamente no poder”. “O objetivo é gerar fome para subjugar a população, medo para que não haja oposição e silêncio para controlar a sociedade”, afirmou a psicóloga.

         Grávida, deputada foi agredida

Manuela também fez um relato pessoal pungente do desrespeito aos direitos humanos praticado por forças do governo, tanto oficiais como paramilitares. Ao acompanhar Lilian Tintori, esposa de Leopoldo López, um dos principais líderes da oposição ao regime chavista, a uma dependência do Judiciário onde ela deporia no processo aberto contra seu marido, a deputada, então grávida, se viu no meio de uma manifestação e acabou sendo acuada contra uma barreira por um grupo de de coletivos (civis armados pelo governo para “defender a revolução chavista”). Com medo de sofrer algum trauma que pudesse prejudicar o bebê, ela pediu socorro a soldado, mas teve seu pedido de ajuda recusado.

“Quando vi os coletivos se aproximando, pedi a um tenente que me deixasse passar pela barreira, argumentando que estava grávida e poderia perder a criança. A resposta foi: ‘Assim como veio, regresse.’ Em seguida, os defensores do governo me puxaram pelo cabelo para que eu caísse no chão, onde certamente seria pisoteada pela multidão. Naquele momento, percebi que não havia mais limites (por parte dos apoiadores do regime). Desde então, cada vez que saio às ruas tenho medo de ser presa ou morta”, afirmou a deputada, que na prática já não exerce mais o mandato desde que a Assembleia Nacional Venezuelana, na qual a oposição tem maioria de aproximadamente dois terços, teve seus poderes usurpados por uma assembleia constituinte controlada por Maduro.

         ‘Venezuelanos foram sequestrados’

De acordo com David Smolansky, prefeito da cidade de El Hatillo cassado pelo governo em agosto deste ano e refugiado no Brasil para não ser preso, a Venezuela caminha “do autoritarismo (de Chávez) para o totalitarismo (de Maduro)”. “Os venezuelanos estão sequestrados, a vida de todos nós depende do Estado da hora que acordamos à hora que vamos dormir”, disse.

Depois de eliminar a liberdade de imprensa e expressão, fechando os meios de comunicação não alinhados ao governo, e interferir na independência dos Poderes Judiciário e Legislativo, o passo seguinte foi “acabar com as prefeituras, onde vivem as pessoas e que estão mais perto de sua realidade cotidiana”.

Desde 2013 (quando Chávez morreu de câncer e o então vice-presidente Nicolás Maduro assumiu), 12 prefeitos, eleitos para administrar cidades onde vivem um terço dos 30 milhões de venezuelanos, foram cassados (quatro estavam presos por ocasião da realização do seminário e seis estão no exílio). “Maduro está criando uma estrutura paralela de governo municipal, as comunas, que hoje já recebem mais recursos do governo central do que as prefeituras”, relatou.

Smolansky também alertou para outro aspecto da crise humanitária: a explosão da criminalidade e da insegurança: desde 1999 (início do governo Chávez), mais de 280 mil venezuelanos foram assassinados, 28 mil apenas em 2016, o maior número de assassinatos da história do país em um só ano. São 78 assassinatos por dia, um a cada 20 minutos, equivalente a 91,8 assassinados/100 mil habitantes, o que faz da Venezuela um dos cinco países mais violentos do mundo. “A insegurança tem sido utilizada pelo regime como uma arma de controle social. As polícias (de responsabilidade municipal) prendem os criminosos, mas a Justiça (controlada pelo governo) os solta em seguida. Dos venezuelanos, 91% consideram que no país não há justiça”, disse.

         A ‘porta giratória’ da repressão

O advogado Alfredo Romero, diretor executivo do Foro Penal, ONG venezuelana fundada em 2002 para defender os direitos das vítimas da repressão estatal, alertou para a explosão de presos políticos durante o governo Maduro. “No período Chávez, o auge de detenções ocorreu em 2007, quando 251 ativistas estudantis que protestavam contra o fechamento da Radio Caracas Televisión (RCTV) foram presos por cerca de dois dias. Sob Maduro, desde janeiro de 2014 ocorreram 11.993 detenções e atualmente há cerca de 400 presos políticos. O sistema de repressão funciona como uma porta giratória, em que aqueles que se opõem ao governo entram e saem das prisões”, disse, por Skype, de Caracas.

De acordo com o ativista de direitos humanos, que trabalhou como pesquisador da Universidade Harvard (EUA) em 2015/16, muitos simplesmente desaparecem e há denúncias de torturas e violações sexuais nas prisões. “De abril a agosto de 2017, 133 pessoas foram assassinadas em manifestações, 16 deles menores de idade. Desse total, 40% foram mortos por agentes do Estado, 45% por milícias armadas, 83% por bala. O número de feridos é superior a 15 mil”, contou.

         Êxodo já afeta países vizinhos

Cerca de 3 milhões de venezuelanos (10% da população) estão exilados e a Venezuela ocupa a primeira posição nos pedidos de refúgio para Estados Unidos, Argentina, Colômbia, Chile e Brasil. De acordo com a Cáritas Brasileira, o impacto da crise venezuelana se estende além de suas fronteiras. Segundo dados divulgados pela ONG, de janeiro a maio de 2017 o Brasil recebeu mais de 8.000 pedidos de asilo (em 2016, foram 3.375) e mais de 30 mil imigrantes venezuelanos vivem em Boa Vista, capital de Roraima; 2.000 deles, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), são indígenas da etnia Warao.

De 45 mil a 50 mil pessoas cruzam diariamente a fronteira com a Colômbia, onde vivem cerca de 1,2 milhões de venezuelanos, incluindo os ilegais. Além da perseguição política, muitos migram por causa da escassez de alimentos, medicamentos e produtos de primeira necessidade, a inflação galopante (770% em 2016, segundo o FMI), deve se aproximar de 800% neste ano. O salário mínimo hoje na Venezuela vale pouco mais de US$ 7 (dólares) no mercado negro (no Brasil, o salário mínimo equivale a US$ 290).

“A maioria dos residentes locais (de Boa Vista) não culpa os venezuelanos, mas diz sentir que o governo brasileiro carece de estratégia para lidar com o crescente número de imigrantes. Lidar com a situação em Roraima de maneira eficaz — sobretudo no âmbito da educação e da saúde públicas — exigirá integrar a política externa do Brasil com a estratégia interna do país”, escreveu o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel, em artigo publicado no site do El País Brasil.

          O que o Brasil tem feito

Segundo o embaixador Tarcísio Costa, diretor do Departamento da América do Sul Setentrional e Ocidental do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty retomou, durante o governo Michel Temer, o “papel de principal instância de assessoramento da Presidência da República e tem buscado lidar com a situação da Venezuela à luz dos princípios constitucionais e de uma política de Estado baseada nos interesses permanentes do Brasil.”

A partir de 2016, o Brasil se juntou à Argentina (governada por Maurício Macri) e ao Paraguai para exigir que o Mercosul acionasse sua cláusula democrática. Inicialmente mais reticente à medida, o Uruguai acabou aderindo. “Em abril de 2017, o Mercosul determinou que estava caracterizada a ruptura da ordem democrática (na Venezuela), com a suspensão dos direitos do país como membro do bloco. É a sanção máxima prevista no Protocolo de Ushuaia”, disse.

Diante da dificuldade de obter consenso no âmbito da Unasul ou maioria na OEA (Organização dos Estados Americanos), onde Cuba e outros países caribenhos dependentes do petróleo venezuelano continuam apoiando o governo de Nicolás Maduro, o Brasil tem concentrado sua atuação no Grupo de Lima, criado recentemente por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai e Peru para tentar lidar de forma conjunta com a crise venezuelana.

“A ideia é elevar cada vez mais a pressão contra o governo venezuelano para que inicie um diálogo de fato com a oposição venezuelana. Mas esse diálogo tem que ter como pressuposto um reconhecimento de que houve uma ruptura democrática no país e de que é preciso retomar o caminho da democracia, com eleições livres e transparentes em todos os níveis”, disse o representante do governo brasileiro.

Diante do crescente isolacionismo dos Estados Unidos sob Donald Trump, e da proximidade de países como Rússia e China do regime chavista, o embaixador Tarcísio Costa reforçou a importância de se restabelecer uma ordem regional com base em princípios democráticos. “Respeitamos a diversidade de caminhos e opções por parte dos governos latino-americanos, mas não podemos aceitar ditaduras na nossa região”, disse.

           Bloqueio de bens em vez de sanções

Além de excluir a Venezuela de órgãos multilaterais, os palestrantes venezuelanos presentes ao evento na Fundação FHC foram unânimes em pedir sanções individuais a membros da cúpula do governo Maduro, como o bloqueio de contas e bens de autoridades envolvidas em atrocidades do regime. Segundo eles, sanções econômicas ao país não terão o efeito pretendido de pressionar o governo, pelo contrário, apenas aumentarão a fome e a escassez, aumentando o controle social sobre a população. Leia texto sobre o assunto escrito pelo jornalista Lourival Sant’Anna para o site da Exame.

           4 condições para o diálogo

Segundo Manuela Bolívar, qualquer negociação entre o regime chavista e a oposição, com apoio da comunidade internacional, deve partir de quatro pré-condições:

1. Abertura de um canal de ajuda humanitária;

2. Libertação de todos os presos políticos;

3. Reconhecimento da Assembleia Nacional Venezuelana como única instância do Poder Legislativo a nível nacional;

4. Definição de um cronograma de eleições justas e transparentes para os três níveis de governo.

“Todos queremos uma saída pacífica, com base em uma negociação verdadeira e realista. O regime, no entanto, acena com um diálogo apenas para ganhar tempo, dividir a oposição, desmobilizar as ruas e seguir no poder”, disse David Smolansky.

         ‘O que está acontecendo lá pode acontecer em outros países’

Já Jorge Quiroga, presidente da Bolívia de 2001 a 2002, alertou para a importância dos resultados das próximas eleições presidenciais na América Latina (oito países elegerão novos presidentes até o final de 2018). “É o efeito CBM: C de Colômbia, M de México e B de Brasil. As eleições presidenciais nestes três grandes países latino-americanos serão cruciais para determinar o rumo da Venezuela. Se vencerem candidatos simpáticos ao chamado ‘socialismo do século 21’, o regime bolivariano fundado por Chávez sairá fortalecido. Mas se prevalecerem candidatos de centro, comprometidos com a democracia, Maduro ficará cada vez mais isolado”, afirmou Quiroga, vice-presidente do Clube de Madri, fórum mundial que reúne 89 ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de 58 países para promover a democracia no mundo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concordou: “Não estamos discutindo apenas a Venezuela, mas algo maior. O mundo de maneira geral vive um período de descrédito em relação à política. Aqui na América Latina, vamos ou não acreditar que o jogo deve ser antes de tudo democrático?”, perguntou.

“A população de alguns países, inclusive o Brasil, não anda muito confiante nos partidos e nas instituições, defender a democracia não é um valor tão percebido neste momento. Talvez focar na defesa dos direitos humanos (na Venezuela) seja uma forma de sensibilizar setores mais amplos, pois (os direitos humanos) têm estacas mais firmes em nosso inconsciente coletivo. Precisamos mostrar que o desastre que está ocorrendo lá tem consequências para todos nós”, propôs FHC.

Assista ao Diálogo na Web “Crise na Venezuela: horror sem fim?”, com o jornalista Lourival Sant’Anna e o professor Oliver Stuenkel.

Otávio Dias, jornalista, é especializado em questões internacionais. Foi correspondente da Folha em Londres, editor do estadão.com.br e editor-chefe do Brasil Post, parceria entre o Huffington Post e o Grupo Abril.

 

06 maio 2023

Statin, Meta-analysis. Robert Malone

 

Amigos, uma notícia bem interessante. Recomendo para quem não é fluente em Inglês,  usar a tradução do google.

SvH

 

Robert W Malone MD, MS

May 6 · Who is Robert Malone


https://rwmalonemd.substack.com/


My friend and colleague, Dr. Maryanne Demasi has been studying the use of statins for years. She just had her meta analysis published in "JAMA Internal Medicine." This is an extremely important paper.

The paper's meta-analysis/review of "21 statin trials involving 143,532 participants, using similar criteria to the CTT, and found no consistent relationship between lowering LDL-C with statins and death, heart attack or stroke."

There you have it folks.

This paper was published in March, 2023 and main stream media has yet to report on these results.

Could it be that the media receiving billions of dollars from big pharma in revenue for advertising statin drugs has anything to do with that?

 

New analysis shows statins have "minimal" benefits

MARYANNE DEMASI, PHD

MAY 6

 

 

 

By Maryanne Demasi, PhD

 

The public health mantra about cholesterol has always been “the lower, the better.”

 

This has been reflected in expert guidelines which have called on doctors to aggressively lower their patient’s ‘bad’ LDL-cholesterol (LDL-C) with statin drugs to prevent heart disease.

 

However, our new analysis published in JAMA Internal Medicine (paywalled) challenges that notion.

 

Over the years, influential researchers such as the Cholesterol Treatment Trialists (CTT) at Oxford University, have monopolised the scientific debate on statins.

 

They have stated that for every 1mmol/L reduction in LDL-C, there is a 21% relative risk reduction in cardiovascular events.

 

But there are three problems with the various CTT analyses:

 

1. The CTT researchers have acquired all the individual patient data (raw data) from published trials and will not share them with other researchers, thus preventing independent replication of their results. For this reason, our study used published trial data only.

 

2. The CTT promotes the view that statins can reduce “cardiovascular events” which is a composite endpoint with inherent problems. It combines objective outcomes such as death, heart attack and stroke (hard endpoints), together with subjective outcomes such as hospital admissions or revascularisations (soft endpoints). The soft endpoints are often based on a doctor’s ‘judgement call’ and therefore subject to bias. In some analyses, these can make up the majority of events so they can skew the overall result towards benefits for the less serious cardiovascular outcomes. To avoid this, we restricted our analysis to hard endpoints only (death, heart attack and stroke), making it less prone to bias.

 

3. The CTT and public health authorities often promote the benefits of statins in terms of a relative risk reduction (RRR), rather than an absolute risk reduction (ARR). The RRR is a more impressive statistic (demonstrated below) and can mislead the patient into believe the benefits are larger than they are. Therefore, our study reported both the RRR and ARR of statins on cardiovascular outcomes.

 

What did our analysis find?

We carried out a systematic review and meta-analysis of 21 statin trials involving 143,532 participants, using similar criteria to the CTT, and found no consistent relationship between lowering LDL-C with statins and death, heart attack or stroke.

 

Statins are very effective at lowering LDL-C, but in some trials, that did not necessarily translate into a meaningful benefit for the patient.

 

This contradicts the prevailing view, promoted by the CTT, that there is a strong “linear” relationship between lowering LDL-C and cardiovascular outcomes from statin therapy.

 

Our analysis also highlighted the significant difference in the relative risk reduction (RRR) and absolute risk reduction (ARR) of statin therapy on death, heart attack and stroke.

 

For example, if your baseline risk of having a heart attack is 2% and taking a drug reduces that risk to 1%, then in relative terms you halved your risk (50% RRR) which sounds impressive, but in absolute terms, you have only reduced your risk by 1% (ARR).

 

Our analysis showed that trial participants taking a statin for an average of 4.4 years, showed a 29% RRR in heart attacks, but the ARR was only 1.3%.

 

If this is not effectively communicated to a patient, can they make a fully informed decision about their treatment? 

 

It may also influence their calculated benefit:harm ratio if the patient is experiencing debilitating effects from the medication.

 

The graph shows just how deceptive it can be when patients are only told about the benefits of statins in terms of RRR (light blue bars) without the ARR (dark blue bars).

 

 

Reporting RRR without baseline risk has been described by experts in risk communication as “the first sin against transparent reporting”.

 

Selectively reporting the RRR is likely to lead individuals to overestimate the benefit of the drug, it can increases people’s willingness to receive a treatment, advise treatment, and pay to prevent the risk compared with ARR or other methods for communicating risk.

 

Our analysis combined all statin trials, as well as separated them on the basis of primary prevention (low risk) and secondary prevention (high risk) trials.

 

The maximum benefit of a statin over the trial period was achieved in people whose risk of heart attack was already very high (secondary prevention); i.e. there was a 2.2% ARR in heart attacks and a 0.9% ARR in deaths in high risk patients.

 

Remembering too, the vast majority of these trials were sponsored by statin manufacturers, as well as written, designed and analysed by researchers with ties to statin manufacturers.

 

Some have argued that the benefits may seem minimal in the first few years, but that the benefits may continue to accumulate over the life of the patient - often overlooking that the harms may also accumulate.

 

Bottom line:

JAMA Internal Medicine has published our new systematic review and meta-analysis on 21 statin trials involving 143,532 participants.

 

Despite the widespread view promoted by public health, our new study found no consistent relationship between lowering LDL-C and death, heart attack or stroke, following statin therapy.

 

Doctors are not effectively and transparently communicating cardiovascular risk to their patients, thereby not allowing informed decision-making.

 

We concluded that the benefits of statins were minimal, and most of the trial participants who took statins, derived no clinical benefit.

 

Independent medical journalism

 

© 2023 Robert W Malone, MD

Virginia

 

16 abril 2023

Coração Etérico e Graal.Haertl.SvH

 

CORAÇÃO ETÉRICO E GRAAL

TRADUÇÃO E REVISÃO

SONIA VON HOMRICH

16 DE ABRIL DE 2023


A formação do Novo Órgão Etérico do Coração à Luz da Cultura de Mistérios Michaélica do presente como Rudolf Steiner requer para a nossa Era em suas Palestras
“A Missão de Michael e a Revelação dos Mistérios do Ser do Homem”

“Die Sendung Michaels und Die Offenbarung der eigentlichen
Geheimnisse des Menschenwesens”

Ruth Haertl, Michaelmas 2000  - Arquivos não mais disponíveis no RS Archive.org

https://www.rsarchive.org/RelArtic/HomrichSonia/coracao_eterico.html

Tradução Inglês Monica Gold

 

 

Este ensaio concernente ao coração Etérico toca o mais profundo dos mistérios do ser humano. Atinge os processos individuais da vida humana e suas mudanças evolucionárias que afetam toda a humanidade. O conhecimento destas mudanças é significante para nós quando queremos expandir as nossas habilidades para a cognição do Carma.

Iniciamos com o breve sumário do desenvolvimento do órgão Etérico do coração. Rudolf Steiner descreveu o processo em grandes detalhes falando sobre a formação do órgão etérico do coração das crianças.

Antes do nascimento as forças etéricas são “trazidas”, “atraídas” e unem-se para criar um corpo individual etérico. As forças etéricas mantêm em si substâncias que são tiradas de todo o cosmos.

Figure 1 
Figura 1
(Fonte: GA 212,
26 Maio 1922)

Desenhando um coração etérico Rudolf Steiner nos mostra a periferia das estrelas, o coração entre o sol e a lua, enquanto abaixo a terra é indicada. “É importante compreender que quando descendendo ao mundo da terra nós trazemos em nós a imagem do cosmos”. Esta primeira configuração do coração etérico de Rudolf Steiner tem um aspecto provisional ou hereditário. Permanece com a criança até a perda dos dentes de leite. Em torno dos 7 anos decai. Rudolf Steiner diz com estas palavras “ele decai”. É rejeitado exatamente como os dentes são descartados na idade dos 7 anos. As maravilhosas configurações cósmicas das imagens estelares esvaem-se mais e mais à aproximação do aniversário dos 7 anos. Isto ocorre à época quando o próprio corpo etérico da criança nasce.

Raios de configuração do éter iniciam uma nova forma e se esforçam da periferia ao centro. Ali acumulam em torno do coração físico e como crescem juntos, um segundo coração etérico nasce. É o órgão etérico individualizado do jovem que cresce e amadurece na idade dos 7 aos 14 anos.

Isto ocorre através de um processo onde passo a passo o novo coração etérico repõe tudo que morre do coração hereditário. O novo coração é condensado da esfera do mundo integral (como um todo).

Em outra passagem das palestras de Steiner, lemos que na puberdade o corpo astral é reestruturado numa nova configuração. Na mesma área do corpo na qual o segundo coração Etérico foi formado como um reflexo das estrelas, sol e lua, as forças do corpo astral estabelecem um órgão central adicional. Estes dois órgãos tecem interna e externamente de si mesmos, como um órgão central único, e dentro deste são inscritas todas as ações, todas as motivações morais, as intenções humanas e as idéias.

Em uma de suas palestras Rudolf Steiner fala de uma caixa pequena na qual tudo que é concernente à nossa vida é gravado. Como estudantes no caminho de iniciação nós damos gradualmente um significado, tornando-nos aptos a ler e interpretar nossas ações cármicas do passado, nós assumimos crescer em direção ao entendimento, à compreensão de tudo que está inscrito no coração etérico. Foi no dia 27 de Fevereiro de 1925 em seu 63° aniversário que Rudolf Steiner deu à Dra. Ita Wegman a meditação relacionada ao tema, que se segue:

“Corações interpretam o Carma
Quando corações aprendem a ler
A Palavra,
Que cria na Vida Humana;
Quando corações aprendem a
Falar a Palavra
Que cria no
Ser Humano”

Na estrutura acima mencionada da reestrutura do corpo astral está a imagem de tudo que o ser humano vivencia no mundo espiritual entre a morte e o renascimento. Grandes segredos estão inscritos no corpo astral nesta ocasião. Durante a juventude do ser humano estes segredos emergem pouco a pouco com os órgãos físicos e etéricos, os quais mantêm agora profundos segredos cósmicos, como que aprisionados numa enseada que os nutrem. A partir do “Eu” [Nota 1] o qual em compreensão em boa disposição conecta-se com o nosso corpo astral, estes segredos com as intenções (positivas e menos positivas) e as motivações são gravados (como imagem estampada) no órgão do coração etérico, na pequena caixa citada. Por esta razão, Rudolf Steiner fala que ocorre uma união conjunta do Eu com o coração etérico e astral. E isto significa um total ajustamento do carma individual com as leis cósmicas.

Assim podemos visualizar um processo dinâmico interior, ativamente dando forma ao físico humano através do trabalho criativo do Logos. Podemos dizer que o ser humano nasce a partir da profunda sabedoria cósmica. Forças criativas trabalham através do fortalecimento da Palavra nos invólucros, nas bainhas (de proteção do Eu) do ser humano. O Logos no coração humano torna-se um órgão do destino criativamente trabalhando em harmonia com as “bainhas” do etérico e do astral e com o Eu do ser humano. É a criação de nosso “respeito-à-inspiração” do órgão do coração que foi introduzido na adolescência. Agora um milagre posterior da criação do ser humano se segue.

Um processo contínuo ocorre no qual a humanidade torna-se co-criadora. Através da pesquisa para o trabalho espiritual ativo o ser humano individual torna-se co-criador de seu próprio destino num nível bem mais alto. O ser humano não é mais passivo, o Logos não mais cria no corpo físico sozinho. O fato é que a qualidade do “tornar-se” depende do esforço com objetivos e no forte ampliar de forças da vontade em cada ser humano. Nós mesmos podemos constatar como isto acontece de sua maneira própria.

Podemos permanecer em respeito e admiração enquanto realizamos inteiramente a extensão das possibilidades que são colocadas em nossas próprias mãos. Em total liberdade podemos trabalhar na configuração estrutural de nosso próprio coração etérico; o novo coração que iniciou o processo atual de separação do coração físico em 1721 (Veja o desenho). O fato importante é que a perfeição desta nova criação depende de um objetivo orientado e auto-direcionado rígido, assim como o mais ativado e fortalecido desabrochar (em desenvolvimento, em evolução) da força de vontade. Deve surgir a partir de uma “fisiologia da liberdade” dada pelo Logos para a transformação de nosso próprio ser. A frase “fisiologia da liberdade” foi dada pelo Dr. Peter Selg, um jovem medico que escreveu o livro “Do Logos ao Físico Humano” – “Vom Logos Menschlicher Physis” (Verlag Goetheanum 2000).

A profundidade espiritual de Peter Selg, embora estritamente dentro do modo de pensar do caminho das ciências naturais, seu não usual conhecimento como um médico moderno, permite-o olhar para o corpo humano de uma forma nova. Encontrou Peter Selg, que dentro da estrutura do corpo físico criada pelo Logos existe um “espaço livre” e isto prontamente o levou a cunhar a frase “Fisiologia da Liberdade”. No livro acima citado ele olha para aquelas partes do corpo que apontam o “espaço livre”.

 Figure 2
Figura 2

O desenho que se segue foi tirado da GA 190 de 5 de Abril de 1919. Este desenho aponta o coração físico como ele nada no saco do ambiente separado do coração etérico. Considerando estas idéias com muito cuidado surge diante de nosso olho interior, de Rudolf Steiner, a “Filosofia da Liberdade” (Filosofia da Atividade Espiritual)” (capitulo 9) [Nota 2]. Neste livro Steiner fala da emergência da consciência do Eu através do corpo físico e a possibilidade desta consciência do Eu evoluir porque o Eu faz parte do todo — no pensar espiritual. Adiante ele diz no capítulo 9 que a organização física não faz parte na essência do pensar e que ao contrário o que realmente ocorre é que o físico se retira e cria um espaço para o pensar. O pensar do ser humano é livre! A vontade, no entanto, é apenas acessível através do corpo humano. Ela pode ser liberta se a atividade do pensar for fortalecida de tal forma que o Eu é solto vagarosamente das profundezas da vontade. O leitor pode ver como o majestoso processo da criação em liberdade está profundamente conectado com o trabalho milagroso e criativo do ser humano individual como ele se liberta do que o impede da correta expansão da compreensão, do entendimento, do conhecimento do coração etérico. Estamos falando do coração etérico como um órgão para as vidas futuras (em desenvolvimento agora), um órgão com um olhar para a cognição cármica. Isto tem sido verdadeiramente colocado nas mãos do ser humano porque de acordo com Rudolf Steiner, no ano de 2100 este processo está destinado a atingir lentamente a sua conclusão.

Embora por um lado, o que foi descrito faz parte de um processo normal evolucionário, existe por outro lado, o pré-requisito que não pode deixar de ser examinado. De acordo com Rudolf Steiner, é importante que a humanidade crie a compensação espiritual, o contrapeso do passado, quando o coração era uma Dádiva-divina, um órgão protegido por Deus. Os seres humanos devem conectar o coração etérico separado do mundo espiritual através de uma vida de pensamento e sentimento transformados. Em nossa época (contemporânea, Sardes) [Nota 3] os seres humanos necessitam encontrar um novo caminho michaélico no qual eles procuram a verdade, [Nota 4] então eles encontrarão o caminho correto para este terceiro coração etérico criado còsmicamente. Este novo caminho dinâmico espiritual dá ao ser humano a possibilidade de estruturar ainda mais seu órgão do coração etérico como um órgão do sentido, na maior diversidade possível. Como o terceiro coração é criado pelo Logos na liberdade Michaélica [Nota 5] em conjunção com o ser humano, este cresce em tamanho tanto quanto o organismo inteiro do sangue. É um órgão invisível dos sentidos, um olho interior cognitivo do coração revelando a corrente cármica de eventos através das encarnações.

Rudolf Steiner indicou como o “estudante do espírito” [Nota 6] pode aprender a pensar com este coração etérico e como ele pode proteger e cuidar deste conhecimento. Quando o pensamento Michaélico é verdadeiramente ativado, o conhecimento espiritual é coletado, congregado, através do coração separado, não através da nobre cabeça a qual descarta tanto o subjetivo como os sentimentos humanos; sim, Michael irá abrir o caminho do pensar da cabeça para o coração, e os corações e não as cabeças começarão a ter pensamentos. Tudo isto se segue naturalmente à grande revelação do “criando” [Nota 7] (do processo criativo) do terceiro coração, após o soltar-se do novo formado coração etérico.

É a intenção de Michael que no futuro, a inteligência possa fluir através do coração dos seres humanos e que esta será conectada às mesmas forças divino-espirituais que ajudaram a criar o ser humano no início dos tempos.

Em relação à quinta câmara do coração fui encaminhada à autobiografia de Ehrenfried Pfeiffer (Perseus Verlag, Basel.) O autor toca brevemente nas profundidades deste segredo oculto não apontando para as referências de Steiner. Simplesmente ele indica a meditação do ponto/círculo, dada por Steiner no curso curativo. [Nota 8]

Sumarizando podemos dizer que através da separação do coração etérico e sua posterior expansão sobre a circulação sanguínea como um todo, o pólo oposto é colocado em movimento. Torna-se possível às almas conectarem-se com Michael a engajarem-se na escola “orientada ao ideal” de iniciação. Em conseqüência, entrar em estreita conexão com as hierarquias e o Cristo Etérico [Nota 9] — o qual revela a Si mesmo hoje, como um anjo. É objetivo de Michael que a disciplina espiritual leve ao “conhecimento-no-coração” e que o olho etérico se torne um órgão de cognição.

Lemos nas Cartas-Michaélicas:

  • “A força do Cristo imprime as imaginações humanas no éter cósmico”.
  • “O que o ser humano vivencia como fortalecimento da imaginação consciente torna-se o conteúdo do mundo”.
  • “Corações iniciam a ter pensamentos, este é o novo caminho do ‘pensando-com-o-coração’”.
  • “O novo órgão-do-coração desenvolvido lentamente transforma-se em um olho ou melhor, num órgão do sentido do coração-olho”.
  • “Cada um que se esforça tremendamente na luz da ciência spiritual e conecta-se com o Logos-Mundo criativo através de pensamentos sentidos no coração, cedo ou tarde aprenderá a ler o carma. Ao fazê-lo o ser humano acrescenta à substância da juventude-etérica ou ser angélico através do “como” revela a Si mesmo hoje, o Cristo Etérico”.

Para os discípulos espiritualmente ativos na corrente michaélica, o terceiro coração etérico torna-se:

  1. um olho de auto-cognição, de reconhecimento, de descoberta do verdadeiro Eu como o Ser Eterno do ser humano,
  2. ao mesmo tempo ele torna-se o olho do sentido-do-Eu, o qual percebe o outro em seu verdadeiro Ser,
  3. um olho de cognição para os seres supra-sensíveis e para o próprio Cristo Etérico, protegido e nutrido na cultura de mistérios Michaélica da vontade como é destinado em nossa época cultural,
  4. será também possível perceber o carma de outros assim como a sua própria corrente carmática.

Tudo isto cresce dos frutos de uma vontade treinada. Refiro-me ao verso de Setembro do Calendário da Alma:

Oh, Natureza, sua vida maternal
Carrego dentro da essência de minha vontade.
E em minha energia de fogo da vontade
Devo revestir meu esforço espiritual,
Aquele auto-sentido daí brota
Para manter-me em mim mesmo.

Natureza, tua existência materna
Eu carrego em minha entidade volitiva;
E o poder do fogo de minha vontade
Acera os impulsos de minha mente,
Para que gerem um sentimento de mim mesmo,
A fim de sustentar-me dentro de mim. [Nota 10]

Quando o Dr. Kaelin, [Nota 11] o cientista-pesquisador e médico perguntou a Rudolf Steiner o porque da tendência a problemas cardíacos ele explicou que de fato o coração etérico está se soltando do físico. Isto foi mencionado antes.

Apreende-se da resposta de Rudolf Steiner que nós, no início do século 21 permanecemos no ponto principal concernente ao processo de desenvolvimento do coração etérico. Não podemos falhar na pesquisa de todos os fatos concernentes com a maior clareza possível, não podemos falhar na prática, no exercício e na purificação de nós mesmos enquanto procurando pela verdade. Sim, podemos contribuir para a formação correta do novo órgão do coração etérico; Michael nos deixa livres, porém, ele tem expectativas e nos observa. Hoje muitas pessoas não praticam, é sua omissão, uma trágica perda que ocorre devido à falta de conhecimento a qual traz danos ao coração físico. Muito mais devemos trabalhar em expandir nosso órgão do coração e isto nos permite ascender à imaginação e à inspiração e às formas de cognição onde nós vivenciamos nosso próprio olho cognitivo do coração etérico no Logos-do-Sol.

Os raios poderosos do Espírito-do-Sol vivem no novo órgão do coração etérico (GA 212 [Nota 12]). O ser humano um dia estará apto a galgar infinitas alturas espirituais. Muito mais aspectos do tema devem ser pesquisados. Em Basel, (Oct. 1, 1911 GA 130 [Nota 13]) Rudolf Steiner falou sobre a eterização do sangue, fatos que são bem conhecidos pelos estudantes de Antroposofia. Doenças do coração podem predominantemente ser oriundas da ausência de atividade espiritual. Características morais afetam a contração e a expansão dos vasos capilares, e nossa vida da alma moral também influencia a composição de nosso sangue.

Nosso sangue, visto de uma perspectiva espiritual, é submetido a um constante processo de eterização, criando a fundação para a saúde e a vida. Quando a atividade espiritual é suficientemente desenvolvida isto tem um efeito positivo no sangue porque a substância usada pode ser eterizada. Esta substância de éter tem a sua fonte oculta no sangue etérico do Logos. É o sangue-do-coração do crucificado e subseqüente ascensão do Logos. Ele está unido com o éter do Sol. Internamente conectando-se o ser humano com o Ser de Cristo, vive nele verdadeiramente, na substância eterizada de seu coração etérico e em sua corrente sangüínea etérica a corrente sanguínea do crucificado. [Nota 14] Quando o ser humano não se conecta internamente com o Cristo, se ele O rejeita, o sangue etérico do Cristo é expulso da corrente de sangue etérica deste ser humano. Esta é uma profunda verdade oculta, o pré-requisito para a estupenda expansão do processo de desenvolvimento do novo coração etérico. (A Eterização do Sangue, uma palestra dada em Basle, 1 Out. 1911).

A cada batida cardíaca certa quantidade de substância é absorvida, extraída, da pressão arterial e adicionada à substância etérica. Esta substância etérica principia o irradiar no em torno, de tal forma que nos tornamos conscientes do processo numa imagem. Para começar, temos o ser humano na cruz física de seu corpo. Raios etéricos fluem do centro de seu coração. Do coração de Cristo pregado na cruz da Árvore da Vida flui Seu sangue na terra moribunda e nos corpos que morrem, dos seres humanos. Como raios de sol etéricos eles irradiam longe, no cosmos. Nós também tomamos em nós mesmos estes raios e baseados no pequeno Sol etérico de nosso novo órgão de coração etérico semelhantes correntes podem fluir longe no cosmos. Nós ancoramos e abrigamnos em nosso coração etérico o criativo e ativo sol interior que irradia calor e luz ao meio ambiente, até as longínquas partes do cosmos. É o éter de calor que está predominantemente ativo no coração etérico.

Encontramos importantes indicações da palestra de Rudolf Steiner dada em 2 de Julho de 1921,

GA 205: [Nota 15]

“Quando olhamos o coração interior, encontramos que existem forças coletadas do sistema metabólico e membros. O que é conectado com as forças do coração etérico sabemos que foi espiritualizado. Então, o que tem a ver com a nossa vida exterior e nossas ações também é espiritualizado e tecido nele. Aquilo que vem sendo preparado no coração como forças torna-se em predisposição e tendências carmática. ‘É simplesmente escandaloso falar de uma bomba no coração ...’” [Nota 16]

“Veja, quando alguém conhece esta organização e aprende a diferenciá-la então tudo parece como que conectado num todo integrado. A pessoa precisa olhar para esta integralidade, para a vida que se encontra entre o nascimento e a morte. Desta forma pode-se olhar para a mais íntima estrutura do ser humano. Não podemos falar da cabeça porque simplesmente a cabeça é eliminada: aquelas forças que são preenchidas com esta encarnação, são as forças transformadas da última encarnação. As atividades metabólicas que ocorrem não são somente processos químicos que alguém pode examinar fisiológica ou quimicamente. Existe outra nuance importante onde a moralidade acontece. Esta nuance moral é verdadeiramente guardada (arquivada) no coração e transferida para a próxima encarnação. Estudar o ser humano integral significa encontrar nele as forças que alcançam além da vida na terra.”

Na GA 205, 2 Jul. 1921, pág. 110 Rudolf Steiner diz: “Você pode imaginar a tremenda diferença que existe entre o que vive em nosso coração durante esta encarnação e a condição na qual encontramos a nós mesmos numa próxima nova vida após termos passado por um longo período de desenvolvimento no tempo entre a morte e o novo nascimento. Quando ainda você olha em seu coração interior você acessa muito bem, naturalmente, apenas num caminho oculto, não numa imaginação amplamente desenvolvida, o que você fará em sua próxima vida. Pode-se dizer, veja você, não apenas numa maneira abstrata, que a minha próxima vida é preparada hoje em todos os detalhes carmáticos, mas pode-se também apontar para a “pequena caixa” na qual o carma repousa, esperando o futuro.”

Figure 3 
Figura 3

Outra importante palestra dada em 1 Maio 1915, GA 161, [Nota 17] onde Rudolf Steiner fala sobre o coração etérico em relação com sua nova posição atrás da cabeça fora do corpo físico. Ver o desenho. É de extrema importância que isto seja levado em conta. É necessário estudar como conseqüência e pesquisar o coração etérico e sua posição olhando [Nota 18] — “O Conhecimento dos Mundos Superiores” especialmente a parte “Alguns resultados da Iniciação” — “Alguns Resultados da Iniciação”. A parte de sombras escuras atrás da cabeça na imagem será o primeiro início do novo coração etérico. Surge como uma poderosa rede de sangue eterizado que cria uma pele individual fina separando-a do éter cósmico. Com isto nós damos um outro passo na compreensão do tamanho e na posição do coração etérico.

Finalmente devemos direcionar nosso olhar para as possibilidades que o novo coração etérico como um órgão dos sentidos ou Olho-Solar está apto a se desenvolver para o futuro. Eu já indiquei. Ouvimos na palestra de 6 Maio 1922 — quando olhamos em nós mesmos, vivenciamos nosso olho etérico como um olho cognitivo. Torna-se um órgão que direcionamos para nossas próprias profundezas. Aqui vivenciamos as emoções em flamas, devastadoras e ardentes, os desejos, as paixões e os “drives” [Nota 19] e por outro lado o que em nós não se conecta com estes porque é o nosso ser eterno. Estes vivem par a par com aquele. Então podemos dizer que o novo órgão etérico torna-se cognitivo para nosso ser eterno nas profundezas da organização metabólica e da vontade. Enquanto a nossa cabeça sustenta a nossa alma como que sepultada por dentro, nós compreendemos a nós mesmos, nosso ser eterno, nas escuras profundezas da vontade purificada de emoções e “drives”. [Nota 20] “Agora entramos nos domínios onde a alma e o espírito se tornam um”, diz Rudolf Steiner em sua palestra de 6 Maio, 1922, GA212. [Nota 21] “Na cabeça ou cérebro o ser humano é físico. O que é semelhante à alma foi enterrado ali, é como um cadáver. Este cadáver é a área na qual presentemente toda a pesquisa científica natural olha diretamente para a alma. Mas na realidade, a alma é verdadeira para si e conectada ao espírito abaixo do coração. O novo e lindíssimo órgão dos sentidos o qual é tão amplo quanto o organismo sangüíneo, encontra o eterno ser do homem próximo de tudo que surge das profundezas da vontade como impulsos (drives) e emoções.”

Quando o discípulo de iniciação ascende para a cognição imaginativa e inspirativa o que surge, então, como impulsos baixos e instintos, não pode falar. Surge uma somatória de pensamentos em imagens majestosas, revelando o que o ser humano era antes do nascimento. O discípulo é transportado no tempo antes do nascimento.

Aquilo que vemos como uma visão através do coração, que se tornou um órgão do sentido, este é nosso próprio ser eterno. Vivenciamos nosso próprio Eu [Nota 22] de nosso eterno ser. Enquanto continuamos a apressar, a empurrar em nosso próprio ser, as qualidades semelhantes ao Sol, mudam. Chegamos ao ponto definido onde encontramos conhecimento inspirado e onde tecemos com a inspiração cognitiva numa imagem verdadeira do mundo. Agora em total consciência através de um repentino solavanco interior em nossa alma espiritual sente-se como se nos fundíssemos com o próprio Sol e no mesmo instante quando chegamos à cognição inspirada, quando o nosso sentido do coração torna-se um órgão cognitivo, subitamente sentimos como o nosso coração é transplantado para o sol, sentimos como se nós fossemos o sol, o sol é em nós, pertence a nós. [Nota 23] O Sol torna-se o nosso olho, nosso ouvido e o nosso órgão do calor. Em solavancos, nos encontramos assemelhados ao Sol. “Permanecemos com a luz, tocamos seres espirituais com nossos órgãos de luz.” Aqui o conhecimento supra-sensível atinge um outro estágio, um pequeno passo adiante é dado. Então não apenas sentimos nós mesmos dentro do Sol, mas percebemos nós mesmos “do outro lado do Sol” . Agora nos movemos totalmente no Sol, sentimos fazer parte do Sol com o nosso ser mais interior ser e vivenciamos o mundo dentro de nosso ser; previamente ele estava fora, em torno de nós. Estas são palavras de Rudolf Steiner. É uma vivência que temos enquanto inconscientes no sono.

Agora precisamos atingir além da esfera do Sol e isto somente ocorre através da inspiração e posteriormente da intuição. Aqui o Sol físico nos separa do lugar no qual vivemos entre a morte e o novo nascimento. O Sol físico nos impede de ver o espiritual. Através do degrau adicionado, no entanto, agora conscientemente vivenciamos o espírito do Sol e sentimos como se estivéssemos dentro do Sol perambulando entre os caminhos do mundo. Alcançamos fora, a semelhança ao Sol como “o Sol tem um Ser Espiritual”, algo como um Super-Sol. Assim como a Lua exerce uma poderosa influência no ser humano físico, assim o Sol tem uma enorme influência em sua alma.

 Figure 4
Figura 4

Algo que foi dito no passado, através da clarividência instintiva, conhecia-se que pessoas especialmente inclinadas espiritualmente são não apenas o que são devido ao Sol e da Lua, mas que elas são o que são através do Grande Ser Solar. Esta é a razão do porque no passado pessoas eram pintadas com auras douradas. Assim, demonstrava-se que a pessoa estava apta a alcançar não apenas os domínios da alma mas os domínios do espírito e adiante, de tal forma que a extensão tornava-se visível no etérico.Veja o desenho de Rudolf Steiner. Impulsos, paixões, desejos não fluem do que está conectado com o super-sol, mas sim à alma da terra. Vivencia-se um calor interior e um entusiasmo interior, mas em pura forma espiritual, não através de impulsos e paixões. É calor o que vem do mundo, do Grande Ser-do-Sol. [Nota 24]

Sumarizando, esta é a coroação do que um dia se percebe e conhece espiritualmente, o novo órgão do coração etérico como o olho-Solar, quando o Sol como Super-Sol espiritual torna-se olho cognitivo no coração etérico.

Tudo que foi mencionado aqui, especialmente as possibilidades estupendas para o coração etérico, é de grande significado porque como sua fundação reside o ato Michaélico livre e criativamente tomado pelas mãos do discípulo.

É o poderoso chamado esotérico para cada discípulo de Michael, para ajudar na criação da nova Terra-Sol. Este co-trabalho pode ser assumido quando o corpo etérico e o coração etérico tornam-se amplamente cristianizados a partir das novas faculdades do “coração-etérico-olho-solar”, enquanto o coração aprende a interpretar os eventos cármicos através do ler, dentro do Logos criativo e ativo.

Aprender a falar a Palavra que estrutura a vida humana requer que a cultura Michaélica acordada nas forças da vontade, fortaleça a vontade. Estas misteriosas e mágicas capacidades irão surgir para o ser humano do futuro. Cedo ou tarde, o novo coração etérico do ser humano tornar-se-á um órgão ativo que através de “insights” [Nota 25] cármicos torna-se crescentemente apto a curar e ajudar na esfera social. Ao pilar da cognição, o pilar da vontade deve ser acrescido, como a coluna do sangue cristianizado.

Desta forma, o segredo do Graal vive na magnificência do ampliar a alma espiritual oculta do coração etérico. O novo coração etérico como um olho-espiritual cognitivo do ser eterno humano é o local onde a Taça do Graal, o órgão etérico, acende como a força real, como o sangue do Redentor. Christian Morgenstern pronuncia:

“Eu ergo meu coração a ti como o verdadeiro vaso do Graal ...”

É a vivência de estar totalmente imbuído com o espírito da eternidade o qual preenche a alma receptiva do jovem Graal no cúltico evento espiritual do altar do Sol. Aqui, espírito e alma se unem. É o caminho Michaélico para a cidade celestial – a Nova Jerusalém.

 


Leituras: (Referências)

A Missão do Arcanjo Michael  “The Mission of the Archangel Michael” https://rsarchive.org/Lectures/MissMich/MisMic_index.html

 

 A Revelação do Mistério Único do Ser Humano. Novembro 21–30, 1919, Dornach. Rudolf Steiner: GA 161, 190, 205, 212, 10.  https://rsarchive.org/Lectures/GA161/English/UNK1944/ProDea_index.html

https://rsarchive.org/Lectures/GA190/

https://rsarchive.org/Lectures/GA205/

https://rsarchive.org/Lectures/GA212/

ESGOTADO https://www.antroposofica.com.br/listaprodutos.asp?idproduto=36786&q=o-conhecimento-dos-mundos-superiores---rudolf-steiner

https://rsarchive.org/Books/GA010/

https://www.amazon.com.br/How-Know-Higher-Worlds-Ga10/dp/0880103728

GA10/1 – O caminho da Iniciação https://rsarchive.org/Books/GA010/English/HR1960/GA010a_index.html

GA10/2 – Iniciação e seus resultados https://rsarchive.org/Books/GA010/English/MAC1909/GA010b_index.html


Ehrenfried Pfeiffer, “Uma vida para o spiritual — Ein Leben fuer den Geist” 1999 Perseus Verlag, Basel.

Peter Selg, “ Do Logos para o físico humano, o desdobramento da fisiologia humana antroposófica no trabalho de Rudolf Steiner — Vom Logos der Menschlicher Physis, die Entfaltung einer anthroposophischen Humanphysiologie im Werk Rudolf Steiners.” Goetheanum August 6, 2000.

Heinz Herbert Schoeffler, „ A formação do tempo dos corações“ — “Die Zeitgestalt des Herzens.” 1974 Verlag Freies Geistesleben, Stuttgart

Ruth Haertl, “ À procura da importância do conhecimento no Pensar do Coração da Antropos-Sofia à Luz do Santo Graal — Auf der Suche nach der Wirklichkeit der Erkenntnis im Denken des Herzens aus Anthropos-Sophia im Lichte des Heiligen Graal.” Verlag Ch. Moellmann, ISBN 3-931156-84-2

 

Arquivo não mais disponível  http://www.rsarchive.org/RelArtic/GoldM/etheric_heart.html

GA 194 Sendung Michaels, Die. Die Offenbarung der eigentlichen Geheimnisse des Menschenwesens. 12 V Dornach 21/11–15/12/19.

 

RUDOLF STEINER - THE MYSTERIES OF LIGHT, OF SPACE, AND OF THE EARTH - GA 194 - https://rsarchive.org/Lectures/GA194/English/AP1945/MystLt_index.html

Quatro palestras em Dornach, Dezembro de 1919, compõe as Palestras Essência Espiritual e seu Trabalho, ao todo 12 palestras do volume, A Missão de Michael. A Revelação do Segredo Intrínseco do Ser Humano. Publicadas em alemão: Die Sendung Michaels. Die Offenbarung der eigentlichen Geheimnisse des Menschenwesens.Traduzidas para o Inglês por Frances E. Dawson

1 O dualismo na vida do tempo presente. 12 Dez 1919

2 O desenvolvimento da arquitetura. 13 Dez 1919

3 Ocorrências históricas do último século. 14 Dez 1919

4 Os antigos mistérios da Luz, Espaço e Terra. 15 Dez 1919

 


NOTAS

Nota 1 Eu – Corpo físico, etérico, astral e Eu onde astral corresponde à alma e Eu ao Espírito, diferindo de Ego que dá uma conotação ligada a conceitos de psicologia e psiquiatria e diferem do que queremos aqui transmitir. “Eu”, na medida em que o espírito é independente da alma, não se mistura confundindo-se com esta e é eterno, sendo a individualidade eterna do ser humano a que está em contínua evolução; esta pode ser retrógrada ou direcionada ao futuro.

Nota 2  https://rsarchive.org/   Em Português, veja A Filosofia da Liberdade da Editora Antroposófica http://www.antroposofica.com.br

Nota 3 Era, ou época. Segundo Jacira Cardoso (nota 29, pág. 65) em “O Apocalipse de João”, 2003, Editora Antroposófica, os termos — era, período e época — são utilizados de acordo com a classificação geológica embora esta não se aplique. Rudolf Steiner usa sem distinção a terminologia. Assim, eras refere-se a eras planetárias, períodos refere-se ao período atlântico ora em curso e épocas refere-se à época contemporânea, Sardes, ou à próxima, russa ou Filadélfia.

Nota 4 Procurar a verdade: no cosmos e na terra ao mesmo tempo.

Nota 5 Micaélica ou Michaélica – prefiro a expressão Michaélica pois mantém-se assim o nome do Arcanjo-Arqueu Michael.

Nota 6 Estudante ou discípulo do espírito, da ciência espiritual ou antroposofia.

Nota 7 “Criando” ao invés de “criar” no sentido de que a relação temporal é a do tempo presente, está acontecendo agora, está em processo de criação.

Nota 8 Rudolf Steiner. Curso de Pedagogia Curativa, GA 317, Palestras para médicos e pedagogos curativos, Dornach, 25 Junho–7 Julho, 1924. Curso de education Curativa, Curative Education, Rudolf Steiner Press, London, 1972.

Nota 9 Cristo em sua Segunda Vinda, no Etérico da Terra, sendo vivenciado por várias pessoas da atualidade, em várias localidades da Terra a partir de 1933, com intensidade.

Nota 10 Rudolf Steiner. Disposição Anímica de Michael. Verso 26, 29 de Setembro – 5 de Outubro, Calendário Antroposófico da Alma. Tradução Sonia Setzer/Rudolf Lanz.

Nota 11 Criador do método Kaelin de dinamólise capilar do sangue. Realizado no Brasil na Clínica Vivenda Sant’Anna em Juiz de Fora, coordenado em termos mundiais por Dra. Norma Priemer.

Nota 12 Rudolf Steiner. Menschliches Seelenleben uns Geistesstreben im Zuzammenhahge mit Welt- und Erdentwickelung. Dornach 29 April – 17 Juni, 1922. GA 212

Nota 13 Rudolf Steiner. A Eterização do Sangue. A Intervenção do Cristo Etérico na Evolução Terrestre. Uma palestra. 1 Outubro de 1911. GA 130 Basel 01/10/11. The Etherization of the Blood.

Nota 14 Deve-se ter em mente as descrições de Rudolf Steiner do profundo significado do fenômeno supra-sensível que aconteceu diante dos olhos de alguns iniciados, a passagem de um deus do Sol através do portal da morte, e sua conquista de um corpo na luta travada no Hades com as forças do mal, abrindo caminho para nossas compensações carmáticas ocorrerem em liberdade.

Nota 15 Rudolf Steiner. Menschenwerden, Weltenseele und Weltengeist – Erster Teil: Der Mensch als leiblich-seelische Wesenheit in Seinem Verhältnis zur Welt. 13 Palestras, Stuttgart 16 Jun, Bern 28 Jun Dornach 24 Juni – 17 Juli 1921.

Nota 16 O prof. Manteufel pai de Barbara Manteufel, arquiteta, ambos falecidos,  realizou uma pesquisa na qual demonstrou que o coração não é uma bomba. Ver: Friedrich Husemann, Otto Wolff. A imagem do homem como base da Arte Médica. Ed. Resenha Universitária, 1978. The Anthroposophical Approach to Medicine, 1989, Anthroposophic Press.

Nota 17 Rudolf Steiner GA 161. Wege der geistigen Erkenntnis und der Erneuerung künstlerischer Weltanschauung. 13 palestras Dornach, 9 Jan. – 2 Mai, 1915.

Nota 18 Editora Antroposófica https://www.antroposofica.com.br/

Nota 19 Sentimos como se a nossa vontade fosse torcida e espremida, virada do avesso, podendo até sentir tonturas e câimbras na região, fazendo literalmente a vivencia “das tripas, coração”. Nosso coração se dilacera, se choca, se surpreende, dói em muitos pontos, parece que em certos momentos até para nas vivências da separação do etérico e do físico, criando o ponto do “nada” através da vivências do dia a dia. Em cognição consciente da vontade e dos sentimentos.

Nota 20 “Drive” é o impulso, o incontrolável desejo que nos dilacera para possuirmos algo, como a droga o é para o viciado.

Nota 21 Rudolf Steiner. GA 212. Menschlisches Seelenleben und Geistesstreben in Zuzammenhange mit Welt- und Entwickelung. 9 Palestras. Dornach 29 Ab – 17 Jun 1922.

Nota 22 Nosso próprio Eu, nosso próprio “self”. Evitando similitudes com a linguagem da psicologia e da psiquiatria, prefiro usar o termo Eu, que é mais abrangente e integral, para a compreensão do texto.

Nota 23 Nós em Deus, Deus em nós.

Nota 24 Várias pessoas interpretam que a vida sem entusiasmo, sem paixões significa uma vida sem o verdadeiro entusiasmo espiritual – e é exatamente neste ponto que reside o engano.

Nota 25 Discernimento, introvisão/Visão interior.

 

FONTES DAS IMAGENS  - palestra 6. A formação do Coração Etérico e Astral.  The Formation of the Etheric and the Astral Heart. GA 212.

https://rsarchive.org/Lectures/GA212/English/AP1984/19220526p02.html

 

 GA 212, 26 Maio 1922. https://rsarchive.org/Lectures/GA212/

A alma humana em relação à evolução do mundo. 9 palestras.

Coração Etérico e Graal. R.Haertl.SvH







Sorry, link correto


https://soniavonhomrich.blogspot.com/2023/04/coracao-eterico-e-graalhaertlsvh.html