Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

https://soniavonhomrich.blogspot.com/2019/11/missao-carater-vida-sonia-von-homrich.html

03 julho 2020

Evolução ou perfeição? Sonia von Homrich

Temos muita gente que se diz de direita/conservadora mas não o é na prática. São pessoas que não estão dispostas a confiar no PR Jair Messias Bolsonaro.

São pessoas assustadas e medrosas que tem medo de se decepcionar e por isso elas decidem não confiar. E assim não superam suas limitações pessoais.

Pessoas que ainda não conseguiram aprender que a vida é cheia de erros e acertos e que a pior coisa que existe é você com medo de errar não se arriscar a acertar.

São essas mesmas pessoas que sempre quando falam com você tem palavras para apontar o erro - as famosas julgadoras, cheias de preconceito.

Ora, o pior defeito é permanecer no erro e não saber corrigir o erro e isso sim é evolução permanente - estamos sempre errando e acertando, corrigindo, aperfeiçoando.

Mas sim, existem aqueles que se colocam fora da evolução terrestre, os que só aceitam quem é perfeito.
Estes não acreditam em confiar. Estes, se mantém na decepção.

Estes não acreditam que viver na Terra é uma evolução contínua e permanente onde não procuramos perfeições pois quando perfeitos, não mais estaremos na Terra.

Sonia von Homrich, 03Jul2020

02 julho 2020

Balcanização Midia Social Andrew Torba Balkanization of Social Media

A Balcanização da Midia Social por ANDREW TORBA, 

1 Julho 2020

In English below The Balkanization Of Social Media

Tradução Sonia von Homrich https://gab.com/SoniavonHomrich

Existem duas grandes horas de se fazer dinheiro nos mercados: quando eles consolidam e quando eles fragmentam. Falando de networking, alcançamos o pico da consolidação poucos anos atrás. Facebook comprou Instagram, Whatsapp e muitas outras que você nunca ouviu falar pois foram adquiridas muito tempo atrás antes que os apps tivessem a chance de se tornar um grande sucesso. A consolidação do mercado acabou e agora os consumidores são deixados com a ilusão da escolha: Vale do Silício ou nada.

Em 2016 suas opções eram usar o Facebook ou o Instagram cujo dono é o Facebook, ou usar o whatsapp que também pertence ao Facebook ou usar o Twitter que tem as mesmas políticas como o Facebook ou usar a Chinesa Comunista TikTok. Estas foram suas opções e eu quis muda-las, essa a razão que iniciei o GAB.COM, a network de liberdade de expressão.

Mark Zuckerberg erroneamente acreditou que ele podia “fazer o mundo mais aberto e conectado.” Existe uma razão para essa declaração não ser mais a missão do Facebook. Você não pode arrebanhar bilhões de pessoas de diferentes países com leis diversas, culturas diferentes e diferentes crenças em um website sob um conjunto de regras e esperar que isso funcione. Inevitavelmente, isso se tornará cinzas  e as mais ruidosas vozes da minoria intolerante se tornarão executores dominantes de regras.

A fragmentação e balcanização do networking social está acelerando rapidamente que eu imaginei lá atrás em 2016 quando iniciei o GAB. A balcanização é um termo geopolítico que descreve o “processo de fragmentação ou divisão de regiões ou estados em regiões menores ou estados, os quais são frequentemente hostis e não cooperam uns com os outros.”

Empresas de tecnologia alternativa e produtos estão surgindo diariamente e as comunidades de nicho se reúnem em novos lugares com as pessoas que compartilham os seus valores. As pessoas despendem menos tempo nos silos de dados centralizados do Vale do Silício e ao invés deles, migrando para produtos e comunidades descentralizadas de código aberto, como Gab, Minds e outros.

Ao contrário,  os capitalistas de risco do Vale do Silício, fariam você acreditar: as mídias sociais neste novo paradigma não são um meio de mídia totalmente vencedor . Haverá centenas de opções para consumidores e comunidades que se formarão em torno de ideais e crenças compartilhadas.

Facebook e YouTube são as esquinas acordadas autoritárias da internet balcanizada.

Gab e Bitchite são o excitante lar do Oeste Selvagem das esquinas da liberdade de expressão da internet balcanizada.

Parler é a esquina do grande e velho partido da internet balcanizada.

Twitter é a esquina do estabelecimento Progressivo da internet.

Essa fragmentação e balcanização somente irão acelerar enquanto aprendemos que existem duas visões bem diversas para o futuro da internet e realmente para o futuro de nossa pátria.

A questão é: de que lado você está?

Eu sei onde estou e o que defendo.

Andrew Torba

CEO, Gab.com


The Balkanization Of Social Media JULY 1, 2020 

BY ANDREW TORBA

There are two great times to make money in markets: when they consolidate and when they fragment. When it comes to social networking, we reached peak consolidation a few years ago. Facebook purchased Instagram, WhatsApp, and many others you never heard of because they acquired them long before the apps had a chance to become a huge success. The market consolidation is over and now consumers were left with an illusion of choice: Silicon Valley or nothing.

In 2016 your choices were to use Facebook, or use Instagram which is owned by Facebook, or use WhatsApp which is owned by Facebook, or use Twitter which has the same policies as Facebook, or use Communist Chinese TikTok. Those were your options and I wanted to change that, which is why I started Gab.com, the free speech social network.

Mark Zuckerberg wrongfully believed that he could “make the world more open and connected.” There’s a reason this is no longer Facebook’s mission statement. You can’t herd billions of people from different countries with different laws, different cultures, and different beliefs into one website under one set of rules and expect it to work. Inevitably, it will turn to ash and the loudest most intolerant minority voices will become the dominating rule enforcers.

The fragmentation and balkanization of social networking is accelerating faster than even I imagined it would back in 2016 when I started Gab. Balkanization is a geopolitical term which describes the “process of fragmentation or division of a region or state into smaller regions or states, which are often hostile or uncooperative with one another.”

Alternative technology companies and products are popping up daily and niche communities are gathering in new places with people who share their values. People are spending less time on centralized Silicon Valley data silos and instead migrating to decentralized, open source products and communities like Gab, Minds, and others.

Unlike Silicon Valley venture capitalists would have you believe: social media in this new paradigm is not a winner-take-all medium. There will be hundreds of options for consumers and communities will form around shared ideals and beliefs.

Facebook and YouTube are the woke authoritarian corners of the balkanized internet.

Gab and Bitchute are the exciting wild west home of free speech corners of the balkanized internet.

Parler is the GOP establishment corner of the balkanized internet.

Twitter is the Progressive establishment corner of the internet.

This fragmentation and balkanization will only accelerate as we learn that there are two very different visions for the future of the internet and indeed for the future of our country.

The question is: which side are you on?

I know where I stand and what I stand for.


Andrew Torba

CEO, Gab.com

July 1st, 2020
















21 junho 2020

Não se deixem contaminar Filipe G. Martins

ASSINO EMBAIXO! Sonia von Homrich

Filipe G. Martins @filgmartin

1. Não se deixem contaminar pelo derrotismo que muitos, maliciosamente, estão propagando nas redes sociais. Os últimos acontecimentos não foram animadores, é verdade, mas é inútil apostar em soluções mágicas e, na sequência, render-se ao desânimo porque elas não se concretizaram.
2. Lembrem-se que o problema que estamos enfrentando jamais foi solucionado com facilidade em nenhum lugar do mundo, nem mesmo em países com uma experiência histórica muito mais vasta e forças políticas muito mais sólidas e maduras do que as nossas.
3. Estamos numa luta pela nossa existência, p/ garantir nosso direito de existir, contra uma tirania que quer suprimir qualquer tipo de opinião incômoda, em nome da manutenção do poder corrupto do establishment. Pode ser tentador, mas entregar-se ao desespero não vai nos ajudar.
4. Apesar de todos os obstáculos e de todas as dificuldades, o governo fará a sua parte, mas isso não basta. Nunca basta. Não foi um governo ou um exército o responsável por derrubar o Muro de Berlim, acabar com a URSS e dar fim a maior parte das tiranias ao longo da história.
5. Também no Brasil, quem não entendeu que de 2013 para cá o grande protagonista da política nacional foi o povo brasileiro não entendeu NADA. Sem o povo não teríamos a Operação Lava-Jato, o impeachment de Dilma, a prisão de Lula ou a derrota eleitoral do establishment.
6. Se foi assim nas eleições, não será diferente com a derrota política do esquema criado para criminalizar a defesa do governo, anular o resultado das eleições de 2018 e suprimir direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, a livre associação e o exercício cívico.
7. Inspirem-se nos movimentos do Leste Europeu que derrubaram regimes socialistas, parem de brigas bobas e infrutíferas, e vamos fazer tudo o que for necessário para construir um movimento coeso, ampliar nossos meios de ação e fazer o que tem de ser feito.

20 junho 2020

Administrando Conflitos e Cultura da Paz. SvH

Administrando Conflitos e Cultura da Paz
Sonia von Homrich

Não gosto do termo "Cultura da Paz". Esse termo leva as pessoas a erroneamente considerarem que a vida sem conflitos é o ideal e que concilia-se, quando na verdade o que enriquece mesmo é saber administrar conflitos. Tem pessoas que vivem em permanente conflito e jogam seu caminhão de melancias em cima dos outros simplesmente porque não se preocupam em saber como realmente administrar conflitos, como conhecer o divino que está atrás da raiva por exemplo, sem perder o divino aprender a transformar essa força da raiva, essa substância em algo que traga evolução para a pessoa que sofra de raiva e essa evolução não é a culpa, mas sim descobrir como transformar a raiva em senso de justiça e pós essa fase, transformar em um amor que quer ser criativo e fazem mudanças acontecerem. Então para mim, a Mediação é sim uma forma de administrar conflitos que anglo-saxões conhecem bem e praticam, mas é muito mais do que isso. É a oportunidade que as pessoas tem de aprender a lidar com os Conflitos que são inevitáveis, sempre existirão porque são a fonte da criatividade. Fonte essa que necessita ser bem administrada para não se perder no próprio Conflito. Sonia von Homrich, 20 de Junho de 2020


Gênios e não-gênios. Rudolf Steiner SvH

Devem existir pessoas de mentalidade estreita, bem como artistas. Seria algo ruim se houvessem apenas artistas, ou se alguém que acredita que ele ou ela deveria receber reconhecimento como artista, receberia tal crédito. Eu gostaria de saber como seria a vida então. A genialidade é certamente necessária na vida, mas a mente estreita também precisa existir no mundo. E se não mais existissem pessoas burguesas ao redor, provavelmente em breve não haveria mais gênios também. Não se pode simplesmente aplicar as categorias "bom" e "ruim" à vida, porque a vida é multiforme. Falar é fácil, mas só se deve expressar coisas derivadas da própria vida.

Fonte: Rudolf Steiner. GA 337b. Ideias Sociais / Realidade Social / Praxis Social. Dornach, 30 Ago 1920. (pag 109). Noites de discussão da Federação Suíça para o Organismo Social Tripartite, bem como seminários e noites de Perguntas sobre a Tríplice Divisão em relação aos cursos científicos. Dornach 1920/1921. Volume 2 Dornach.

Traduzido por Sonia von Homrich

There must be narrow-minded people as well as artists. It would be a bad thing if there were only artists, or if everyone who believes that he or she should get acknowledgment as an artist, would receive such credit. I would like to know what life would be like then. Genius is certainly necessary in life, but narrow-mindedness also needs to exist in the world. And if there were no bourgeois people around any longer, there would more than likely soon be no more geniuses either. One cannot simply apply the categories “good” and “bad” to life, because life is multiform. Talking is easy, but one should only express things which are derived from life itself.

Source (German): Rudolf Steiner – GA 337b – Soziale Ideen/Soziale Wirklichkeit/Soziale Praxis – Dornach, August 30, 1920 (page 109)

Translated by Nesta Carsten-Krüger


16 junho 2020

Manifesto de Militares a Celso de Mello. 13 Jun 2020

 

MANIFESTO ENVIADO POR MILITARES A CELSO DE MELLO:

Ao Sr. José Celso de Mello Filho.

Ninguém ingressa nas Forças Armadas por apadrinhamento.

Nenhum Militar galga todos os postos da carreira, porque fez uso de um palavreado enfadonho, supérfluo, verboso, ardiloso, como um bolodório de doutor de faculdade.

Nenhum Militar recorre à subjetividade, ao enunciar ao subordinado a missão que lhe cabe executar, se necessário for, com o sacrifício da própria vida.

Nenhum Militar deixa de fazer do seu corpo uma trincheira em defesa da Pátria e da Bandeira.

Nenhum Militar é comissionado para cumprir missão importante, se não estiver preparado para levá-la a bom termo.

Nenhum Militar tergiversa, nem se omite, nem atinge o generalato e, nele, o posto mais elevado, se não merecer o reconhecimento dos seus chefes, o respeito dos seus pares e a admiração dos seus subordinados.

E, principalmente, nenhum Militar, quando lhe é exigido decidir matéria relevante, o faz de tal modo que mereça ser chamado, por quem o indicou, de general de merda.

Rio de janeiro, 13 de junho de 2020

Lúcio Wandeck de Brito Gomes, Coronel da Aeronáutica;

Luís Mauro Ferreira Gomes, Coronel da Aeronáutica;

Luiz Sérgio de Azevedo Ferreira, Coronel da Aeronáutica;

Antoniolavo Brion, Professor;

Rodolfo Tavares, Presidente da FAERJ;

Alfredo Severo Luzardo, Coronel da Aeronáutica;

Napoleão Antonio Muños de Freitas, Coronel da Aeronáutica;

Airton Francisco Campos Tirado, Coronel do Exército;

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Paulo Marcos Lustoza, Capitão de Mar e Guerra;

Marcos Coimbra, Economista;

Luiz Felipe Schittini, Tenente-Coronel PMERJ;

Mauro Roberto Granha de Oliveira, Engenheiro Civil;

Samuel Schneider Netto, Coronel da Aeronáutica;

Manoel Carlos Pereira, Major-Brigadeiro;

Paulo Frederico Soriano Dobbin, Vice-Almirante;

José Mauro Rosa Lima, Coronel da Aeronáutica;

Sílvio Potengy, Coronel da Aeronáutica;

Oswaldo Fagundes do Nascimento Filho, Capitão de Mar e Guerra;

Marcos Henrique Camillo Côrtes, Embaixador;

Aileda de Mattos Oliveira, Professora Doutora em Língua Portuguesa;

Hartman Rudi Gohn, Coronel da Aeronáutica;

Carlos José Pöllhuber, Coronel da Aeronáutica;

Reinaldo Peixe Lima, Coronel da Aeronáutica;

Walmir Campello, Capitão de Mar e Guerra;

Sérgio Tasso Vasquez de Aquino, Vice-Almirante;

Wilson Luíz Ribeiro, Coronel da Aeronáutica;

Justino Souza Júnior, Coronel da Aeronáutica;

Luiz Carlos de Almeida Ribeiro, Capitão de Mar e Guerra;

Sonia Maria Soares Almeida, Professora Ensino Superior;

Bertucio Gomes dos Santos, Coronel da Aeronáutica;

Marco Aurélio Erthal, Coronel da Aeronáutica;

Carlos Aureliano Motta de Souza, Coronel da Aeronáutica;

Fernando Almeida, Capitão de Mar e Guerra Reformado;

Herman Glanz, Engenheiro;

Celso Tavares, Coronel da Aeronáutica;

Henrique Rodrigues Vieira Filho, Coronel da Aeronáutica;

Hamilton Leda, Funcionário do Ministério de Ciência e Tecnologia;

Augusto Borborema, Médico;

Ney Martins de Lima, Engenheiro Civil;

Luiz Thomaz Carrilho Teixeira Gomes, Brigadeiro;

Aldo Langbeck Canavarro, Capitão de Mar e Guerra;

Acácio Moraes Garcia, Procurador Federal e Professor;

Antonio Luiz de Souza e Mello, Engenheiro Civil – Petrobrás;

Rui Murat dos Reis, Tenente-Coronel da Aeronáutica;

Sérgio Pedro Bambini, Tenente-Brigadeiro;

Jorge Ruiz Gomes, Tenente-Coronel da Aeronáutica;

Carlos Casado Lima, Coronel da Aeronáutica;

Sergio Chouin Varejão, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho;

José Siqueira Silva, General de Brigada;

José Carlos Lusitano, Contra-Almirante;

Loretta de Queiroz Baltar, Fisioterapeuta;

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Henrique Aronovich, Coronel da Aeronáutica;

Renato Tristão de Menezes, Coronel da Aeronáutica;

Sérgio Pedro D’Angelo, Tenente-Coronel da Aeronáutica;

Carlos Arthur Doherty Lassance, Contra-Almirante;

Paulo Sobreira da Silva, Brigadeiro;

Berilo de Lucena Cavalcante, Coronel da Aeronáutica;

Helio Gonçalves, Brigadeiro;

João Carlos Gonçalves de Sousa, Coronel da Aeronáutica;

Alberto Siaudzionis, Coronel da Aeronáutica;

Luiz Carlos Baginski Filho, Brigadeiro;

Frederico de Queiroz Veiga, Major-Brigadeiro;

Italo Regis Pinto, Brigadeiro;

Guilherme Sarmento Sperry, Brigadeiro;

Lúcio Valle Barroso, Coronel da Aeronáutica;

Nélson Zagaglia, Coronel da Aeronáutica;

Ivan Américo Gonçalves, Capitão do Exército;

José Lindenberg Câmara, Capitão de Mar e Guerra;

Mari de Souza Gomes, Funcionária do Itamaraty;

Paulo José Pinto, Coronel da Aeronáutica;

Mauro da Silva Amorim, Coronel da Aeronáutica;

Helius Ferreira Araújo, Major da Aeronáutica;

Carlos Claudio Miguez Suarez, Coronel do Exército;

Paulo Filgueiras Tavares, Coronel do Exército;

Jonas Alves Corrêa, Coronel da Aeronáutica;

João Carlos Fernandes Cardoso, Brigadeiro;

Carlos Rogerio Couro Baptista, Advogado;

Domingos Miguel Antônio Gazzineo, General de Exército;

Kleber Luciano de Assis, Almirante de Esquadra;

Paulo Roberto de Freitas Mariano, Engenheiro Mecânico;

Aparecida Cléia Gerin, Professora;

Afrânio Ferreira Bressan, Economista;

Jaime Rodrigues Sanchez, Major-Brigadeiro;

José Carlos Ferraz, Economista;

Sylvio Rubens Naccaratto Junior, Coronel da Aeronáutica;

Helio Imbrosio de Oliveira, Coronel da Aeronáutica;

Miguel José Neves dos Santos, Coronal da Aeronáutica,

Edson Campos Reis, Coronel da Aeronáutica;

Luiz Eduardo de Oliveira Figueiredo, Funcionário do BNDES, Aposentado;

Ernesto Caruso, Coronel do Exército;

Benone Augusto de Paiva, Aposentado;

Manoel Soriano Neto, Coronel do Exército;

Marco Felício, General de Brigada;

Maria da Conceição Oliveira Campos, Advogada, ex-professora da PUC MG;

Sérgio Pinto Monteiro, Tenente do Exército R2, Historiador;

Gustavo Henrique Albrecht, Major da Aeronáutica;

Leci Oliveira Peres, Brigadeiro;

Brival Bello de Souza, Coronel da Aeronáutica;

Wandimyr Fajardo Gasparello, Professor Universitário;

Alcyone Samico, Advogado;

Elson José Apecuitá, Capitão de Mar e Guerra;

João Cherem Júnior, Capitão de Mar e Guerra;

Eduardo Taquece Moura, Capitão de Mar e Guerra;

Manoel Rodrigues de Amaral, Capitão de Mar e Guerra;

José Batista Pereira, Coronel do Exército;

Luiz Roberto Brandão Pires, Empresário;

José Miguel Neves dos Santos, Coronel da Aeronáutica;

Rubens Morgado Villa Real, Engenheiro Eletricista;

Hamilton do Rosário Werneck, Auditor Fiscal.

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/06/15/interna_politica,863868/alto-escalao-das-forcas-armadas-entra-na-briga-entre-executivo-e-stf.shtml

 


15 junho 2020

Filipe G. Martins. Clausewitz e a política.



De  Filipe G. Martins



1. Clausewitz dizia que a política é a continuação da guerra por outros meios (ou vice e versa) e, em que pese ouvirmos com frequência que isso não passa de uma metáfora inteligente, acredito que o general prussiano nos ofereceu uma das descrições mais exatas da política moderna.

 

2. A política normalmente se reveste de um manto de civilidade que, apesar de estar brutalmente distante da realidade e talvez justamente por isso, serve apenas para encobrir sua verdadeira natureza e impedir que as pessoas comuns enxerguem além das aparências e externalidades.

 

3. Normalmente a polidez e a afetação de escândalo e preocupação com as "instituições" servem apenas para ocultar o que está por trás da aparência de normalidade com que os detentores do poder mascaram os meios, mais do que sórdidos, que eles utilizam para se manter no poder.

 

4. E que meios são esses? Basta lembrar de nossa história recente: a mentira, a dissimulação, a trapaça, a manipulação, o assassinato de reputações, a censura, o controle hegemônico da informação, a corrupção, o homicídio, a associação com o banditismo... a lista é infindável.

 

5. Essa realidade oculta é exposta quando surgem novas forças políticas porque, quando o são de fato novas, estas forças surgem sempre como expressão de um grupo de outsiders que jamais será capaz de chegar ao poder se aceitar esse jogo de aparências sem desmascará-lo.

 

6. A vitória de um outsider só ocorre quando ele é capaz de remover o véu e expor publicamente a violência e a feiura escondidas por trás dessa tática de ocultação, revelando as condições concretas que corroem os próprios valores que o establishment dissimuladamente diz defender.

 

7. No Brasil não foi diferente. Com a chegada de Bolsonaro à Presidência, começamos a ter um vislumbre do sórdido jogo de ocultação que permitiu à esquerda estabelecer sua hegemonia, aparelhar as instituições e se amalgamar com aqueles que nos dominam politica e estatutariamente.

 

8. Eis o grande drama do nosso momento histórico: o PR Bolsonaro chegou onde chegou por expor sem pudor a podridão do establishment, mas, agora, muitos exigem que ele adote uma linguagem apaziguadora e afague o establishment para, em troca, poder exercer seu direito de governar.

 

9. Acontece que esse direito não foi dado a ele pelo establishment, que o despreza e deseja destruí-lo, mas pelo povo, que o elegeu justamente para limpar a política nacional dos males que, durante toda a sua vida, ele expôs e denunciou de forma crua e direta.

 

10. Caso aceite o jogo de aparências para agradar aqueles que querem negar aos conservadores que apoiam o governo até o direito de existir, o PR terá dificuldades para cumprir o que o povo espera dele. Caso cumpra o que o povo espera dele, não terá como agradar o establishment.

 

11. Só será possível avançar se fizermos da denúncia da natureza vil do poder do establishment a nossa maior arma e esmagarmos as aparências, deixando de lado as notinhas polidas e expusermos de modo claro e direto os métodos criminosos que muitos usam para se manter no poder.

 

12. Não dá mais para tratar como amigo da democracia quem, do topo de uma pilha de crimes, recorre a palavras polidas para disfarçar seus ataques a direitos fundamentais e a outros pilares que sustentam o regime democrático.

 

13. É hora de escancarar as entranhas do poder e exibir toda a podridão daqueles que agem e falam como se fossem a voz da moderação, da razoabilidade e da defesa da democracia. Isso não será feito com notas e tapinha nas costas, mas com a exposição nua e crua da realidade.