Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich
03 julho 2020
Evolução ou perfeição? Sonia von Homrich
02 julho 2020
Balcanização Midia Social Andrew Torba Balkanization of Social Media
A Balcanização da Midia Social por ANDREW TORBA,
1 Julho 2020
In English below The Balkanization Of Social Media
Tradução Sonia von Homrich https://gab.com/SoniavonHomrich
Existem duas grandes horas de se fazer dinheiro nos mercados: quando
eles consolidam e quando eles fragmentam. Falando de networking, alcançamos o
pico da consolidação poucos anos atrás. Facebook comprou Instagram, Whatsapp e
muitas outras que você nunca ouviu falar pois foram adquiridas muito tempo
atrás antes que os apps tivessem a chance de se tornar um grande sucesso. A
consolidação do mercado acabou e agora os consumidores são deixados com a
ilusão da escolha: Vale do Silício ou nada.
Em 2016 suas opções eram usar o Facebook ou o Instagram cujo dono é o
Facebook, ou usar o whatsapp que também pertence ao Facebook ou usar o Twitter
que tem as mesmas políticas como o Facebook ou usar a Chinesa Comunista TikTok.
Estas foram suas opções e eu quis muda-las, essa a razão que iniciei o GAB.COM,
a network de liberdade de expressão.
Mark Zuckerberg erroneamente acreditou que ele podia “fazer o mundo
mais aberto e conectado.” Existe uma razão para essa declaração não ser mais a
missão do Facebook. Você não pode arrebanhar bilhões de pessoas de diferentes
países com leis diversas, culturas diferentes e diferentes crenças em um
website sob um conjunto de regras e esperar que isso funcione. Inevitavelmente,
isso se tornará cinzas e as mais
ruidosas vozes da minoria intolerante se tornarão executores dominantes de
regras.
A fragmentação e balcanização do networking social está acelerando
rapidamente que eu imaginei lá atrás em 2016 quando iniciei o GAB. A
balcanização é um termo geopolítico que descreve o “processo de fragmentação ou
divisão de regiões ou estados em regiões menores ou estados, os quais são
frequentemente hostis e não cooperam uns com os outros.”
Empresas de tecnologia alternativa e produtos estão surgindo
diariamente e as comunidades de nicho se reúnem em novos lugares com as pessoas
que compartilham os seus valores. As pessoas despendem menos tempo nos silos de
dados centralizados do Vale do Silício e ao invés deles, migrando para produtos
e comunidades descentralizadas de código aberto, como Gab, Minds e outros.
Ao contrário, os capitalistas de
risco do Vale do Silício, fariam você acreditar: as mídias sociais neste novo
paradigma não são um meio de mídia totalmente vencedor . Haverá centenas de
opções para consumidores e comunidades que se formarão em torno de ideais e
crenças compartilhadas.
Facebook e YouTube são as esquinas acordadas autoritárias da internet
balcanizada.
Gab e Bitchite são o excitante lar do Oeste Selvagem das esquinas da
liberdade de expressão da internet balcanizada.
Parler é a esquina do grande e velho partido da internet balcanizada.
Twitter é a esquina do estabelecimento Progressivo da internet.
Essa fragmentação e balcanização somente irão acelerar enquanto
aprendemos que existem duas visões bem diversas para o futuro da internet e
realmente para o futuro de nossa pátria.
A questão é: de que lado você está?
Eu sei onde estou e o que defendo.
Andrew Torba
CEO, Gab.com
The Balkanization Of Social Media JULY 1, 2020
BY ANDREW TORBA
There are two great times to make money in markets: when they consolidate and when they fragment. When it comes to social networking, we reached peak consolidation a few years ago. Facebook purchased Instagram, WhatsApp, and many others you never heard of because they acquired them long before the apps had a chance to become a huge success. The market consolidation is over and now consumers were left with an illusion of choice: Silicon Valley or nothing.
In 2016 your choices were to use Facebook, or use Instagram which is owned by Facebook, or use WhatsApp which is owned by Facebook, or use Twitter which has the same policies as Facebook, or use Communist Chinese TikTok. Those were your options and I wanted to change that, which is why I started Gab.com, the free speech social network.
Mark Zuckerberg wrongfully believed that he could “make the world more open and connected.” There’s a reason this is no longer Facebook’s mission statement. You can’t herd billions of people from different countries with different laws, different cultures, and different beliefs into one website under one set of rules and expect it to work. Inevitably, it will turn to ash and the loudest most intolerant minority voices will become the dominating rule enforcers.
The fragmentation and balkanization of social networking is accelerating faster than even I imagined it would back in 2016 when I started Gab. Balkanization is a geopolitical term which describes the “process of fragmentation or division of a region or state into smaller regions or states, which are often hostile or uncooperative with one another.”
Alternative technology companies and products are popping up daily and niche communities are gathering in new places with people who share their values. People are spending less time on centralized Silicon Valley data silos and instead migrating to decentralized, open source products and communities like Gab, Minds, and others.
Unlike Silicon Valley venture capitalists would have you believe: social media in this new paradigm is not a winner-take-all medium. There will be hundreds of options for consumers and communities will form around shared ideals and beliefs.
Facebook and YouTube are the woke authoritarian corners of the balkanized internet.
Gab and Bitchute are the exciting wild west home of free speech corners of the balkanized internet.
Parler is the GOP establishment corner of the balkanized internet.
Twitter is the Progressive establishment corner of the internet.
This fragmentation and balkanization will only accelerate as we learn that there are two very different visions for the future of the internet and indeed for the future of our country.
The question is: which side are you on?
I know where I stand and what I stand for.
Andrew Torba
CEO, Gab.com
July 1st, 2020
21 junho 2020
Não se deixem contaminar Filipe G. Martins
Filipe G. Martins @filgmartin
1. Não se deixem contaminar pelo derrotismo que muitos, maliciosamente, estão propagando nas redes sociais. Os últimos acontecimentos não foram animadores, é verdade, mas é inútil apostar em soluções mágicas e, na sequência, render-se ao desânimo porque elas não se concretizaram.
2. Lembrem-se que o problema que estamos enfrentando jamais foi solucionado com facilidade em nenhum lugar do mundo, nem mesmo em países com uma experiência histórica muito mais vasta e forças políticas muito mais sólidas e maduras do que as nossas.
3. Estamos numa luta pela nossa existência, p/ garantir nosso direito de existir, contra uma tirania que quer suprimir qualquer tipo de opinião incômoda, em nome da manutenção do poder corrupto do establishment. Pode ser tentador, mas entregar-se ao desespero não vai nos ajudar.
4. Apesar de todos os obstáculos e de todas as dificuldades, o governo fará a sua parte, mas isso não basta. Nunca basta. Não foi um governo ou um exército o responsável por derrubar o Muro de Berlim, acabar com a URSS e dar fim a maior parte das tiranias ao longo da história.
5. Também no Brasil, quem não entendeu que de 2013 para cá o grande protagonista da política nacional foi o povo brasileiro não entendeu NADA. Sem o povo não teríamos a Operação Lava-Jato, o impeachment de Dilma, a prisão de Lula ou a derrota eleitoral do establishment.
6. Se foi assim nas eleições, não será diferente com a derrota política do esquema criado para criminalizar a defesa do governo, anular o resultado das eleições de 2018 e suprimir direitos fundamentais, como a liberdade de expressão, a livre associação e o exercício cívico.
7. Inspirem-se nos movimentos do Leste Europeu que derrubaram regimes socialistas, parem de brigas bobas e infrutíferas, e vamos fazer tudo o que for necessário para construir um movimento coeso, ampliar nossos meios de ação e fazer o que tem de ser feito.
20 junho 2020
Administrando Conflitos e Cultura da Paz. SvH
Não gosto do termo "Cultura da Paz". Esse termo
leva as pessoas a erroneamente considerarem que a vida sem conflitos é o ideal
e que concilia-se, quando na verdade o que enriquece mesmo é saber administrar
conflitos. Tem pessoas que vivem em permanente conflito e jogam seu caminhão de
melancias em cima dos outros simplesmente porque não se preocupam em saber como
realmente administrar conflitos, como conhecer o divino que está atrás da raiva
por exemplo, sem perder o divino aprender a transformar essa força da raiva,
essa substância em algo que traga evolução para a pessoa que sofra de raiva e
essa evolução não é a culpa, mas sim descobrir como transformar a raiva em senso
de justiça e pós essa fase, transformar em um amor que quer ser criativo e
fazem mudanças acontecerem. Então para mim, a Mediação é sim uma forma de
administrar conflitos que anglo-saxões conhecem bem e praticam, mas é muito
mais do que isso. É a oportunidade que as pessoas tem de aprender a lidar com
os Conflitos que são inevitáveis, sempre existirão porque são a fonte da
criatividade. Fonte essa que necessita ser bem administrada para não se perder
no próprio Conflito. Sonia von
Homrich, 20 de Junho de 2020
Gênios e não-gênios. Rudolf Steiner SvH
Devem existir pessoas de mentalidade estreita, bem como
artistas. Seria algo ruim se houvessem apenas artistas, ou se alguém que
acredita que ele ou ela deveria receber reconhecimento como artista, receberia
tal crédito. Eu gostaria de saber como seria a vida então. A genialidade é
certamente necessária na vida, mas a mente estreita também precisa existir no
mundo. E se não mais existissem pessoas burguesas ao redor, provavelmente em
breve não haveria mais gênios também. Não se pode simplesmente aplicar as
categorias "bom" e "ruim" à vida, porque a vida é
multiforme. Falar é fácil, mas só se deve expressar coisas derivadas da própria
vida.
Fonte: Rudolf
Steiner. GA 337b. Ideias Sociais / Realidade Social / Praxis Social. Dornach,
30 Ago 1920. (pag 109). Noites de discussão da Federação Suíça para o Organismo
Social Tripartite, bem como seminários e noites de Perguntas sobre a Tríplice
Divisão em relação aos cursos científicos. Dornach 1920/1921. Volume 2 Dornach.
Traduzido
por Sonia von Homrich
There must
be narrow-minded people as well as artists. It would be a bad thing if there
were only artists, or if everyone who believes that he or she should get
acknowledgment as an artist, would receive such credit. I would like to know
what life would be like then. Genius is certainly necessary in life, but
narrow-mindedness also needs to exist in the world. And if there were no
bourgeois people around any longer, there would more than likely soon be no
more geniuses either. One cannot simply apply the categories “good” and “bad”
to life, because life is multiform. Talking is easy, but one should only
express things which are derived from life itself.
Source (German):
Rudolf Steiner – GA 337b – Soziale Ideen/Soziale Wirklichkeit/Soziale Praxis –
Dornach, August 30, 1920 (page 109)
Translated
by Nesta Carsten-Krüger
16 junho 2020
Manifesto de Militares a Celso de Mello. 13 Jun 2020
MANIFESTO
ENVIADO POR MILITARES A CELSO DE MELLO:
Ao Sr.
José Celso de Mello Filho.
Ninguém
ingressa nas Forças Armadas por apadrinhamento.
Nenhum
Militar galga todos os postos da carreira, porque fez uso de um palavreado
enfadonho, supérfluo, verboso, ardiloso, como um bolodório de doutor de
faculdade.
Nenhum
Militar recorre à subjetividade, ao enunciar ao subordinado a missão que lhe
cabe executar, se necessário for, com o sacrifício da própria vida.
Nenhum
Militar deixa de fazer do seu corpo uma trincheira em defesa da Pátria e da
Bandeira.
Nenhum
Militar é comissionado para cumprir missão importante, se não estiver preparado
para levá-la a bom termo.
Nenhum
Militar tergiversa, nem se omite, nem atinge o generalato e, nele, o posto mais
elevado, se não merecer o reconhecimento dos seus chefes, o respeito dos seus
pares e a admiração dos seus subordinados.
E,
principalmente, nenhum Militar, quando lhe é exigido decidir matéria relevante,
o faz de tal modo que mereça ser chamado, por quem o indicou, de general de
merda.
Rio de
janeiro, 13 de junho de 2020
Lúcio
Wandeck de Brito Gomes, Coronel da Aeronáutica;
Luís Mauro
Ferreira Gomes, Coronel da Aeronáutica;
Luiz
Sérgio de Azevedo Ferreira, Coronel da Aeronáutica;
Antoniolavo
Brion, Professor;
Rodolfo
Tavares, Presidente da FAERJ;
Alfredo
Severo Luzardo, Coronel da Aeronáutica;
Napoleão
Antonio Muños de Freitas, Coronel da Aeronáutica;
Airton
Francisco Campos Tirado, Coronel do Exército;
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Paulo
Marcos Lustoza, Capitão de Mar e Guerra;
Marcos
Coimbra, Economista;
Luiz
Felipe Schittini, Tenente-Coronel PMERJ;
Mauro
Roberto Granha de Oliveira, Engenheiro Civil;
Samuel
Schneider Netto, Coronel da Aeronáutica;
Manoel
Carlos Pereira, Major-Brigadeiro;
Paulo
Frederico Soriano Dobbin, Vice-Almirante;
José Mauro
Rosa Lima, Coronel da Aeronáutica;
Sílvio
Potengy, Coronel da Aeronáutica;
Oswaldo
Fagundes do Nascimento Filho, Capitão de Mar e Guerra;
Marcos
Henrique Camillo Côrtes, Embaixador;
Aileda de
Mattos Oliveira, Professora Doutora em Língua Portuguesa;
Hartman
Rudi Gohn, Coronel da Aeronáutica;
Carlos
José Pöllhuber, Coronel da Aeronáutica;
Reinaldo
Peixe Lima, Coronel da Aeronáutica;
Walmir
Campello, Capitão de Mar e Guerra;
Sérgio
Tasso Vasquez de Aquino, Vice-Almirante;
Wilson
Luíz Ribeiro, Coronel da Aeronáutica;
Justino
Souza Júnior, Coronel da Aeronáutica;
Luiz
Carlos de Almeida Ribeiro, Capitão de Mar e Guerra;
Sonia
Maria Soares Almeida, Professora Ensino Superior;
Bertucio
Gomes dos Santos, Coronel da Aeronáutica;
Marco
Aurélio Erthal, Coronel da Aeronáutica;
Carlos
Aureliano Motta de Souza, Coronel da Aeronáutica;
Fernando
Almeida, Capitão de Mar e Guerra Reformado;
Herman
Glanz, Engenheiro;
Celso
Tavares, Coronel da Aeronáutica;
Henrique
Rodrigues Vieira Filho, Coronel da Aeronáutica;
Hamilton
Leda, Funcionário do Ministério de Ciência e Tecnologia;
Augusto
Borborema, Médico;
Ney
Martins de Lima, Engenheiro Civil;
Luiz
Thomaz Carrilho Teixeira Gomes, Brigadeiro;
Aldo
Langbeck Canavarro, Capitão de Mar e Guerra;
Acácio
Moraes Garcia, Procurador Federal e Professor;
Antonio
Luiz de Souza e Mello, Engenheiro Civil – Petrobrás;
Rui Murat
dos Reis, Tenente-Coronel da Aeronáutica;
Sérgio
Pedro Bambini, Tenente-Brigadeiro;
Jorge Ruiz
Gomes, Tenente-Coronel da Aeronáutica;
Carlos
Casado Lima, Coronel da Aeronáutica;
Sergio
Chouin Varejão, Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho;
José
Siqueira Silva, General de Brigada;
José
Carlos Lusitano, Contra-Almirante;
Loretta de
Queiroz Baltar, Fisioterapeuta;
Continua
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Henrique
Aronovich, Coronel da Aeronáutica;
Renato
Tristão de Menezes, Coronel da Aeronáutica;
Sérgio
Pedro D’Angelo, Tenente-Coronel da Aeronáutica;
Carlos
Arthur Doherty Lassance, Contra-Almirante;
Paulo
Sobreira da Silva, Brigadeiro;
Berilo de
Lucena Cavalcante, Coronel da Aeronáutica;
Helio
Gonçalves, Brigadeiro;
João
Carlos Gonçalves de Sousa, Coronel da Aeronáutica;
Alberto
Siaudzionis, Coronel da Aeronáutica;
Luiz
Carlos Baginski Filho, Brigadeiro;
Frederico
de Queiroz Veiga, Major-Brigadeiro;
Italo Regis
Pinto, Brigadeiro;
Guilherme
Sarmento Sperry, Brigadeiro;
Lúcio
Valle Barroso, Coronel da Aeronáutica;
Nélson
Zagaglia, Coronel da Aeronáutica;
Ivan
Américo Gonçalves, Capitão do Exército;
José
Lindenberg Câmara, Capitão de Mar e Guerra;
Mari de
Souza Gomes, Funcionária do Itamaraty;
Paulo José
Pinto, Coronel da Aeronáutica;
Mauro da
Silva Amorim, Coronel da Aeronáutica;
Helius
Ferreira Araújo, Major da Aeronáutica;
Carlos
Claudio Miguez Suarez, Coronel do Exército;
Paulo
Filgueiras Tavares, Coronel do Exército;
Jonas
Alves Corrêa, Coronel da Aeronáutica;
João
Carlos Fernandes Cardoso, Brigadeiro;
Carlos
Rogerio Couro Baptista, Advogado;
Domingos Miguel
Antônio Gazzineo, General de Exército;
Kleber
Luciano de Assis, Almirante de Esquadra;
Paulo
Roberto de Freitas Mariano, Engenheiro Mecânico;
Aparecida
Cléia Gerin, Professora;
Afrânio
Ferreira Bressan, Economista;
Jaime
Rodrigues Sanchez, Major-Brigadeiro;
José
Carlos Ferraz, Economista;
Sylvio
Rubens Naccaratto Junior, Coronel da Aeronáutica;
Helio Imbrosio
de Oliveira, Coronel da Aeronáutica;
Miguel
José Neves dos Santos, Coronal da Aeronáutica,
Edson
Campos Reis, Coronel da Aeronáutica;
Luiz Eduardo
de Oliveira Figueiredo, Funcionário do BNDES, Aposentado;
Ernesto
Caruso, Coronel do Exército;
Benone Augusto
de Paiva, Aposentado;
Manoel
Soriano Neto, Coronel do Exército;
Marco
Felício, General de Brigada;
Maria da
Conceição Oliveira Campos, Advogada, ex-professora da PUC MG;
Sérgio
Pinto Monteiro, Tenente do Exército R2, Historiador;
Gustavo
Henrique Albrecht, Major da Aeronáutica;
Leci
Oliveira Peres, Brigadeiro;
Brival
Bello de Souza, Coronel da Aeronáutica;
Wandimyr
Fajardo Gasparello, Professor Universitário;
Alcyone
Samico, Advogado;
Elson José
Apecuitá, Capitão de Mar e Guerra;
João
Cherem Júnior, Capitão de Mar e Guerra;
Eduardo
Taquece Moura, Capitão de Mar e Guerra;
Manoel
Rodrigues de Amaral, Capitão de Mar e Guerra;
José
Batista Pereira, Coronel do Exército;
Luiz
Roberto Brandão Pires, Empresário;
José
Miguel Neves dos Santos, Coronel da Aeronáutica;
Rubens
Morgado Villa Real, Engenheiro Eletricista;
Hamilton do Rosário Werneck, Auditor Fiscal.
15 junho 2020
Filipe G. Martins. Clausewitz e a política.
De Filipe G. Martins
1. Clausewitz dizia que a política é a continuação da guerra
por outros meios (ou vice e versa) e, em que pese ouvirmos com frequência que
isso não passa de uma metáfora inteligente, acredito que o general prussiano
nos ofereceu uma das descrições mais exatas da política moderna.
2. A política normalmente se reveste de um manto de
civilidade que, apesar de estar brutalmente distante da realidade e talvez
justamente por isso, serve apenas para encobrir sua verdadeira natureza e
impedir que as pessoas comuns enxerguem além das aparências e externalidades.
3. Normalmente a polidez e a afetação de escândalo e
preocupação com as "instituições" servem apenas para ocultar o que
está por trás da aparência de normalidade com que os detentores do poder
mascaram os meios, mais do que sórdidos, que eles utilizam para se manter no
poder.
4. E que meios são esses? Basta lembrar de nossa história
recente: a mentira, a dissimulação, a trapaça, a manipulação, o assassinato de
reputações, a censura, o controle hegemônico da informação, a corrupção, o
homicídio, a associação com o banditismo... a lista é infindável.
5. Essa realidade oculta é exposta quando surgem novas
forças políticas porque, quando o são de fato novas, estas forças surgem sempre
como expressão de um grupo de outsiders que jamais será capaz de chegar ao
poder se aceitar esse jogo de aparências sem desmascará-lo.
6. A vitória de um outsider só ocorre quando ele é capaz de
remover o véu e expor publicamente a violência e a feiura escondidas por trás
dessa tática de ocultação, revelando as condições concretas que corroem os
próprios valores que o establishment dissimuladamente diz defender.
7. No Brasil não foi diferente. Com a chegada de Bolsonaro à
Presidência, começamos a ter um vislumbre do sórdido jogo de ocultação que
permitiu à esquerda estabelecer sua hegemonia, aparelhar as instituições e se amalgamar
com aqueles que nos dominam politica e estatutariamente.
8. Eis o grande drama do nosso momento histórico: o PR
Bolsonaro chegou onde chegou por expor sem pudor a podridão do establishment,
mas, agora, muitos exigem que ele adote uma linguagem apaziguadora e afague o
establishment para, em troca, poder exercer seu direito de governar.
9. Acontece que esse direito não foi dado a ele pelo
establishment, que o despreza e deseja destruí-lo, mas pelo povo, que o elegeu
justamente para limpar a política nacional dos males que, durante toda a sua
vida, ele expôs e denunciou de forma crua e direta.
10. Caso aceite o jogo de aparências para agradar aqueles
que querem negar aos conservadores que apoiam o governo até o direito de
existir, o PR terá dificuldades para cumprir o que o povo espera dele. Caso
cumpra o que o povo espera dele, não terá como agradar o establishment.
11. Só será possível avançar se fizermos da denúncia da
natureza vil do poder do establishment a nossa maior arma e esmagarmos as aparências,
deixando de lado as notinhas polidas e expusermos de modo claro e direto os
métodos criminosos que muitos usam para se manter no poder.
12. Não dá mais para tratar como amigo da democracia quem,
do topo de uma pilha de crimes, recorre a palavras polidas para disfarçar seus
ataques a direitos fundamentais e a outros pilares que sustentam o regime
democrático.
13. É hora de escancarar as entranhas do poder e exibir toda
a podridão daqueles que agem e falam como se fossem a voz da moderação, da
razoabilidade e da defesa da democracia. Isso não será feito com notas e
tapinha nas costas, mas com a exposição nua e crua da realidade.