Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

https://soniavonhomrich.blogspot.com/2019/11/missao-carater-vida-sonia-von-homrich.html

21 fevereiro 2022

Perfeição Amor.RS.SvH

PERFEIÇÃO. AMOR. RUDOLF STEINER. TRAD. SONIA VON HOMRICH

"Mas por que meios nossas ações evoluem para maiores perfeições? Usando uma expressão invariavelmente controversa — como alcançar maior perfeição em nossas ações? Conseguimos isso desenvolvendo em nós a força que só pode ser designada pelas palavras: devoção ao mundo exterior. — Quanto mais nossa devoção ao mundo exterior cresce e se intensifica, mais este mundo exterior nos estimula à ação. Mas é apenas através da expansão da devoção ao mundo exterior que conseguimos permear nossas ações com os pensamentos. O que, na realidade, é devoção ao mundo exterior? A devoção ao mundo exterior, que permeia nossas ações com pensamentos, é nada mais que amor." Rudolf Steiner

Palestra Dornach 19 de dezembro de 1920 (GA 202)

Foto: Rudolf Steiner (1879, 18 anos)

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“But by what means do our actions evolve to greater perfection? To use an invariably controversial expression — How do we achieve greater perfection in our actions? We achieve this by developing in ourselves the force which can only be designated by the words: devotion to the outer world. — The more our devotion to the outer world grows and intensifies, the more does this outer world stir us to action. But it is just through unfolding devotion to the outer world that we succeed in permeating our actions with thoughts. What, in reality, is devotion to the outer world? Devotion to the outer world, which pervades our actions with thoughts, is nothing else than love.” Rudolf Steiner

Lecture Dornach Dec. 19th, 1920 (GA 202)

Rudolf Steiner (1879, age 18)




14 fevereiro 2022

RNA Antroposofia. Wesley Aragão. Nota de SvH

INOCULAÇÕES DE RNA MENSAGEIRO NA PANDEMIA UM OLHAR ANTROPOSÓFICO

Wesley Aragão

Uma pandemia nos permite uma aproximação cognitiva através de vários ângulos possíveis, ainda mais considerando que dispomos da visão esotérica da antroposofia para constituir mais outros destes ângulos. Analisarei aqui a questão das inoculações e da atuação das mega-empresas farmacêuticas na pandemia a partir de uma visão do fenômeno Ahrimânico. Ahriman, como sabemos, é a entidade espiritual que promove o materialismo como mentalidade coletiva, e também a ganância pelo poder e pelo lucro financeiro. Dos vários aspectos desta pandemia, um deles é esta, a exuberante manifestação ahrimânica neste sentido do lucro, da ganância, e do sacrifício da vida e da autonomia dos indivíduos em prol de interesses não tão nobres, além da hipnose de massa que venda o olhar desperto das pessoas.

Usando de uma inteligente (e ahrimânica) estratégia de marketing, laboratórios farmacêuticos alopáticos lançaram (apressadamente, aproveitando a pandemia, afinal “o mundo é dos espertos), usando o nome de “vacina”, a nova tecnologia de manipulação genética que introduz nas células humanas sadias um RNA alterado laboratorialmente (substância envolvida nos processos genéticos). Ao usar este nome, “vacina”, o marketing farmacêutico deixa os consumidores mais tranqüilos, porque a idéia de se vacinar já é familiar ao público e remete a uma certa segurança. Se o nome mais verdadeiro do produto fosse usado, algo como “estimulador de produção celular de proteína Spike via RNA mensageiro viral”, soaria meio estranho às pessoas e a adesão seria comprometida. Ao lançar este produto, a título emergencial, os laboratórios envolvidos obrigaram os órgãos sanitários a assinar um acordo isentando-os de qualquer responsabilidade ante efeitos colaterais – uma vez que os efeitos da inoculação não são de fato conhecidos, o que só se torna possível justamente inoculando-se em massa e observando-se durante certo tempo o que acontece. Ou seja, usando-se cobaias humanas. Há aqui uma questão de custo-benefício – talvez algumas pessoas de fato honestas tenham cogitado que mesmo havendo riscos e incertezas, diante da pandemia valeria a pena arriscar pelo bem comum. Mas nem todos os políticos e empresários do ramo farmacêutico são assim bem intencionados. A mentalidade ahrimânica de lucro e de poder está em vigência neste meio. Falarei disto no final. A indústria de pesquisa e de produção desta nova tecnologia espera que daqui para a frente ela seja largamente utilizada em outras situações patológicas, o que abre uma grande margem para lucro nos negócios destas empresas- pois é isto em primeiro lugar que a mentalidade empresarial deste ramo pensa, e sempre pensou: lucro. Os políticos, como sempre, viram nos eventos uma grande oportunidade de politização dos fatos. A mídia serve a dois senhores, ao poder dos políticos e ao dinheiro de grandes conglomerados. Não se trata de uma “teoria da conspiração”. Há algo que sempre houve. Pessoas inescrupulosas e sedentas de dinheiro e de poder agindo como sempre agiram. Enquanto isto, uma população aterrorizada pelo medo da morte ia se colocando cada vez mais passiva a tudo.

Sabemos que mesmo com as vacinas tradicionais antigas (de material viral atenuado ou amortecido), o que acontecia é que o corpo etérico do vacinado ia endurecendo, perdendo a fluidez a cada inoculação. Mas mesmo assim, apesar disto, este procedimento poderia ser útil em termos epidemiológicos para evitar doenças contagiosas perigosas, como a tuberculose, a poliomielite, a meningite, varíola, e mesmo no caso das doenças ditas infantis (sarampo, catapora, rubéola,difteria, caxumba). Quando se vacina – dizia Rudolf Steiner a respeito da difteria, nos anos 1920 – “a criança sofre um enrijecimento da sua organização” (Palestra para os trabalhadores do Goetheanum). Este “enrijecimento da organização” a que se referia Rudolf Steiner significa uma possibilidade futura para doenças escleróticas, doenças degenerativas, a partir de uma supressão das forças mercuriais dinâmicas de cura e de imunidade do organismo da criança. Ao evitarmos uma doença inflamatória, abrimos a possibilidade para oposto-complementar, uma doença esclerótica. Por outro lado, estas vacinas antigas podiam evitar doenças epidêmicas que poderiam ser fatais às crianças. Por isto – dizia ele – “não se pode ser fanático”. Este raciocínio se refere à visão antroposófica das vacinas antigas, ainda vigentes, e que provavelmente serão substituídas pela nova tecnologia genética, desenvolvida recentemente. As questões são: se as vacinas aos moldes antigos podiam endurecer a organização das crianças e dos adultos vacinados, o que poderia acontecer como efeito desta tecnologia genética? Será que estas novas tecnologias substituem com vantagem as antigas vacinas virais em termos de eficiência? Uma parte do que pode acontecer ainda não sabemos, nem os laboratórios que produzem e comercializam este tipo de produto o sabem. Não sabemos, por exemplo, quais efeitos indesejáveis surgirão a médio e longo prazo, pois tal tecnologia não atua na organização somente de forma momentânea, mas contínua. Há evidências colhidas por médicos legistas, de pessoas que faleceram e haviam se vacinado meses antes, e os cadáveres apresentavam lesões inflamatórias disseminadas por vários órgãos, indicando uma agressão auto-imune (o sistema imunológico passa a atacar o próprio organismo) (vide HTTPS://youtu.be/pyPjAfNNAÚ

os achados do Dr. Sucharit Bakdhi e Dra. Arne Buckhardt ). Na foto abaixo do texto, temos um registro do Dr. Bakdhi de um tecido de órgão humano afetado pelo processo inflamatório auto-imune em decorrência da proteína Spike inoculada. Na publicação do facebook)

Só isto já é motivo para estarmos alertas. Provavelmente inúmeras pessoas inoculadas terão uma inflamação subclínica e nada sentirão. Não sou pessimista quanto a isto. Há o carma das pessoas que pode protegê-las. Outras adoecerão, e algumas podem morrer. Uma outra parte destes resultados adversos nós já estamos observando durante os meses recentes da inoculação em massa. O que temos visto, médicos e pessoal de saúde diretamente envolvidos com pacientes vítimas da covid e inoculados? Temos visto que a tecnologia de mRNA não funciona em tempo duradouro, ela se torna ineficaz com alguns meses (o próprio laboratório Pfizer divulgou isto, alegando que suas inoculações caem em eficácia 2% a cada mês – mas esta alegação parece otimista perto do que se tem visto na clínica), daí a proposta (rendosa) dos laboratórios de “doses de reforço”. A produção de anticorpos é temporária e a curto-médio prazo. Temos visto também que o contágio, transmissão e a infecção pelo vírus não são evitados pela nova tecnologia. E os laboratórios reconhecem isto, agora – embora tenham prometido outra coisa no início. Os inoculados transmitem e se contagiam tanto quando os não inoculados. Isto torna idiota a questão do passaporte vacinal, que separa inoculados dos não inoculados. Tivemos há poucos meses o caso de Israel, onde a grande maioria da população foi inoculada com mRNA da Pfizer, e mesmo assim os casos tiveram uma alta em número indicando que os inoculados também transmitem e se infectam. Isto foi observado também em nosso país em diversas cidades pequenas, como Serrana, SC (inoculada com a coronavac) e Botucatu, SP (inoculada com a Astrazeneca) onde a população já praticamente toda vacinada ainda assim sofreu um aumento da incidência de novos casos e inclusive alguns graves. As autoridades locais alegam que houve sim aumento de casos, contágio, internações, mas que estas foram em menor número. Alguns colegas médicos observaram casos graves em vacinados, tanto quanto nos não vacinados (pois o vírus continua circulando, é natural). Mas isto comprova, mesmo assim, que os inoculados transmitem e se contagiam tanto quanto os não inoculados. A inoculação não evita nem mesmo os casos graves e óbitos por covid (isto é uma observação, não uma opinião teórica, embora os jornais e órgãos midiáticos em geral, empenhados ideologicamente, distorçam as notícias para parecer o contrário, e que não é o que os médicos têm visto de fato). O aparecimento de efeitos adversos, de leves a graves, também com óbitos, têm sido observado. Isto significa que esta tecnologia tem um efeito imediatista, não duradouro, que requer “reforços”, e este efeito não é completo, mas muito parcial, e que não há de fato uma margem de segurança muito ampla para os efeitos adversos. O vírus tem uma dinâmica que dificulta a imunização contra ele. Este é um ponto. Ele sofre mutações, cria variantes, e cada imunizante já não atinge a mesma variante inicial – assim ficam desatualizados e ineficientes. O outro ponto envolvido é o número de casos graves de efeitos adversos da inoculação (frequentemente desfocados pela mídia interessada). A primeira coisa que vem à mente é se perguntar então se está valendo a pena o uso desta tecnologia como ela está atualmente. Sabemos que toda tecnologia evolui e pode ser aprimorada. Mas isto precisa ser realizado antes de se inocular pessoas, e não depois disto. A inoculação foi apresentada como a única salvação possível da população, após uma intensa campanha midiática contra qualquer proposta de tratamento precoce e profilaxia, inclusive com medicamentos baratos e acessíveis que nós médicos que tratamos nossos pacientes verificamos que funcionaram (tratamos com sucesso vários casos e fomos bem sucedidos na profilaxia de muitas outras pessoas, apesar de pessoas diversas, incluindo os que nada têm a ver com a área de saúde, opinaram com ares doutorais que a medicação não funciona). Num episódio tétrico, no Estado do Amazonas, algumas pessoas morreram quando foram aplicadas nestas doses tóxicas dez vezes acima do limite tolerável de cloroquina, propositalmente, para se comprovar que “a substância é nociva ao ser humano” (sendo que ela já era usada há décadas no tratamento da malária e do lúpus e comercializada até sem prescrição\ médica). A ivermectina foi comprovada como antiviral mesmo antes da pandemia e o seu descobridor, o bioquímico japonês Omura, prêmio Nobel, que a extraiu de fungos do capim, já havia verificado o potencial viricida da substância. Foi por esta informação que os médicos chineses testaram a ivermectina contra o covid, ainda em 2019, observando uma resposta favorável. Estas duas substâncias foram logo politizadas e a discussão médica e epidemiológica foi substituída pela estupidez e pela bestialidade da disputa ideológica. Existe o antiviral barato e acessível, portanto (não é verdade que todos os antivirais são caros, somente aqueles do tipo produzidos com fins de lucro pela própria Pfizer, por exemplo, e que copiam a ação de ivermectina sem declarar isto, e alguns para AIDS), o antiviral que funciona para covid, ao contrário dos críticos “antitratamento” que muitas vezes nem da área da saúde são, como jornalistas e leigos de outras áreas. Mas o tratamento e a profilaxia não consistem somente de substâncias antivirais empiricamente verificadas e depois experientalmente e clinicamente, como cloroquina e ivermectina e outras. A profilaxia e o tratamento incluem também estimulantes do sistema imunológico, tais como zinco, vitamina D, vitamina C, e também anticoagulantes (visto que o processo infeccioso do vírus produz, basicamente, fenômenos tromboembólicos, ou seja, coagulações). Estes críticos puseram em dúvida recursos acessíveis que salvaram vidas e salvariam mais vidas enquanto, por outro lado, teceram elogios maravilhosos a uma tecnologia genética que nem eles próprios entendem como funciona ou sabem se funciona – os laboratórios envolvidos não divulgaram toda a composição da inoculação (houve um contrato da Pfizer com o FDA norte-americano no sentido de apenas revelar os detalhes do produto após 55 anos no futuro – isto não é fake news). Basta uma análise da bula destas substâncias e, em parte pelo menos, os adjuvantes estarão lá (tais como hidróxido de alumínio, por exemplo), embora nem todos. Houve uma polêmica se havia nelas o metalóide derivado do carbono, o grafeno. A mídia interessada novamente negou o fato, alegando fake news, e os especialistas e críticos doutorais de plantão acenaram a cabeça. Mas pesquisas efetivadas pelo Dr Fabricio M de Almeida (especialista em espectroscopia Raman) demonstraram que havia sim traços de grafeno (sob formato de nanopartículas) nas inoculações. Isto foi verificado também por pesquisadores na Alemanha, embora não tenham a certeza de que fosse o grafeno, mas algum material não orgânico (vide HTTPS;//youtu.be/Tqh7I1qG5qA). Esta substância é tóxica para o ser humano, e neurotrópica (ou seja, ela se dirige e se deposita no sistema nervoso central). Os laboratórios envolvidos não explicaram a razão de ser do grafeno em seus produtos, e nem o assinalaram em suas respectivas bulas – o que constitui crime contra a saúde pública. Aliás, o histórico destes laboratórios não exclui episódios de diversos crimes, utilização de seres humanos como cobaias (caso da Pfizer na Nigéria em 1996, quando esta empresa fez de cobaia e matou 300 crianças para testar um novo produto contra meningite meningocócica), fraudes, suborno de órgãos sanitários, processos jurídicos envolvendo multas milionárias, supressão de informações, suicídios coletivos (a Pfizer foi julgada e condenada por comercializar uma droga que induzia ao suicídio pessoas epiléticas (o Neurontin) nos EUA, etc...Tudo em nome do lucro em primeiro lugar. Estes são exemplos de uma mentalidade ahrimânica em ação. Vivi para ver pessoas autonomeadas “progressistas”, defensoras do meio ambiente e do natural, advogando a favor de tais empresas, apostando na ética de conglomerados empresariais do capitalismo mais selvagem, conhecidos pela ganância e pela falta de bioética, também ligados aos mesmos conglomerados que comercializam os agrotóxicos, os produtos transgênicos e até mesmo os prováveis chips cerebrais que virão ahrimanizar os seres humanos mais ainda, graças às empresas do multimilionário Elon Musk, sócio do outro multimilionário Bill Gates, um dos nomes por trás das vacinas como sócio majoritário de várias empresas de pesquisa de biotecnologia, além do dono da maioria das mídias globais que filtram as informações e as comunicações via internet.

Rudolf Steiner afirmou que Ahriman encarnaria no início do século XXI. Bem, só não vê quem não quer. A vida vem em primeiro lugar. Mas Ahriman coloca a ideologia em primeiro lugar, a ponto de cegar a percepção da vida e da sua preservação respeitosa. Ahriman se coloca na posição anticrística. Steiner observou que esta posição significa que este Ser é capaz de seduzir as massas oferecendo salvação e conforto para problemas dramáticos que ele mesmo cria. As massas, seduzidas pela atuação anticrística, não identificam Ahriman, mas vêem na mentalidade que ele cria algo bom, belo, algo humano, do bem, e que aqueles que levantam a possibilidade de que esta atuação seja no mínimo nebulosa é que serão os “do mal”. Outro recurso ahrimânico em cartaz agora é a mentira. É o pai da mentira, no dizer de Steiner. Assim, o bem é visto como mal, e o mal, como bem. Efeito adverso do progresso ahrimânico que aos poucos vai robotizando o ser humano e fazendo com que ele perca a sua liberdade e consciência individual, em função de uma consciência coletiva semelhante a um formigueiro. Se fulano ou Beltrano são Ahriman encarnado isto é o que menos importa. O que importa é a consciência individual diante do que seja ahrimânico, a percepção de como o ahrimânico seduz o ser humano. Só assim podemos nos curar e escapar desta força enorme que atrai almas assim como o flautista de Bremen atraía crianças tocando o seu instrumento que elas sentiam como belíssimo, mas as levou à morte. “Quem tem olhos para ver, que veja”.

Wesley Aragão

Médico antroposófico

Nota de Sonia von Homrich: no deserto, Cristo foi tentado por dois seres espirituais diferentes, Lúcifer e Ahriman. Conhecemos o Ahriman por Mefistófeles na obra de Goethe. Lúcifer quer que as pessoas esqueçam de desenvolver a espiritualidade na Terra pois a Terra não é um bom lugar para isso, o excesso de uma falsa espiritualidade, já o Ahriman quer que as pessoas acreditem que existe Paraíso na Terra, ou seja o excesso de materialismo. Existem várias características para cada uma estas entidades do Mal. Lúcifer, Anjo decaído, Ahriman, Arcanjo decaído, Asuras, arqueu decaído e Sorat, Elohim decaído que afronta diretamente Cristo e que quer sua total destruição. Não cabe aqui listar as características de cada um, nem se trata de todos se encolherem de medo achando que tem que eliminar o Mal totalmente, pelo contrário, temos que redimir o Mal, transformar o Mal em Bem.

30 janeiro 2022

Mal e Bem. Ritmo e Respiração na Cognição. RS SvH

 POR QUE HÁ MALDADE? POR QUE HÁ DOR NO MUNDO? Rudolf Steiner Archive

Trad. Sonia von Homrich

In English Language and Portuguese

Atenção, o que está sem tradução, use a facilidade da tradução pelo Google indicada na lateral de meu BLOG. Obrigada. SvH.

Perguntas frequentemente feitas na tentativa de compreender como pode ser que um bom Deus permita que o mal exista. Na tentativa de responder a tais perguntas atentamos para o fato que ninguém negará que todo o bem do mundo, tudo o que é excelente e cheio de sabedoria é uma manifestação de Deus. Então, ao se sentir que a bondade de Deus deve ser reivindicada, já estamos na premissa de que a sabedoria deve ser atribuída a um Deus bom. Mas por que um Deus bom e sábio permite que o mal exista?

A isto o que se segue pode ser dito: Comece visualizando uma dor de um minuto, digamos que você se corta e sinta uma leve dor. Toda dor surge quando algo é exposto a qualquer tipo de destruição. É que nem sempre é tão óbvio como a dor surgiu. Vamos agora imaginar que não é uma questão de corte por uma faca, mas que um ponto particularmente sensível no corpo está exposto a raios solares muito quentes. Isso pode não resultar em bolhas reais de uma vez só, mas o começo está aí. Ocorreu portanto uma mudança no tecido que é sentida como uma leve dor. Se agora o calor do sol agisse mais fortemente em um ponto ainda mais sensível, uma lesão maior resultaria. E agora imagine que dois lugares particularmente sensíveis em nossa cabeça estavam, eras atrás, expostos aos raios do sol. O homem naquela época não tinha a faculdade de visão, mas os dois lugares em sua cabeça se tornavam dolorosos sempre que o sol se levantava. Nesses lugares o tecido foi ferido e a dor surgiu como em consequência. Esse processo continuou por longas eras e a cura resultou na formação dos olhos; eles surgiram como resultado de uma lesão (injúria). É verdade que os olhos nos transmitem a beleza do mundo da cores, então também é verdade que eles só poderiam surgir através de lesões causadas pelo calor do sol em lugares particularmente sensíveis à luz.

Nada no caminho da alegria, felicidade, bençãos surgiu, exceto através da dor. Recusar a dor e a oposição é recusar beleza, grandeza e bondade. Aqui entra-se num domínio onde não se pode mais pensar em prazer; aqui se está sujeito ao que nos Mistérios foi chamado de "necessidade férra". Como é verdade que existe grande harmonia no mundo, é verdade que a harmonia presente teve a necessidade de surgir através da dor, e é igualmente verdade que o impulso de Cristo não pode ser alcançado através de sentimentos sem dor, sentimentos sensuais de bem estar, como aqueles transmitidos pela ideia de estar "em sintonia com o infinito". O impulso de Cristo só pode ser alcançado enfrentando corajosamente o conflito que se desenrola em nosso intelecto - ou em nossa consciência em geral - entre o impulso de Cristo e o impulso ahrimânico (*).  É um conflito do qual não podemos nos distanciar com o ânimo leve dizendo "sem harmonia, permanecemos insatisfeitos; a fim de alcançar o impulso de Cristo devemos superar o conflito em nossa compreensão, em nosso entendimento.”

 (*) Lúcifer, Ahriman = Mefistófeles para Goethe, Asuras, Sorat ou Sorath, respectivamente Anjo, Arcanjo, Arqueu e Elohim decaídos que se opõe a Cristo. Rudolf Steiner tem vários ciclos de palestras a respeito. Um exemplo da Influência de Lúcifer e Ahriman, temos no ciclo de palestras 

WHY IS THERE EVIL? WHY IS THERE PAIN IN THE WORLD? These questions are often asked in an attempt to grasp how it can be that a good God allows evil to exist. In an attempt to answer such questions one may draw attention to the fact that no one will deny that all the good in the world, all that is excellent and full of wisdom is a manifestation of the Godhead. Thus if it is felt that God's goodness must be vindicated then we already stand on the premise that wisdom is to be ascribed to a good God. But why does a good, wise God allow evil to exist?

To this the following may be said: Begin by visualizing a minute pain, let us say you cut yourself and feel a slight pain. Every pain arises when something is exposed to any kind of destruction. It is just that it is not always so obvious how the pain first came about. Let us now imagine that it is not a question of a cut by a knife but that a particularly sensitive spot on the body is exposed to very hot sun rays. This may not at once result in actual blisters but the beginning is there. Therefore a change in the tissue has occurred which is felt as a slight pain. If now the heat of the sun acted more strongly on an even more sensitive spot a greater injury would result. And now imagine that two particularly sensitive places in our head were, aeons ago, exposed to the rays of the sun. Man at that time had not the faculty of sight but the two places in his head became painful whenever the sun rose. At these places the tissue was injured and pain arose in consequence. This process went on for long ages and the healing resulted in the formation of the eyes; they came into being as a result of injury. True as it is that the eyes convey to us the beauty of the world of color so is it also true that they could only come into being through injury caused by the heat of the sun to places particularly sensitive to light.

Nothing in the way of joy, happiness, blessedness has come about except through pain. To refuse pain and opposition is to refuse beauty, greatness and goodness. Here one enters a domain where one can no longer think as one pleases; here one is subject to what in the Mysteries was called “iron necessity.” True as it is that great harmony exists in the world, true as it is that the present harmony had of necessity to arise through pain, it is equally true that the Christ impulse cannot be attained through painless, sensuous feelings of well-being such as those conveyed by the idea of being “in tune with the infinite.” The Christ impulse can only be reached by courageously facing the conflict that plays itself out in our intellect — or in our consciousness in general — between the Christ impulse and the ahrimanic impulse. It is a conflict we cannot lightheartedly distance ourselves from by saying “without harmony we remain unfulfilled; in order to attain the Christ impulse we must rise above the conflict in our understanding.”


Rudolf Steiner. THE KARMA OF MATERIALISM. GA 176 3. Rhythm in Breathing and Cognition. Berlin, August 14,1917

https://steinerlibrary.org/Lectures/176/AP1985/Lecture_03.html

I spoke last time about the fact that, had evolution run its intended course, earthly man would not have strayed from his appointed place in the cosmic order. This is well known and is imaginatively expressed in various religions in such symbols as that of original sin and the like. Viewed in the light of spiritual science this aspect of mankind's evolution is directly connected with the fact that man's essential nature — that is, earthly man's essential nature — manifests itself through breathing. I indicated last time that the rhythm of the breath, and with it knowledge, cognition, was predestined to be man's most significant experience during his earth-existence. Last time I summarized briefly things spoken about on earlier occasions, namely that the rhythm of breathing is in wonderful harmony with the cosmos. I mentioned how, in a normal human life, the number of days equals the number of breaths drawn in one day. And I pointed to other numerical relationships which give evidence of the harmonious agreement that exists between our microcosmic breathing process and the great cosmic processes within which we are placed 

It can be shown, not only through the findings of spiritual science, but also through external observation, that the rhythm of breathing, more than anything else, shows man to be a microcosm, a little world. Man's breathing copies the processes of the Great World, the macrocosm. However, in regard to man, far too little attention is paid to slight differences, to individual characteristics. The fact is that there are no two people whose breathing is exactly the same, because each individual sounds, as it were, a different chord within the cosmos. However, in man's present earth-existence everything connected with the rhythm of the breath remains unconscious. Only under abnormal conditions or through some illness does the process of breathing become conscious. Our normal consciousness functions at a level above the process of breathing and is, as a consequence, not so closely bound up with the cosmos. If cognition had been based on the rhythm of breathing instead of processes in the brain our whole relation to, and knowledge of, the world would be different. It is because our cognition is dependent on the brain that we were forced out of what should have been our normal relationship with the macrocosm.

This secret of the breath is indicated in religious records, such as the Old Testament, when it says that the Divine Spiritual Being, concerned with the guidance of mankind, breathed into man the breath of life and he became a living soul. In the sense of ancient atavistic clairvoyance this is an absolutely true rendering of the facts. As far as his intellect is concerned man has a different relationship to the cosmos before and after the Mystery of Golgotha. This is because the brain and not the breath became the bodily foundation for knowledge. — In order to deepen our understanding we have considered the Mystery of Golgotha from many aspects; today we shall approach it from yet another.

It is true to say that before man was exposed to the influence of Lucifer, his knowledge, indeed his whole relation to the world, was intended to be different. Knowledge was to have been based on the rhythm of the breath. But before the Mystery of Golgotha, due to the Luciferic influence, the process of cognition developed higher up in man's organism and became related to the head and sense organs instead of to the chest and breathing. This is looking at it purely from the point of view of the body but in this connection the body itself has a deeper significance. The difference in man before and after the Mystery of Golgotha is not likely to be perceived or acknowledged by natural science. For although the difference is considerable it can be ascertained only by subtler means Before the Mystery of Golgotha, as Anthroposophy explains, man had as a matter of course a relationship with spiritual beings in the cosmos, with the beings of the higher Hierarchies. But what was the relationship? Among the beings of the Hierarchies we distinguish to begin with, immediately bordering on the human realm, the Angeloi, the Archangeloi and so on. Therefore the nearest beings to whom we look up, when we turn to the spiritual world are the Angeloi. As human beings we have a relationship to the Angeloi and they in turn feel their relationship to man. It is not a matter of indifference to the Angeloi what kind of relationship they have to man. When we turn our attention to this relationship we can begin to understand the difference in human beings before and after the Mystery of Golgotha.

The remarkable fact is that before the Mystery of Golgotha an intimate relation existed between the activity and being of the Angeloi and the human intellect. One could say that before the Mystery of Golgotha the Angeloi dwelt mainly in man's intellect. Man knew nothing of this but as a consequence he had, though in decreasing strength, atavistic, imaginative clairvoyance. When I said that before the Mystery of Golgotha the Angeloi dwelt in man's intellect, this holds good for his life between birth and death. It was different in man's life between death and new birth. Then the Angeloi, and especially the Angels belonging to individual human beings, dwelt in the memory man had of his sense impressions. They dwelt in pictures of what had surrounded man in the world of the senses on earth. The result was that in his life between death and new birth — before the Mystery of Golgotha — man had a vivid knowledge of what took place on earth. In a sense one could say that the Angeloi carried up to man knowledge of what was happening on earth.

This gives an idea of man's relation to the Angeloi before the Mystery of Golgotha. Afterwards this relationship gradually changed. So what relationship does man have now to the beings of the Hierarchy of the Angeloi? Now it is the case that, although we are not conscious of it, the Angeloi dwell in our sense perceptions between birth and death. When we open our eyes and look around at everything that surrounds us affecting our senses we are not aware that our Angel dwells in the sun rays which penetrate our eyes making objects visible. The beings of the Angeloi live in waves of sound, in the rays of light and color and in other sense perceptions. The reason man does not know he is surrounded by the Angeloi is because he transforms his perceptions into mental pictures and into these the Angeloi do not enter. It has often been emphasized in our lectures that the spiritual world must be visualized all around us and not in some far away cloud-cuckoo-land. The spiritual world is literally everywhere about us and it is possible to explain quite concretely in what sense it surrounds us as in this case in regard to the Angeloi. Yet no consciousness of the Angeloi enters our intellect between birth and death. By contrast man is at present very conscious of his relation with the Angeloi between death and new birth because then the Angeloi dwell in his intellect.

What I have just explained has significant consequences for human life. Let us go back for a moment to man as he was before the Mystery of Golgotha. Then the Angeloi, particularly his own Angel dwelt in his intellect; this made his senses in particular accessible to luciferic powers. In ancient times man's consciousness in general was accessible to luciferic influences. This has changed since the Mystery of Golgotha. As I have just explained the beings of the Hierarchy of the Angeloi who weave and move — borne on rays of light and color and on wings of sound — do not penetrate our intellect. As a consequence our intellect is exposed to the attacks of ahrimanic powers during our life between birth and death. Whereas before the Mystery of Golgotha man was exposed essentially to the attacks of Lucifer; since the Mystery of Golgotha the intellect is particularly exposed to the influence of ahrimanic powers. Their main objective is to stifle man's consciousness of his connection with the spiritual world. All the tendencies to materialism that man develops in his life of thought stem from this direct relationship between his intellect and the attacks of Ahriman. And if the materialistic tendencies, which are fully described in these lectures, have the upper hand in our time, we must not forget that they originate in the confusion which Ahriman strives to promote in the human intellect.

What is the real significance of these things? As already mentioned the process of breathing is subconscious, but that to which I have just referred; i.e. man's connection with the Angeloi, is not conscious either. That however lies above our consciousness. What happens in our breathing lies below our consciousness; what happens within us through the interaction with the spiritual world nearest to us lies above our consciousness. Within this process above our consciousness is actively working the force that entered the world through the Mystery of Golgotha, whereas earlier it was the force of Jehovah that worked in man. If we deepen our insight into the spirit — I say expressly into the spirit — of a writing such as the Book of Job, and realize how graphically it depicts the sway of the Jehovah force in human evolution, it gives us a picture of how the force worked which gave man life through the breath. As described there it worked in the forces of heredity down to the third and fourth generations.

In order to discover the corresponding force at work after the Mystery of Golgotha we must turn to the Christ. Just as the force of Jehovah is related to man's process of breathing so is the force of Christ, indeed the whole Mystery of Golgotha, related to that process I have just described as lying above man's consciousness. One could say that man's breathing has been deprived of consciousness through the luciferic influence. In compensation man is given the possibility to attain that higher consciousness of which I spoke; this will mean for man to unite with the Angeloi through the senses and the intellect. To compensate as it were for that which was taken from him; i.e., cognition through the rhythm of the breath, man is to be given, through the impulse flowing from the Mystery of Golgotha, cognition through a higher consciousness. There were people of deeply religious natures in the Orient who strove, before the Mystery of Golgotha, to bring consciousness into their breathing. To imitate this procedure today is harmful. The aim of the breathing exercises, described in Oriental writings, was to irradiate the process of breathing with consciousness. But in regard to certain higher knowledge man's earthly consciousness is doomed to be powerless. These ancient practices are being imitated today because it is not realized that through Lucifer man has been deprived of the possibility to irradiate his breathing with knowledge.

He is instead, since the Mystery of Golgotha, to attain a connection with the spiritual world through the development of a higher consciousness. If we were able to cognize; i.e. attain knowledge through our breath, then with every inhalation we would be conscious, not of inhaling air, but of taking in the force of Jahve; and with every exhalation we would know we exhaled Jahve. In a similar way man is now to become conscious that the beings of the Hierarchy of the Angeloi approach him and retreat from him rhythmically; that the spiritual world flows towards him and again ebbs away as it were. But man will attain this higher consciousness only if the impulse of the Mystery of Golgotha influences him more and more.

Fundamental issues can sometimes only be characterized by the use of strange words. In order to describe truth one must not shrink from using appropriate terms. Through Lucifer's influence the process of breathing became dulled as I have just described. True, it is meant pictorially, but if rightly understood one will feel the objective reality in the picture. Jahve's original intention was for man to be conscious of Him in every breath drawn into the body and conscious of His withdrawal with every exhalation. But Lucifer became Jahve's opponent and the consciousness, inherent in the force of Jahve, was shut off from man's consciousness. And now comes the point where one perforce must use strange, severe words in order to give a true description: Jahve had to forget human beings, insofar as their life on earth is concerned, because He could not enter their consciousness. It really did happen that the Being from whom the Jahve-force issued and other spiritual beings within the spiritual world forgot man, just as we may forget something. They forgot man, lost him from their consciousness. The consciousness was rekindled through the Mystery of Golgotha. If from primordial times, up to the Mystery of Golgotha, the tragic words were spoken: And the Gods forgot mankind; then since the Mystery of Golgotha we must say: And it is once more the Gods' will, by and by, to remember mankind. For the sake of human beings the Gods gradually will penetrate with their forces just that from which man otherwise would grasp none of the spirit: the wisdom connected with the human brain, the life of ideation connected with the human nervous system. Heaven wishes to behold the earth, to behold from above what is below. The necessary window was opened when the Being of Christ, through the baptism in the Jordan, entered the personality of Jesus. The words: “This is my beloved Son, this day have I begotten him” denotes the fact that what is above will once more behold what is below, that the forces from above can now stream in and out of that which is below, not however through man's breathing but through his thoughts and ideation. The time, since the Mystery of Golgotha, has been essentially a time of preparation. We are now at the turning point when something else must come, than was previously in the working of the Mystery of Golgotha. That we should become aware of this is of immense importance.

Everything that has taken place so far has been in the nature of preparation. Up till now only exceptional individuals have been able — through spiritual knowledge — to draw near the Mystery of Golgotha. The time has come when a greater part of mankind, through spiritual science, must come to understand the Mystery of Golgotha. Why is this so essential?

Many secrets are connected with an understanding of the Mystery of Golgotha. People often ask: How can I find a relationship to Christ? Certainly it is a question that is justified. But anyone with insight will know that it is a question that cannot be answered just like that. Let me make a comparison: we see objects by means of our eyes, but the eyes we do not see. For the eyes to be able to see they must be unable to see themselves. They see mirror images but not themselves. That which does the seeing cannot itself be seen. Since the Mystery of Golgotha man must see the spiritual world through the impulse coming from Christ just as he sees external colors through his eyes. We do not see the eyes through which the colors, etc. are seen, nor do we see the Christ impulse through which we see the spiritual world. This is why the Mystery of Golgotha is veiled in mystery and the history of the event is also veiled. Since the Mystery of Golgotha the historical event associated with it cannot be discovered by historic means. To seek for Christ historically like any other event in history would be like trying to induce the eye to see itself. It is inherent in the Mystery of Golgotha that Christ Jesus cannot be found like Plato, Socrates or any other historical personality, through historical documents. It lies in its very nature that accounts of it are not historical, they were given by human beings who were inspired. Accounts of the Mystery of Golgotha can always be proved not to be historical records in the usual sense. We would become spiritually ill in the course of human evolution in the moment it became possible to include the Mystery of Golgotha among other historical events. Nor in that case would we be able to see it rightly; if we saw it historically it would be like an injured eye seeing itself. A healthy eye sees objects but not itself. If a chip has become embedded in the eye it will see a dark space before it and begin to perceive itself; but that is abnormal perception. Similarly an abnormal perception of the Mystery of Golgotha would come about if it did not have an aspect which externally is imperceptible and therefore enables man to perceive spiritually. This is a secret connected with the Mystery of Golgotha. The remarkable thing is that this strange situation did not exist for man before the Mystery of Golgotha. In ancient times before Christ had descended to the earth man knew, through his atavistic clairvoyance, that Christ was there above in the spiritual world and that He would come. Hence there is remarkable prophetic evidence which shows there were human beings who were conscious, through direct personal experience, of the Christ who was to come. It is a paradox that man could know of Christ as long as He had not yet come to the earth. From the moment He had come man could no longer know of Him in the same way. Just as one experiences the eye when one perceives, so the Christ-event had to be experienced in the time after the Mystery of Golgotha, and not known historically.

It is interesting to see how these things, which I am now explaining in the light of spiritual science, are dealt with in the Gospels. But we must leave that to some other occasion.

Thus it was inevitable that from early on, in the development of Christianity, faith was emphasized rather than knowledge. Christians were not to expect knowledge concerning the Mystery of Golgotha but experience it inwardly through faith. Yet the Mystery of Golgotha is meant to illumine our world of concepts, for ideas born of faith are also concepts, are also our mental pictures. Furthermore, that is the realm in which the impulse from the Mystery of Golgotha meets all the attacks of Ahriman. Our intellect is the arena where the impulse of Christ fights the impulse of Ahriman. Man's evolution, his purely external evolution on earth, will take its course and Ahriman will not be as fettered as he is now. The “Thousand Years” will elapse and man will need a different force, he must have something over and above mere faith with which to establish the Christ impulse in his earthly consciousness. What is this different force?

This different force is spiritual knowledge through which man spiritually should make his own what we call the impulse of Christ. It will enable him to find within himself the strong force with which to protect the Christ impulse in his consciousness against the attacks of Ahriman. The Christ impulse is established in the world and Ahriman cannot abolish it. That is beyond his strength. Ahriman cannot alter the fact that Christ came into the world through the body of Jesus of Nazareth. But what he can do is so to transform the concept, the mental picture of Christ in the human intellect that man experiences a pretense, instead of the Christ impulse. This means he creates a false picture of Christ. Man is exposed to the danger that while he may talk about Christ his intellectual picture of Christ is inspired by Ahriman. Those who are able to review modern cultural developments in their true forms seldom find any accurate picture of Christ in men's mind; more often than not they are distorted by Ahriman. By no means is it always the real Christ whom the adherents of Christianity call Christ. Ahriman clouds and confuses the human intellect in many ways in order to attain his goal, not least in those places where men are apt to seek religious counsel. There one can encounter peculiar views. Suppose one asks a Catholic theologian about his real opinion concerning the Virgin Mary. Certainly most would only give the reply he had been instructed to give, but let us leave that aside. There are some who have developed theological cognition beyond the level of mere instruction. In such cases one invariably finds a strange similarity between the cosmic picture of the heavenly church and the earthly woman Mary. This view comes about because for the Catholic theologian the Virgin Mary is identical with the symbolic woman in the Apocalypse who has the moon beneath her feet, the sun at her breast and the seven stars above her head. Thus, in order to visualize the meaning of the spiritual concept it is transposed into an earthly reality. Certain passages in Catholic writings demonstrate that Catholic theologians still look upon the Virgin Mary as identical with the woman in the sun with the moon at her feet and the stars above her head. Here the spiritual, the cosmic-spiritual is seen completely in terms of the earthly; and in fact the cosmic aspect is disappearing more and more through Ahrimanic influence. Nowhere does it disappear more thoroughly than from man's conception of Christ. There is very little inclination today to acknowledge Christ as the Great Cosmic Spirit who descended from cosmic heights to dwell in the human body of Jesus of Nazareth. Many people have an aversion to admit it; they believe it truly Christian to bring as little as possible of a cosmic aspect into the concept of Christ. This attitude would have been quite impossible for a theologian in the 14th century. This fact may not be demonstrated by history because external history is itself distorted.

Ahriman's whole interest lies in diverting man away from the spiritual, towards the material. What is material is indeed also spiritual but its spirit lies hidden within the earth. Ahriman does need much cunning and the use of many a trick in order to prevent man from seeing any cosmic aspect in the personality of the Christ. Nevertheless one finds descriptions of Christ which are strikingly ahrimanic; they are bereft of everything supersensible and are deliberately made to appear purely human. Particularly in social-democratic literature is this very common; not to mention painters who have done everything possible to eliminate every suggestion of a cosmic quality from their figure of Christ. Some years ago there was an exhibition here in Berlin of paintings of Christ, a whole series of ahrimanic paintings one after the other. And then there are all the self-appointed preachers who officially or unofficially speak in a sectarian manner about the Christ with no awareness that Ahriman has them by the collar and induces them to present his version of the Christ impulse and not one in which the true impulse of Christ is effective.

The true and therefore effective Christ impulse can in our time be presented by no other means than spiritual science. For spiritual science is concerned with spiritual perception which is attained outside the body and therefore where the possibility exists of beholding again the Christ in His true form. As long as one is within the body the eye can indeed behold colors but it cannot behold itself. When one betakes oneself out of the body in spiritual perception one beholds the impulse of Christ through the Christ impulse itself; just as when one sees oneself from the outside one sees the eye. What man can find in spiritual science he cannot find in any historical account to be a description of Christ in His spiritual form. Just as spiritual science can describe a faculty of sight which is on a level higher than that of the eye, so it can describe the Christ impulse through which the spiritual world becomes visible. It is therefore possible to attain insight into the Christ impulse, but insight does not prevent attacks from Ahriman. They must be met with courage. The reason people do not want to know about the concept of Christ attained through spiritual science is because of a subconscious fear that as soon as the Christ impulse is understood it will arouse Ahriman's opposition. How can this ahrimanic opposition be recognized at the present time?

In the future it will take other forms. Today it comes to expression in the fact that we have a natural science and accounts of history both of which are ahrimanic and they consequently present cultural development and historical events their way. The very nature of concepts developed on this basis excludes the Christ impulse. In these concepts Ahriman must inevitably work because he works in man. With concepts such as these it is indeed possible to evolve a philosophy of life which includes a general concept of God but they can never lead to an understanding of Christ. Christ may be spoken of but is not understood. That is the case even in a philosopher like Lotze. 12 And Harnack, 13 having no ideas of his own on the subject, mentions the name of Christ only because it appears in religious documents in the Bible and so on. Other theologians fail to speak of the real Christ for similar reasons. Thus Harnack's Christ has no other attributes than those applicable to a universal Godhead; or he may go to the other extreme and simply describe the man Jesus.

To understand Christ through spiritual science it is necessary to grasp the spiritual-scientific concept of Christ in the full awareness that all external knowledge — whether in the form of natural science or history — far from leading to an understanding of the Christ impulse actually opposes it. This opposition is there in anti-Christians today who, in contrast to mere belief, attempt to apply natural-scientific or historical concepts to the Christ event. It is essential to understand that there has to be an inner opposition because here two worlds are in conflict. We must enter courageously into the conflict between Christ and Ahriman. A comprehensive view of life will accept that the conflict exists and expresses itself for example in the fight between Christ and Ahriman.

I have often said that Lucifer acts in partnership with Ahriman. They work together. They both have great interest in deluding man concerning the necessity of this inner conflict. They therefore go all out to eliminate the realm that opposes them. To this end they conjure up in man's mind ideas such as: “In tune, in harmony with the infinite.” Why do such mental pictures arise in man? They do because he is inwardly too much of a coward to face the conflict and much prefers Lucifer-Ahriman to invent “harmony with the infinite” for him. However it is an attitude that is the equivalent of going through life blindfolded, seeking only appeasement. Modern man shrinks from the many-sided battle to attain spiritual insight; this attitude is bound to call up opposing forces just as they appear when something right, which ought to be furthered is left neglected. It is because man, during recent centuries, has endeavoured to avoid the inner battle between powers which must of necessity oppose one another, that this battle assumes such a terrible form in the external world today. This consequence is as inevitable as the expulsion from Paradise was a consequence of the luciferic temptation. We see man today, in all spheres of life, being satisfied with creating a mere semblance of inner peace for himself. It is an inner peace which has a meaning only between birth and death. In so doing he prevents one side of the inner conflict to come to expression, of course that to which he prevents expression is always the Christ impulse. Thus the natural conflict has to find an outlet some other way. Now, when you find in various publications descriptions of the so-called contradictions supposed to exist in my writings you will now be able to view these with deeper insight and recognize the ahrimanic impulse in them.

Instead of overcoming the forces he necessarily must overcome, by facing them, man tries to avoid the conflict. This has all kinds of adverse effects. If one tries to avoid the conflict it will make its appearance in a different form. Nothing pleasant is prepared by those who strive to do away with the conflict. Working with spiritual science one continuously meets people who, out of their deepest needs, ask: Why is there evil, why is there pain in the world? These questions are often asked in an attempt to grasp how it can be that a good God allows evil to exist. In an attempt to answer such questions one may draw attention to the fact that no one will deny that all the good in the world, all that is excellent and full of wisdom is a manifestation of the Godhead. Thus if it is felt that God's goodness must be vindicated then we already stand on the premise that wisdom is to be ascribed to a good God. But why does a good, wise God allow evil to exist? To this the following may be said: Begin by visualizing a minute pain, let us say you cut yourself and feel a slight pain. Every pain arises when something is exposed to any kind of destruction. It is just that it is not always so obvious how the pain first came about. Let us now imagine that it is not a question of a cut by a knife but that a particularly sensitive spot on the body is exposed to very hot sun rays. This may not at once result in actual blisters but the beginning is there. Therefore a change in the tissue has occurred which is felt as a slight pain. If now the heat of the sun acted more strongly on an even more sensitive spot a greater injury would result. And now imagine that two particularly sensitive places in our head were, aeons ago, exposed to the rays of the sun. Man at that time had not the faculty of sight but the two places in his head became painful whenever the sun rose. At these places the tissue was injured and pain arose in consequence. This process went on for long ages and the healing resulted in the formation of the eyes; they came into being as a result of injury. True as it is that the eyes convey to us the beauty of the world of color so is it also true that they could only come into being through injury caused by the heat of the sun to places particularly sensitive to light.

Nothing in the way of joy, happiness, blessedness has come about except through pain. To refuse pain and opposition is to refuse beauty, greatness and goodness. Here one enters a domain where one can no longer think as one pleases; here one is subject to what in the Mysteries was called “iron necessity.” True as it is that great harmony exists in the world, true as it is that the present harmony had of necessity to arise through pain, it is equally true that the Christ impulse cannot be attained through painless, sensuous feelings of well-being such as those conveyed by the idea of being “in tune with the infinite.” The Christ impulse can only be reached by courageously facing the conflict that plays itself out in our intellect — or in our consciousness in general — between the Christ impulse and the ahrimanic impulse. It is a conflict we cannot lightheartedly distance ourselves from by saying “without harmony we remain unfulfilled; in order to attain the Christ impulse we must rise above the conflict in our understanding.” This can be seen quite concretely in the most diverse instances. For example someone may strive to understand the world through natural science; as a consequence he fails to find the Christ impulse. He may later learn to understand the world through spiritual science and as a consequence he now does find the Christ impulse. In such a case it is essential to recognize that one is faced with a contradiction, but in the very contradiction there is also agreement. Contrary to the belief of many it is not a question of adhering solely to one or the other science, nor can one be substituted for the other. Rather could they be compared with the right and left ear; both are necessary for proper hearing for the very reason that the hearing in one ear does not coincide with that of the other ear. What matters is not whether two things can be made to agree but in what sense there is harmony between them.

Nota:

Endereçando à ascenção do materialismo como visão de mundo, Rudolf Steiner mostra suas consequências para a evolução do ser humano. O volume GA 176, sobre o Carma do Materialismo e sobre Aspectos da Evolução Humana, completa o volume 176 em alemão. Inclui uma introdução de Owen Barfield.

Addressing the rise of materialism as a world view, Rudolf Steiner shows its consequences for human evolution. This volume GA 176 The Karma of Materialism along with Aspects of Human Evolution completes the entire German Volume GA 176. It includes a foreword by Owen Barfield.

The Karma of Materialism – O Carma do Materialismo

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA176/English/AP1985/KarMat_index.html

Aspects of Human Evolution – Aspectos da Evolução Humana

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA176/English/AP1987/AspEvo_index.html


12 janeiro 2022

Sentir, expor-se à luz. SvH RS

 

Rudolf Steiner: "O que é mais necessário agora é aprender a sentir antroposoficamente, sentir a antroposofia vivendo em nosso coração realmente. Isso só acontece em um estado de total clareza, não de névoa mística. A Antroposofia pode permanecer exposta à luz. Outros movimentos que reivindicam o mesmo não suportam a luz; eles se sentem em casa na escuridão do sectarismo. Mas a antroposofia suporta a luz em toda a sua plenitude; longe de encolher-se à exposição a ela, a antroposofia entra na luz com todo o seu coração, com o calor mais íntimo do seu coração."

 Fonte: https://martyrion.blogspot.com/.../living...

Acordando para a Comunidade, palestra 4, 13 Fev 1923

https://martyrion.blogspot.com/2022/01/what-is-most-needed-now.html

Rudolf Steiner:  "What is most needed now is to learn to feel anthroposophically, to feel anthroposophy living in our very heart. That can happen only in a state of fullest clarity, not of mystical becloudedness. Anthroposophy can stand exposure to the light. Other movements that claim they are similar cannot endure light; they feel at home in the darkness of sectarianism. But anthroposophy can stand light in all its fullness; far from shrinking from exposure to it, anthroposophy enters into the light with all its heart, with its innermost heart's warmth."

 Source: https://martyrion.blogspot.com/.../living...

Awakening to Community, lecture 4, February 13, 1923

https://martyrion.blogspot.com/2022/01/what-is-most-needed-now.html

07 janeiro 2022

Dormir e Forças de Vida. Sleep and Life Forces. SvH RS

Bellow in English

 Enfatizo que as forças de vida são as forças de nosso corpo etérico, dão vitalidade ao nosso organismo. Temos: Corpo físico, corpo etérico (corpo de vida), corpo astral e espírito (EU), este espírito é eterno. Um exemplo negativo do excesso de forças de vida é quando nossas células começam a se expandir, sem a Organização do Eu, como no Câncer. Parte de nossas células perdem a forma, perdem a nossa plasticidade. Quando perdemos as forças de vida em alguma parte de nosso corpo, sentimos um braço ou perna adormecidos, o que é temporário ou perdemos um membro, pé ou perna, etc... porque o corpo etérico se retira em definitivo daquela área levando à gangrena. Sempre em nossas vidas temos que saber harmonizar os excessos, sem cair neles. Nos excessos somos reféns de forças opostas ao desenvolvimento humano, à sua evolução. Cultivar o caminho do meio é caminhar pela vida como um elefante, de um lado para outro, mantendo o equilíbrio sem cair de vez nos extremos, superando-os. Isso jamais é fixo, nunca é determinado a priori, temos que criativamente ir descobrindo como nos equilibrar neste caminho do meio que seria o fiel da balança, mas que no nosso caso (humanos) nunca é rígido, sempre flexível, sempre temos que novamente e novamente encontrar esse equilíbrio que já não mais está no ponto anterior. Não cabe aqui entrar nos detalhes para saber como ocorre o excesso de forças de vida em nossas células. Sonia von Homrich.

“Se decidimos dormir mais, como alguns aposentados fazem, dormiremos em excesso. Naturalmente inexiste objeção em dormir muito. Já que o trabalho intelectual exige muito de nossa organização física, as pessoas que exercem este tipo de trabalho necessitam dormir muito. Porém se dormimos muito, nós temos forças de vida em excesso e elas começam a proliferar; o ser humano então abunda em forças de vida. Este excedente de forças de vida leva a doenças.”

Fonte: Rudolf Steiner. GA 154. A Presença dos Mortos/Falecidos. Palestra Seis: Fé e Conhecimento. Praga, 7 Abr 1914.

Link em Inglês

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0154/19140417p01.html

 

GA 154 - A Presença dos Mortos/Falecidos – Palestras do Ciclo

Palestra 1: Entendendo o Mundo Espiritual (Parte Um)

Palestra 2: Entendendo o Mundo Espiritual (Parte Dois)

Palestra 3: Acordando o Pensar Espiritual

Palestra 4: A Presença dos Mortos em nossa vida

Palestra 5: As bençãos dos Falecidos

Palestra 6: Fé e Conhecimento

Palestra 7: Robert Hamerling: Poeta e Pensador

Palestra I Espírito /Físico

Palestra II Espírito /Físico

https://www.rsarchive.org/Lectures/GA/?ga=GA0154

“If we decided to sleep more, as some retired people do, we would sleep too much. Of course, that is no objection to sleeping a lot. Since intellectual work takes a lot out of our physical organization, people doing that kind of work need much sleep. But if we sleep too much, we have too many new life forces and these then begin to proliferate; the human being then abounds with life forces. This surplus of life forces leads to illness.”

Source: Rudolf Steiner. GA 154. Presence of the dead: LECTURE SIX: FAITH AND KNOWLEDGE. Prague, April 17, 1914

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0154/19140417p01.html

 

 

 

01 janeiro 2022

Ensino Moral e Fortalecimento Moral. RS. SvH.

Ensino Moral e Fortalecimento Moral. Buda, Cristo. Moral Teachings and Moral Power. Buddha, Christ. Tradução Sonia von Homrich. 

English Language Bellow


“Para evitar mal-entendidos, devemos enfatizar que quando falamos dos antigos fundadores religiosos não estamos incluindo Cristo entre eles. Eu tenho sempre dito que o significado de Cristo não reside em seus ensinamentos, mas no que aconteceu através Dele. Os antigos fundadores religiosos eram, em certo sentido, professores, mas a principal ação de Cristo era imbuir a humanidade COM seu próprio poder através do Mistério de Gólgota. Até nossos dias, isso tem sido extremamente difícil para muitas pessoas entenderem. É por isso que falam de Cristo como apenas um grande professor cósmico. Para aqueles que realmente entendem o significado integral de Cristo, isso é simplesmente algo sem sentido”. Rudolf Steiner. GA.154. A Presença dos Mortos: Palestra I. Compreendendo o Mundo Espiritual (Parte Um). Berlim, 4 de Abril de 1914. https://wn.rsarchive.org/GA/GA0154/19140418p01.html


BUDA E CRISTO

Os poderes e forças que o atraem seres humanos para ascender novamente ao mundo espiritual residem em duas categorias: aquelas que o atraem para cima no caminho da Sabedoria, e aqueles que o atraem para cima no caminho da Moralidade. As forças às quais o progresso intelectual se deve procedem principalmente pelo impulso dado por uma grande Individualidade da quarta Época Pós-atlântida que é conhecida por todos vocês, ou seja, Gautama Buda. É uma notável descoberta da investigação espiritual que os pensamentos mais penetrantes e mais significativos concebidos em nossa época atual procederam de Buda Gautama. O segundo impulso que, além do de Buda, continua a trabalhar na evolução da humanidade é o Impulso de Cristo e está conectado com a ascensão futura da humanidade à Moralidade. Embora o ensino de Buda seja, num sentido particular um ensinamento moral, o Impulso de Cristo não é o ensino, mas o real (verdadeiro) poder que funciona (atua, trabalha) como tal e em grau crescente imbui a humanidade com força (fortalecimento) moral.

Rudolf Steiner. GA 130.  Buda e Cristo. A Esfera dos Bodhisattvas.  Milão, 21 de setembro de 1911.

https://wn.rsarchive.org/GA/GA0130/19110921p01.html


MORAL TEACHINGS AND MORAL POWER

“In order to avoid misunderstandings, we must emphasize that when we speak of the old religious founders we are not including Christ among them. I have often said that Christ’s significance does not lie in his teachings, but in what took place through him. The ancient religious founders were in a sense teachers, but Christ’s main deed was to imbue humanity with His own power through the Mystery of Golgotha. To this day, this has been extremely difficult for many people to understand. That is why they speak of Christ as only a great cosmic teacher. For those who really understand the full significance of Christ, this is simply nonsense.”

BUDDHA, CHRIST

The powers and forces which draw man upwards again to the spiritual world fall into two categories: those which draw him upwards on the path of Wisdom, and those which draw him upwards on the path of Morality. The forces to which intellectual progress is mainly due all proceed from the impulse given by a great Individuality of the fourth post-Atlantean epoch who is known to you all, namely Gautama Buddha. It is a remarkable discovery of spiritual investigation that the most penetrating, most significant, thoughts conceived in our present epoch have proceeded from Gautama Buddha. The second impulse which, in addition to that of Buddha, continues to work in the evolution of humanity is the Christ Impulse and is connected with the future ascent of humanity to Morality. Although Buddha’s teaching is in a particular sense moral teaching, the Christ Impulse is not teaching but actual power which works as such and to an increasing degree imbues mankind with moral strength.Rudolf Steiner. GA 130. Buddha and Christ. The Sphere of the Bodhisattvas. Milan, 21st September 1911

https://wn.rsarchive.org/GA/GA0130/19110921p01.html



12 dezembro 2021

Breves notas de Rudolf Steiner concernentes ao Futuro. John Barnwell. SvH

Breves notas de Rudolf Steiner concernentes ao Futuro, por John Barnwell

Traduzido por Sonia von Homrich


Foto: Primeiro Goetheanum em Dornach, desenhado e construído por Rudolf Steiner

Traduzido por Sonia von Homrich

Via John Barnwell

“Confusão e devastação prevalecerão quando o ano 2.000 se aproximar. Então, nenhuma peça de madeira de nosso edifício em Dornach permanecerá de pé, um sobre o outro. Tudo será arruinado e destruído. Devemos olhar isto com desprezo a partir do mundo espiritual. Mas quando o ano de 2.086 chegar, edifícios surgirão em toda a Europa, edifícios dedicados a objetivos espirituais, edifícios que serão imagens das nossas em Dornach com suas duas cúpulas. Esta será a Era de Ouro para tais edifícios.

Rudolf Steiner (GA 286, Nota 1), publicado como: Caminhos para um Novo Estilo da Arquitetura / Ways to a New Style of Architecture. No entanto, esta citação acima é de uma palestra de 7 de março de 1914, Ações pré-terrenas de Cristo/ Pre-Earthly Deeds of Christ   https://wn.rsarchive.org/Lectures/Dates/19140307p01.html

 Em uma lição esotérica de 12 de fevereiro de 1911, O Filho de Deus e o Filho do Homem/The Son of God and the Son of Man https://wn.rsarchive.org/Lectures/Dates/19110211p01.html

 Rudolf Steiner traz uma indicação significativa sobre o tempo no futuro, quando será possível trazer ANTROPOSOFIA – até então chamada por ele de "Teosofia" (Nota 2), para toda a humanidade. Este período, quando medido pelos vastos períodos evolucionários da história humana, não é muito longo. Ele diz:

"Desde novembro de 1879, um punhado de pessoas tornou-se madura o suficiente para realizar ensinamentos (teosóficos) Antroposóficos, sendo este no entanto, apenas um pequeno grupo enquanto outras pessoas modernas ainda são incapazes de se ocupar destas coisas. Elas (as pessoas modernas) envolvem-se em sonhos, fantasias ou até mesmo ficam com raiva a respeito destas coisas. Nos foi dado cerca de 400 anos para tornar esses ensinamentos acessíveis a todas as pessoas - na vestimenta da Antroposofia. Todos os que lutaram contra ela em sua encarnação atual terão a oportunidade de nascer novamente nos próximos 400 anos. Naquele tempo, também deverá existir um grupo presente correspondente para representar a Antroposofia da maneira correta."

 

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Primeiro Goetheanum, Dornach, Suíça, desenhado e construído por Rudolf Steiner (25-27 de Fevereiro de 1861- 30 de Março de 1925

O Primeiro Goetheanum nomeado após Johann Wolfgang von Goethe, como a personificação das teorias de Goethe sobre os princípios das metamorfoses. A construção do Goetheanum teve início em 1913 e foi concluído em 1919. Consistia numa estrutura de madeira e concreto, projetada por Rudolf Steiner.

Foi um dos 17 edifícios que Steiner desenhou e supervisionou a construção entre 1908 e 1925.

As peças de madeira foram montadas inteiramente sem pregos ou parafusos, utilizando pinos de madeira e métodos de língua (?) e ranhura. O Goetheanum tinha um teto de cúpula dupla interseccionada sobre uma base de concreto curva (a cúpula maior é equilibrada em sete pilares, e foi a maior cúpula do mundo). Numerosos vitrais adicionavam cor ao espaço, pintores decoraram o teto com motivos que retratavam toda a evolução humana, e escultores esculpiram enormes bases de colunas, capitais e arquitraves com imagens de metamorfoses.

Tragicamente

Tragicamente, este prédio foi destruído por um incendiário na véspera de Ano Novo, 31 de dezembro de 1922 a 1º de janeiro de 1923. Foi substituído por um Goetheanum de concreto armado, que também foi projetado e construído por Rudolf Steiner.

Ele ainda está de pé...

(Wikipedia)

Apresentado por John Barnwell , a primeira parte editada a partir de um e-mail enviado ao JB por seu falecido amigo Paul O’Leary RIP

http://www.youtube.com/JohnBarnwell888

 

Notas:

 

1)     Sobre a GA 286 de Rudolf Steiner acima citada.

GA 286 And The Temple Becomes Man/ E o Templo torna-se ser humano  https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19111212a01.html

GA 286 Lecture/ Palestra 1 - Ways to a New Style in Architecture/ Caminhos a um novo estilo em arquitetura

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19140607p01.html

GA 286  Lecture/ Palestra 2 Ways to a New Style in Architecture/ Caminhos a um novo estilo em arquitetura : The House of Speech/ A Casa do Discurso

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19140617p01.html

GA 286  Lecture/ Palestra 3 Ways to a New Style in Architecture/ Caminhos a um novo estilo em arquitetura : The New Conception of Architecture/ A nova concepção da arquitetura

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19140628p01.html

GA 286  Lecture/ Palestra 4 Ways to a New Style in Architecture/ Caminhos a um novo estilo em arquitetura : TRUE AESTHETIC LAWS OF FORM/ Leis estéticas verdadeiras da forma

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19140705p01.html

GA 286  Lecture/ Palestra 5 Ways to a New Style in Architecture/ Caminhos a um novo estilo em arquitetura : THE CREATIVE WORLD OF COLOUR /O criativo mundo da cor

https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA/GA0286/19140726p02.html

See Lecture 1 on The Creative World of Colour/ Veja a palestra 1 sobre O Mundo Criativo da Cor https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA291/English/RSPC1935/19140726p01.html

 

2)     Sobre o termo Teosofia e o termo Antroposofia. Rudolf Steiner quando Presidente da Sociedade Teosófica na Alemanha, chamava o que fazia de Teosofia. Mas ele se desentendeu com os fundadores da Teosofia porque para Steiner, Krishnamurti não era reencarnação de Cristo já que para Rudolf Steiner, tudo que ele trazia era fundamentado em sua Cristologia. Foi quando ele separou-se da Sociedade Teosófica levando consigo muito seguidores e passou a chamar o que fazia de Antroposofia.

 

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Brief Notes from Rudolf Steiner Concerning the Future

First Goetheanum, Dornach, Switzerland

designed & built by Rudolf Steiner

“Confusion and devastation will prevail as the year 2000 approaches. And then no piece of wood from our Dornach building will stand one upon the other. Everything will be laid to ruin and destroyed. We shall look down upon it from the spiritual world. But when the year 2086 arrives, buildings will be seen arising all over Europe, buildings dedicated to spiritual goals, buildings which will be images of ours in Dornach with its two domes. This will be the Golden Age for such buildings.”

Rudolf Steiner (GA 286), published as: Ways to a New Style of Architecture. However, this quote above is from a lecture of March 7th, 1914, and is not included in the English edition.

In an esoteric lesson of February 12, 1911 Rudolf Steiner makes a significant indication regarding the time in the future when it will be possible to bring Anthroposophy - then called by him ‘Theosophy’ - to all mankind. This period, when measured by the vast evolutionary periods of human history, is not too long. He says:

“Since November 1879 a handful of people have become mature enough to undertake Theosophical teachings, but it is only just a small group while other modern people are still incapable of taking up these teachings. They involve themselves in dreams, fantasies or even become angry over such things. We have been given about 400 years to make these teachings accessible to all people - in the garment of Theosophy. All those who fought against it in their current incarnation will have the opportunity to be born again in the next 400 years. At that time there must also be a corresponding group present to represent Theosophy in the right way.”

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First Goetheanum, Dornach, Switzerland

designed & built by Rudolf Steiner (Feb. 25/27 1861–Mar. 30th 1925)

The First Goetheanum was named after Johann Wolfgang von Goethe, as an embodiment of Goethe's pioneering theories regarding the principles of metamorphoses. The Goetheanum was begun in 1913, and completed in 1919. It was a wood and concrete structure designed by Rudolf Steiner. It was one

 of seventeen buildings Steiner designed and supervised between 1908 and 1925. The wooden parts were assembled entirely without nails or screws, using wooden pegs and tongue and groove methods. It had an intersecting double-dome roof over a curving concrete base (the larger dome is balanced on seven pillars, and was the largest dome in the world). Numerous stained glass windows added color into the space, painters decorated the ceiling with motifs depicting the whole of human evolution, and sculptors carved huge column bases, capitals, and architraves with images of metamorphoses.

Tragically, this building was destroyed by an arsonist on New Year's Eve, December 31st, 1922–January 1st, 1923. It was replaced by a poured concrete Goetheanum, that was also designed & constructed by Rudolf Steiner.

It still stands...

(Wikipedia)

Presented by J. B., the first part was edited from an email sent to me by my late friend Paul O’Leary RIP

http://www.youtube.com/JohnBarnwell888