A favor da vida.
Amigos, divulguem por favor.
Explicando : porque sou
a favor da Vida
Sonia von Homrich
Alexandre Garcia https://youtu.be/se3U-M4Lbj4
A favor da vida.
Amigos, divulguem por favor.
Explicando : porque sou
a favor da Vida
Sonia von Homrich
Alexandre Garcia https://youtu.be/se3U-M4Lbj4
Urnas Eletrônicas
Felipe Gimenez é reconhecido por defender o voto impresso. Em 2018 participou de sessão sobre o tema na CCJ do Senado.
Partidos Políticos desinteressados na verdade, criam
preconceitos entre as pessoas criando falsos cognatos para fragmentar a
sociedade brasileira que é super diversificada e miscigenada desde 1.500. Não
caiam nessa. Não saiam por aí macaqueando países onde existiu o Apartheid.
Deixem de ser manipulados. Afinal ninguém aqui é marionete, é?
Sonia von Homrich, 29 de Novembro de 2020
RENOVANDO CONCEITOS
Renovando Valores, Crenças, Alterando a Cultura. Rudolf Frieling
Desafios em compreender melhor o ser humano, diante do Bem e do Mal.
Tradução e Comentários por Sonia von Homrich - SvH Conflitos E Vida Counselling Consulting. Revisão 7 de Setembro de 2018
Sonia von Homrich, especialista em Conflitos, desde os
Conflitos individuais até os
Corporativos e entre Nações. Especialista em Aconselhamento Espiritual com
fundamentos na Ciência de Goethe-Rudolf Steiner (Psicanálise e
Counselling), Administradora de
Empresas, atua através do Counselling, da Consultoria, Workshops e Artigos. Experiência
Internacional em Mediação e Counselling em Conflitos.
O enigma do Ser Humano
A natureza do Cristianismo é inseparável da questão da
natureza do homem. A consciência moderna
sente o “stress” crescente da questão: “O que é afinal ser um ser
humano?”. A existência humana não pode
mais ser vista de forma óbvia e bem definida, assim é questionada, mais e
mais. Existe afinal de contas um
significado para ser “humano”? Quão
frequentemente vemos o colapso das promessas dos milagres da infância e
perecemos na rotina do mundo adulto – a promessa não cumprida não-redime. Quanto mais nos detemos a observar vemos como
o poder do pensamento humano resulta nas terríveis realidades do gás venenoso,
nas armas químicas e biológicas e na bomba atômica, enquanto um poder emocional
não direcionado excursiona na ganância e no ódio. “O avião de Santos Dumont inventor ao invés
de unir pessoas, como era o seu desejo, serve a arte da guerra”. Somos testemunhas diárias de tragédias
resultantes desta nossa inabilidade de viver juntos, em paz, em todos os
níveis: povos, raças, classes sociais, vizinhos, famílias, casamentos. “Isso sem
nem mesmo considerar a batalha individual para viver, sobreviver”. Na verdade, todos nós já vivenciamos um sinal
interior súbito que anuncia o pensamento: “Como o mundo seria lindo sem
pessoas!” Todos conhecemos a história dos prodígios da criação do Brasil, numa
piada bem humorada, com a observação depreciativa por parte de Deus ao seu
Anjo: “Ah, mas o povinho que eu vou colocar ali…” Muitas pessoas em vários
lugares do mundo atual consideram que o mundo seria bem melhor sem pessoas, a
natureza seria melhor sem pessoas, a ecologia.
Colocando estas observações de outra forma: “Quão lindo o
mundo poderia ser sem a sua criação coroada!”
Essa afirmação aparentemente paradoxal nos confronta, ficamos cara a
cara com os enigmas da existência humana.
Que tipo de criatura peculiar é essa que por um lado é um milagre da
criação divina e ao mesmo tempo é a mais maldosa e terrível criatura dentre
todas as bestas selvagens? Não existe
mesmo algo muito errado no próprio ser humano? Como ver sentido nestas contradições?
“Quantas vezes me foi perguntado em minha infância se o homem nascia bom e a
sociedade o corrompia ou se o homem não nascia bom...” É exatamente neste nosso árduo trabalho para
dar sentido a estes enigmas que estão sempre a nos cutucar e oprimir que se nos
oferece a maturidade para reconhecer e aceitar a “cristologia”. Como seres modernos estamos aptos a olhar a
cristologia com novos olhos e com o que há de melhor de nossa consciência
intelectual e espiritual. Devemos à
ciência de Goethe-Steiner também chamada de Antroposofia (Sabedoria do Homem, do Ser Humano) ou
Ciência Espiritual, o fato de estarmos aptos a ver a cristologia em toda a sua
grandeza e como a mais decisiva relação para com a humanidade. Este corpo de
conhecimento tornou-se disponível para nós através de Rudolf Steiner.
Embora o Cristianismo tenha entrado nas páginas da história
apenas num determinado momento histórico, devemos ver a Cristologia num
contexto bem mais amplo. Desde o seu
início, a Cristologia incluiu em sua
visão o mundo de sabedoria das eras passadas como é preservado nas páginas do
Velho Testamento. Vamos primeiro dirigir
nossa atenção para a pré-história da Cristandade.
A criação do Homem
A sabedoria antiga da história bíblica da criação vê o ser
humano como originado na pureza do mundo divino. Essa sabedoria fala de uma intenção definida,
um objetivo específico que se coloca diante do mundo divino quando este traz o
ser humano à existência. Deus criou o Homem (homem/mulher) “à sua própria
imagem”. Semelhante a Deus, este era o
grande objetivo, o objetivo valorizado por Deus, o qual irradiou totalmente
sobre a criação do Homem.
No que consiste essa semelhança com Deus? Fosse o ser humano mais uma criatura, mais um
produto da criação, não obstante ser ou não uma quase-perfeita criação, esta
realização ainda não faria justiça ao objetivo exaltado na consagração do ser
humano. O ser humano mereceria ser
chamado de imagem de Deus se ele também fosse um ser criativo, assim, algo além
do que apenas ser um produto da criação. O ser humano está em harmonia com o
propósito divino apenas e somente quando ele interpenetra em si esta sua
própria criatividade, no centro pessoal de seu ser, a partir desta essência,
deve agir em liberdade e amor, mantendo-se na companhia da bondade divina. Um
ser assim livre e autodeterminado, uma “individualidade” no melhor sentido da
palavra, não pode simplesmente aparecer (na linguagem de hoje) como um “produto
acabado” das mãos de Deus. Um ser destes
não pode simplesmente ser feito - se é
para ser mais do que uma simples criatura-criada. Por esta razão, Deus respirou
(insuflou) no ser humano algo de sua própria natureza divina. Para usar outra
imagem, Deus ofereceu ao ser humano uma centelha de seu próprio divino, o fogo
primordial, o qual através do sacrifício foi colocado como uma semente no ser
humano.
Um longo processo de desenvolvimento é necessário para que
esta semente possa um dia desenvolver-se em uma individualidade livre e à
imagem de Deus. A fim de carregar estas
suas capacidades não-nascidas, o ser humano prossegue através da evolução
histórica. O fato dele encontrar a si
mesmo dentro de um processo histórico não é simplesmente algo arbitrário ou
externo à sua natureza. Pelo contrário, faz parte integral de seu
desenvolvimento. Somente sofrendo através de seu destino e moldando-o com
equidade o ser humano gradualmente evolui para aquele estado que é o estado
intencionado para ele. É um insight de
fundamental importância que neste ser humano, a imagem de Deus não está ainda
completa. Este ser humano é quem “está a
caminho”, se coloca a caminho. E nisto
este ser se distingue de todas as criaturas que são as suas companheiras na
Terra. Pedras, plantas, animais são
trabalhos terminados. A rosa por
exemplo, é na verdade 100% rosa. É a
expressão perfeita de seu propósito e potencial. Pela mesma razão, no entanto,
a rosa não tem história. O mesmo é
verdadeiro para o animal. Em contraste com outras criaturas na natureza, cada
uma completa em sua própria maneira, o ser humano é perseguido pela dolorosa
consciência da sua própria imperfeição.
Ele é altamente superior comparado às criaturas abaixo dele e mesmo
assim, com respeito ao seu próprio nível
de perfeição, ele está terrivelmente atrás.
Como ser humano, ele não está tão perfeito quanto a rosa, que é uma rosa. Naturalmente, o ser humano sem dúvida é o
coroamento da criação, no que concerne à sua forma em toda a sua extensão. Através de uma longa história de
desenvolvimento a forma do corpo humano atingiu um alto grau de perfeição. Mas
a verdadeira natureza interior do ser humano está ainda em seu início. Daí ser
tão difícil chegar a uma resposta clara para esta questão da verdadeira
natureza do ser humano e o seu problema último - o conflito de seu valor ou não-valor. A palavra final ainda não foi dada. O processo
do desenvolvimento humano ainda está se desenrolando. Compreendemos a nós
mesmos com propriedade ao dizermos que ainda não somos “seres humanos” no
verdadeiro sentido da palavra, mas sim
tendemos mais a ser algo para o qual uma nova palavra deva ser criada, nós “demandamos” (reivindicamos), nós somos
“aspirantes” (pretendentes) à palavra, “ser humano”. O ser humano, à imagem de Deus, é um objetivo distante. O caminho que leva a este objetivo é a
história.
A perda do Paraíso
Dentre as forças que trabalham no desenvolvimento histórico
está também o Poder que se opõe ao plano divino. O ser humano abriga dentro dele a
possibilidade do mal, possibilidade esta que com frequência, sempre encontra sua expressão no mundo. É extremamente interessante notar que o ser
humano sente o mal em si como algo fora dele, externo a ele, como se, em termos
fundamentais fosse alienado à sua própria natureza, a despeito do fato que este
mal pode exercer um enorme poder sobre o homem dado num momento determinado. Quando permitimos que estas forças
alienígenas do mal trabalhem dentro de nós, nós falamos que “nos permitimos nos soltar, nos entregar” ,
na realidade nestes casos, não conhecemos a nós mesmos (mesmo quando usando a
justificativa “nós somos assim
mesmo”). Cada um de nós em sua natureza
verdadeiramente gostaria de ser “bom” mesmo quando não queremos admiti-lo.
Este sentimento elementar que o mal é algo estrangeiro em
mim, não fazendo parte de meu verdadeiro ser, confirma a visão da tradição
bíblica na qual o mal não reside no homem desde o início mas entrou nele
somente num específico momento do tempo.
Naquele dado momento entrou o mal no ser humano, como uma influência estranha por assim dizer,
como se pegássemos uma infecção na vida-da-alma. A Bíblia descreve este evento como a “Queda”,
usando as imagens da “serpente”, da “árvore” e da “maçã”. Naturalmente estas palavras são imagens. Imagens que se apresentam a si mesmas com um
significado à percepção suprassensível.
O ser humano atual precisa traduzir as imagens para os conceitos
modernos se quiser perceber /compreender o que nelas vive em termos de verdades
superiores.
Como pôde um Deus amado e sábio permitir que o poder do mal
se aproximasse daquele ser humano inocente e ainda infantil, como em verdade o
fez, infectando a sua alma com egoísmo e consequentemente abrir caminho para toda a futura miséria do
ser humano? Assim, nós podemos começar
a entender o porquê disto, ao nos recordarmos (todos sabemos bem esta lição!)
que uma pessoa jovem não é ajudada em seu desenvolvimento através de permanecer
constantemente sob a proteção de seus pais.
Querendo que este jovem se torne algo na vida, ele precisa se libertar
desta proteção. Os pais devem superar
seus medos em suas míopes visões e permitir que seus jovens pisem fora, no mundo hostil e perigoso. Os perigos apenas serão tomados como uma
parte do acordo. Um insight como este que ganhamos através das experiências de
vida, pode nos oferecer a janela através da qual nós entramos totalmente dentro dos segredos da história do
homem. Começamos a sentir a qualidade do risco e do quanto é audacioso e
desafiador, o plano divino para a humanidade.
A proximidade de Deus junto ao homem criado não permitiria
que a verdadeira independência surgisse.
No seu estado original, este Homem (homem/mulher) assim como as suas
ações, não seriam mais nada além do bom.
Mas a inocência do homem paradisíaco não era o estado-último intencionado para
a humanidade. Após a Queda, no Futuro,
nossa inocência irá ser readquirida no futuro como santidade. O ser humano só se tornará plenamente humano
quando ele livremente desenvolver o bem a partir de sua natureza mais íntima e
profunda. Somente então o bem será
verdadeiramente um bem. Entre a
inocência do Jardim do Éden e a inocência da santidade, no entanto, reside o trágico envolvimento do
Homem (homem/mulher) com a culpa.
Com a Queda iniciou a crescente alienação do ser humano com
a sua origem divina. Ele tornou-se mais e mais independente. Como resultado de
sua progressiva separação, o ser humano encontrou-se num ambiente
crescentemente solidificado, endurecido.
Quanto mais físico seu corpo foi se formando, mais ele se fechou para o mundo divino.
Isto propiciou o crescente isolamento do ser humano, seu
ambiente tornou-se, a cada período
histórico, cada vez mais sólido e
terrestre, ensejando sua chance em dar seus primeiros passos na direção de uma
existência independente. Neste caminho,
a Queda do ser humano inaugurou um longo processo que mesmo ainda hoje não
alcançou o seu fim. Mesmo hoje, a
alienação de sua origem divina exige que ele vá através de muitas e muitas
transformações ainda e da mesma forma essa alienação se intromete mais e mais
em muitas áreas de sua existência.
Os antigos sonhos do perdido Éden, calcados em uma era de
ouro perdida, eram visionários. Nós
temos que evitar criar o erro de conceber um
“paraíso perdido” num sentido tosco materialista. Fazer isso é entrar em desentendimentos com a
linguagem imaginativa dos antigos textos sagrados. Na verdade, aí residia a
condição original da infância do ser humano, na inocente proximidade de Deus
que ecoa na memória de todos os povos antigos.
Essa nossa “origem na luz”
é a fonte da revelação primordial a qual gradualmente feneceu e
tornou-se obscura. Brilha e reluz na
sabedoria de todos os povos e pode ser reconhecida através todas as suas
posteriores elaborações e disfarces. Neste contexto os conhecidos “mistérios da
antiguidade” também se incluem. Nestes mistérios uma pessoa escolhida era
conduzida através de uma “iniciação” que permitia que esta fosse levada até um
determinado nível, superando sua alienação do mundo divino. Os mistérios, tão extensamente quanto possível, tentavam reverter o processo da Queda. As
antigas religiões pré-cristãs se originam nos ecos desta revelação
primordial. Não apenas em Israel, mas
também nas religiões pagãs, existia uma grandiosa e profunda sabedoria aonde a
Queda manifestava a si mesma. Os “deuses” pagãos eram seres de altas
hierarquias espirituais – anjos, arcanjos e outros seres suprassensíveis – os
quais revelavam o mundo divino, ao ser
humano. Houve um tempo no qual o ser
humano mantinha contato com eles.
Gradualmente, no entanto, o ser humano perdeu a habilidade
de perceber aqueles poderes altíssimos. O lugar dos “deuses” foi frequentemente
tomado por demônios e fantasmas. E por este caminho os próprios mistérios em
sua maioria entraram em decadência.
Um mundo sem deuses
Com a mesma intensidade que o ser humano vivenciava este
crepúsculo dos deuses e esquecia seu lar suprassensorial, ele pôde se sentir em
casa na Terra e fez dela, cada vez mais seu lar. Desta forma ele adquiriu uma grande
consciência e a capacidade de estar alerta, mesmo considerando que o seu
desenvolvimento se fazia à custa do paraíso.
O mundo terrestre tornou-se bastante semelhante a um vácuo,
um espaço vazio dentro da divina presença totalmente abrangente. Num sentido bem estrito, a Terra não caiu
fora desta presença inteiramente. Mas
precisamos formar uma imagem mais viva da onipresença de Deus um conceito que
muitas vezes permanece abstrato e sem um significado claro. Temos que expandir
o nosso entendimento para ver como a onipresença pode conter graduações para
mais e também, para menos. Por exemplo,
Deus está presente no criminoso, sustentando a sua própria existência de ser
humano, minuto a minuto, da mesma forma que Ele se informa do crime
cometido. Deus está “mais claramente
presente” num ato de bondade, num sentido muito diverso e numa graduação bem
mais alta. Nossas preces para a vinda de
seu reino entre nós e para que a sua vontade na terra seja feita, seriam totalmente desprovidas de
significado, se não existissem variações
nos graus de sua presença. É neste
sentido da “diluída” presença divina que a terra pode ser chamada de vácuo, um
local sem deuses. No que diz respeito à
consciência do ser humano, a presença de Deus pode ser reduzida além de
qualquer possibilidade de reconhecimento, diluída até o ponto onde ela não pode
mais ser nem ao menos sentida. É neste
vácuo que o ser humano desenvolve mais e mais independência.
É exatamente por esta razão que tantos horrores e
abominações acontecem na terra. Esta é a
razão de Deus “permitir” tudo isso. Sem
a séria possibilidade do erro não existe nenhuma liberdade - em toda a sua
extensão e amplitude - sem liberdade e independência não pode existir o
verdadeiro amor. O fato de Deus
permanecer silencioso, permitindo que
estas coisas aconteçam, fundamenta-se no
que mais verdadeiramente se opõe a qualquer indiferença e desinteresse. Na verdade é o mais que trágico lado oposto
do mais exaltado amor divino ao ser humano.
Esta necessidade inevitável não pode ser alterada, nem mesmo pelo
próprio Deus. Sem nenhuma dúvida trata-se do amor pelo ser humano, no que um
dia ele se tornará. É o amor de Deus à humanidade do amanhã e além do
amanhã, o amor que não pode nos livrar
da necessidade de passarmos através do mal e da morte. Deus renuncia a possibilidade de prevenir o
mal, o que ele pode fazer através de sua onipresença. Ele permite que o mal exista, e ele vem
acudir o ser humano e apoiá-lo de uma forma diferente: através de enviar
Cristo.
O Filho de Deus e o filho do homem
Porque o Salvador é chamado “Filho de Deus”? Primeiro temos que compreender que os nossos
conceitos do divino são de alguma forma inadequados. Então a palavra “Filho” é
em si mesma uma metáfora a qual precisamos primeiro traduzir da linguagem imaginativa para o nosso pensamento
abstrato atual.
Deus é aquele que por um lado é totalmente autossuficiente,
o ser perfeito – “como o seu Pai Celeste é perfeito”. Todavia, não podemos simplesmente chegar à
conclusão que devemos confinar Deus na prisão de nossas próprias formas
inadequadas de pensar. Não devemos
correr com a nossa inteligência lógica e concluir que o fato de ser Deus
completo, isto exclui a possibilidade de Deus “tornar-se”. Independente dos conceitos filosóficos e
teológicos, Deus não é simplesmente um prisioneiro de sua própria totalidade,
totalidade esta que concebemos como
“circunscrevente” envolvendo-o.
A natureza de Deus consiste não apenas em “eterno
repouso” mas é também “verdejante” e “em
expansão, evolução, desenvolvimento”.
Deus na totalidade de seu eterno ser
é o “Pai”. Podemos ainda falar
de outro aspecto de Deus que é igualmente justificado e real: Deus está em processo de tornar-se, de
evoluir para o futuro: o “Filho”. Devido a essa qualidade de “evolução,
desenvolvimento”, o Filho é aquele que carrega em si as forças criativas. Como é expresso no Evangelho de João (1:3) e
nas Epístolas de Paulo, o Filho é o mediador da criação do mundo. É esse Deus que uniu a si mesmo com a
Humanidade: o Deus em cuja própria natureza,
jorra como uma planta, libertando
a si mesma da matéria inerte e se desenvolvendo através dos estágios de
crescimento (evolução) – o Deus com um futuro...
O mistério do Deus sem poder
Como é esta intervenção da providência em benefício do ser
humano - do Divino Filho no mundo terrestre - compatível com a noção acima de
que, num certo sentido, o mundo do homem tem estado vazio e que este
vácuo favorece o desenvolvimento da independência do homem?
Está a liberdade germinante do homem invadida pela
intervenção divina?
Responder esta séria questão com propriedade exige que
observemos a forma única, na qual a
entrada de Deus no mundo do ser humano teve lugar. O Deus que apareceu na
Terra, não revelou a Si mesmo na plenitude de seu poder. Pelo contrário, o
sacrifício divino inerente ao fenômeno é de um Deus que permite eventos no
sentido de que estes tomem o seu curso, culminando na cruz do Gólgota. Esta imagem é tão familiar a nós que com
muita dificuldade conseguimos compreender como isso pôde tumultuar tantos sentimentos,
mesmo entre aqueles mais piedosos seres, em sua aparição ofensiva e
enigmática: “para os Judeus uma pedra no caminho, para os gregos uma loucura,
uma insensatez”. O Deus crucificado –
ora, um Deus assim é um Deus sem poder.
Vamos enfatizar novamente o ponto: a mesma impotência de
Deus é vista no seu silencioso semblante em todas as abominações da Terra,
somente que aqui isto é levado ao extremo.
Crucial, no entanto, é
reconhecermos nesta impotência o que aí verdadeiramente se mostra: não a fraqueza
de Deus, mas sua autolimitação; um impedimento consciente, uma renúncia no
benefício da liberdade do ser humano.
Extraído parcialmente da “Essência do Cristianismo” de
Rudolf Frieling. Floris Books ISBN 086315039X
Liberdade e Amor. Rudolf Steiner. Tradução Sonia von Homrich
A liberdade está conectada inseparavelmente à ideia de amor. É impossível para o ser humano desenvolver tanto o amor ou a liberdade, sem a possibilidade de navegar no abismo. Um ser humano incapaz, em sua própria decisão livre, de escolher entre o bem ou o mal, seria como um ser que só é levado por um fio/uma guia condutor(a) para o bem que deveria ser alcançado por necessidade , (um ser humano) que não tem o poder para escolher o bem a partir de sua própria vontade purificada integral, pelo amor que nasce da liberdade. [...]
A possibilidade de liberdade não deve ser dada em nenhuma
outra condição que não a de que o próprio ser humano faça a livre escolha entre
o bem e o mal.
Fonte: Rudolf Steiner. GA 104. O Apocalipse de João.
Palestra XII. Nuremberg. 30 Junho 1908.
Freedom is
inseparably connected with the idea of love. It would be impossible for man to
develop either love or freedom without the possibility of sailing down into the
abyss. A man unable, of his own free decision, to choose good or evil, would be
a being who would only be led on a leading-string to a good which must be
attained of necessity and who had no power to choose the good of his own fully
purified will, by the love which springs from freedom. […]
The
possibility of freedom could be given on no other condition than that man
himself has to make the free choice between good and evil.
Source:
Rudolf Steiner – GA 104 – The Apocalypse of John: Lecture XII – Nuremberg –
30th June 1908
https://wn.rsarchive.org/Lectures/GA104/English/APC1958/19080630p01.html
O céu é o limite!
Qual a razão para que as novas RNA-vacinas serem mantidas a
temperaturas abaixo de 70 graus Centígrados? Afinal você estudou ciências?
Lembram da engenharia de pessoas promovida por empresas de
consultoria que pouco ligavam para a eficiência e competência das pessoas,
apenas cortavam da folha de pagamentos os salários mais altos – acabando com o
banco de talentos das empresas? Não sabia disso? As empresas de consultoria
ganhavam rios de dinheiro enquanto iam quebrando empresas pelo caminho...
Pois bem, a engenharia social continua em várias áreas do
conhecimento.
Componentes de nanotecnologia embalados em químicos para
injetar células no seu organismo e só serão conhecidas as consequências na
segunda geração de sua família – se você não tiver filhos ou netos... tudo bem,
mas aí você estará contribuindo para inexistir população economicamente ativa
suficiente para manter a Previdência Social... um mero detalhe, né?
Assustadoramente já caímos para menos de 1% de nossa taxa de natalidade segundo
o Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
Não estamos numa boa situação com certeza.
Então estas partículas que se espalham em seu organismo sequestram,
eu disse sequestram sim, as células de seu organismo para produzir partículas
de proteína não-humanas.
Então o que querem fazer do ser humano e sua origem divina?
Ora, como não conseguem destruir a origem divina do ser humano então, destroem
a probabilidade de corpos físicos saudáveis para o espírito do ser humano habitar,
mais que lógico na reengenharia social, né? E friso, as consequencias só serão
conhecidas na segunda geração das famílias... quem sabe alguns denós ficam
compescoço de girafa de verdade ou uma juba de leão? Gozações à parte...
As reais informações de cientistas estão sendo bloqueadas pelo
Google, o Facebook e outras redes sociais que pertencem ao mesmo grupo de
pessoas que junto com a mídia convencional marrom quer vender às pessoas que
muitas e muitas mortes são a consequência inevitável do Covid, dizendo que mais
e mais vacinas são necessárias, ignorando a imunização natural que todos
conhecemos por experiência própria em nossas vidas. Poucas informações de verdadeiros cientistas
que não estão vendidos ao deep state são divulgadas então todos nós podemos ter
a segurança de saber que os bons checadores de fatos todos da esquerda rápidamente
dirão que tudo é mentira que o céu é terra e a terra é céu.
Existe sim a necessidade de se impor a tirania fascista da
esquerda que continua com as mesmas intenções de dominar o mundo – necessidade essa
que se contrapõe totalmente ao nosso carma que é sempre defender a liberdade do
pensar. Então é normal sim ter medo. Mas
usem a substância do medo para transformá-la em coragem uma verdadeira coragem
e não apenas um impulso de coragem motivado por emoções do sistema
metabólico. A verdadeira coragem anímica
que nos faz capazes de enfrentar as atrocidades de nossa era e sempre saber que
nosso fortalecimento interior cresce a cada passo que damos.
Saudações – sem paciência para rever esse texto, já que para
ler preciso de lente de aumento, então por favor perdoem via sem revisão mesmo.
Sonia von Homrich, 9º
dia pós cirurgia da catarata no olho esquerdo, em franca recuperação.
Caros amigos:
O texto abaixo é da época que Rudolf
Steiner ainda não chamava de Antroposofia o seu movimento (detalhes abaixo).
Existe muita confusão na questão
de sexo e gênero.
Na realidade as pessoas
independentemente de se posicionarem como sendo deste ou daquele gênero – eu
diria, gênero humano, as pessoas são por nascimento do sexo masculino ou
feminino, mesmo que a individualidade não se adapte às circunstâncias de seu
corpo físico.
Desconhecer nossa origem divina dá
nisso. Afinal não temos apenas o corpo físico, mas somos formados de 4 membros:
corpo físico (feminino ou masculino), corpo etérico (corpo de vida, no caso do corpo físico ser
masculino o corpo etérico é feminino e vice-versa)), corpo astral (alma,
masculina e feminina), e o Espírito (EU, sem sexo) que encarna em diferentes
vidas, desenvolvendo um carma solar e um carma lunar.
Não cabe aqui explicar em
detalhes.
Mas à medida que individualidade
tem dificuldade em lidar com o seu corpo físico na Terra, talvez o texto
esotérico abaixo as ajude a conseguir considerar outras abordagens.
Sonia von Homrich, 9 de Novembro
de 2020, São Paulo.
The separation of the sexes occurred only during the Lemurian time.
Therewith the first incarnations were possible, the taking over of a body which
hadn’t already existed. Previously one being derived from another. With the
separation of the sexes during the middle of the Lemurian age, birth and death
arose and therefore the possibility of the effects of karma. The human being
could burden himself with guilt. Everything we know as “human” arose at that
time.
https://wn.rsarchive.org/GA/GA0089/19040609p01.html
Esoteric Cosmology – 3, Rudolf Steiner. Translation: Frank Thomas Smith
This is the third of three lectures given in the Berlin branch of the
Theosophical Society in 1904. Rudolf Steiner was the general secretary of the
German Theosophical Society until he broke with the Theosophists in 1913 and
formed the Anthroposophical Society. At that time Steiner used theosophical
terminology derived from oriental sources. He later abandoned most of these
terms in favor of German. This lecture was published in German by the Rudolf
Steiner Verlag, Dornach, Switzerland, in 2001. It is based on notes taken by
participants, none of whom was a professional stenographer. This is the first
and only English translation to my knowledge. The first lecture may be found at
Esoteric Cosmology - 1. The second at Esoteric Cosmology - 2. [Tr. – FTS]
A week ago, I tried to explain the manner of thinking, so strange to
western minds, through which the theosophist attains his insights and knowledge
of the cosmos. The sketchy character these lectures necessarily have prevents
me from delving more profoundly into theosophical cosmology. Nevertheless, I
will attempt today to give you at least a picture in descriptive form of the
origin of the world based on Theosophy. I beg those who have scientific bents
to bear in mind that in the course of three short lectures it isn't possible to
go into scientific explanations of what I will say today. These scientific
explanations will be included in a subsequent lecture cycle, in which I will
speak in more detail about this subject. Also, in the second volume of my Theosophy,
which will soon be published, cosmology will be discussed. [see Note 1]
Allow me first of all to mention an important thought, which is
basically very simple, but which must be clear to whoever wishes to understand
evolution in the theosophical sense. When we speak of development, or evolution
in a broad sense, we don't only mean the development of animal or plant life
from a previous form, but we also mean the great transformations within the
universe, and we include the origin of matter, the matter we can today perceive
with our physical senses.
We said last time that in the history of the evolution of our planet
there are seven consecutive stages, and I also briefly described these to you.
You must therefore think of how our earthly planet goes through seven stages,
which we call Rounds, in rhythmical sequence. Everything that exists and lives
on our Earth was also existent before our present Earth come into being; it was
existent in a kind of seed state, just as a whole plant is present in a seed,
sleeps in the seed, so to speak, before it takes on form in the outer world.
Such a slumber stage is called a “Pralaya”. On the other hand, the state in
which everything awakens, gradually emerges and progresses from a beginning to
a high point of perfection, we call “Manvantara”. When the state of perfection
is reached, a Pralaya, a sleeping state, occurs once more, and this is followed
again by a state of waking and growth. Thus the planet goes through this
sequence seven times, reawakening seven times to a new Round.
The time between one Manvantara and the next passes in a state in which
everything living on the earth sleeps, so to speak. But it isn't comparable to
normal human sleep. In normal sleep only the activities of understanding and
sense are interrupted, but you can see the physical body. The sleeping state of
the Earth must be thought of differently. No earthly being is visible during
this sleeping state. This state would be perceptible only to the opened eye of
the so-called Dangma, the highest developed seer. This state is indescribable
in words, for our words are inadequate for this kind of existence. I find no
words in any language for this state. Therefore the developed seer says
something quite different in order to give an idea of this state. He says:
imagine a plant. You see this plant. Now imagine a kind of plaster impression
of the plant, but in such a way that the plant itself is empty space and a
Round is the plaster. Consider that the plaster is spiritual and only
perceptible for certain senses. Whoever can see the plant cannot see the
plaster impression at the same time, that is, the negative of the plant.
Something similar is what the developed seer would perceive of the Earth during
the Pralaya sleep. The Earth is not there. It is the hollow form, swimming in a
great, mighty sea of the highest spiritual beings that is gradually
disappearing and out of which the Being of the Earth itself flows.
Then something begins to originate within this hollow space, something
not yet perceptible to the physical senses; it is only perceptible to the
highly developed seer who can consciously move in the spiritual plane. At the
beginning of the Earth's existence he would see a sphere in space, a purely
spiritual sphere in which only the spiritual is present. Every time before a
new Round begins, our Earth exists in such a spiritual state. When it awakens
from the Pralaya sleep, it does so as such a sphere. The spiritual seer
perceives it in a wonderful reddish glimmer. But that Earth contains everything
that later becomes Earth. The densest bodies are also contained in this sphere.
How can we imagine this? It can be made clear by means of a simple
process. Imagine a glass full of water. The water is fluid. When you cool the
temperature sufficiently, the water becomes ice. You have the same thing in
front of you as previously — ice is nothing other than water, only in another
form. Raise the temperature and the ice reverts to water, with higher
temperatures even to steam. By this example you can imagine how all matter
derives from the spirit through densification. The spiritual sphere — seen only
by the seer's developed eye — densifies gradually after it passes through a
small Pralaya. It can then be seen by a less developed seer's eye. Then follows
a kind of short sleeping state, and now the sphere is visible to the astral
eye, that is, for whoever has developed this sense on the astral plane. Again a
Pralaya state follows, and the sphere appears again as physical solid matter.
Only now can physical eyes see it, physical ears hear it, physical hands grasp
it. That is the fourth stage. Then a short Pralaya comes again. This stage
disappears and again an astral sphere presents itself, but with much more
highly developed beings. An analogous state appears in the sixth Round, also
only visible to the spiritual seer. Thereafter another Pralaya and then a state
only visible to the highest developed seer. Then follows what is invisible even
to the Dangma. A long Pralaya follows and then the whole process begins again.
This happens seven times. In this way the Earth is transformed from the lowest
to the highest level.
Let us now follow the first Round. We can study it best by observing
what exists on our Earth where it is most solid. In the first Round there were
no mineral forms yet, no physical nature energy and no chemical energy. The
Earth had carried out the previous evolution only to create a foundation for
physical existence; it created this foundation in order to prepare a physical
existence in the fourth Round. Our Earth looked like a fiery mass, with such
tremendous temperatures that none of our present substances could have the form
they now have. All substances were jumbled up in that fiery primal porridge —
allow me to use that trivial word — in homogeneous, undifferentiated matter.
Theosophy says: the Earth was in the fiery stage. Common fire is not meant,
however, but fire of a higher, spiritual nature. There were no chemical
elements involved. But what was in the interior of this matter was active. Two
kinds of spiritual beings were active: those we call “Dhyani Chohans” [see Note
2], and those beings who had not yet descended to physical materiality, who had
a partially spiritual body, and who flowed through the fiery matter with
tremendous rapidity. We see here a continuous emergence and disappearance of
irregular forms, also of forms that remind us of those that will exist on Earth
at a much later time.
The emerging and disappearing seems to follow a pattern. Forms arise
which are reminiscent of later crystals and plants — even something that takes
on human form, and then disperses. The humans who would later incarnate lived
in that fire, modeling and preparing their bodies. That is how the Earth's
first Round appears to us. Then followed the transition from this fiery,
flowing Earth to the sleep-state.
The second Round began in the same spiritual way. “Ether” is finer than
our present-day gas, but denser than the Earth was in the previous stage. In
this very fine matter what we call chemical elements formed. You can find this
second stage wonderfully described in religious books, where it is written that
the divine beings ordered everything according to mass, number and weight. What
had earlier been irregular was now organized in chemical elements according to
number. The chemist will understand me, for he knows the regular periodic
system of the elements. The individual substances were not yet related to each
other. Now, however, as matter became differentiated, we see the most wonderful
forms coming into existence which remind us of later forms, only they are not
yet solid: star-like forms, angular forms, tetrahedrons, polyhedrons, round
forms and so on. The forms that will later constitute nature are intimated. As
in the first Round crystal forms were prearranged, the plant forms were
constituted in the second Round. Then all flowed away; the astral and spiritual
natures went through a Pralaya stage again and re-appeared in the third Round.
When we consider the physical state of the third Round, we find matter
in a quite different state. It is not yet differentiated as air and water, but
forms a kind of mist, or steam. It is no longer an ether form, but rather
somewhat as cloud formations are today. And within these mist formations, which
we find described in old sagas — the sagas of Nebelheim (home of mist) and
Niflheim describe this state — we see matter in another form, no longer
organized according to number, but equipped with energy. The esoteric
researcher speaks here of the Law of Selected Relationships. The chemical
substances organize themselves according to the Law of Selected Relationships.
Now, however, in the third Round, energy emerged, which allowed the small to
become larger and expand. The substances could organize themselves from within,
energize themselves. Not only the first plant forms, which we met in the second
Round, appeared, but growth was also possible. The first animal forms appeared,
which we would consider to be extremely grotesque today. Gigantically large,
colossal shapes formed themselves out of the mass of mist. For the occultist
there is something of truth when he looks at the clouds and sees that one cloud
looks like a camel, another like a horse. In the third Round the beings were
mist-like forms, which reproduced by one transforming itself into the other,
one deriving from the other, like the lower cell organisms, which are
reminiscent of this process. These animal bodies, which formed out of the mist,
could now provide the basis for those individualities who came from previous
worlds to find bodies. The human being could now incarnate. He found a body
which allowed him to appear, at first in an imperfect, primitive, groping way.
Failed incarnations were also possible. We could say that during the third
Round beings existed on the Earth who were intermediate beings between man and
animal, in which the human being did not feel completely right, but could
nevertheless incarnate.
Then another Pralaya occurred, and then the fourth Round. That is the
Round to which we belong today. The Earth passed through the spiritual state,
went through the astral and etheric states and finally arrived at the physical
state which we have now reached. During the first Round the foundation for the
mineral kingdom was formed, during the second Round the foundation for the
vegetable kingdom was formed, during the third Round the possibility for animal
forms was established. And now, during the fourth Round, the human being
acquired the ability to take on the form he has today.
Let us consider the state of our physical Earth somewhat more closely.
The state of the Earth in this fourth Round must be described as being much
denser than the states of the previous Rounds. First there was a fiery state,
then a misty one, then one between air and water. Still during the beginning of
the fourth Round we had a kind of gushing matter, similar to protein. Gradually
it all condensed, and what we have today as matter is nothing other than the
condensed, originally gushing matter, exactly as ice is condensed water. At the
beginning of the fourth Round all beings were created so they could live in
this gushing matter. Man had a form similar to the one he has now, but his
consciousness was extremely dim, comparable to that of a dreaming person. He
dreamed his being in a kind of sleeping consciousness; the spirit was still
lacking. Let us consider this state more closely. The human being was possible
in that flowing, gushing state. We call these people of the first race [see
Note 3] dream-men. It is difficult to describe them. Another stage followed
this one, in which matter became denser and separated into a more spiritual and
a more physical materiality, comparable to the North and South Poles.
Now I ask you to consider the difference between the esoteric and the
usual understanding of Darwinism. We have the human being present in the
indicated stage of the earth, as well as the vegetable kingdom. The animal
kingdom was also present, but without sexual reproduction capability, without
warm blood and not yet capable of bringing forth sounds. The human being was
also mute. He could not yet think, not even dim thoughts. The spirit had not
yet entered the bodies. In the following, second race, matter separated into
two poles. The human beings withdrew the matter that was useful to them and
separated out the less useful matter, from which a kind of lateral branch of
the higher animals formed. The lower animals were similar to today's mollusks,
even fish-like forms developed.
The human being developed further and at the third stage discarded the
matter that would not enable him to become the bearer of a higher
consciousness. He gave it up as material for the animals, which now looked like
amphibians with gigantic forms. They are described in fables and myths as
flying dragons and so on. Until then, no being possessed sexual reproductive
capacities. Not until the middle of the third race, the Lemurian epoch, does
this appear, albeit primitively. The scene of this development, Lemuria, was in
Asia in the Indian Ocean.
During the middle of the Lemurian age the great event occurred which
allowed man to become a human being. The human beings who came over from
previous planetary states were not all at the same level of development. Those
who had reached a normal evolution during the previous misty earth cycle were
able to incarnate during the third epoch. Among them, however, there were some
who had already reached a higher stage; they could not incorporate during the
third race at all. During every Round there are humans who develop to a normal
stage and others who are more advanced. These are the masters. They are more
highly developed individuals. In Theosophy they are called solar pitris or sun
pitris. They had reached a higher spirituality, but could no more incarnate in
the bodies of the men of those times than a contemporary person could incarnate
in a plant. They waited for further evolution until the appropriate time had
come, during the fourth race, when their incarnation could take place. Thus a
spiritually highly developed humanity arose. The sagas and myths relate how at
that time personalities existed who rose far above their fellow men.
Individuals such as Prometheus, the Indian Rishis, Fire-Rishis, who were the
leaders of humanity, including Manus, who gave later humanity laws. Only these
solar Pitris could incarnate as adepts.
I already mentioned that at the start of the fourth Round sexuality did
not yet exist. The separation of the sexes occurred only during the Lemurian
time. Therewith the first incarnations were possible, the taking over of a body
which hadn't already existed. Previously one being derived from another. With
the separation of the sexes during the middle of the Lemurian age, birth and
death arose and therefore the possibility of the effects of karma. The human
being could burden himself with guilt. Everything we know as “human” arose at
that time.
The Lemurian continent was destroyed by a fire-like catastrophe, and the
Atlantean continent arose on the floor of what is now the Atlantic Ocean.
During the Atlantean time another important event occurred to which I drew your
attention when I spoke of the Whitsun holiday. I said that, with the exception
of the solar Pitris, all beings lived in a lower spiritual condition. The solar
Pitris could only take on selected bodies. Other bodies would only have allowed
them to live with a dim consciousness. Dull-minded individuals would have
resulted had they used the existent bodies. The Pitris therefore waited until
certain animal-like forms evolved further. On the one hand they sank deeper
into instinctual desires, but on the other hand, by this means the prerequisites
for the later development of the brain were given. Matter was differentiated
into nervous matter and sexual matter. The Pitris who had waited for that later
time incarnated in this inferior matter. Religion indicates this as the
biblical fall from paradise: the incarnation in worsened matter. If that hadn't
happened, they would have remained in a much less conscious state. They would
not have attained the clear thinking we now posses, but would have remained in
a much duller state. They paid for this by allowing their bodies to be
inferior, which however was compensated for by refined brain matter, thereby
allowing them to achieve a higher level of consciousness and spirituality. A
particular result of the evolution of the Atlantean race was the development of
a phenomenal memory.
After Atlantis was destroyed by water, continued evolution resulted in
our contemporary fifth race, during which deductive reasoning was a special
achievement. This enabled the human race to bring art and science to a high level
of development, which previously had not been possible. During the fifth
sub-race of the fourth Round humanity reached a high-point: control by the
spirit, which had incarnated in matter, so that humanity could ascend to higher
and higher stages of evolution.
We have seen how the cosmos evolved in rhythmic stages to the point
where we now stand. In previous Rounds the following developed:
1. the mineral kingdom
2. the vegetable kingdom
3. the animal kingdom
and then —
4. the human being
Theosophical cosmology is a self-contained whole, derived from the
wisdom of the most developed seers. If I had a little more time I would be able
to indicate to you how certain natural scientific facts are conducive to
testifying to the accuracy of this image of the world. Look at Haeckel's famous
phylogenic trees, for example, in which evolution is materialistically
explained. If instead of matter you consider the spiritual stages, as Theosophy
describes them, then you can make the phylogenic trees as Haeckel did — only
the explanation is different.
In order that you do not confuse what I have said with what is described
in many theosophical books as the various astral or physical states, I would
like to bring the following to your attention. Evolution is often described as
if they were concurrent stages. You find spheres placed next to each other, so
that it appears as though life went from one sphere to another. In reality only
one sphere exists, and only its conditions change. It is always the same sphere
which goes through the various metamorphoses: spiritual, astral, physical, and
so on.
We have seen that the introduction to these lectures, which we took from
Goethe's words, is completely justified — that it is after all the human being
who is the goal, the task of the earthly planet. The esotericist knows that
every planet has its specific task. Nothing in the cosmos is coincidental.
The task of physical evolution is that what is created for us humans
achieve its objective. You will not find a human being as he is today on Earth
on any other planet. Beings, yes — but not human beings. The Earth exists in
order that “I”-conscious human beings could be created. Through the first four
Rounds the kingdoms of nature evolved in order that in the fourth man could be
made a self-conscious being, who could reflect himself in his body. He will
rise to higher levels of evolution, something that few can understand
correctly. In the next, the fifth Round, the mineral kingdom will disappear.
All mineral matter will be transformed to vegetable matter. Then the vegetable
kingdom will reach its culmination and in the next Round the animal kingdom
will form the lowest kingdom. During the seventh Round the human being will
achieve his highest level of evolution. He will have become what planetary
evolution intends.
Whoever understands this can have a profounder insight into the
religious documents. There was a time when people believed like children in the
religious documents. Then the Enlightenment came, and nothing is believed any
more. But a time will come when people will learn to understand the images
preserved for us in religious documents, fairy tales and fables. Thus we have
the seven Rounds as the seven days of creation in the Bible. The first three
days of creation have gone by, we are now in the fourth day of creation and the
last three days of creation are yet to come. The first three days of creation
in Genesis represent the past Rounds, and the last three indicate what is to
come in the future. Rightly understood, Moses wanted to say with the
description of the first three days, that we live in the fourth Round; he
describes the fourth day of creation in a quite special way. That is why you
find a double creation in Genesis [see Note 4]. Those who judge the Bible with
their intellect only will never understand it. The human being of the seventh
day of creation has not been created. That man was made of clay is a symbol of
our fourth Round. The double creation tells us in images of what has been
created, the stage in which we now find ourselves, and of the stage at the end
of the seventh Round. When we see the Bible's message in this way, a meaning of
these documents suddenly arises which we could not have previously understood.
Humanity will finally see that there is such a profound meaning there that one
would almost have to become a different person in order to understand it.
It is necessary that in our times the high, spiritual meaning of these
old documents be revealed, and that is the task of the theosophical movement.
It doesn't criticize the materialism of our times because it considers it to be
necessary. But it strives to enable people to again recognize the spiritual
meaning of these documents. We will work on this during the coming winter.
Today's lecture is the last of this cycle. We will, however, still meet here
every Monday at eight o'clock.
Footnotes:
1 The second volume of Theosophy never appeared. Instead, Steiner's An
Outline of Esoteric Science, which includes a detailed description of cosmological
evolution, was published in 1909.
2 Dhyani Chohans: in Christian terminology these are archangels.
3 “Race” in this sense is a theosophical term. Steiner later used the
expression “cultural epoch” and similar ones.
4 Double creation: This may refer to Genesis 1, 26, where God creates
humankind. In Genesis 2, 7, this creation is described again, albeit
differently.