19 abril 2021

Atos aleatórios de bondade. John Barnwell

 Estando à frente de sua turma do 5º ano no primeiro dia de aula, ela disse às crianças uma inverdade. Como a maioria dos professores, ela olhou para seus alunos e disse que os amava igualmente. No entanto, isso era impossível, porque alí na primeira fila, largado em seu assento, estava um menino chamado Teddy Stoddard.

A Sra. Thompson observou Teddy no ano anterior e notou que ele não brincava bem com as outras crianças, que suas roupas estavam bagunçadas e que ele constantemente precisava de um banho. Além disso, Teddy podia ser desagradável.

Chegou ao ponto em que a Sra. Thompson realmente se deliciava em marcar seus papéis com uma caneta larga vermelha, fazendo X's grossos e, em seguida, colocava um grande "F" no topo de seus papéis.

Na escola onde a Sra. Thompson ensinava, ela era obrigada a revisar os registros passados de cada criança e ela empurrou a de Teddy até a última. No entanto, quando ela revisou seu arquivo, ela se surpreendeu.

O professor do primeiro ano de Teddy escreveu: "Teddy é uma criança brilhante com um riso espontâneo. Ele faz seu trabalho bem e tem boas maneiras... é uma alegria ele estar por perto.

Seu professor do segundo ano escreveu: "Teddy é um excelente aluno, bem querido por seus colegas de classe, mas ele está com problemas porque sua mãe tem uma doença terminal e a vida em casa deve ser uma luta."

Seu professor do terceiro ano escreveu: "A morte de sua mãe tem sido difícil para ele. Ele tenta fazer o seu melhor, mas seu pai não mostra muito interesse e sua vida em casa logo irá afetá-lo se algumas medidas não forem tomadas."

O professor do 4ª ano de Teddy escreveu: "Teddy está retraído e não mostra muito interesse na escola. Ele não tem muitos amigos e às vezes dorme na aula."

Neste instante a Sra. Thompson percebeu o problema e envergonhou-se de si mesma. Ela se sentiu ainda pior quando seus alunos lhe trouxeram os presentes de Natal, envoltos em fitas bonitas e papel brilhante, exceto o de Teddy. Seu presente estava desajeitadamente embrulhado num papel pesado e marrom que ele fez de um saco de supermercado que a Sra. Thompson se esforçou para abri-lo no meio dos outros presentes. Algumas das crianças começaram a rir quando ela encontrou uma pulseira de strass com algumas das pedras faltando, e um vidro com um quarto de perfume... Mas ela sufocou a risada das crianças quando exclamou como a pulseira era bonita, colocando-a, e esfregando um pouco do perfume em seu pulso. Teddy Stoddard ficou depois da escola naquele dia tempo suficiente para dizer: "Sra. Thompson, hoje você cheirava como minha mãe o fazia." Depois que as crianças saíram, ela chorou por pelo menos uma hora.

Naquele mesmo dia, ela parou de ensinar leitura, escrita e aritmética. Em vez disso, ela começou a ensinar crianças. A Sra. Thompson deu atenção especial ao Teddy. Enquanto ela trabalhava com ele, a mente dele parecia ganhar vida. Quanto mais ela o encorajava, mais rápido ele respondia. Ao final do ano, Teddy havia se tornado uma das crianças mais inteligentes da classe e, apesar de sua mentira de que ela iria amar todas as crianças da mesma forma, Teddy se tornou um de seus "de estimação da professora".

Um ano após ela encontrou uma nota debaixo de sua porta, de Teddy, dizendo à ela que ela ainda era a melhor professora que ele teve em sua vida toda.

Seis anos se passaram antes que ela recebesse outro bilhete do Teddy. Ele então escreveu que ele tinha terminado o ensino médio, em terceiro lugar na sua classe, e ela ainda era a melhor professora que ele teve na vida.

Quatro anos após, ela recebeu outra carta, dizendo que, embora as coisas tivessem sido duras às vezes, ele tinha permanecido na escola, tinha se esforçado nela  e logo se formaria na faculdade com as maiores honrarias. Ele assegurou à Sra. Thompson que ela ainda era a sua melhor e favorita professora que ele teve em toda a sua vida.

Então mais quatro anos se passaram e mais uma carta veio. Desta vez, ele explicou que depois do bacharelado, decidiu ir um pouco mais longe. A carta explicava que ela ainda era a melhor e a favorita professora que  teve. Mas agora o nome dele era um pouco mais longo... A carta era assinada pelo médico, Dr. Theodore F. Stoddard.

A história não termina aí. Veja, havia mais uma carta naquela primavera. Teddy disse que conheceu essa garota e que ia se casar. Ele explicou que seu pai tinha morrido há alguns anos e ele estava se assuntando se a Sra. Thompson concordaria em sentar-se na cerimônia de casamento no lugar que era geralmente reservado para a mãe do noivo.

Claro que a Sra. Thompson concordou. E adivinha? Ela usou aquela pulseira, aquela com vários strass faltando. Além disso, ela se certificou de que estava usando o perfume que Teddy lembrava de sua mãe usando,  no último Natal juntos.

Eles se abraçaram mutuamente e o Dr.Stoddard sussurrou no ouvido da Sra. Thompson: “Obrigado Sra.Thompson por acreditar em mim. Muitíssimo obrigado por me fazer sentir-me importante e mostrar-me que eu podia fazer a diferença.

A Sra. Thompson, com lágrimas nos olhos, sussurrou de volta. Ela disse: "Teddy, você entendeu tudo errado. Foi você quem me ensinou que eu poderia fazer a diferença. Eu não sabia como ensinar até conhecer você.

(Para você que não sabe, Teddy Stoddard é médico no Hospital Metodista de Iowa em Des Moines que possui a Ala Stoddard de Câncer.)

Aqueça o coração de alguém hoje... passe isto adiante. Eu amo tanto essa história, que choro toda vez que a leio. Apenas tentar fazer a diferença na vida de alguém hoje? amanhã? Justamente, "faça isso".

Atos aleatórios de bondade, eu acho que é assim que isto se chama?

"Acredite em Anjos, então eles devolvem o favor."

11 abril 2021

Crianças e Corona - Cuidados. Christoph Meinecke

 

Crianças e Corona, Tradução Raul Guerreiro, Páscoa 2021

 

 Campanha “Aqui eu posso estar” (Hier darf ich sein) do Grupo de Trabalho “Gravidez - Nascimento - Primeira Infância” da Seção Médica e Seção Pedagógica do Goetheanum, por Christoph Meinecke, Karin Michael

 

Qual o impacto real da pandemia atual sobre a saúde das crianças? Cuidando das necessidades básicas das crianças para uma infância saudável e bem sucedida.

 

As crianças e o vírus Corona

 

Atualmente não podemos admitir que as crianças sejam os agentes propulsores da pandemia. Isto está claramente descrito nas declarações do instituto alemão Robert Koch (1) e ainda em uma grande variedade de outras publicações. A infecciosidade parece aumentar com a idade, igualando a dos adultos a partir dos 12 anos de idade aproximadamente. Ela é mais baixa em crianças pequenas, durante os primeiros três anos de vida (2). O mesmo se aplica à suscetibilidade a infecções. Embora professores e educadores, em comparação com a população geral, revelem uma taxa duas a quatro vezes maior de distúrbios devida ao vírus COVID-19, isto não os distingue de outras profissões que envolvem igualmente um contato social imediato, como por exemplo outras áreas de atividades educacionais, medicinais, terapêuticas e de enfermagem. Simultaneamente, a proporção de adultos que provocaram surtos de infecção nas escolas é significativamente maior do que a das crianças (2).

 

Assim, as infecções não têm origem predominantemente em crianças pequenas e crianças em idade escolar (3). A diretriz oficial alemã "S3 – Medidas para prevenir e controlar a transmissão da Síndrome SARS CoV-2 nas escolas" leva isso em consideração e recomenda medidas de higiene de baixa intensidade, as quais podem adequadamente permitir que as escolas sejam abertas e mantidas operacionais (4). Embora a carga viral em crianças não pareça ser diferente daquela dos adultos, o desenvolvimento de um distúrbio com COVID-19 em crianças é na grande maioria dos casos,  ligeiro. Isto está associado a uma possível imaturidade do sistema imunológico ainda existente.

 

 

 

Metade das infecções em crianças não expressam sintomas. A outra metade apresenta sinais não específicos de infecções das vias respiratórias, sem gravidade. Ocasionalmente surgem febres e reações gastrointestinais, mas só muito raramente distúrbios respiratórios ou sensoriais. Uma grande proporção das infecções infantis com a Síndrome SARS CoV-2 nem chega a ser comprovada. Estudos mostram um número até 6 vezes maior de crianças com evidência de anticorpos no sangue, do que o número de casos registados (5). Isto significa que as crianças, com as suas numerosas evoluções clínicas não-conclusivas, podem contribuir significativamente para o estabelecimento de uma imunidade coletiva (imunidade de grupo). Geralmente isto é observável em um nível de 60-70%, ou seja, a pandemia é considerada como extinta quando 60-70% de todas as pessoas exibem anticorpos. Ainda não está comprovado se este nível percentual estimativo é aplicável às novas variantes do vírus. Também há opiniões que consideram irrealista o estabelecimento da imunidade de grupo. Entre outras coisas, isto se justifica pelo fato de que o vírus está em constante mutação. Assim, de modo semelhante ao vírus da gripe, também poderíamos ter que lidar com uma nova variante da Síndrome SARS CoV-2 em cada novo período sazonal, ou seja, anualmente (6). Independentemente disto, uma imunocompetência contra a Síndrome SARS CoV-2, uma vez adquirida, não parece prevenir de forma confiável uma subsequente infecção, mas parece ser capaz de reduzir significativamente a manifestação e a gravidade de uma nova infecção. Assim, parece desejável que as crianças adquiram sua própria competência imunológica de modo natural, e que as vacinações sejam dirigidas de maneira orientada para as populações mais vulneráveis, e de acordo com os recursos.

 

 

 

As necessidades das crianças e o seu estado de saúde atual

 

 

 

O estado de saúde das nossas crianças e jovens tem sido uma questão preocupante já há muito tempo. Em particular, o aumento de casos de alergia e obesidade, bem como  distúrbios de aprendizagem escolar e de comportamento, são devidos ao novo ambiente de vida no qual muitas crianças estão a crescer: um ambiente cada vez mais antinatural e enclausurado. Além disso, a poluição do ar, a falta de exercício, a urbanização, a sobrecarga sensorial e a exposição maciça aos meios de comunicação digitais estão causando novos problemas para o mundo das crianças. Poucas crianças podem desfrutar dos 90 a 180 minutos diários de uma atividade física salutar, ou as 3 porções diárias de alimentos com legumes e frutas, conforme recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Sentir a natureza e espaços verdes, ou visualizar panoramas largos e abertos, é algo que para muitas crianças ficou impossível. Além disso, hoje em dia a vida da maioria das famílias está baseada em tarefas caseiras elementares desde cedo, o que resulta em poucos períodos para uma real convivência familiar. As necessidades básicas das nossas crianças, como ritmos de vida saudáveis e regulamentados, espaços livres para brincar, movimentação corporal, oportunidades de exploração e impulsos para pesquisar o mundo, assim como gozar laços familiares seguros que proporcionem segurança, interesse amoroso e reconhecimento, estão cada vez mais a desaparecer.

 

 

 

Não é por nada que Remo Largo, o famoso e respeitado médico pediatra suíço especializado em desenvolvimento, proclamou já em 2017: "As coisas não podem continuar assim!". (7) Ele exigiu mais espaço de desenvolvimento individual para crianças, bem como a criação de comunidades de residência que integrem diferentes gerações. "Não fomos feitos para viver numa sociedade de massa anónima. Precisamos de uma comunidade de vida estável e sustentável ao nosso redor. A pequena família já não chega para isso". (7) As restrições nos contactos, tal como estão sendo impostas sobre todas as gerações na atual resposta à pandemia, são o oposto de tudo o que as crianças precisam para um desenvolvimento saudável. As restrições devem ser reduzidas ao mínimo possível. Na nossa sociedade como um todo, as necessidades básicas das crianças devem ser reconhecidas como dignas da mesma prioridade consignadas a unidades médicas de terapia intensiva, ou a atenção focada nas taxas de mortalidade em relação com a idade.

 

 

 

Efeitos da pandemia sobre as crianças

 

 

 

Crianças e jovens já estão sofrendo imenso com as medidas adotadas como resposta à pandemia. Crianças e jovens são na realidade as vítimas mais sacrificadas devido a essas medidas, embora sejam as menos diretamente afetadas pela doença (8). Já foi comprovado um aumento de distúrbios mentais e psicossomáticos devido à pandemia. Por exemplo, na primeira onda um aumento de dores de cabeça, dores abdominais, desânimo, tristeza, nervosismo, irritabilidade e distúrbios do sono. A qualidade de vida, conforme sentida pelas próprias crianças, também diminuiu. Além disso, durante a primeira onda, 70% de todas as crianças pesquisadas declararam estar significativamente saturadas pela crise Corona. Após a segunda onda, este número cresceu para mais de 80% (9). Semelhante nível de estresse tem efeitos negativos significativos sobre a saúde de uma pessoa para o resto da vida. O resultado é supressão imunológica, suscetibilidade a infecções, redução da eficácia das vacinas, aumento das complicações infecciosas, aumento da mortalidade, aumento da carga patológica, e uma expectativa de menor duração da vida. Além disso, durante a pandemia as crianças passaram a sofrer de modo muito mais significativo devido a inatividade física, aumento de peso, comportamento agressivo, reduzida capacidade de concentração, depressões, ansiedade, pânico, e a obrigatoriedade de constantes lavagens ou desinfecções. Tal como no caso da própria infecção, as medidas anti-pandémicas afetam mais fortemente sobretudo as crianças socialmente mais fracas, que passam a sofrer mais com as consequências.

 

 

 

A situação de muitas crianças devido à pandemia Corona é global. Cada vez mais crianças – e isto não apenas nos países mais pobres –  estão sofrendo com as consequências simultaneamente económicas e sociais da crise. A pressão exercida sobre as famílias atinge-as de forma particularmente penosa. As oportunidades de educação e desenvolvimento estão a diminuir. E a fome continua a crescer a um ritmo intolerável entre as populações mais pobres entre as pobres. (9A)

 

 

 

O que podemos fazer? O que é que as nossas crianças e as suas famílias necessitam imediatamente?

 

 

 

Provavelmente o mais importante é: estímulos e incentivos para os pais – e alegria de viver para as crianças!

 

 

 

Todas as crianças precisam de sentir com certeza que as suas necessidades têm um lugar na vida – tanto em termos de espaço como de tempo (10). Todas as crianças precisam de positividade, afirmação, reconhecimento, alegria e confiança. Elas precisam de lidar com as vivências dos outros, e a possibilidade de dar e receber atenção entre todos. Elam necessitam de humor e ligeireza no trato, movimentos, natureza, ambientes verdes (11) e ar para respirar, bem como ritmo e confiabilidade, alimentação saudável e um sono tranquilo. Especialmente por causa das atuais circunstâncias externas adversas – que exigem um alto grau de adaptabilidade – elas precisam de momentos da vida em que possam sentir "Aqui eu posso estar, aqui sou um ser humano, aqui estou segura".

 

 

 

Os pais são quem mais podem beneficiar de dicas práticas. As instruções ou dicas serão mais eficazes quanto mais simples elas forem. Em nossa opinião, pais, avós, educadores e professores precisam imediatamente de incentivos, pois as crianças estão especialmente sobrecarregadas com as implicações para a saúde provocadas pela resposta anti-pandémica.

 

 

 

Isto exige uma decisiva modificação na atitude básica mantida pela sociedade, a saber: não são as crianças que estão a ameaçar a saúde dos adultos, mas sim são as medidas adotadas que ameaçam a saúde das nossas crianças!

 

 

 

Este "reenquadramento" (12) da situação abrirá a possibilidade de se encontrar uma saída para a austeridade que se instalou devido às simples medidas de proteção anti-infecciosa, e dará lugar a uma nova capacidade de ação. A pura preocupação com a saúde das crianças, uma vez combinada com uma assistência prática, pode assim ser transformada em confiança e garantia de que se pode agir ativamente para o bem-estar e o desenvolvimento da resistência imunológica das crianças.

 

 

 

A campanha "Aqui eu posso estar" pretende trazer um contributo para isto. As recomendações abaixo resultam da posição anteriormente apresentada.

 

 

 

O que podemos fazer atualmente para o bem-estar dos nossos filhos?

 

 

 

• Proporcionar às crianças espaços pequenos e despreocupados para o seu desenvolvimento natural.

 

• Reforçar a confiança e as forças interiores através de repetições e ritmos.

 

• Perceber os medos e superá-los!

 

• Cantar e dançar!

 

• Trocar mais abraços, calor e proximidade entre todos!

 

• Cultivar o ato da lavagem das mãos como um ritual bonito, e não como a eliminação de um perigo.

 

• Depois da lavagem, esfregar entre as mãos uma preciosa gotinha de óleo essencial de rosas, e sentir o seu perfume.

 

• Fazer coisas práticas e essenciais juntos: cozinhar, fazer bolos, limpar, arrumar.

 

• Redescobrir as forças da natureza:

 

- Ao ar livre somos mais livres.

 

- Animais caseiros podem curar as almas das crianças, incentivar os movimentos e dar lugar a momentos alegres.

 

- Dentro de uma floresta podemos respirar mais profundamente e promover a saúde.

 

- Semear flores e agriões, em vasos ou no exterior, e observar como eles crescem.

 

- Promover entre as crianças a ideia dos "meus lugares”, “minha árvore”, “meu regato”, etc. Isto promove a segurança interior.

 

- Realizar jogos intensos e incentivar a percepção sensorial.

 

- Brincar com lama, areia e água.

 

- Rir à vontade.

 

- Contar histórias.

 

- Vivenciar pequenas aventuras.

 

- Preparar e cozinhar pãezinhos simples.

 

- Fazer testes de coragem e de superação de barreiras.

 

 

 

A proteção das crianças necessita de adultos dedicados, seguros e orientados para o futuro!

 

 

 

 

 

 

 

___________________

 

BIBLIOGRAFIA

 

 

 

1 Robert Koch-Institut. Epidemiologischer Steckbrief zu SARS-CoV-2 und COVID-19. Stand: 18.03.2021. Verfügbar unter https://www.rki.de/DE/Content/InfAZ/N/Neuartiges_Coronavirus/Steckbrief.html (29.03.2021).

 

2 Robert Koch-Institut: Epidemiologisches Bulletin 13/2021. Verfügbar unter https://www.rki.de/DE/Content/Infekt/EpidBull/Archiv/2021/Ausgaben/13_21.pdf?__blob=publicationFile (29.03.2021).

 

3 Auch die Co-Ki Registerstudie in Deutschland konnte bisher keine Belege dafür finden, dass Kinder eine relevante Infektionsquelle für SARS-CoV-2 darstellen: Schwarz S, Jenetzky E, Krafft H, Maurer T, Steuber C, Reckert T, Fischbach T, Martin D. Corona bei Kindern: Die Co-Ki Studie. Relevanz von SARS-CoV-2 in der ambulanten pädiatrischen Versorgung in Deutschland. Monatsschrift Kinderheilkunde 2021;169:39–45. DOI: https://doi.org/10.1007/s00112-020-01050-3.[Crossref]

 

4 Deutsche Gesellschaft für Kinder- und Jugendmedizin e.V. (DGKJ), Deutsche Gesellschaft für Epidemiologie e.V. (DGEpi), Deutsche Gesellschaft für Pädiatrische Infektiologie e.V. (DGPI) (Hg).  Maßnahmen zur Prävention und Kontrolle der SARS-CoV-2-Übertragung in Schulen - Lebende Leitlinie. AWMF-Registernummer 027-076 (Stand: 07.02.2021). 

 

5 Hippich M, Holthaus L, Assfalg R, Lampasona V, Bonifacio E, Ziegler AG. A Public Health Antibody Screening Indicates a 6-Fold Higher SARS-CoV-2 Exposure Rate than Reported Cases in Children. Clinical Advances 2021;2(2):149-163. DOI: https://doi.org/10.1016/j.medj.2020.10.003. [Crossref]

 

6 Aschwanden C. Five reasons why COVID herd immunity is probably impossible. Nature 2021;591: 520-522. DOI: https://doi.org/10.1038/d41586-021-00728-2.[Crossref]

 

7 Remo Largo im Interview, Luzerner Zeitung online vom 29.05.2017. Verfügbar unter https://www.luzernerzeitung.ch/schweiz/remo-largo-beruhmtester-schweizer-kinderarzt-so-kann-es-nicht-mehr-weitergehen-ld.82817.

 

8 Darauf wies auch ein Oberarzt der Kinderklinik Olgahospital in Stuttgart (DE) in der deutschen Fernsehsendung ZDF-Extra am 22.03.2021 hin.

 

9 Ravens-Sieberer U, Kaman A, Otto C, Adedeji A, Devine J, Erhart M, Napp AK, Becker M, Blanck-Stellmacher U, Löffler C, Schlack R, Hurrelmann K. Psychische Gesundheit und Lebensqualität von Kindern und Jugendlichen während der COVID-19-Pandemie – Ergebnisse der COPSY-Studie. Deutsches Ärzteblatt Int 2020;117(48):828-829. DOI: https://doi.org/10.3238/arztebl.2020.0828. [Crossref]

 

9A zu den verheerenden weltweiten Auswirkungen auf das Wohl der Kinder s. z.B.:

 

- Hunger: https://www.welthungerhilfe.de/hunger/kinder-und-hunger/

 

- wachsende Armut: https://www.caritas-international.de/spenden/soforthilfe-akute-katastrophe/projekt-kinder-in-corona-not

 

- Bildungsnotstand: https://www.unicef.de/informieren/aktuelles/blog/weltweite-bildungskrise-durch-corona-pandemie/238458

 

10 Remo Largo nennt dies das Fit-Prinzip: Entspricht die Lebensumgebung den Bedürfnissen des heranwachsenden und sich entfalten wollenden Menschen? In seinem letzten Buch erweiterte er dieses Prinzip auf das ganze Leben des Menschen: Largo R. Das passende Leben. Was unsere Individualität ausmacht und wie wir sie leben können. 2. Aufl. Frankfurt: Fischer Taschenbuch; 2019.

 

11 Vgl. Flade A. Zurück zur Natur? – Erkenntnisse und Konzepte der Naturpsychologie. Berlin: Springer; 2018.

 

12 Reframing, übersetzt „neu rahmen“, ist ein methodischer Begriff aus der Systemischen Familientherapie. Er meint den Wechsel der Betrachtungsweise auf eine belastende Situation, um zu neuen Handlungsoptionen zu kommen

11 março 2021

Humanos. Sonia von Homrich

 Todos nós somos um Ser-Humano-Cósmico, mesmo que não sejamos capazes de reconhecê-lo ou não nos desenvolvemos para acordar conscientemente este nosso lado cósmico, na Terra (Só acorda na Terra). Evoluímos com extremo esforço pessoal em termos de cognição – e para fazê-lo, utilizamos conhecimentos iniciáticos que desenvolvemos,  aprendendo como através de nossa individualidade, nosso EU-SOU, ampliamos a Intuição Cognitiva (Imaginação Criativa, Inspiração, Intuição Cognitiva) ao invés de descartarmos a consciência, deixando-a de lado. Isto jamais significa deixar de lado a nossa vida na Terra.  É através de nossas vivências que optamos, decidimos ser egoístas (corruptos, mentirosos) ou decidimos ser um ser cósmico-espiritual, na Terra, ampliando, evoluindo, ascendendo. Não se trata de abandonar a nossa individualidade (Eu-Sou), entrando no Nirvana, mas com consciência-acordada, fazer a evolução acontecer. Esta se faz em etapas, muitas vezes aos saltos. Significa superar o egoísmo sem destruir a individualidade, o Eu-Sou. O egoísta usa o conhecimento sem sabedoria em proveito próprio, incapaz de enxergar o outro ser humano. O egoísta vive para seu próprio engrandecimento e pensa sempre do umbigo para baixo (em termos descendentes mesmo). Ascender em termos de Eu-Sou implica desenvolver respeito mútuo, tornando-nos verdadeiramente humanos, dentre outras coisas. 

Sonia von Homrich.

25 janeiro 2021

A escravidão no Egito em 2020.

 Os eventos atuais são um replay da narrativa bíblica da escravidão egípcia. Os mestres  modernos da escravidão armaram a ansiedade para escravizar a humanidade. A redenção da sociedade começa com a redenção do indivíduo.  Sua alma deve ser como um pó inapreensível para todos.

REJEITE o medo a todo e qualquer custo e confie no amor de Deus,  na compaixão e no fortalecimento.  Estamos sendo testados por Deus para ver se vamos servi-lo ou aos mestres-dos-escravos.  Tenha certeza de que os inimigos da humanidade serão atingidos por múltiplas pragas em breve. 

Mas nossa tarefa é viver uma vida normal sem medo.  Covid-19 é tratávelcom medicamentos seguros, eficazes e baratos.  Muitos estão disponíveis sem receita no balcão da farmácia.  Não deixe essa pandemia tornar você deficiente.  Você ficará bem. 

Por favor, revise as informações que salvamvidas no meu site gratuito

Vladimirzelenkomd.com

 https://www.vladimirzelenkomd.com/

Current events are a replay of a biblical narrative of Egyptian slavery. Modern day slave-masters have weaponized anxiety to enslave humanity. The redemption of a society begins with the redemption of the individual.  Your soul must be like dust-ungraspable to all.

REJECT fear at all costs and place your trust in God’s love, compassion and strength.  We are being tested by God to see if we will serve Him or the slave-masters. Rest assured that the enemies of humanity will be stricken by multiple plagues soon enough. 

But, our task is to live a normal life without fear.  Covid-19 is treatable with safe, effective and cheap medications.  Many are available without a prescription over the counter.  Do not let this pandemic handicap you.  You will be fine. 

Please review the lifesaving 

information on my free website

Vladimirzelenkomd.com

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A Nova Ordem Mundial e o Great Reset. SvH

 A Nova Ordem Mundial e ainda por cima o Great Reset

Alguns Links por Sonia von Homrich

SP, 25 de Janeiro de 2021


Com legendas em BR 

Embaixada da Resistência com legendas em BR - A NOM, Nova Ordem Mundial.

https://youtu.be/3szZ19VfnXY

Saliento que os videos do Cel. Enio Fontenelle são a melhor solução para todos, pois assim vocês conhecem, em profundidade,  como tudo funciona em termos geopolíticos. 

São vários PUBs.

https://youtu.be/8hCAJA8X-Ik

https://www.facebook.com/enio.fontenelle

New Reset, você sabe em detalhes com o Deputado Federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança. 

https://www.lpbraganca.com.br/

https://t.me/lpbraganca

Mensagem de Luiz Philippe

"

Em 1984 meus pais foram para a China junto com uma comitiva de empresários. Era o início da abertura da China para o ocidente após a morte do ditador comunista Mao Tse Tung. Eles passaram um mês e voltaram cheios de relatos interessantes.
Um relato que me marcou foi o de como a China estava se abrindo para o mundo mas não produzia nada além de seda e porcelana e como os chineses, com muita humildade, viam o Brasil como sendo um país muito mais rico e avançado que eles. Eu tinha 15 anos e quando escutei isso me senti muito orgulhoso e confiante com o Brasil.
O segundo relato que me marcou foi de como, em um trem empoeirado sem ar condicionado ou qualquer conforto, a comitiva de meus pais se deparou com um coro de ópera, inteiramente de jovens chineses, sentados no fundo do mesmo vagão. Era a primeira vez que vários dos integrantes do coro encontravam ocidentais de perto e para se comunicarem se puseram a cantar "La Traviata" de Verdi em perfeito Italiano. Todos se emocionaram.
Em 2009 foi minha vez de visitar a China. Passei um mês visitando as grandes cidades, feiras internacionais e fábricas de toda sorte. Fui “humildificado” (permita-me criar esse termo) pela experiência. Tenho vários pareceres positivos e importantes sobre a economia da China e a cultura do povo chinês que marcaram minha viagem como sendo uma das melhores da minha vida adulta.
No entanto sobre a politica chinesa meus pareceres nunca foram positivos e ultrapassam a capacidade desse canal de relatá-los: o que certamente farei em um segundo momento.
Até então minha mensagem aos chineses e seus descendentes que escolheram viver no Brasil é de amizade e de entendimento pleno de que o povo chinês e a China não pertencem ao Partido Comunista Chinês. Saudações! "


NOVO CANAL NO TELEGRAM DO LUIZ PHILIPPE DE ORLEANS E BRAGANÇA 










21 janeiro 2021

Fazendo sentido. SvH

Fazendo sentido. Sonia von Homrich. 21Jan21 


Sempre em todas as circunstâncias podemos transformar o mal em bem.

Profundamente, temos a capacidade de descobrir o que fazer dentro das circunstâncias nas quais vivemos e dar sentido à elas, dentro do que consideramos o nosso desenvolvimento interior, um desenvolvimento que almeja ascender, espiritualizando, cristianizando, no sentido dado por Rudolf Steiner, dentro de sua metodologia de pesquisa.

Sim, metodologias de pesquisa diferem.

Uso aqui o exemplo extremo do Victor Frankl com as terríveis vivências do holocausto, vivendo em campo de concentração, sofrendo os horrores do nacional-socialismo,  criando sua forma de ver que o mundo tem sentido, tem significado. Pessoas muito ligadas a esta ou aquela corrente religiosa acham que tudo se resume a sofrimento e a "aguentar" firme. Ora, o sofrimento sim, faz parte, mas não é a única variável. Existem muitas outras que - nos impulsionam e ajudam-nos a focar em nossos ideais de vida, nossos princípios, nossa moralidade, o desenvolvimento de nosso caráter que aviso, pode sim ser desenvolvido dentro da metodologia de pesquisa de RS acima citado. Claro que quem não evolui, in-volui. Simplesmente porque é tudo muito dinâmico. Ninguém fica parado, estacionado em algum lugar de seu desenvolvimento e seu desenvolvimento depende dele mesmo, de seu esforço pessoal e,  não é imposto de fora para dentro - nem segue pré-determinações. O fato de existir pouca compreensão real sobre o carma, faz com que muitas fantasias sejam cultivadas por diferentes correntes, e assim raciocínios materialistas são desenvolvidos ao tentar compreender e no fim se  perdem... simplesmente porque o caminho espiritual é sempre difícil - não basta ser bom e correto, a preparação é contínua, constante e nunca é finda.

Nós todos, como humanidade estamos na curva ascendente do U, estamos com a nossa humanidade individual,  espiritualizando nosso intelecto e,  só mesmo utilizando plenamente nossa humanidade é que podemos ascender. (Isto desde os Grandes Descobrimentos pois estamos na Quinta Era pós-Atlântida desenvolvendo nossa consciência espiritual, com nossos corpos:  físico, etérico, astral-Ego e espiritual-EU). Alguns ainda estão no pré-primário, outros estão no pós-doutorado, claro, cada individualidade de desenvolve de maneira diversa.

Precisamos pesquisar qual o sentido  que nestas “legalizações da ilegalidade”, em prisões, em eleições... Temos visto muitas decisões injustas e percebemos como as nossas democracias não nos protegem do erro, da distorção, da corrupção engendrada de maneira a usar as mesmas fragilidades das nossas democracias para se impor, como a imposição da tirania da tecnocracia que agora vivenciamos.

Tudo faz sentido - um que eu vejo é criarmos fortes condições de nossas nações não in-voluírem (retrocederem) adotando políticas perversas que aumentem a corrupção - o que é claro inexiste nos resultados que acompanhamos internacionalmente e nacionalmente - como um país outrora modelo de democracia não soube criar formas de proteção da sua própria liberdade, da democracia e da soberania, não soube estar à frente de seu tempo protegendo-se das corrupções - então mãos à obra, temos muito que inovar, muito a criar, muito a fazer para evitar que instituições destruam nossas liberdades.

Dezenas de anos atrás conversando na Alemanha pessoalmente com o já falecido Sergej O.Prokofieff o neto do compositor russo em Bad Boll,  conversamos sobre o que Rudolf Steiner comentou com Andrei Belyi. Tudo que RS disse aconteceria na Rússia, teria que acontecer no Brasil, caso a Rússia perdesse as condições para tal. Ao ver do Sergej após 70 anos de destruição da força de vontade do ser humano, as pessoas perderam a capacidade de se esforçar devido ao socialismo – exemplo claro destas artimanhas hoje é a tecnocracia decidindo unilateralmente o que devemos pensar.  Sem um pensar livre, não desenvolvemos um sentir livre, um amor universal ou uma vontade livre e moral.  É só ver o que acontece com pessoas dominadas pelo vício - pode ser um ameno, cigarro ou bebidas... a vontade não é livre, os sentimentos são dominados pelas emoções, o pensar não livre passa a ser dominado por outras forças que não a do indivíduo, ele mesmo. 

Mas como desenvolver nosso Eu a partir do Eu? Como ascender em termos de Spirit-Self, Life-Spirit, Spirit-Human-Beings - Self Espiritual, Vida Espiritual, Ser-Humano Espiritual voltado a altos ideais pessoais? Qualo fundamento espiritual da moralidade? Como nossa moralidade evolui no amor universal, sem pieguices, sem destruições da própria individualidade-ética?

Daquelas conversas que tivemos, Sergej e eu,  dezenas de anos atrás, Sergej investigou e publicou num livro confirmando que essa possibilidade poderia acontecer no Brasil, desde que ao ver do Sergej, não nos perdêssemos no jesuitismo latino-americano.  Agora aqui... só lendo o livro dele para compreender estas idéias - mas ao ler ficou claro que ele desconhecia que no Brasil os jesuítas desenvolveram uma abordagem diversa da que desenvolveram na América Latina - daí eu dizer que o Brasil está na América do Sul, mesmo porque falamos português!

Tendo em vista todos os imensos desafios a que estamos sujeitos como humanidade, creio que teremos sim que nos esforçar muito para criar estas condições aqui, no Brasil.

Pois isto não surge sem a nossa participação ativa.

Algo que é cristalino para mim é que tudo que é feito visando o coletivismo, destrói a individualidade que sempre deve ser soberana – é a soberania das individualidades que forma a soberania das nações.

Nestes processos nos quais estamos inseridos por vivências mil, percebemos que a propria tecnocracia,  quer nos impor a destruição da soberania da individualidade e das nações, impondo um pensar centralizado único – o filme Metropolis do Fritz Lang é excelente exemplo profético.

Claro que neste processo todo existem pessoas que se afastam do mundo querendo permanecer apáticas e outras se jogam no mundo, nele se perdendo, nele perdendo a sua individualidade.

Todos nós, neste momento de grandes desafios que vivemos – com situações semelhantes em vários países, com vivências similares da destruição das liberdades individuais, da destruição da liberdade de expressão, da tirania mais que explícita de todos os partidos que compõe a esquerda, desde os social-democratas até os socialistas extremistas, todos nós temos que enxergar o sentido disto tudo e descobrir como inovar, e criativamente fazer o futuro acontecer a partir do presente.

Repito, colocando sempre sentido em cada vivência atual. Com sabedoria. A sabedoria que nasce de nossa capacidade de cometer muito, muitos erros.

SvH

São Paulo, 21 Jan 21

18 janeiro 2021

Feverish.Health. Rudolf Steiner

 

Illusory Illness and the Feverish Pursuit of Health by Rudolf Steiner


Illusory Illness: Lecture II: The Feverish Pursuit of Health (rsarchive.org)


II

THE FEVERISH PURSUIT OF HEALTH

Health is something for which every man naturally longs. We may say this longing for health derives indeed not only from egotistic feelings and wishes, but also from the justified longing for work. We owe thanks for our capacity to work, for the possibility of becoming effective in the world, to our health. Hence, it is that we treasure health as a quite special beneficence. Indeed, there lies in this way of thinking about health something of the highest significance for its pursuit. In a certain way there is contained therein the secret of the particular circumstances under which health becomes at all worth pursuing. That the pursuit of health should only under certain circumstances be worthwhile might appear unusual. Our considerations today, however, should disclose that health belongs to those virtues that most readily become a reality in us if we pursue them not for their own sake, but for another's. That this does not always happen today can be taught us if we but look out into our present surrounding world.

However remarkable it may be when speaking of the feverish pursuit of health, the feverish insistence upon health, yet it is possible today for many people to make their own observations about it. With what means, in what countless ways, do most people today press towards health! Everywhere we find a hurried pursuit of health. We may travel through regions in which old castles and ruins tell us of monks and knights who once could call strength of spirit and of body their own. Today they have fallen into decay and replacing them in these same regions we find sanitaria. Was there ever in any time of world evolution such a variety of special efforts to achieve health, to struggle through to health by natural ways of living, by water- or aero-healing methods? People are sent for air and sun baths.

Once an acquaintance of mine who was on his way to a sanitarium came to me during the first half of summer. It had been with much difficulty that he managed to get four weeks' vacation, which he planned to spend there. Of course, it seemed to be the best that could happen to a person, to stay for a time, more or less satisfying, in a sanitarium. Hence I had no wish to explain the futility of his plan and thus deprive him of all hope. On his return journey he came again to me. He brought a little book along in which was written all he was supposed to have accomplished during those four weeks contemplating his organism. Again one could not deprive him of his joy, but, on the tip of one's tongue lay the question, “Do tell me, when have you been more driven? During the whole year at work or during those four weeks during which you were shoved from warmth to cold, from dryness to dampness, and were scrubbed with all those brushes?”

The worst part of it was that after some weeks he said to me, “This cure has helped me as little as all the others in the last thirty years.” He had tried something different each summer. Whoever cared for this person could well look upon his feverish search for health in a somewhat sympathetic way.

How many people today run to mesmerizers and spiritual healers? How many writings there are on “Harmony With the Infinite” and the like! In short, the feverish pursuit of health is something that lives in our time. Now, one might raise another question. “Are these people actually sick?” Well, of course, something is probably wrong with them, but is there a chance that they will attain health through all these things?

Especially among ancient people an age-old saying remains even today. One says so frequently that what the simple person gets from such sayings often may contain something good, but just as often it is something false. So it is with the saying, “There are many illnesses, but only one state of health.” This is foolish. There are as many states of health as there are human beings. For each human being his individual health. What this says is that all general standard prescriptions holding that this or that is healthy for the human being are nonsense. The very part of humanity that is overcome by the feverish pursuit of health suffers most from the general prescriptions for health. Among them are those who believe that there could be something generally tagged as health, that if one does thus and so, that it would be healthy. It is most incredible that there is no realization that a sun bath can be healthy for a person, but that this may not be applied in general. It could be quite harmful for another. Generally, this is admitted but there is no following through in particular instances. We must make it clear to ourselves that health is a quite relative concept, something that is liable to a continuing process of change, especially for the human being, who is the most complicated being on the earth. We need but look into spiritual science. Then shall we penetrate deeply into human nature and recognize how changeable what we call health is. In reality, one forgets almost entirely today that upon which so much value is laid in material aspects. One forgets that the human being is in the throes of development.

What is meant by, “The human being is undergoing development?” Again it is necessary to refer to the being of man. The physical body is only a part of the human entity. This he has in common with all lifeless nature. But he has as second member the etheric or life body, which he has in common only with what is life-imbued. This member wages a continuing battle against everything that would destroy the physical body. Were the etheric body to withdraw from the physical body, in that moment the physical body would become a corpse. The third member is the astral body, which he has in common with animals, the bearer of desires and sorrow, of every feeling and representation, of joy and pain, the so-called consciousness body. The fourth part is his ego, the central point of his being, that makes of him the crown of creation. The ego transforms the three bodies through development out of the central point of the human being.

Let us consider an uneducated savage, an average man, or a highly educated idealist. The savage is still slave to his passions. The average man refines his urges. He denies himself the satisfaction of certain urges and sets in their place legal concepts or high religious ideals, that is, he remodels his astral body from out his ego. As a result the astral body now has two members. The one still has the form that exists in the savage, but the other part has been transformed into spirit self or manas. Through impressions from art or great impressions from founders of religion man works on his ether body and creates buddhi or life spirit. The physical body also can be transformed into Atma, Spirit Self, [In other lectures, Rudolf Steiner refers to "Atma" as "Spirit-man." – e.Ed.] if a person devotes himself to the practice of certain spiritual-scientific exercises. Thus, the human being works unconsciously or consciously on his three bodies.

Were we able to look far, far back into the early development of man, we would find everywhere primitive cultural conditions, simple modes of life. Everything that those early people had in the way of appliances to satisfy their spiritual and bodily needs, their way of life, was simple. Everything, everything evolves, and within evolution the human being develops himself. This is most important. Imagine as vividly as you can a primitive man who grinds his grain to flour between stones, and picture to yourself the other things surrounding this individual. Compare him with a man of more recent cultural times. What surrounds this modern person, what does he see from morning until evening? He takes in the frightful impressions of the noisy big city, of street cars, buses and the like. We must then understand how evolution proceeds. We must carry over the insight we gain concerning simple things into the cultural process.

Goethe made the following statement, “The eye was fashioned by the light, for the light.” If we had no eyes, we could not see colors or light. Whence have we eyes? Goethe also said that out of undifferentiated organs the light drew forth eyes. So also is the ear formed by tone, the sense of warmth by warmth. The human being is formed by that which in the whole world spreads itself around him. Just as the eyes owe their existence to the light, so do other delicate structures owe their existence to what surrounds man. The simple primitive world is the dark chamber that still holds back many organs. What light is for the undifferentiated organs out of which the eye developed itself, the environment is for primitive humanity. Things work quite differently upon man in his present mode of living; he cannot turn back to the primitive conditions of culture. Rather is it so that an ever more intense, stronger spiritual light has been effective around him that has called forth the new.

We are able to realize the meaning of this transforming cultural process if we picture to ourselves how the being fares who is also subject to this influence but cannot go along with the transformation. Here we have the condition of the animals. They are differently structured from men. When we look at the animal as it appears in the physical world, we find that it has its physical body, its etheric body and its astral body in the physical world, but it has no ego in the physical world. Hence, the animals are powerless on the physical plane to undergo transformation of the three bodies, and cannot adapt themselves to a new environment. Two days ago we considered wild animals in captivity, how, out in the wilderness certain animals never have tuberculosis, tooth decay, -etc., but do in captivity. A whole series of decadent appearances show up in captivity or under other circumstances.

During the cultural process, men are continually subject to other conditions. This is the nature of culture. Otherwise, there would be no development, no history of human beings. What we observed as experiments with animals as to the effect on the physical body appears as the opposite in men. Man, because he has an ego, has the capacity of inwardly digesting the impressions that storm in upon him from our culture. He is inwardly active, first adapts his astral body to the changed conditions and then reorganizes it. Thus, as he keeps evolving, he comes to higher cultures and always receives new impressions. At first these express themselves in feelings and perceptions. Were he now to remain passive, inactive, were there no activity stirred up in him, no creativity, then he would become stunted and sick as does the animal. This it is that distinguishes the human being, that he can adapt himself and, from out the astral body, gradually change the etheric and physical bodies. He must be inwardly up to this transformation, however, otherwise there is no adjustment of the balance between what comes to him from the outside and what counters it from within. A man would be crushed by the impressions from outside as the animal in a cage is crushed by them because it has no inner creativity. But man has his inner activity. Against the spiritual lights around him, he must be able to set something, in a sense, to counter with eyes, with seeing.

Whatever turns out as a disharmony between impressions from the outside and the inner life is unhealthy. It is in the big cities that we can see what happens when impressions from the outside grow ever more powerful. When we tear along faster and faster, when we must let rumbling sounds and hurrying people go by us without taking a stance, without countering them — this is unhealthy. As regards this position towards the outside, the intellect is the least important, but what is important depends upon whether our feelings, our soul, indeed, our living bodies, can take a position towards it. This we will understand rightly through the consideration of a definite illness that appears especially in our time, and that did not occur earlier. A person not accustomed to absorb much, one poor in soul, is brought up against all kinds of impressions so that he finds himself standing before a quite incomprehensible outer world. This is the case with many feminine natures. Their inner being is too weak, too little organized to digest it all. But we find this condition also in many masculine persons. The consequences result in the illnesses of hysteria. Everything connected with hysteria is derived from this imbalance.

Another form of illness takes hold when our lives bring us to the position of wanting to understand too much of what is set before us in the outer world. It is mostly the case with men who suffer with causality illness. One accustoms oneself always to ask, “Why? why? why? why?” It is even said that the human being must be the never-resting causality animal. Today, because we are too polite, we may no longer give the idle questioner the answer that a founder of religion gave. When he was asked, “What did God do before the creation of the world” he answered, “He cut rods for those who ask useless questions.” This is exactly the opposite condition of the hysterical one. Here the restless longing for the solving of enigmas is too great. This is only a symptom of an inner attitude. The one who never wearies of always asking, “Why?” has a different constitution from other people. He gives signs of a different inner working of spiritual and bodily functions from the person who asks “Why” only on outer provocation. This leads to all hypochondriacal conditions, from the lightest case to the deepest illusory illness. So it is that the cultural process affects human beings. Man must above all have an open mind in order always to be able to digest what comes towards him. Now we can also make it clear to ourselves why so many people have the urge to shed this culture, to have done with this life. They are no longer up to what presses in upon them. They strive to get out. These are always weak natures who do not know how to counter the outer impressions with a mighty inner response.

Thus it is that we cannot speak today in clichés as regards health just because life itself is so manifold. The one person stands here, the other there. Because what has developed in the human being has developed in a certain sense through the outer world, each has his own health. This is why we must make the human being capable of understanding his environment, even to the very functions of the body. For the man who is born into circumstances in which light muscles and nerves are necessary, it would indeed be foolish to develop heavy muscles. Where does the gauge for the successful developing of the human being lie? It lies within the human being. As with money, so it is with health. When we go after money in order to have it for benevolent purposes, then it is something wholesome, something good. Going after money may not be condemned, for it is something that enables us to forward the cultural process. If we go after money for money's sake, then it is absurd, laughable. It is the same with health. If we go after health for health's sake, then the striving has no significance. If we put ourselves out for health for what we can achieve through our health, then the effort for the sake of health is justified. Whoever would acquire money should first make it clear to himself how much of it he needs. Then he should press forward for it. Whoever yearns for health must look into the easily misunderstood words like comfort, love of life, enjoyment of life, and what could be meant with them. Joy of life, satisfaction in life, love of life are present in savages. In the human being in whom outer and inner life are in harmony, in the harmoniously developed man, conditions must be such that if there is discomfort, if there is this or that hurt of body or of soul, this feeling of discomfort must be seen as some sort of illness, as a disharmony. Hence it is important in all education, in all public work, not to carry on routinely, but rather out of the expanse of a cultural view, so that joy and satisfaction in life are possible.

It is curious that what has just been said has been said by a representative of spiritual science. Yes, so says spiritual science whom people reproach for striving for asceticism. Someone comes along who takes great pleasure in nightly visits to the girlie shows or in downing his eight glasses of beer. Then he encounters people who take joy in something on a higher level. So he remarks that they punish themselves. No, they would punish themselves were they to sit with him in the music hall. Whoever enjoys the girlie shows and such belongs there, and it would be absurd to deprive him of the enjoyment. It is healthy only to take away his taste for it.

One should work to ennoble one's pleasures, one's gratifications in life. It is not so that anthroposophists come together because they suffer when talking about higher worlds, but rather because it is their heart's deepest enjoyment. It would be the most terrible deprivation for them to sit down and play poker. They are completely full of the joy of life in every fiber of their beings.

There is no point in saying, even concerning health, that one should do thus and so. The point is to provide joy and satisfaction in life. Indeed, the spiritual scientist in this case is quite the epicure of life. How is this to be conferred upon health? We must be clear about this, that when we give someone a rule about health, we must aim at what gives joy, bliss and pleasure to his astral body. For by the astral body the other members are affected. This is more easily said than done.

There are, for example, even those among the theosophists who mortify their flesh by no longer eating any meat. Should these be people who still hanker for meat, then must this mortification be seen at best as a preparation for a later condition. There comes, however, a point at which a person may have such a relation with his environment that it becomes impossible for him to eat meat. A physician who was also of those who ate no meat, not because he was a theosophist, but because he considered this way of life healthy, was asked by a friend why he partook of no meat. He countered with the question, “Why don't you eat horse or cat meat?” Of course, the friend had to say that they disgusted him, although he ate meat of pig or cow, etc. To the physician all meat was disgusting.

Only then, when the inner subjective conditions correspond to the objective fact, has the moment come when the outer fact has a healthy effect. We must be inwardly up to the outer facts. This is expressed by the words, “comfortable feeling,” which we may not use lightly, but rather in its dignified meaning of harmonious concordance of our inner forces. Happiness and joy and delight and satisfaction, which are the foundation for a healthy life, always spring from the same foundation, from the feelings of an inner life that attend creativity, inner activity. Happy is the human being when he can be active. Of course, this activity is not to be understood as coarse activity.

Why does love make the human being happy? It is an activity we often do not see as such because it moves from within out, embracing the other one. With it we let our inner being flow out. Hence love's healing and blessing of life. Creativity may be of the most intimate nature; it does not have to become tumultuously visible. When someone is hunched over a book and the impressions from it depress him, overwhelm him, he will gradually become depressed. When, however, the reading of a book brings pictures to mind, then there is a creative activity that makes for happiness. It is something quite similar to becoming pale when one is anxious about coming events. Then the blood flows inwards in order to strengthen us so that what comes at us from the outside can find a counter-balance within. With the feeling of anxiety inner activity is alerted to outer activity. Becoming aware of an inner activity is healing. Had the human being been able to feel the activity of the inner formation in the arising of the eyes out of the undifferentiated basic organ, then he would have perceived a feeling of well-being. He was not conscious, however, of that happening.

Instead of bringing a worn-out human being to a sanitarium, it were far better to bring him into an environment where he would be happy, at first soul-happy, but also physically happy. When you put a human being into an environment of joy, in which with each step he takes an inner feeling of joy awakes, that it is which will make him healthy, when, for example, he sees sunbeams streaming through the trees and perceives the colors and scents of flowers. This, however, a person must himself be able to feel, so that he himself can take the problem of his health in hand. Every step should stir him to inner activity. Paracelsus gave us the beautiful saying, “It is best that everyone should be himself, by himself, and no one else.” It is already a limitation of what makes us healthy if we must first go to another person. Here we are confronted with outer impressions that for a short while appear to help, but finally lead to hysteria.

When one considers the problem so, one comes upon other healthy thoughts. There are people and doctors today, especially “lay doctors,” who battle against doctors. Medicine does, indeed, need to be reformed, but this cannot come about through these battles. Rather must facts of spiritual science themselves reach into science. Spiritual science exists, but not to further dilettantism. There are people today who have the itch to cure others. It is, of course, easy to find this or that illness in a person. So somebody finds this or that organ in a person different from the way it appears in another. Or a person does not breathe as the one possessed with the curing fever thinks all people should breathe. So for this a cure gets invented. Shocking, most shocking! For it is not at all a matter of directing one's efforts at a routine concept of health. It is easy to say that this and that do not make for health. Consider someone who has lost one of his legs. He is sick, certainly sicker than one who breathes irregularly, whose lungs are affected. It is not a question of healing this person. It would be foolish to say, “One must see to it that this person gets a leg again!” Just try to get him to grow another leg! What really matters is that life for his person be made as bearable as possible.

This is so in gross, but also in more subtle conditions. It is a fact that one can find a small flaw in each human being. Also, what often matters here is not to clear up the flaw, but rather, despite the human being's flaw, to make his life as bearable as possible. Think of a plant, the stem of which is wounded. The tissues and the bark grow around the wound. So is it also with human beings. The forces of nature maintain life as they grow around the flaw. Especially lay doctors fall victim to the error of wanting to cure everything. They would like to cultivate one kind of health for all human beings. There is as little of the one kind of health as there is one kind of normal human being. Not only are illnesses individual, but also healths. The best we can give to the human being, be we physician or counselor, is, to give him the firm frame of mind that he feels himself comfortable when he is healthy, uncomfortable when he is sick. Today this is not at all so easy in our circumstances. He who understands the matter of health will mostly fear such sicknesses as do not come to expression through fatigue and pain. It is, therefore, detrimental to sedate oneself with morphium. It is healthy when health brings zest. Illness brings apathy. This healthy way of living we can acquire only when we make ourselves inwardly strong. This we do when we oppose our complicated conditions with strong, inner activity. The feverish search for health will cease only then when human beings no longer strive for health as such. The human being must learn to feel and perceive whether he is healthy and to know that he can easily put up with a flaw in health. This is only possible through a strong world conception that is effective right down into the physical body. This world outlook makes for harmony. This, however, is only possible through a world concept that is not dependent upon outer impressions. The spiritual scientific world concept leads man into regions that he can only reach if he is inwardly active. One cannot read a spiritual scientific book as one reads other books. It must be so written that it evokes one's own activity. The more one must struggle, the more there is between the lines, the healthier it is. This is so only in the theoretical matters, but spiritual science can be effective in all areas.

What we call spiritual science exists in order to become effective as a strong spiritual movement. It calls forth concepts that are provided with the most powerful energies so that human beings can take a stance against what faces one. Spiritual science would like to give an inner life that extends right into the limbs, into the blood circulation. Then will every individual perceive his health in his feeling of joy, in his feeling of zest and satisfaction. Almost every dietary regime is worthless. That the other fellow tells me that this and that are good for me is of no consequence. What matters is that I find satisfaction when taking my food. The human being must have understanding for his relation to this or that food. We should know what the spiritual process is that goes on between nature and us. To spiritualize everything — that's what becoming healthy means.

Perhaps it is currently thought that for the spiritual scientist eating is something to which he is indifferent, that he gorges himself, devoid of understanding for it. To become aware of what it means to partake of a part of the cosmos, a part that has been drenched with sunlight; to know of the complete spiritual relationship in which our environment stands, to savor it not only physically, but also spiritually, frees us from all sickening disgust, from all sickening encumbrances. Thus we see that to direct this striving for health onto the right tracks sets humanity a great challenge. But spiritual science will be strong. It will transform every human being who dedicates himself to it, bringing him to the attainment of what, for himself, is the normal pattern. This is at the same time a noble striving toward freedom that comes out of spiritual science and makes man his own master. Every man is an individual being from the standpoint of his characteristics as well as of his states of health and illness. We are placed in lawful relation to the world and must learn to know our situation therein. No outer power can help us. When we find this strong inner stance, then only are we complete human beings from whom nothing can be taken. But it also holds that nobody can give us anything. Nevertheless, we shall find our way in health and in illness because we have a strong, inner stance within ourselves. This secret, too, of all healthy striving has been expressed by a spirit, an eminently healthy thinking and healthy feeling spirit. He tells us how the harmonized human being unerringly goes his way. It was Goethe who, in his poem, Orphic Primal Words, says:

As on the day that to the world bestowed thee
The sun stood high to greet the planet's sphere,
Thou didst thenceforth thrive ever on and on,
According to the law that brought thee here.
So must thou be, canst not from thee escape
The Sibyls and the Prophets spoke thy fate;
Not time nor power can destroy the mould
When form once cast doth livingly unfold.