Missão, Caráter, Essência, Grail Triptych /Tryptychon Graal, Sonia von Homrich

https://soniavonhomrich.blogspot.com/2019/11/missao-carater-vida-sonia-von-homrich.html

02 novembro 2020

News SvH, 2 Nov 2020

 

https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/igreja-e-investigada-por-forcar-pastores-a-realizar-vasectomia-225082/

https://jornalhorah.com.br/mais-um-factoide-em-meriti-vereador-acusado-de-agressao-teria-fechado-a-propria-academia-para-culpar-governo/amp

https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/10/23/para-malafaia-apoio-de-bolsonaro-a-russomano-e-crivella-foi-um-erro.amp.htm

https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/geral/2020/09/igreja-universal-teve-movimentacoes-suspeitas-que-somam-quase-r-6-bilhoes-em-apenas-um-ano/amp/

https://bncamazonas.com.br/ta_na_midia/delacao-da-odebrecht-cita-r-7-mi-ministro-marcos-pereira/?amp

https://www.jornalnanet.com.br/noticias/20579/

https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2020/10/23/para-malafaia-apoio-de-bolsonaro-a-russomano-e-crivella-foi-um-erro.amp.htm

https://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/1680077/edir-macedo-e-mais-nove-sao-acusados-de-desviar-dinheiro-de-fieis/amp

https://g1.globo.com/google/amp/politica/noticia/dono-da-jbs-cita-acordo-para-repassar-r-6-milhoes-em-propina-a-marcos-pereira.ghtml

https://istoe.com.br/justica-condena-igreja-universal-a-devolver-doacao-de-idoso-em-mato-grosso-do-sul/

https://revistaforum.com.br/politica/republicanos-partido-de-russomanno-tem-vice-prefeito-com-suspeita-de-elo-com-pcc/amp/

https://www.brasil247.com/regionais/sudeste/membros-do-partido-de-russomanno-sao-suspeitos-de-ligacao-com-pcc-e-loteamento-de-cargos-publicos?amp

http://www.folhadoprogresso.com.br/ex-bispo-da-universal-conta-tudo-a-record-foi-comprada-com-dinheiro-do-narcotrafico-edir-macedo-e-um-depravado-sexual-e-valdemiro-santiago-e-um-cafajeste/

https://tj-rj.jusbrasil.com.br/noticias/114914629/igreja-universal-e-condenada-a-indenizar-fiel/amp

https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2020-10-28/partido-de-russomanno-e-suspeito-de-ligacao-com-pcc-e-lotear-cargos-na-universal.html.amp

 

31 outubro 2020

Família Homrich NEWS por Sonia von Homrich

 (Atenção, esse artigo em desenvolvimento ainda será acrescido de muitas informações. Sonia von Homrich, 31 de Outubro de 2020.)

Homrich, von Homrich, Hommrich, Homerich, Hümmarig

 

O rei celta Hümmerich, a origem do nome?

As descobertas arqueológicas tornadas públicas em 12 de Dezembro de 2007 ( a pesquisa vem desde a década de 1950), sabe-se que a Lenda conhecida há muito tempo do rei celta Hümmerich (a montanha) é real. Júlio César, o primeiro imperador romano, com ele fez um acordo, já que ele controlava todo o comércio de sal da região, do sul da Europa, região da Alsácia-Lorena até o Mar do Norte..

Carl (Karl) Homrich, legionário Brummer, major, lutou de 1851 a 1857 pelo estabelecimento das fronteiras no Sul do Brasil e fez parte do Grupo de Voluntários da Guerra do Paraguai, sendo conhecido em nossa família como “Major”. Sabemos que era costume entre os herdeiros sem fortuna das famílias reais, no caso a da Prússia, criar um pequeno grupo de grandes guerreiros que não respondiam ao exército assim constituído e que por ser formado de profissionais liberais, comerciantes, professores, eram pessoas de inegável coragem e determinação. Esse grupo não se chamava Brummer antes de vir ao Brasil.

Carl (Karl) Homrich de Wuppertal-Eberfeld, hoje Nordheim-Westfalen, com os estados Saarland e Rheinland-Pfalz Alemanha) constituem as regiões de origem dos Homrich (von Homrich, Hommrich, Homerich, Hommerich) e dos domínios de Huemmerich (Hümmerich, Hummarich, Humarich, Humerick) que se estendiam até Alsácia-Lorena, hoje França, Luxemburgo, Bélgica e Alemanha, onde Hom-rich, rich ou rig em celta significava Berg, montanha. A região de "Bergischen Land", terra das montanhas, existe histórica e geograficamente. Homrich-hausen, a casa dos Homrich, os Hom-rich das montanhas. Também temos vários achados arqueológicos da região de Saarland.

O nome von-Homrich, Homerich, Hummerich, na Holanda van-Homrich é um antigo nome que designa colina/montanha na Europa Central. Em várias regiões da Alemanha encontra-se geograficamente esta designação.

Traduzido pode o nome significar: - “Úmido“ (o nome para bom chão úmido, Mãe-Terra, “Humus“ consequentemente aqui juntos), pode também significar “fonte, nascente”.- “Venerável“, “Santa“ (curadora) Montanha/Colina”, no sentido que Montanha/Colina é sempre a morada dos deuses, especialmente quando nela encontra-se uma fonte (quem sabe mesmo fonte de forças curativas) para abastecer-se e curar-se. Existem interpretações que nada tem a ver com genealogia mas estão divulgadas na internet, a saber: Francês:  “Homme“, Homem (ser humano). Inglês “Home“ casa, lar. Com imaginação, quem sabe  “Homer“ dos escritores gregos.

 Celtas e Portugal

Os antepassados dos portugueses, na forma como se aprende na escola, foram os lusitanos celtíberos (celtas ibéricos). Entre Douro (Porto hoje) e Tejo (Lisboa, hoje), a Lusitânia é um cadinho onde vários povos, os "antigos europeus", os Turdulo Veteres, povos orientais, e o povo celta de maneira dominante.  Ao norte do Douro (Porto) , a principal componente étnica, genética e cultural é celta, sem ocultar a pequena presença anterior à idade de bronze de algumas colônias orientais e mediterrâneas. Com as diferentes invasões, outros povos uniram-se por submissão e conquista, mas a especificidade geo-morfológica manteve protegida a natureza étnica e cultural do povo galego (Gallia). Além disso, os povos originários uniram-se entre si. Algumas pesquisas recentes comprovam esses dados, mesmo existindo divergências quanto às datas e em que grau a cultura celta predominou em cada região.

À influência da cultura de "La Tène", expandindo-se rapidamente em muitas regiões da Europa na época,  acresce-se outra teoria – a da “celtização” da Península Ibérica.

Desde a Idade do Bronze ( 1.700-800 a.C.) um núcleo de povoamento celta instala-se nas regiões centrais da península ibérica. Esse núcleo celta ocupa as regiões ocidentais e forma um grupo autônomo em termos culturais,  em relação às culturas celtas na arqueologia “Hallstatiana” e de "La Tène", pelo menos friso,  do ponto de vista arqueológico. Várias similaridades observam-se nos domínios religiosos e na organização social, similaridades que indicam tratar-se de mesmo grupo celta.

A primeira “celtização” deu-se à enorme mobilidade dos povos celtas. Strabo ou Estrabão (1) exemplifica a expedição militar de um grupo Celta no sul do Alentejo levando à conclusão que estes celtas instalaram-se ao norte do cabo Finisterra, atual Cabo Torrinhão.

Além da migração organizada e  expedições armadas, deslocações regulares ocorriam por emigração periódica dos rebanhos. Os cacos arqueológicos de hospitalidade (kortika karuo) indicam pactos de hospitalidade realizados entre reis de lugares remotos,  demonstrando a mobilidade celtas.

Quando os Celtas-Gauleses ultrapassam os Pirineus, as influências La-Tène (latenianas) aumentam.

As tropas de Cartágena e Romanas usavam como escravos ou mercenários os celtas pelo seu alto valor militar. A explosão do “mercerário” militar explica estes movimentos populacionais.

Na história portuguesa denomina-se esta a cultura dos castros, onde Castros significa celtas.

Após o domínio romano, mais povos celtas chegaram atravessando a Bretanha francesa (celtas bretões) no séc. 6 com o bispo Maeloc em Galiza. Instalaram-se na atual área da Bretanha e na marinha de Lugo.

A Galiza é por muitos considerada território português e não espanhol. E existe um sentimento de independência pela identidade cultural ser de galegos, portugueses, celtas, europeus e na verdade, cidadãos do mundo.

Os celtas emigraram, viajaram por todo o mundo antigo, (estiveram no Brasil bem antes do descobrimento em 1.500) impondo sua língua, ideias; ao mesmo tempo de assimilaram e integraram influências diversas. Estavam muito avançados em termos de tecnologia, na produção de espadas, na agricultura, na criação de comunidades e na administração (gestão).

Foi como uma herdeira celta que Portugal se entregou às grandes navegações, expandindo a língua, ideias e enriquecendo Portugal com o que trazia. Foi como a continuação dos Templários, reunindo em Tomas sob a proteção dos reis de Portugal que todo o conhecimento celta, fenício, redundou nas Grandes Navegações e Descobrimentos. (Na verdade,  na posse do Brasil sob a bandeira da Ordem de Cristo de Portugal, a tradição dos Templários.)

O arqueólogo e pesquisador francês Venceslas Kruta afirma que os celtas da península Celto-ibérica que  "O dinamismo e a capacidade de impor sua língua e ideias a outros povos, de assimilar e integrar num sistema homogêneo e original as múltiplas influências de diversas origens, atestadas claramente nos textos e no material arqueológico, são da mesma natureza das qualidades que deram aos outros celtas um papel imenso, na formação da Europa. O povoamento celta marcou com a mesma importância a área peninsular como outras regiões da Europa onde as raízes tinham a mesma origem.

Sua herança não foi completamente apagada nem pela ocupação romana, nem pelas vicissitudes sucessivas de povoação. Trata-se de elemento constitutivo da personalidade dos habitantes modernos das vastas regiões que os celtas ocuparam ao entrar na história da civilização e são estes rastros indiscutíveis, permanecendo até os dias presentes nas tradições populares e rurais."

A independência dos Brummer

A Legião dos Brummer era totalmente independente e autônoma do Estado Prussiano (A Alemanha estava em crescente formação) e sujeito unicamente à autoridade do Kaiser, que se tornou o Kaiser Wilhelm. Muitos da Legião dos Brummer defendiam a união ao Império Prussiano-Alemão. Sujeitaram-se ao Império Brasileiro mantendo a sua independência e total autonomia do Estado Brasileiro sujeitos apenas e tão somente à autoridade do Imperador Dom Pedro II, filho da Imperatriz Leopoldina. Esta Legião de maneira alguma pode ser confundida com outras Legiões formadas por mercenários no sentido que conhecemos o uso da palavra atualmente. É necessário conhecer a História e compreender como esta sujeição ao Kaiser acontecia e como era a disciplina desta Legião – que se destacava por sua qualidade e eficiência do próprio exército militar da Prússia, que era sim também conhecido por sua excelência. A Legião dos Brummer era uma tropa de elite não sujeita ao exército prussiano ou brasileiro.

Júlio Cesar

Caio Júlio César Otaviano Augusto 23 Setembro 63 A.C. – 19 Agosto de 14 D.C.,  foi o primeiro Imperador Romano e segundo relato de um historiador romano à época, negociou seus conflitos fazendo um acordo com o rei Hümmerich que controlava todo o comércio de sal da região (compreende o que hoje é Alemanha, França, Luxemburgo e parte da Bélgica, até o mar do Norte) que passou a fazer parte Império Romano.

Alsácia, os celtas e história

Em tempos pré-históricos, a Alsácia era habitada por tribos nômades de caçadores. Em torno de 1.500 A.C, os Celtas se estabeleceram na região, desmatando e cultivando a terra. Por volta de 58 A.C, Júlio César (Caio Júlio César Otaviano Augusto), imperador romano invadiu e estabeleceu um centro de viticultura e construíram fortificações para proteger as vinhas, e campos militares que se transformaram nas comunidades (vilas) habitadas até hoje. Com o declínio do Império Romano, a Alsácia tornou-se um território controlado pelos Alamanos (germânicos ocidentais) termo romano e que significa o povo de todos os homens, na verdade os suábios. Através da resistência dos Francos à conquista dos suábios através da fronteira romana Reno-Danúbio, estes se concentraram nas atuais regiões da Alsácia-Lorena, Baden-Würtemberg e Suíça. O Reno tornou-se a fronteira entre a Gália romana e a Germânia tribal. Germanos e Celtas ali se fixaram, com os romanos estabelecidos em dois distritos, Germânia Inferior e Superior, no baixo e alto Reno respectivamente. Campos Decumates, Os Decumates são povos ainda mais antigos, de proveniência desconhecida. Unidos, os Alamanos-Suábios atacaram a Germânia Superior e deslocaram-se para os Agri Decumates (Floresta Negra). Lá eles se tornaram uma confederação ocupando a atual Alsácia se expandiram para o Palatinado (região ao sul da Alemanha, mais tarde expandida no Palatinado do Reno ao sul de Rheinland-Pfalz, e para a atual Baviera e Áustria. (Abrangendo muitas regiões: rio Reno, o Lago Constance (Bodensee). Esta região extensa e dispersa compreendia diferentes distritos devido à variada origem. O código de leis do ducado da Alamânia, Suábia,  foi de Carlos Magno. Os descendentes dos Alamanos hoje se dividem em 4 nações: França (Alsácia), Alemanha (Suábia), Suíça e Áustria. Nestas regiões fala-se diferentes dialetos alemães e alsaciano.

Os francos expulsaram os Alamanos no séc. 5 e a Alsácia passou a fazer parte da Austrásia até 843 com o Tratado de Verdun quando o reino franco foi dissolvido. Fez então parte do Sacro Império Romano Germânico sob a administração dos Habsburgos da Áustria, cedida à França após a Guerra dos 30 anos em 1648. No século 12 e 13 prosperou muito sob a administração dos Hohenstaufen e decaiu no século 14 devido à péssimas colheitas, rigorosos invernos e à peste bubônica. Muito de seu insucesso foi injustamente atribuído aos judeus, o que levou aos horríveis pogroms entre 1.336-39. A prosperidade retornou no renascimento sob a administração dos Habsburgos.

Saliento que a nossa Imperatriz Leopoldina pertencia à Casa dos Habsburgs/Habsburgos e quem se tornou o Kaiser da Prússia e incentivou a formação da Legião para apoiar as fronteiras do Brasil sob a orientação direta de Dom Pedro II, foi a Casa dos Habsburgs/Habsburgos que está em nossa Bandeira Imperial e nas cores da Bandeira do Brasil.

A Alsácia e a Lorena, disputadas pela França e Alemanha foram anexadas à França sob a administração de Louis 14 de França. Desde os anos 500, de povoamento germânico lutou contra a imposição da língua e costumes franceses. A região da Alsácia-Lorena reunificada à Alemanha após a Guerra Franco-Prussiana de 1.870 causou, a emigração (estimada) de 50.000 pessoas para a França, e a Alsácia permaneceu parte da Alemanha até o final da I Grande Guerra quando a Alemanha cedeu-a à França no Tratado de Versalhes.

O presidente dos USA, Woodrow Wilson, acreditava que esta região deveria permanecer independente e autônoma, pois sua Constituição definia que estava sujeita unicamente à autoridade do Kaiser e não do Estado Alemão (muitos alsacianos defendiam a anexação ao Império Alemão que na época havia se tornado uma república). Após a Primeira Guerra Mundial, os habitantes que tinham vindo de outras partes da Alemanha foram expulsos. A identidade germânica foi reprimida com a política sistemática de proibição do uso do alemão e seus dialetos, a obrigação do uso do francês como língua vernácula. Isso humillhou os alemães, trazendo o revanchismo da II Guerra Mundial. Curiosamente, a região não foi obrigada a reconhecer as leis promulgadas na França entre 1870-1918, como a de separação entre a Igreja e o Estado. Anexada à Alemanha durante a II Grande Guerra, foi a Alsácia absorvida pela região alemã de Baden, e a Lorena pela região de Saarland ou Sarre.

Na região do Saarland encontram-se os achados arqueológicos da Família Homrich, von Homrich, van Homrich, Homerich, Hommrich, Hümmarig. Curiosamente para nós, as regiões não foram ocupadas pela Alemanha como o resto da França. Como consequência foram os alsacianos obrigados a se alistar nas forças armadas alemãs, como qualquer cidadão alemão. Muitos alsacianos foram enviados à frente russa, a fim de distanciá-los da região natal e coibir as tentativas de deserção. Os desertaram, tiveram suas famílias severamente punidas.

A região trocou de mãos novamente em 1.944, voltando ao domínio francês, que restaurou a velha política de repressão, do período entre guerras. Por exemplo, a de 1.945, restringindo jornais na língua alemã a 25%. Nos últimos anos, com a diluição da consciência nacionalista, a liberdade cultural foi gradualmente restabelecida.

Saliento aqui que fica nessa região do lado francês, o Museu de Unterlinden com a belíssima obra de Mathias Grünewald próximo a Colmar, próximo a Günsbach no Alto Reno, próximo a Strasburg/Estraburgo, região essa que pertenceu como eu disse acima à Saarland, onde se localizam os achados arqueológicos dos Homrich. (Em Gunsbach, temos a casa de verão de Albert Schweitzer).

Elberfeld/Wuppertal – cidade de Nascimento de Carl Homrich

À época do nascimento de Carl Homrich mais precisamente em 1815 Elberfeld,  pelo congresso de Viena, foi designada como Grão-ducado de Berg, e anexada à Prússia, com sua prosperidade rapidamente desenvolvida sob a soberania prussiana, da Família dos Habsburg/ Habsburgo.

Os Brummer

Carl Johann Homrich, Carl Homrich ou Karl Homrich legionário dos Brummer chegou ao Brasil em 1851.

Os Legionários "Brummer" de 1851

A Lei do Orçamento nº: 586 de 06 de novembro de 1850, em seu parágrafo 4º do artigo 17, autorizou o Poder Executivo do Brasil a contratar estrangeiros para a 1º Linha do Exército, com a condição de somente serem utilizados somente nas fronteiras.

Esta providência fazia parte dos preparativos na mobilização para a Guerra contra Oríbe e Rosas, do Uruguai e Argentina, e de forma consistente elevar o efetivo de 26.000 homens do Exército.

Contratação dos Legionários Alemães

O deputado de Pernambuco e capitão de Engenheiros Sebastião Rego Barros, ex-ministro da guerra em 1.837, foi incumbido de contratar alemães para o nosso Exército. Tinha por missão paralela adquirir o equipamento e material bélico necessários para equipar essa tropa.

A missão de Rego Barros, coincidiu com a desmobilização do Exército do condado de Schleswig - Holstein, organizado no início de 1.851 para guerrear a Dinamarca, o que facilitou o recrutamento de cerca de 1.800 soldados para o Brasil, de alto nível cultural e técnico, sob a promessa de terras em nosso país ao final de quatro anos de serviço, ou de prêmio em dinheiro, para retornarem à Alemanha ao fim daquele prazo.

A grande maioria radicou-se em definitivo no Rio Grande do Sul onde prestou, durante meio século, vigoroso concurso ao Desenvolvimento e Segurança do Brasil,  no Sul.

NOTAS

(1)   Strabo, Estrabão, Estrabo historiador, geógrafo e filósofo grego. Foi o autor da Monumental Geografia, tratado de 17 livros, com a história e descrição de povos e locais de todo conhecido à época.

28 outubro 2020

SvHNews 28 Out 2020

 Dezenas de anos atrás, a "seleção" para Juízes de Direito no Estado de São Paulo era rigorosíssima. O exame não exigia conhecimento de enciclopédia ou de consultas do Google, mas sim verificava a capacidade cognitiva - tinha exame escrito e oral e obviamente quem corrigia as provas orais e escritas eram Desembargadores de notório saber, ilibada conduta e que falavam só nos autos. Existia uma maneira na qual os Desembargadores mais antigos de certa forma orientavam os recém admitidos... claro que a experiência dos mais velhos era bem considerada e respeitada. Isso mudou. O pessoal faz concurso para magistratura para ter um emprego público, tanto é que fazem vários concursos em diferentes áreas, nada a ver com vocação, ideais de vida. Isso, no Estado de SP onde temos o maior Tribunal de Justiça do planeta Terra - vejam o número de ações, naturalmente causadas por uma Constituição Federal que se diz cidadã na qual poucos são os deveres do cidadão... juntou a fome com a vontade de comer sabe como é? Hoje a maioria que respeitava os Desembargadores mais velhos e experientes, está aposentava. Salvo alguns que se tornaram Juízes de Direito por vocação e pertencem a uma família de bons e honrados juristas, temos muitos sem experiência que entram muito jovens, ficam deslumbrados pelo poder que tem sobre a vida das pessoas, desrespeitam quem tem experiência e tem como modelo o STF... não é nada simples. Corrigir isso? Melhor contratar bons diretores de RH, separar as áreas administrativas e jurídicas como a Justiça Federal o fez, criar novos modelos para "seleção" baseados na experiência passada que deu certo (antes da nova CF) e reciclar, reciclar e reciclar estes Juízes atuais... dentre eles sei que existem muitos que são doutos, probos, fantásticos e estão enxugando gelo.

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Meus amigos: dias atrás fiz uma lista de candidatos a Vereadores na Cidade de SP que peço vocês a examinem, talvez nela faltem pessoas muito valorosas... é apenas uma sugestão já que queremos que a Cidade de São Paulo seja LIVRE de corrupção e malandragens mil - declaro novamente meu voto a Prefeito : Levy Fidelix e Jairo Glikson  antes que o face book e twitter me censurem. https://soniavonhomrich.blogspot.com/2020/10/lista-de-vereadores-sp-por-svh.html

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Vocês tomem muito cuidado: a midia corporativa marrom faz questão de não divulgar os dados verdadeiros sobre tratamento precoce. As redes sociais com suas empresas de fact-check que recebem fartos e gordos incentivos para censurar a verdade - censuram porque querem que você continue com destruições cognitivas, sabe, achando que céu é terra e terra é céu? Leiam Orwell se ainda não sabem do que se trata.
Isso não significa que a VERDADE não triunfe. Isso significa que redes sociais e jornalistas comprometidos com seus próprios interesses e que odeiam fatos e preferem interpretar fatos à luz do globalismo, isso significa que tanto estes jornalistas como aquele médicos que nunca ouviram falar de bioética e dependem do poder público para se sustentar, sem clinica particular, aqueles que fazem tudo que seu mestre mandar... bem isso significa que NINGUÉM deve mais procurar autoridades que lhe digam o que pensar mas sim devem POR FAVOR desenvolver um pensar livre - sabem o que é um pensar livre? Aquele através do qual você mantem em equilíbrio 3 grandes qualidades: Liberdade, Responsabilidade e Amor. Ou seja, nem tanto ao mar, nem tanto à Terra, harmonizando essa tríade. Ora, bem sei, dá para falar o ano todo sobre o assunto... mas sem me perder nos ditames de qualquer associação, eu me mantenho uma livre-pensadora.
Sonia von Homrich
, 28 OUT 2020.
Pessoal ainda não consigo revisar muito bem, ok? Paciência... só depois da segunda cirurgia e da recuperação é q ficarei bem...

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Conforme surgem mais vídeos comprometedores e denúncias envolvendo o Biden, o Facebook e o Twitter aumentam a censura, para ninguém saber do que está acontecendo. E usam a desculpa eleitoral... sinceramente meus amigos, o que provavelmente irá acontecer é que elas terão que ter sua classificação alterada, pois não sabem respeitar a liberdade de expressão ou seja, mudam a conduta ou pagam mais impostos - a supremacia do globalismo nas redes sociais caírá em breve, acreditem, mas o nome destas redes já ficou marcado pela censura. Não importa quem eles usam como fact-chequers - o fato é que estão censurando.


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23 outubro 2020

SvH Comments Discurso Min Ernesto Araújo, 22 Out 2020

Comentários de Sonia von Homrich ao discurso do Ministro Ernesto Araújo em 22 de Out de 2020, na diplomação do Rio Branco, de novos diplomatas 

O discurso ontem para os formandos do Instituto Rio Branco do Ministro Ernesto Araújo foi notável. Para aqueles que almejam o espiritual e não o fazem através de religiões embora desenvolvam / almejem uma altíssima espiritualidade, lembrem-se de compreender a espiritualidade da qual ele fala como o mais alto desenvolvimento em termos da Cristologia de Rudolf Steiner na qual acima do Alto Devachan onde Bodhisatvas se encontram, ou seja, seres humanos que através de suas vidas passaram por altíssimos níveis de desenvolvimento (os 12, por exemplo) está a esfera mais que superior do "Poderoso Deus/Mightty God" que não pode ser vista no singular pois é nela que estão Cristo e o altíssimo Deus sobre o qual compreenderemos ainda mais em milênios vindouros e que podemos chamar de Cósmico-Espiritual. Por exemplo o Saulo que virou Paulo que usava ainda a consciência da quarta era (estamos na quinta) - ele se utilizava do que era possível utilizar em termos de linguagem e imaginação criativa da época e transmitiu algo portentoso - imagina se ele conseguisse utilizar essa era atual da consciência espiritual que jamais é acessível por osmose aos seres humanos, mas sim fruto de um imenso esforço pessoal, individual (jamais coletivo, sem bula papal), etc... ) ou seja em linguagem bem simples, a espiritualização, a ascensão do intelecto e do sentimento individual do ser humano pois vivenciamos essa curva do U atualmente em ascensão ao espiritual ao invés de descender para a Terra. Isso, sem jamais desprezar absolutamente nada da terra pois espiritualizamos tudo, no sentido dado pela Ciência Espiritual, sem cair nos desenvolvimento atávicos que já não servem mais ao ser humano atual.

*Perdão se o português estiver ruinzinho, estou entre a primeira e a próxima cirurgia e ainda vivenciando as dificuldades normais para enxergar, ok?) - mas decidi escrever estas linhas pois o discurso do Min Ernesto Araújo é inspirador em todos os aspectos.
Ah... o que desenvolvemos ao longo destes milênios, daqui para a frente? A Imaginação Criativa, a Inspiração e a Intuição Cognitiva, usando palavras simples que só fazem sentido dentro da metodologia de Rudolf Steiner e cuidado... tem muito boi na linha que acha que sabe do que fala... mas não tem vivências.... abraços calorosos.

14 outubro 2020

10 Mandamentos. Rudolf Steiner. Sonia Setzer

Essência e significado dos Dez Mandamentos. Rudolf Steiner

Palestra proferida em Berlim em 16/11/1908

Tradução Sonia Setzer

http://sab.org.br/antrop/GA-107-DezMandamentos.htm

Revisão Sonia von Homrich

Esta palestra, pertencente ao ciclo Geisteswissenschaftliche Menschenkunde [estudo do ser humano segundo a ciência espiritual] (19 palestras proferidas em Berlim de 19/10/1908 a 17/6/1009, GA 107), foi traduzida do alemão para o inglês por Frieda Salomon e Mel Belenson, publicada pela The Anthroposophic Press (1978). https://www.rsarchive.org/Lectures/GA/index.php?ga=GA0107

Traduzida do inglês para o português por Julio Avero a partir da edição eletrônica disponibilizada por essa editora (www.anthropress.org), para estudo no Ramo Rudolf Steiner de São Paulo, da Sociedade Antroposófica no Brasil. Sonia Setzer fez uma re-tradução a partir da edição de bolso em alemão, Dornach: Rudolf Steiner Verlag 1989, pp. 115-131. Para ser bem compreendida, esta palestra requer conhecimentos básicos de Antroposofia, como os do texto:  Uma introdução antroposófica à constituição humana. Versão atual: 28/9/06.

Continuando o estudo iniciado na semana passada com a observação das formas de doenças e da vida saudável do ser humano, iremos nos aprofundar e detalhar cada vez mais assuntos relacionados com esse tema no decorrer deste inverno. Nossas considerações culminarão então com um conhecimento da natureza humana em geral, que será mais preciso do que tinha sido possível com os meios até então disponíveis pela Antroposofia. Hoje, por precisarmos disso mais tarde, teremos que incluir uma discussão sobre a natureza e o significado dos Dez Mandamentos de Moisés. Pois em breve teremos que dizer algo sobre o significado profundo de conceitos tais como pecado original, redenção e assim por diante, e veremos como esses conceitos recuperam novamente seu significado sob a luz de nossas últimas conquistas, incluindo aquelas da ciência. Para esse fim precisamos primeiramente examinar mais de perto a essência desse documento singular, que se sobressai desde os primórdios da história israelita e aparece para nós como uma das mais importantes pedras estruturais do templo que foi edificado como uma espécie de ante-sala para o cristianismo. Justamente em um documento tal como os Dez Mandamentos pode ficar cada vez mais evidente o quão pouco a forma como os homens conhecem hoje a Bíblia corresponde a esse documento. Dos detalhes comentados nas últimas duas palestras públicas sobre "Bíblia e Sabedoria"[1], os senhores terão obtido a sensação que não seria correto se alguém dissesse tratar-se simplesmente de passagens isoladas das traduções, não havendo necessidade de se ser tão preciso! Seria um julgamento muito superficial tratar essas coisas dessa maneira! Recordem que apontamos para o fato[2] de que a tradução correta do quarto versículo do segundo capítulo do Genesis em realidade deveria ser: "O que segue falará das gerações[3], ou aquilo que se origina do céu e da terra", e que no Genesis é usada a mesma expressão para "os descendentes do céu e da terra" como no trecho onde, mais adiante, se lê: "Este é o livro das gerações[4] – ou descendentes – de Adão". A mesma palavra é usada em ambos os casos. É de grande significado que na descrição da origem do ser humano a partir do céu e da terra é usada a mesma palavra utilizada mais tarde, quando se fala dos descendentes de Adão. Tais coisas não são apenas uma emenda pedante que corrigiria um pouco a tradução, mas elas atingem o cerne não apenas de nossas traduções, como também do entendimento desse documento primordial da humanidade. Em realidade falamos, por assim dizer, das fontes de vida da nossa visão antroposófica do mundo, quando dizemos que uma das tarefas mais importantes dessa visão de mundo, de fato, da própria Antroposofia, é resgatar a Bíblia em sua forma verdadeira para a humanidade. Aqui, o que foi dito de maneira genérica, interessa-nos principalmente no que diz respeito aos Dez Mandamentos.

Os Dez Mandamentos são interpretados pela grande maioria dos homens de hoje como se fossem disposições legais, isto é, como as leis determinadas por qualquer estado moderno. É preciso admitir, contudo, que essas leis contidas nos Dez Mandamentos são mais amplas, mais abrangentes, e sua validade independe deste tempo e deste espaço. Portanto, são consideradas leis mais gerais, mas então se tem na consciência que assim apenas devem ter o efeito ou o mesmo objetivo de qualquer legislação moderna. Desse modo, entretanto, interpreta-se erroneamente a verdadeira essência que nelas habita. Essa interpretação errônea evidencia-se pelo fato de todas as traduções disponíveis à humanidade no presente terem incorporado inconscientemente uma explicação essencialmente superficial, que não se aprofunda no espírito desses Dez Mandamentos. Quando nos aprofundamos nesse espírito, os senhores verão como o sentido desses Dez Mandamentos ajusta-se nas considerações que acabamos de começar, e em relação às quais, na contemplação dos Dez Mandamentos, parece que estaríamos fazendo um desvio inadequado.

A título de introdução, vamos fazer pelo menos uma tentativa aproximada de exprimir os Dez Mandamentos em nossa língua, e então tentar abordar o assunto mais de perto. Nessa tradução dos Dez Mandamentos – se quisermos chamá-la assim – muita coisa terá que ser aperfeiçoada. A essência, porém, o sentido real, deve ser atingido em nossa língua na forma dos Dez Mandamentos que se segue, como veremos logo adiante. Quando se os traduz de acordo com o sentido do texto, sem abrir o dicionário para traduzir palavra por palavra – em tal tradução naturalmente só se pode esperar o pior, pois o que importa é o valor da palavra e todo o valor anímico que isso tinha em seu próprio tempo – quando se extrai o sentido, esses Dez Mandamentos se apresentariam assim:

Primeiro Mandamento. Eu sou o aspecto divino eterno que experimentas em ti mesmo. Eu te conduzi para fora da terra do Egito onde não podias seguir-Me em ti. De agora em diante não deverás colocar outros deuses acima de “Mim”. Não deverás reconhecer como deuses mais elevados aquilo que te mostra uma imagem de qualquer coisa que apareça em cima nos céus, que atue a partir da terra, ou entre o céu e a terra. Não deves adorar o que disso tudo se encontra abaixo do que há de divino em ti. Pois Eu sou o eterno em ti, que atua no corpo e consequentemente nas gerações vindouras. Eu sou um elemento divino que se perpetua. Se não Me reconheces em ti, desaparecerei como tua natureza divina em teus filhos, netos e bisnetos, e o corpo deles tornar-se-á ermo. Se Me reconheces em ti, continuarei vivendo como sendo tu, até a milésima geração, e os corpos de teu povo irão prosperar.

Segundo Mandamento. Não deverás falar em vão de “Mim” em ti, pois tudo que for falso concernente ao Eu em ti corromperá teu corpo.

Terceiro Mandamento. Deves distinguir dia de trabalho de dia de descanso, de forma que tua existência possa tornar-se uma imagem de “Minha” existência. Pois aquilo que vive como Eu em ti criou o mundo em seis dias e viveu dentro de si mesmo no sétimo dia. Portanto, teus afazeres e os afazeres de teu filho e os afazeres de tua filha e os afazeres de teus empregados e os afazeres de teus animais e de qualquer outra coisa que esteja contigo, devem estar voltados para o exterior apenas durante seis dias; no sétimo dia, entretanto, tua contemplação deve Me procurar em ti.

Quarto Mandamento. Continua a atuar no mesmo sentido de teu pai e mãe, para que as propriedades que eles conseguiram pelo poder que “Eu”  desenvolvi neles permaneçam em ti como tua propriedade.

Quinto Mandamento Não mates.

Sexto Mandamento. Não cometas adultério.

Sétimo Mandamento. Não roubes.

Oitavo Mandamento. Não menosprezes o valor de teu próximo falando falsidade a respeito dele.

Nono Mandamento. Não olhes com inveja aquilo que teu próximo possui.

Décimo Mandamento. Não olhes com inveja a esposa de teu próximo, nem seus empregados, nem os outros seres que lhe propiciam prosperidade.

Perguntemo-nos agora: o que esses Dez mandamentos realmente nos mostram? Veremos que eles evidenciam no todo, não apenas na primeira parte, mas também na última parte, embora de uma forma aparentemente oculta, que aquela potência que se anunciou a Moisés na sarça ardente com as palavras, "Eu sou o Eu sou!"[5] – "Ehieh asher Ehieh!" – para designar seu nome, doravante deve estar junto ao povo judeu; e que na evolução de nossa Terra os outros povos não conseguiram reconhecer aquele "Eu sou", a verdadeira base da quarta parte da entidade humana, com a mesma intensidade, com a mesma clareza como o povo judeu deve reconhecer isso. Aquele Deus que verteu uma gota de seu ser dentro do ser humano, de modo que o quarto membro da entidade humana se tornasse o portador dessa gota – o portador do Eu – aquele Deus tornou-se conhecido pela primeira vez para seu povo por meio de Moisés. Então podemos afirmar que a maneira de compreender os Dez Mandamentos fundamenta-se no seguinte. De fato, até aquela época o Deus-Jeová trabalhou e atuou na evolução ascendente da humanidade. No entanto, os seres espirituais atuam antes de poderem ser reconhecidos com clareza. Aquilo que nos antigos povos pré-mosaicos (significando pré-Moisés) era algo que atuava, algo que trabalhava; porém, como conceito, como ideia, como força verdadeira que atua no interior da alma humana foi anunciado pela primeira vez por Moisés a seu povo. Tratou-se, pois, de esclarecer esse povo qual é o efeito abrangente de sentir-se um Eu, na medida como isso ocorreu no povo judaico. Nesse povo a entidade Jeová deve ser vista como uma espécie de ser de transição. Por um lado, Jeová é aquela entidade que verte a gota na própria individualidade do ser humano. Ao mesmo tempo, porém, é o Deus de um povo. De certo modo, cada judeu individualmente ainda se sentia vinculado ao Eu que também viveu na encarnação de Abraão e que fluiu através de todo o povo judaico. O povo judeu sentia-se unido ao Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó [6]. Tratava-se de uma época de transição. Isto deveria mudar somente com a anunciação do cristianismo. Mas o que deve vir para a Terra por meio do Cristo é profetizado pelas anunciações do Velho Testamento, especialmente pelo que Moisés tem a dizer a seu povo. Vemos, assim, como lentamente a plena força do reconhecimento do Eu verte para o povo judeu no decorrer daquela história descrita no Velho Testamento. O povo judeu deveria ser levado à plena consciência do efeito que tem sobre a vida inteira do ser humano, quando ele não vive mais com uma certa inconsciência no que se refere ao Eu, mas quando aprendeu a sentir o Eu dentro de si mesmo, a vivenciar o efeito do nome de Deus "Eu sou o Eu sou!" no íntimo de sua alma.

Hoje em dia essas coisas são vivenciadas de maneira abstrata. Quando hoje se fala do Eu e do que está relacionado com ele, trata-se de meras palavras. Mas na época em que esse Eu foi anunciado pela primeira vez ao povo judeu na forma do antigo Deus-Jeová vivenciava-se esse Eu como o impacto de uma força que penetra no ser humano e transforma toda a estrutura de seu corpo astral, de seu corpo etérico e de seu corpo físico. Foi preciso dizer a esse povo: as condições de tua vida e de tua saúde, eram diferentes quando o Eu ainda não vivia como conhecimento em tua alma; antes as condições de doença e saúde para toda tua vida eram diferentes do que serão agora. Por isso fez-se necessário dizer ao povo judaico quais eram as novas condições nas quais se inseria, pelo fato de não mais dever elevar simplesmente seu olhar para o céu, baixar simplesmente seu olhar para a terra, quando falasse de deuses, mas que devia olhar para dentro da própria alma. Olhar para dentro da alma de acordo com a verdade traz um modo de viver correto, que se estende até a saúde. Certamente essa consciência está na base dos Dez Mandamentos, enquanto uma compreensão incorreta daquilo que entrou na alma humana como Eu resseca o corpo e a alma do ser humano, causa sua destruição. Realmente basta proceder de forma meramente objetiva para se notar quão pouco esses Dez Mandamentos devem ser apenas leis externas, que, de fato, eles devem ser o que acaba de ser exposto: algo de extrema importância para a saúde e bem-estar dos corpos astral, etérico e físico. Contudo, onde, hoje em dia, leem-se livros de forma correta e precisa. Bastaria virar apenas algumas páginas adiante para descobrir que numa outra interpretação dos Dez Mandamentos foi dito ao povo judeu qual o efeito dos Dez Mandamentos sobre a pessoa como um todo. Lá é dito: "Eu removo toda doença do teu meio; não haverá aborto nem infertilidade em tua terra, e eu permitirei que o número de teus dias seja pleno."

Isso significa o seguinte: quando o Eu vive de tal forma a permear-se com a essência dos Dez Mandamentos, entre outras coisas resultará que você não poderá morrer na flor de teus anos, do contrário, pela compreensão correta do Eu algo pode fluir para dentro dos três corpos, o corpo astral, o corpo etérico e o corpo físico, que permitirá que o número de seus dias se torne completo, que você viva com boa saúde até atingir idade avançada. Isto é dito de forma bem clara. No entanto, é necessário penetrar bem profundamente nessas coisas. Aliás, os teólogos modernos não conseguem fazê-lo com facilidade. Um pequeno livro popular[8], bastante indicado para provocar irritação, porque pode ser adquirido por alguns trocados, inclui em suas observações sobre os Dez Mandamentos a seguinte frase: Pode-se notar facilmente que nos Dez Mandamentos estão dadas as leis humanas mais básicas; na primeira metade os mandamentos relacionados com Deus e na outra metade os mandamentos relacionados com as pessoas. Para não falhar, o autor em questão diz que o quarto mandamento deveria estar incluído na primeira metade, que diz respeito a Deus. Como esse senhor consegue atribuir quatro a uma metade, e seis para outra metade é apenas um pequeno exemplo de como se trabalha, nos dias atuais. Tudo o mais neste livro corresponde à interessante equação: quatro é igual a seis (!).

Estamos tratando da explicação dada ao povo judeu sobre a correta maneira de o Eu habitar os três corpos do ser humano. Trata-se principalmente que é dito – e encontramos isso logo no primeiro mandamento: Se você tornar-se consciente desse Eu como sendo uma centelha da divindade, você será tal que em seu Eu você terá de vivenciar uma centelha, uma emanação da divindade mais elevada, mais poderosa, que está envolvida com a criação da Terra.

Recordemos o que pudemos dizer sobre a história da evolução do ser humano. Dissemos que o corpo físico humano surgiu na antiquíssima existência de Saturno. Deuses trabalharam sobre ele. No Sol, então, foi acrescentado o corpo etérico. Como ambos os corpos foram elaborados a seguir é novamente o trabalho de seres divino-espirituais. Depois o corpo astral foi incorporado na Lua, tudo por obra de seres espirituais-divinos. O que depois tornou o ser humano o homem como conhecemos hoje foi a incorporação de seu Eu na Terra. Disso participou a divindade mais elevada. No entanto, como o ser humano a partir de então não podia ter plena consciência desse quarto membro de sua entidade, ele também não podia ter noção da mais alta divindade, que ajudou a criá-lo e está presente nele. O ser humano precisa dizer a si mesmo: divindades trabalharam sobre meu corpo físico, mas elas são inferiores àquela divindade que agora me concedeu o Eu. O mesmo é válido para os corpos etérico e astral. Desse modo tinha que ser dito ao povo judeu, o primeiro a receber a mensagem profética do Eu: Tem consciência que os povos ao teu redor adoram deuses que, nos estágios atuais de seu desenvolvimento, podem participar da atividade do corpo astral, do corpo etérico e do corpo físico. Contudo, eles não conseguem participar da atuação no Eu. Esse Deus que atua no Eu em realidade sempre esteve presente; ele anunciou-se por meio de sua atuação e criação. Seu nome, porém, ele te anuncia agora.

Ao reconhecer os outros deuses o ser humano não é um ser livre. Então ele é um ser que adora os deuses de seus membros inferiores. Quando, entretanto, ele conscientemente reconhece o Deus do qual carrega uma parte em seu Eu, então sim ele é um ser livre, que se coloca diante de seu próximo como um ser livre. Hoje o ser humano não tem a mesma relação com seu corpo astral, corpo etérico e corpo físico como tem com seu Eu. Ele está dentro desse Eu. Entre aquilo com o qual o ser humano se confronta, o Eu é o que diretamente está mais próximo dele. Ele só terá essa relação com seu corpo astral quando o tiver transformado em Manas, ou personalidade espiritual, e com seu corpo etérico quando o estiver transformado em Budhi, ou espírito vital, quando o tiver desenvolvido a partir de seu Eu em algo divino. Embora o Eu tenha sido o último a surgir, é nele que o ser humano vive. Quando ele capta o Eu, ele o faz porque a divindade se coloca diante dele em sua configuração imediata, em sua configuração intrínseca, enquanto as formas de seu corpo astral, corpo etérico e corpo físico, que ele possui atualmente, foram plasmadas por deuses que vieram antes.

Assim, ao contrário do povo israelita, os povos de seu entorno adoravam aquelas divindades que tinham atuado nos membros essenciais inferiores do ser humano. Quando se fazia uma imagem dessas divindades inferiores, ela se parecia com a forma de algo que havia na terra, ou no céu, ou entre céu e terra. Porque tudo que o ser humano possui dentro de si está espalhado por toda natureza restante. Quando o ser humano faz imagens a partir do reino mineral, elas somente podem representar-lhe os deuses que trabalharam no corpo físico. Quando ele faz imagens a partir do reino vegetal, elas somente podem representar-lhe as divindades que atuaram no corpo etérico, porque o homem tem seu corpo etérico em comum com o mundo vegetal. Imagens do mundo animal podem simbolizar-lhe somente aquelas divindades que trabalharam em seu corpo astral. Mas aquilo que faz do ser humano a coroa da criação terrestre é o que ele capta em seu Eu. Nenhuma imagem externa consegue representar isso. Por esse motivo tinha que ser enfatizado claramente e com toda contundência ao povo judeu: "Existe algo dentro de ti que é uma emanação dos deuses mais elevados da atualidade. Isso não pode ser simbolizado com uma imagem do reino mineral, vegetal ou animal, por mais sublime que fosse. Todos os deuses servidos dessa maneira são deuses inferiores ao Deus que vive em teu Eu. Se adorares esse Deus em ti, os outros precisam recuar; então terás dentro de ti a verdadeira força saudável de teu Eu."

Portanto, o que nos é dito logo no primeiro dos Dez Mandamentos, está relacionado com os mistérios mais profundos do desenvolvimento da humanidade: "Eu sou o aspecto divino eterno que experimentas em ti mesmo. Eu te conduzi para fora da terra do Egito onde não podias seguir-Me em ti."

Moisés, seguindo a instrução de Jeová, conduziu seu povo para fora do Egito. Para tornar isto mais claro indica-se particularmente o fato de que Jeová queria fazer de seu povo um povo de sacerdotes. Nos outros povos aqueles que eram as pessoas livres em comparação com o povo eram os sacerdotes iniciados. Estes eram as pessoas livres, que sabiam do grande mistério do Eu, que também conheciam o Deus-Eu do qual não existe qualquer imagem. Assim, nessas nações estavam frente a frente esses poucos sacerdotes iniciados conscientes do Eu, e a grande massa de pessoas sem liberdade que, por assim dizer, apenas podia ouvir o que os sacerdotes iniciados deixavam emanar a partir dos Mistérios sob a mais rígida autoridade. Não era o indivíduo singular do povo que tinha essa relação direta, mas os sacerdotes iniciados tinham-na intermediado para cada um deles. Por isso, todo o bem-estar, toda a prosperidade dependiam desses sacerdotes iniciados; a saúde e a prosperidade dependiam de como eles estabeleciam as instituições, organizavam tudo.

Eu teria que lhes contar muitas coisas se eu quisesse descrever o significado mais profundo do sono no templo dos egípcios e seu efeito sobre a saúde do povo, se eu quisesse descrever o que emanava de um culto como estes, como por exemplo o culto de Apis, na simples forma de remédios populares para a saúde. O curso e a direção de tal povo levava em consideração que sob a condução dos iniciados os fluidos necessários à saúde viessem destes centros de cultos. Isto agora precisava mudar. Os judeus deveriam tornar-se uma nação de sacerdotes. Cada um deveria sentir uma centelha desse Deus Jeová dentro de si e manter uma relação direta com ele. O sacerdote-sábio não devia mais ser o único mediador. Por esse motivo o povo tinha de receber instruções nesse sentido. Era preciso chamar a atenção ao fato que as falsas imagens, ou seja, as imagens mais baixas do Deus mais elevado, também têm um efeito nefasto para a saúde. Com isso abordamos um assunto que os homens da atualidade não conseguem conscientizar-se facilmente. Nesse contexto cometem-se terríveis faltas nos dias de hoje.

Somente quem consegue penetrar na ciência espiritual sabe de que maneira misteriosa se desenvolvem saúde e doença. Quando os senhores andam pelas ruas de uma cidade e lhes são levadas para diante da alma as coisas horrorosas exibidas em vitrines e anúncios, isso tem um efeito devastador. A ciência materialista não tem noção alguma de quantas causas de doença se encontram nesses horrores. Procuram-se os agentes patológicos simplesmente nos bacilos, e não se percebe como saúde e doença são levadas ao corpo pelo desvio da alma. Nesse contexto, somente pessoas familiarizadas com a ciência espiritual sabem o que significa um ser humano absorver estas ou aquelas representações sob forma de imagem.

Acima de tudo, o primeiro dos mandamentos diz que, a partir de então, o ser humano precisa ser capaz de fazer uma representação mental de que, além de tudo aquilo que pode ser expresso mentalmente por meios de uma imagem, ainda pode haver um impulso desprovido de imagem, que nesse ponto do Eu limita-se com o suprassensível. "Sente esse Eu vigorosamente dentro de ti, sente-o de tal maneira que nesse Eu algo divino, mais elevado que qualquer coisa que podes representar por uma imagem, tece e ondula permeando-te. Então, terás nesse sentimento uma força de saúde, que tornará teu corpo físico, teu corpo etérico e teu corpo astral saudáveis." Deveria ser transmitido ao povo judeu um forte impulso do Eu, que tem efeito sanativo. Se esse Eu for corretamente reconhecido, os corpos astral, etérico e físico serão bem formados, e isso gera uma forte força vital e uma vigorosa força de saúde, a qual, partindo de cada indivíduo transmite-se ao povo inteiro. Como se considerava que um povo contasse mil gerações, o Deus Jeová formulou que, pela correta impregnação do Eu, o próprio ser humano torna-se uma fonte que irradia saúde, de modo que o povo inteiro será um povo saudável ‘até a milésima geração’, como é expresso. Se, entretanto, o Eu não for entendido de forma correta, o corpo resseca, torna-se fraco e doente. Caso o pai não coloca de maneira correta a essência do Eu em sua alma, seu corpo se torna fraco e doente, lentamente o Eu se retrai; o filho ficará mais doente, o neto mais doente ainda e finalmente temos apenas um envoltório do qual o Deus-Jeová se retirou. Aquilo que não permite que o impulso do Eu se manifeste, gradualmente leva o corpo a ressecar até o quarto membro [da sequência de gerações].

Vemos, portanto, que é a atuação correta do Eu que é colocada diante do povo de Moisés no primeiro dos Dez Mandamentos: "Eu sou o aspecto divino eterno que experimentas em ti mesmo. Eu te conduzi para fora da terra do Egito onde não podias seguir-Me em ti. De agora em diante não deverás colocar outros deuses acima de “Mim”. Não deverás reconhecer como deuses mais elevados aquilo que te mostra uma imagem de qualquer coisa que apareça em cima nos céus, que atue a partir da terra, ou entre o céu e a terra. Não deves adorar o que disso tudo se encontra abaixo do que há de divino em ti. Pois Eu sou o eterno em ti, que atua no corpo e consequentemente nas gerações vindouras. Eu sou um elemento divino que se perpetua – e não: ‘Eu sou um Deus zeloso", pois isto aqui nada significa. Se não “Me” reconheces em ti, desaparecerei como tua natureza divina em teus filhos, netos e bisnetos, e o corpo deles tornar-se-á ermo. Se Me reconheces em ti, continuarei vivendo como sendo tu, até a milésima geração, e os corpos de teu povo irão prosperar."

Vemos que não se faz referência a algo meramente abstrato, mas a algo de atuação viva, que deve atuar até na saúde do povo. O processo de saúde exterior deriva do elemento espiritual inserido no mesmo, e que paulatinamente é anunciado à humanidade. Aponta-se para isso particularmente no segundo mandamento, onde é dito expressamente: "Não cries representações mentais falsas de meu nome, daquilo que vive em ti como Eu; pois uma representação correta te tornará saudável e cheio de vitalidade, e será tua ventura, enquanto uma representação errada fará teu corpo tornar-se ermo!" Assim. cada membro do povo mosaico era orientado para que sempre que o nome de Deus fosse mencionado, ele deveria considerar como uma advertência: devo reconhecer o nome daquilo que entrou em mim, da maneira como vive em mim, pois isso é um estímulo para a saúde.

"Não deverás falar em vão de Mim em ti, pois tudo que for falso concernente ao Eu em ti corromperá teu corpo."

E no terceiro mandamento a referência séria e nítida de como o ser humano, quando é um Eu atuante, criativo, é um verdadeiro microcosmo, e assim como o Deus-Jeová criou durante seis dias e descansou no sétimo, apresentando assim a imagem primordial, o ser humano deve seguir esta última em seu criar. No terceiro mandamento indica-se isso expressamente: Tu, homem, por teres um Eu verdadeiro, também deves ser uma imagem de teu mais elevado Deus, e em seus feitos atuar assim como teu Deus. Trata-se, portanto, de uma exortação para tornar-se cada vez mais parecido com o Deus que se revelou a Moisés na sarça ardente.

"Deves distinguir dia de trabalho de dia de descanso, de forma que tua existência possa tornar-se uma imagem de Minha existência. Pois aquilo que vive como Eu em ti criou o mundo em seis dias e viveu dentro de si mesmo no sétimo dia. Portanto, teus afazeres e os afazeres de teu filho e os afazeres de tua filha e os afazeres de teus empregados e os afazeres de teus animais e de qualquer outra coisa que esteja contigo, devem estar voltados para o exterior apenas durante seis dias; no sétimo dia, entretanto, tua contemplação deve Me procurar em ti."

Agora a obra dos Dez Mandamentos passa cada vez mais ao detalhe. Mas como pano de fundo está sempre o pensamento de que a força que age continuamente atua como Jeová. No quarto mandamento o ser humano é conduzido para fora das relações com o âmbito suprassensível para o âmbito sensível exterior. Aponta-se para algo muito importante nesse quarto mandamento, que precisa ser entendido. Lá, onde o ser humano aparece como um Eu autoconsciente, aquele penetra de tal maneira na existência que necessita de meios exteriores para colocar essa existência na criação. Ele desenvolve aquilo que se chama propriedade individual e possessão. Se voltássemos ao tempo do Antigo Egito, ainda não encontraríamos essa propriedade individual na grande massa do povo. Descobriríamos que aqueles que têm de decidir sobre propriedade também são os sacerdotes iniciados. Mas agora, quando cada pessoa deve desenvolver um Eu individual, ela se encontra diante da necessidade de interferir no exterior, de possuir algo ao seu redor, para apresentar seu Eu no mundo exterior. Por esta razão é declarado no quarto mandamento que aquele que permite ao Eu individual atuar em si adquire propriedades, mas essas propriedades permanecem ligadas à força do Eu, que continua vivendo no povo judeu, e que deve perpetuar-se de pai para filho e neto; e que a propriedade pertencente ao pai não estaria sob a vigorosa força do Eu, se o filho não levasse adiante a obra de seu pai com a força recebida do mesmo. Por isso é dito: Permite ao Eu tornar-se tão forte em ti, que ele continue atuando, e que o filho possa receber, junto com os meios que ele herda de seu pai, também os meios de se integrar no mundo circundante exterior.

É dessa forma consciente que foi dada ao povo de Moisés a mentalidade da conservação de propriedade. Também as leis seguintes se fundamentam certamente na consciência de que há forças ocultas por trás de tudo o que acontece no mundo. Enquanto hoje em dia considera-se o direito da herança de forma exterior e abstrata, aqueles que entendiam corretamente o quarto mandamento tinham consciência que forças espirituais se propagam, junto com a propriedade, de geração a geração, e continuam vivendo de uma geração a outra; que elas engrandecem o poder do Eu, e que desse modo aflui algo para a força do Eu de cada individualidade singular, que lhe é aduzido a partir da força do Eu do pai. O quarto mandamento é traduzido normalmente da maneira mais grotesca possível; o seu sentido é o seguinte: Deve-se desenvolver em ti a vigorosa força do Eu que continua vivendo depois de ti, e esta deve ser passada adiante ao filho, para que algo se acrescente à sua força do Eu, que possa continuar atuando nele como a propriedade de seus ancestrais.

"Continua a atuar no mesmo sentido de teu pai e mãe, para que as propriedades que eles conseguiram pelo poder que Eu desenvolvi neles permaneçam em ti como tua propriedade."

Além disso, o que fundamenta todas as outras leis é que a força do Eu do ser humano é aumentada pela aplicação apropriada do impulso do Eu, mas ela é destruída pelo seu uso indevido. O quinto mandamento diz algo que somente consegue ser compreendido em seu sentido correto por meio da ciência espiritual. Tudo que se relaciona com o ato de matar, com o extermínio de vida alheia, enfraquece a força do Eu autoconsciente do ser humano. Desse modo consegue-se aumentar as forças da magia negra no ser humano; mas então, excluindo a força do Eu aumentam-se as forças astrais do ser humano. O que existe de divino no ser humano é aniquilado toda vez que se mata. Por isso essa lei não faz alusão somente a algo abstrato, mas também a algo pelo qual aflui ao ser humano uma força oculta para seu impulso do Eu, quando ele eleva a vida, faz vida florescer, quando ele não destrói vida. Isso é colocado como ideal para a elevação da força do eu individual, e o mesmo é exigido no sexto e sétimo mandamento, apenas com menos ênfase, considerando outros âmbitos da vida.

Pelo casamento cria-se um centro para a força do Eu. Quem destruir o casamento, será enfraquecido, portanto, naquilo que deve afluir à força do Eu. Da mesma forma aquele que quer tirar algo da força do Eu do outro, e em tirando, roubando, e assim por diante, quer adquirir propriedades, enfraquecerá sua força do Eu. Aqui também encontramos como fundamento o pensamento condutor de que o Eu não deve enfraquecer-se.

Agora, é indicado nos últimos três mandamentos como o ser humano enfraquece a força de seu Eu pela direção errada de seus desejos. A vida dos desejos tem um grande significado para a força do Eu. O amor aumenta a força do Eu; a inveja e o ódio ressecam-na. Portanto, quando o ser humano odeia seu próximo, quando o desvaloriza falando algo falso a seu respeito, ele enfraquece assim a força do Eu; ele diminui a saúde e a força vital de tudo o que o cerca. O mesmo ocorre quando ele cobiça as propriedades de outrem. Já o desejo pelos pertences do próximo torna a força do seu Eu fraca. Vale o mesmo, para o décimo mandamento, quando o ser humano olha com inveja para a maneira como o outro busca seu progresso, e não se esforça em sentir amor pelo outro, expandindo assim sua alma e permitindo que brote a força de seu Eu. Somente quando entendemos dessa forma o poder especial do Deus-Jeová e focalizamos a maneira de sua revelação diante de Moisés, é que podemos compreender o que deve fluir agora para o povo como uma consciência especial. A base de tudo é o fato de que não são dadas leis abstratas, mas prescrições sadias para o corpo, a alma e o espírito, sanativas no sentido mais abrangente. Quem seguir esses mandamentos não de forma abstrata, mas de forma viva, influencia todo o bem-estar e todo o progresso da vida. Naquele tempo isso nem podia ser revelado de outra maneira, senão por meio de preceitos de como os mandamentos deveriam ser seguidos. Pois em relação ao povo judeu os outros povos viviam de forma completamente diferente; eles não necessitavam de leis como estas, com esse sentido.

Se nossos eruditos de hoje pegam os Dez Mandamentos, traduzem-nos pelo dicionário e os comparam com as outras leis, como por exemplo com a lei de Hamurabi, isso significa apenas que eles não têm qualquer noção do impulso, que é o importante. Não é o "Não roubes!" ou "Deves guardar este ou aquele feriado!" que importa, mas o espírito que permeia esses Dez Mandamentos, e como esse espírito está relacionado com o espírito desse povo, a partir do qual o Cristianismo foi criado. Para realmente entender os Dez Mandamentos seria necessário compreender os sentimentos que se poderia vivenciar e sentir com o fato de cada indivíduo desse povo adquirir autonomia e tornar-se sacerdote. Hoje ainda nem chegou o tempo de sentir isso tão concretamente, como os membros daquele povo conseguiram vivenciar. Por isso, nos dias de hoje introduz-se nas traduções qualquer coisa que esteja escrita no dicionário, mas não aquilo que corresponde ao espírito do assunto. Pois sempre consegue-se ler que o povo de Moisés originou-se de um povo beduíno, e consequentemente não lhes podiam ser dadas as mesmas leis de um povo engajado em agricultura. Por isso – concluem os eruditos – os Dez Mandamentos devem ter sido dados mais tarde e posteriormente foram datados para um tempo anterior. Se os Dez Mandamentos fossem o que esses senhores compreendem como tal, eles estariam corretos. Mas eles não os compreendem. Certamente, antes os judeus foram uma espécie de povo beduíno. Mas esses mandamentos lhe foram dados justamente para que o povo fosse em direção a uma era totalmente nova, sob o impulso da força do Eu. Esta é justamente a melhor prova de que povos se constituem a partir do espírito. É quase impossível haver um preconceito mais forte do que dizer: sim, durante o tempo de Moisés o povo judeu ainda era um povo beduíno errante; que sentido faria então dar a esse povo os Dez Mandamentos? – Havia um sentido dar ao povo judeu essas leis, justamente para que o impulso do Eu pudesse ser impresso no povo com toda força. Ele os recebeu porque por meio desses mandamentos ele deveria dar uma forma completamente nova à sua vida exterior, porque a partir do espírito deveria ser criada uma vida completamente nova.

Desse modo, de fato, os Dez Mandamentos continuaram atuando, e nesse sentido os participantes da primeira época do cristianismo, plenos de compreensão, falavam da Leis de Moisés. Por isso eles acham que o impulso do Eu fica diferente pelo Mistério do Gólgota, comparado ao que era no tempo de Moisés. Eles diziam a si mesmos: o impulso do Eu foi permeado pela obra dos Dez Mandamentos; o povo fortalecia-se quando os seguia. Agora existe algo mais. Agora existe a figura na qual se fundamenta o Mistério do Gólgota. Agora o Eu pode contemplar aquilo que atravessou os tempos de maneira tão oculta, ele pode olhar para o que de mais grandioso ele pode alcançar, que o torna forte e vigoroso pela imitação daquele que sofreu no Gólgota e é o maior exemplo do ser humano em desenvolvimento para o futuro. Desse modo, para aqueles que realmente compreenderam o Cristianismo, o Cristo tomou o lugar daqueles impulsos que atuaram como uma preparação no Velho Testamento.

Vemos assim que, de fato, existe uma interpretação mais profunda dos Dez Mandamentos.

 NOTAS

[1] "Bíblia e Sabedoria (Antigo e Novo Testamento)", palestras de 12 e 14/11/1908 em Berlim, publicadas em Wo und wie findet man den Geist? [Onde e como é possível encontrar o espírito?], GA 57.

[2] Ver a palestra "Bíblia e Sabedoria" de 12/11/1908, citada acima.

[3] Primeiro Livro de Moisés, 2:4, na tradução de Rudolf Steiner. Comparar com a palestra citada "Bíblia e Sabedoria".

[4] Primeiro Livro de Moisés, 5:1.

[5] Segundo Livro de Moisés, 3:14.

[6] Segundo Livro de Moisés, 3:6.

[7] Segundo Livro de Moisés, 23:25-26.

[8] Provavelmente Rudolf Steiner faz referência à brochura que havia em sua biblioteca: Wulff-Parchim, L. Dekalog und Vaterunser [O Decálogo e o Pai-Nosso], Parchim, 1907. O trecho citado não se encontra dessa forma nesse livrinho.

05 outubro 2020

Alfred van der Bend. Links

 https://www.facebook.com/alfred.vanderbend

Abaixo alguns links. A maioria é de um grupo especial de pessoas que se autodenominam transhumanistas.

Eles estão muito ativos (outro dia) em relação à vacinação global contra Covid-19.

Gangue estranha e pensamentos estranhos sobre a realidade, imagem humana e visões futuras / páginas futuras. Vale a pena sacrificar (um pouco de)  tempo para ouvir.

Possivelmente a versão mais extrema do materialismo.

Below some links. Most are from a special group of people who call themselves transhumanists.

They are very active the other day in connection with global vaccination against Covid-19.

Strange gang, and strange thoughts on reality, human image and future visions / future pages. Well worth sacrificing time to listen to.

Possibly the most extreme version of materialism.

https://www.nickbostrom.com/ethics/genetic.html

https://www.marketwatch.com/story/this-potential-coronavirus-vaccine-could-be-as-easy-as-sticking-on-a-bandage-2020-04-08

https://www.genengnews.com/topics/drug-discovery/quantum-dots-deliver-vaccines-and-invisibly-encode-vaccination-history-in-skin/

https://youtu.be/ksEVaO806Oo

https://www.forbes.com/sites/nathanvardi/2020/07/29/modernas-mysterious-coronavirus-vaccine-delivery-system/

https://www.researchgate.net/publication/232740966_What_you_always_needed_to_know_about_electroporation_based_DNA_vaccines

http://genedrivefiles.synbiowatch.org/2017/12/01/us-military-gene-drive-development/

Gene drive research to fight diseases… WashingtonPost.com

https://www.theglobeandmail.com/business/international-business/article-astrazeneca-to-be-exempt-from-coronavirus-vaccine-liability-claims-in/

https://www.discovermagazine.com/the-sciences/20-things-you-didn't-know-about-dna

https://blogs.timesofisrael.com/gene-editing-moderna-and-transhumanism/

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1232869/

Sonia von Homrich

Already with several studies which prove the eficacy when used since the very first symptoms, with or without proof of labs See Dr.med Nise Yamaguchi (Brazilian), Dr. Didier Raoult and others. Only in São Paulo City there is a medical group which treats mainly elderly people, almost 99% are over 60 years old. In the very beginning they had an huge numbers of patients at Intensive Care and made their research with the most best scientists of the world and they made a protocol with HCQ + Azithromycin + Zinc for the very first days, early treatment. They drop their occupation bed at Intensive Care fast and saved more than 40 thousand (I said 40,000) patients. When taking the 3 early, the recovery is between 2 to 5 days. Of course we in Brazil know the medicament for more than 60 years and never had a case of complications.

https://kenfm.de/bill-gates-predicts-700000-victims-from-corona-vaccination/

https://www.aier.org/article/why-operation-warp-speed-could-be-deadly/

https://www.discovery.org/human/2020/05/26/dershowitz-wrong-government-cant-compel-you-to-take-covid-19-vaccine/

https://sml.snl.no/eugenikk

https://pubs.rsc.org/--/content/articlelanding/2015/ra/c5ra01508a

...."The fact that in our epoch there is no consciousness of the difference between the physical plane and the spiritual world, but the physical plane is looked upon in a certain instinctive way as the only world, is connected with the other fact that it longs to create a paradise on this physical plane. Because of this conception our epoch is compelled to believe that the human being is condemned either never to achieve justice, the harmonizing of his impulses and needs, or else to find these things within the physical earthy existence."...

https://wn.rsarchive.org/GA/GA0186/19181201p01.html


The Challenge of the Times

Challenge/Times: Lecture III: The Mechanistic, Eugenic and Hygienic Aspects of the Future

III.

THE MECHANISTIC, EUGENIC AND
HYGIENIC ASPECTS OF THE FUTURE

https://nerdist.com/article/invisible-tattoos-vaccination-records-tracking/

https://www.thermofisher.com/cz/en/home/references/gibco-cell-culture-basics/transfection-basics/introduction-to-transfection.html

https://newatlas.com/snake-fang-microneedle-patch/60868/

https://nerdist.com/.../invisible-tattoos-vaccination.../

https://www.thermofisher.com/.../introduction-to...

Introduction to Transfection | Thermo Fisher Scientific - UK

https://profusa.com/injectable-body-sensors-take.../

https://www.forbes.com/.../transhumanism-and-the.../...

Transhumanism And The Future Of Humanity: 7 Ways The World Will Change By 2030

https://www.scientificamerican.com/.../invisible-ink.../

https://www.researchgate.net/.../338044557_Biocompatible...

(PDF) Biocompatible near-infrared quantum dots delivered to the skin by microneedle patches record vaccination

https://sciencebusiness.technewslit.com/?p=36802

https://www.sciencedaily.com/rel.../2020/07/200715095500.htm




Caminhos para os mundos superiores. Rudolf Steiner. SvH.

Nem especulação, nem um sistema do pensar que nos levou a um conhecimento dos mundos superiores; é contemplação. Mesmo como o desenvolvimento do corpo, a partir do estágio embrionário e adiante nos dá uma concepção do mundo físico externo, assim os passos descritos a você em princípio (detalhes podem ser encontrados nos livros que mencionei) nos levam a um conhecimento dos processos da alma e nos permitem viver em um mundo espiritual no qual existíamos antes do nascimento e no qual entramos ao passar pelo portal da morte. A visão objetiva leva a um conhecimento dos mundos superiores.

Tradução Sonia von Homrich

It is neither speculation, nor a system of thought that has led us to a knowledge of the higher worlds; it is a beholding. Even as the development of the body, from the embryonic stage onwards, gives us a conception of the external physical world, so the steps described to you in principle (details can be found in the books I have mentioned) lead us to a knowledge of soul-processes and enable us to live in a spiritual world in which we existed before birth and into which we enter when we pass through the portal of death. Objective vision leads to a knowledge of the higher worlds.

Fonte/ Source: Rudolf Steiner. GA 79. Paths to Knowledge of Higher Worlds. Christiania (Oslo), November/Novembro 26, 1921. 

 https://wn.rsarchive.org/GA/GA0079/19211126p01.html

Palestra em Christiania, 26 Nov, 1.921. Palestras 2-8 da “A Realidade dos Mundos Superiores (também publicada sob o título, AUTO-CONSCIÊNCIA: O Ser Humano Espiritual)”. Nas completas edições dos trabalhos de Rudolf Steiner contendo o texto original dessa palestra, entre oito outras, é intitulado: A Realidade dos Mundos Superiores/ Die Wirklichkeit der Hoeheren Welten. (No. 79 in the Bibliographical Survey, 1961).